Meu Coração e Outros Buracos Negros

Meu Coração e Outros Buracos Negros Jasmine Warga




Resenhas - Meu Coração e Outros Buracos Negros


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Sam 25/04/2022

Perfeito
Confesso que o livro no inicio me causou alguns gatilhos, mas a autora simplesmente conseguiu abordar um assunto pesado perfeitamente. Você consegue se conectar com os personagens facilmente e a leitura é bem rápida. Recomendo tanto para as pessoas que estão passando por momentos difíceis.

Tudo vai melhorar.
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Amanda 16/04/2022

O céu e o inferno
Aysel e Roman estava sofrendo por coisas fora de seu controle, ver como o ponto de vista pode mudar a maneira de enxergar uma solução plausível. Quem nunca achou que existe uma maneira mais fácil de se livrar dos nossos sofrimentos?!
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Sandr4 13/04/2022

profundo
Não tem outra palavra para descrever esse livro a não ser profundo. Essa história carrega uma dor inigualável, é possível sentir a tristeza dos personagens em cada página escrita. Me senti muito conectada com os protagonistas e com suas dores. Além disso, é importante ficar atento aos gatilhos como a intensa menção ao suicídio e a depressão.
Recomendo muito a leitura!
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Nah Ortega 06/04/2022

Uma história sobre o fundo do poço, mas também sobre amizade
A vida é mais leve quando compartilhada com bons amigos. Apesar de ter escrito a palavra no plural, creio que o essencial para viver-se bem é ter a pessoa certa ao seu lado. E por "pessoa certa" aqui me refiro a aquele amigo que, independe do que aconteça, nunca soltará sua mão e te fará enxergar o mundo com cores mais vibrantes.
Além do fator amizade, o livro reforça o poder da voz. Portanto, FALE ou grite os seus sentimentos, caso necessário. Sempre haverá alguém para te ouvir e entender. Você não está sozinho!
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Serena 05/04/2022

As lágrimas
Me surpreendi muito, não tinha lido nada sobre ele então foi uma surpresa quando vi o tema do livro. Muito lindo, forte, envolvente. Chorei tanto (risos). Me apeguei e adorei cada segundo dessa leitura. Gostaria que tivesse um desfecho sobre o pai da Aysel, se ela conseguirá vê-lo ou algo assim, mas entendo que deixar essa parte em aberto, junto com o final, reflete que tudo é uma caminhada e só resta ao leitor tentar imaginar como cada personagem vai se desenvolver e melhorar (ou não, mas eu espero muito que sim). Facilmente um dos meus favoritos.
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Géssica Ferreira 04/04/2022

O livro desperta muitos sentimentos como tristeza e esperança. Esperava outro desfecho e uma melhor conclusão da história.
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mari!! 25/03/2022

o livro que me entendeu
acho que o que eu mais gostei desse livro foi ver como a autora conseguiu fazer personagens depressivos que entendem pessoas depressivas. como a autora fez uma história fofa e cheia de vida, sobre a morte. achei um livro perfeito, sobre como a depressão consome as pessoas por dentro, até que algo, ou alguém, te mostra o quanto a vida pode não ser tão ruim assim, até que você se prova o quanto a vida pode não ser ruim. como ayzel diz no livro, as vezes vale a pena passar pelos dias ruins para viver os bons.
além disso, li em menos de dois dias, a leitura e comovente e vai te envolvendo na história e ansiando para o dia 7/04. a leitura faz com que seja impossível parar de ler. 5/5!
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kessyyyb 25/03/2022

Profundo!
Comprei esse livro pela capa - eu sei, fui contra o ditado. Li ele ainda em 2016/2017 e achei ele de uma profundidade sem igual. A dor do protagonista era palpável. Muitas vezes eu senti a mesma dor. É um livro bem profundo!
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lore 18/03/2022

Meu ?? e Outros Buracos Negros
O ano nem chegou na metade e muito menos acabou, mas já posso dizer que esse foi um dos favoritos do ano!
Essa leitura me tocou de formas inimagináveis e as vzs me colocava constantemente a parede e pareci tá dizendo: "pensa ou pensa." E como eu pensava viu.
A Asyel é uma menina de 16 anos que decidiu que não aguenta mais viver mas tbm não quer morrer sozinha, então em um site, encontra um parceiro de suicídio, o Roman, e eles se encontram um no outro. Mas será que isso basta para acabar com o buraco negro do coração dos dois?
Retrata de forma tão verdadeira que chega a ser doloroso o quão cru é o sentimento da protagonista.
A história é linda e me fez chorar pq o assunto me dá alguns gatilhos, ainda sim, eu leria de novo e de novo. Super indico!
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Taize @viagemliteral 04/03/2022

"Meu coração e outro buracos negros", tem como tema principal o suicídio, que mesmo sendo muito recorrente entre jovens com depressão, aqui é apresentado como o desejo de dois jovens que querem ceifar suas vidas por se sentirem culpados por tragédias que ocorreram na vida de pessoas que eles amavam.

"Não há salvação para ele do seu buraco profundo.
Não há salvação para mim da minha lesma preta."

A culpa, que levou a depressão e ao desejo de não mais viver, são constantes na vida de Aysel e Roman, e eles, coincidentemente, se conheceram num site voltado para pessoas que queriam cometer suicídio e buscavam o parceiro ideal para, juntos, darem fim ao sofrimento e a culpa que os cercavam.

Sete de abril, era o dia em que o mundo, a dor e a culpa passariam a não mais existir para esses dois jovens, mas enquanto esse dia não chegava, eles se juntavam para escolher a melhor forma de acabar com tudo; entretanto, esses encontros conseguiram preencher de alguma forma o buraco negro que habitava no coração de Aysel, e seu plano de suicídio começava a não fazer mais tanto sentido.

Ela queria salvar a si mesma, e salvar consigo Roman, aquele que sem perceber fez seu coração voltar pulsar.

"Talvez todos tenhamos a escuridão dentro de nós, e alguns de nós sejamos melhores em lidar com ela."

Apesar do livro tratar de um assunto extremamente delicado, ele tem certa leveza, e nos mostra que ainda que existam momentos tão delicados na vida, é preciso encontrar alguém, que mesmo unido pela dor te mostre o sentido de viver, e te incentive a isso, afinal, a vida não é como uma linha reta, ela passa por altos e baixos, e estando nos lugares certos, com as pessoas certas, ela tende a se ajeitar.

É bonito acompanhar a evolução de Roman e Aysel, suas angústias, medos e anseios. A vontade de mudar o rumo, mesmo travando batalhas internas diariamente.
Creio eu, que a autora não teve a intenção de criar uma história cheia de gatilhos, pois a narrativa fora conduzida de forma leve e despretensiosa, sem nos causar aquela angústia que geralmente o tema nos traz.
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Samyy 01/03/2022

não leve em consideração essa resenha
sinceramente n lembro de muita coisa que aconteceu nesse livro KKKKKKKJKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK li ele no começo do ano e só tô postando a resenha aqui p constar na minha meta do skoob que ele foi lido... só sei das sensações que eu senti, achei um livro gostosinho de se ler apesar do tema pesado e que no final o romance é bem água com açúcar mesmo kkkkkkjkkkkkkkkkk
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etnoelisa 24/02/2022

meu coração e outros buracos negros
"Não há salvação para ele de seu buraco profundo. Não há salvação para mim da minha lesma preta."

Aysel está pensando em acabar com tudo, e talvez seja mt fraca para enfrentar tudo sozinha, até encontrar Roman para serem parceiros do fim. 'Talvez o que tudo mundo precise é de alguém para percebê-lo, observá-lo.'
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Larissagris 23/02/2022

MEU CORAÇÃO E OUTROS BURACOS NEGROS (JASMINE WARGA)
? A verdadeira viagem de descoberta consiste em não buscar novas paisagens, mas em ter novos olhos. - Marcel Proust

? Se a única vez que você tem sorte é quando está planejando suicídio, certamente é hora de ir embora.

? Qualquer um que já esteve triste de verdade pode dizer que não há nada de bonito, literário ou misterioso na depressão. Depressão é como um peso de que não se pode escapar. Ele esmaga você, faz até as menores coisas, tipo amarrar os tênis ou mastigar uma torrada, parecerem uma corrida de trinta quilômetros montanha acima. A depressão faz parte de você; está nos ossos e no sangue. Se sei alguma coisa sobre isso, é o seguinte: é impossível escapar.

? Meus olhos embaçam. Tantos números. Começo a divagar sobre a gravidade. Às vezes, eu me pergunto se a gravidade é o problema. Ela nos mantém presos ao chão, nos dá a falsa sensação de estabilidade, quando na verdade não passamos de corpos em movimento. A gravidade não deixa que a gente flutue no espaço, impede que involuntariamente nos choquemos uns contra os outros. Poupa a raça humana de ser um desastre completo.

? Enquanto murmuro o "Réquiem" de Mozart, imagino como deve ser quando todas as luzes se apagam e tudo fica silencioso para sempre. Não sei se será doloroso, se nos últimos momentos ficarei com medo, mas tudo o que posso esperar é que acabe logo. Que seja pacífico. Que seja permanente.

? O que as pessoas nunca entendem é que a depressão não tem nada a ver com o exterior; tem a ver com o interior. Algo por dentro está errado.

? Orientadores pedagógicos amam dizer: "Pensamento positivo!", mas é impossível quando se tem essa coisa lá dentro, sufocando cada centímetro de felicidade que se pode juntar. Meu corpo é uma máquina eficiente de matar pensamentos felizes.

? Os olhos de Robô Congelado são suaves e pacientes. Sabe o que vai encontrar se caçar mais fundo. Não há pressa para me abrir. Ele entende que não há nada de especial com o vazio, nada de interessante na depressão.

? Precisa parar de tentar fazer as coisas parecerem fáceis. Nada disso vai ser fácil.

? Às vezes, imagino que meu coração é como um buraco negro - tão denso que não há espaço para a luz, mas isso não significa que não possa me sugar para dentro dele.

? Todos queremos acreditar que todo dia será diferente, que todo dia vamos mudar, mas na verdade parece que certas coisas são programadas dentro da gente desde o início.

? É como se sua tristeza fosse tão profunda e destruidora que você tem medo de que ela vá afogar todas as pessoas de sua vida se deixá-las ficar muito perto.

? Mas talvez encontrar Roman tenha me ajudado a me entender melhor. Sim, estou arrasada. E, sim, ele está arrasado. Mas, quanto mais conversamos sobre isso, quanto mais dividimos nossa tristeza, mais começo a acreditar que poderia haver uma chance de nos consertarmos, uma chance de nos salvarmos.

? Tudo sempre pareceu tão definitivo, inevitável, predestinado. Mas começo a acreditar que minha vida pode ter mais surpresas do que jamais percebi. Talvez seja tudo relativo, não apenas a luz e o tempo, como Einstein teorizou, mas tudo. Como a vida pode ser terrível e incorrigível até o universo mudar um pouco e o ponto de observação ser alterado e, de repente, tudo parece mais suportável.

? Ele não é mais a pessoa com quem quero morrer; é a pessoa com quem quero viver.

? Estou começando a aprender que esse é o lado entusiasmante, confuso e até frustrante do amor. As coisas que importam para o outro começam a parecer intrigantes, mesmo se forem banais quando se pensa de verdade nelas.

? Uma vez, li no livro de física que o universo pede para ser observado, que a energia viaja e se transfere quando as pessoas prestam atenção. Talvez seja a isso que o amor se resume: ter alguém que se importa a ponto de prestar atenção para que se tenha coragem de viajar e se transferir, fazer sua energia potencial cintilar até virar energia cinética. Talvez o que todo mundo precise é de alguém para percebê-lo, observá-lo.

? Meu coração para. Quero perguntar como ele consegue dizer essas coisas - sete dias antes de nossa pretensa morte. Não é justo. Ele não pode fazer com que eu o ame se vai me deixar. Se quer me deixar. Se sabe que é o fim.

? Talvez todos tenhamos a escuridão dentro de nós, e alguns de nós sejamos melhores em lidar com ela que outros.

? Talvez eu sempre tenha dias ruins quando o peso parecer insuportável. Mas, por mais brega que soe, talvez os bons dias façam valer a pena passar pelos ruins.

? Sinto o cheiro de seu perfume floral e me lembro de quando eu era mais nova, antes de o peso dentro de mim ser tão avassalador, tão insuportável. Será que é assim que a escuridão vence, convencendo-nos a prendê-la dentro de nós, em vez de jogá-la fora? Não quero que ela vença.

? "A mente é um lugar em si, e nela pode-se fazer um céu do inferno, um inferno do céu."

? - Conhecer você me ajudou a ver as coisas de um jeito diferente. Ver a mim mesma de um jeito diferente. E tudo o que quero é que você se veja do jeito que eu te vejo.
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