Resenhas - O Fantasma da Ópera

Carol.maia 22/02/2022

É muito gostoso ler autores que tentam entender a complexidade da alma humana. Assim como o Frankenstein, você ama, odeia, sente raiva e pena do fantasma da ópera. Os devaneios dele e o sentimentos que é capaz de inspirar nos demais personagens te intrigam. Uma obra maravilhosa que te prende até o fim.

Roxane 26/11/2020

Esperava mais
Achei a leitura fluida, gostei da narrativa policial e do fato de o autor inserir elementos que realmente aconteceram para conferir verossimilhança à história. Me prendeu na descrição dos feitos do fantasma, aguçando a minha curiosidade, o que me faz dar 3 estrelas ao livro. Entretanto, não consegui me conectar aos personagens e não achei eles bem desenvolvidos. O romance me pareceu vindo do nada e o desfecho me pareceu forçado.

Tai | @livrosecha 24/12/2020

Gênio, monstro, anjo ou fantasma?
Amo o musical e sempre tive curiosidade de ler o livro. Depois da leitura, passei a gostar ainda mais da história, mas agora encaro o musical e o livro como obras separadas - ambas maravilhosas, mas diferentes.
No livro, vemos ainda mais a relação de Erik com Christine. A maldade existente nele é ainda mais explícita, que nos causa ódio, terror e muita aversão, mas isso é, por vezes, atenuado pela pena que sentimos dele.
O ódio e o preconceito podem realmente transformar anjos em demônios.


Eu amei o livro!

Ju 20/08/2023

Não gostei da leitura, foi bastante arrastada, achei o enredo confuso ou talvez não era o meu momento com ele.

Camargo14 24/03/2022

extraordinário!
Vai muito além do romance, é sobre mistério e a complexidade que é uma alma amargurada. O Gaston trouxe reflexões sobre tragédia, ódio, ciúme, amor, medo, estética, morte, música e muitos pontos de vista diferentes. A escrita é linda, os diálogos e descrições carregam um drama que te prende, e que ao mesmo tempo te assusta e mexe com você, o que é o melhor. A ambientação também... maravilhosa

Charly.nunes 08/01/2023

Definitivamente esse é um dos melhores livros que já li, no começo achei que seria parecido com o filme, mas reparei que os acontecimentos estavam diferentes, o livro é mil vezes melhor, aborda bem melhor o assunto e o psique do Erik. No começo fiquei com raiva da Christine, porque a mulher era lesada no começo e babaca ao mesmo tempo, porém com um ar de inocência angelical, o Raoul é um dos personagens mais inúteis, nunca vi um homem pra não fazer nada, se não fosse o Persa, ele teria morrido a anos, além do começo ele ficar igual um doente atrás da Christine, e mesmo depois de ouvir diversos "não", ele continuava e ainda perseguia ela. Já o Erik é um personagem bem singular que gostei demais, não nego que ele é terrível e faz coisas horríveis que não deve ser perdoada, mas se repararmos ele desde o começo de sua vida foi tratado como monstro, a primeira pessoa que o tratou de igual foi o Persa e a Christine, por isso ele se apegou tanto a eles, a Christine mais ainda porque ele nutriu uma expectativa de ser amado, ele achava que era de forma romantica, mas se vc reparar não era, ele só queria ser tratado como um ser humano, ser amado, ser visto, ser tocado, sem a tortura de ser humilhado por sua aparência. Ele foi criado e levado a crer que era um monstro, e agiu como tal, mas não podia se contrapor com as necessidades básicas biológicos de um ser humano, ele viveu com outros humanos, sabia de forma turva oque era afeto e a vida e almejava isso, tanto que quando ele conseguiu, ele parou com tudo. Eu definitivamente consigo ter empatia pelo personagem, como disse não excluo oque ele fez, mas entendo seu psique. É dito no livro que "se ele tivesse rosto, se fosse belo, seria um dos seres humanos mais fantástico", mas eu digo que o Erik já era fantástico, e se não fosse pela sociedade capacitista, ele teria tido a oportunidade de viver.

fe.sofia 03/04/2022

Virou minha nova obsessão
Comecei a ler sem saber 1 real da história, mas superou minhas expectativas com a maior facilidade do mundo. Pelo o que eu percebi tem algumas diferenças do livro para os musicais/filmes, como a aparência do próprio Érik, descrito como horroroso (tadinho kkkkk) e ele é descrito como um gênio louco, criminoso e de causar horror nas pessoas. E mesmo com todos os auê que causou é praticamente impossível odiar o cara, só da pra sentir pena e vontade de chorar.

Tem a parte do triângulo amoroso, que eu não acho que é bem isso porque fica claro que a Christine ama o Raoul e que as interações dela com o Érik são bem tenebrosas. Vários personagens como a própria Christine, o Érik e o Persa são muito cativantes, COM EXCEÇÃO DE UM: Raoul de Chagny.

PELO AMOR DE DEUS EU NÃO CONSEGUI PARAR DE ODIAR O RAOUL ATÉ HOJE. Mocinho mais insuportável, dramático e petulante que eu já vi, com 30 páginas de leitura eu já comecei a odiar ele, precisava ficar parando pra aliviar a raiva e em menos de 2 páginas já voltava a odiar novamente. A única parte ruim da leitura foi essa besta quadrada sendo metido e chato, o que me fazia torcer cada vez mais p Érik dar uma lambida com uma faca no pescoço dele e me livrar desse sofrimento (o que infelizmente não aconteceu).

O Érik é um personagem INCRÍVEL, só que tem atitudes beeeeem imundas mesmo, que no decorrer da história o autor vai explicando as motivações por trás dessas atitudes e no final eu só conseguia sentir pena dele.

É uma leitura muito rápida e fluida, eu nem me dava conta de quantas páginas tinha lido no dia de tão bom que foi e agora vou ter que assistir os musicais e filmes kkj. Aprovado dmsss

Luci_books 22/08/2023

Não é uma história ruim, gostei bastante da forma como o enredo foi desenvolvido, mas infelizmente não consegui me identificar com nenhum dos personagens. Acho que o problema foi começar a leitura com expectativas muito altas, esperando algo realmente extraordinário e envolvente. Quem nunca, né? rs

Luana.Domanski 13/01/2023

Lindo, lindo, linda história, lindo livro, que obra maravilhosa, não consigo descrever como foi bom ler esse livro ??

Draculina 29/04/2022

A obra realmente é boa. A atmosfera que a história trás do amor que o fantasma sente por Christine é doentio e ao menos tempo fúnebre. No final fiquei até com dó dele haha.
Senti falta das notas de rodapé, achei estranho não ter.

Mônyca 01/03/2021

Um livro instigante e misterioso.

Começamos a acompanhar o dia a dia dos bastidores da ópera, e a vida de Cristhine, logo estamos tão envolvidos que não sabemos mais o que é real e o que não é.

E tudo é bem explicado no decorrer da história. Com um encerramento digno.

O drama romântico excessivo as vezes é cansativo, mas se tratando de um romance gótico é compreensível.

Bons personagens e boa trama. Recomendo :)

Elexandra.Amaral 23/03/2021

A eufemização do mal
Escrito de forma semelhante a "O homem invisível", ou seja, como o relato de um fato, "O fantasma da ópera" narra as desventuras de Érik, o famigerado fantasma, Christine, causa de sua obsessão, e Raoul, interesse romântico da última.
Érik é descrito desde o princípio como espetacularmente inteligente, manipulador, egocêntrico, possessivo e tirânico, perverso mesmo, porém, à medida em que o "repórter" avança em sua investigação, descobrimos ser também incrivelmente feio fisicamente. Ao saber que Érik foi sempre alvo de zombaria e desprezo por sua aparência, o leitor pode ser levado a apiedar-se dele - o que é compreensível - e a justificar o injustificável, a dizer, com ele, "Só me faltou amor para que fosse bom." É terrível que tenha sofrido tanto, mas nenhum dos numerosos episódios tristes de sua vida justifica suas ações.
Raoul e Christine não são tão bem construídos, especialmente ele, mas, ainda assim, evoluem bastante na narrativa (ela muito mais do que ele, diga-se de passagem).

P. S.: Ao ler suas estonteantes invenções e peripécias, veio-me a pergunta: não poderia ele ter remediado a própria feiura com seus variados truques?

Miri 06/05/2021

?Meu amigo, há uma virtude na música que faz com que não exista mais nada no mundo exterior fora daqueles sons que vêm tocar o coração de quem ouve.?

Marina 30/05/2021

Um livro instigante
A narrativa de Gaston Leroux sobre as aventuras de Christine Daaé e o Visconde de Chagny com o fastama da ópera é muito instigante. O autor retrata de forma profunda o que é um relacionamento abusivo, por parte do fantasma, e um relacionamento tóxico, por parte de Raoul.
Christine é a típica vítima ingênua, que não consegue se livrar das amarras desses dois relacionamentos.
Não criei vínculo com nenhum personagem e achei o final meio esquisito kkkkkkkk a parte do persa com o Raoul nos subterrâneos da ópera é bem nada a ver (tanto que não tem no filme).
Mas, ainda sim acho que valeu a leitura. Amei O estilo jornalístico investigativo da narrativa.

Paola.Ruggieri 14/06/2021

Além da fantasia
Erik foi transformado monstro pela sociedade na qual, por acaso, viveu. Uma alegoria dos defeitos humanos, a história do fantasma da ópera pode ser considerada de forma até que bem literal, para além da fantasia, quando refletimos sobre os efeitos que o preconceito tem sobre as pessoas quando estas fazem parte de grupos estigmatizados, especialmente quando esses grupos são de pessoas com deficiência de algum tipo. O defeito do Erik era ser feio, possuía uma deformidade no rosto, e as pessoas escolheram ver o fantasma e demônio que morava nas profundezas, a ver o anjo da música que era capaz de produzir. Ainda assim, foi capaz de sentir amor e compaixão por si e por Christine, quando menos o esperávamos. Muito boa a leitura! :)