O Feiticeiro de Terramar

O Feiticeiro de Terramar Ursula K. Le Guin
Ursula K. Le Guin
Ursula K. Le Guin
Ursula K. Le Guin




Resenhas - O Feiticeiro de Terramar


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loemia 24/02/2023

Fantástico e solitário
Terramar é o lar de bruxas, magos, feiticeiros e o lar de Ged que descobre a magia que existe nas palavras ainda criança. Quando mais tarde sua ilha sofre um ataque e ele é o grande responsável por salvar a todos, as lendas sobre ele começam a se espalhar, mas sua vida tem uma grande reviravolta quando ele passa a frequentar uma escola de feitiçaria e um dia decidi operar um feitiço sobre o qual não tem controle.
O Feiticeiro de Terramar é uma jornada solitária de autoconhecimento que nos faz refletir muito sobre a nossa própria existência, nossos anseios e o que ou quem nos impede de ser o que podemos ser.
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Luana1022 24/02/2023

O Feiticeiro de Terramar
É um livro curto, e bem tranquilo de ler
Nesse livro, a gente conhece a história de Ged, de como o orgulho e ambição dele o levou para uma "missão ou maldição" como ele próprio diz, que libertou um mal no mundo, a sua própria sombra.
Além disso, esse livro além de ser uma fantasia, também é bastante reflexivo, e uma das melhores frases desse livro foi: "Um homem que, conhecendo todo o seu verdadeiro eu, não pode ser usado ou possuído por qualquer poder que não seja ele mesmo"
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Isabela.Pery 22/02/2023

Se eu tivesse lido na época em que foi lançado ou quando eu era mais nova teria gostado mais, mas gostei mesmo assim. ou mesmo se fosse mais longo e tivesse mais tempo com os personagens
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Felipe.Wolf 21/02/2023

Uma fantasia maravilhosa
Comecei esse livro achando que era só uma fantasia bem simples de ler, mas me impressionei com a riqueza dos personagens, do mundo... historia maravilhosa, só me fez querer conhecer cada vez mais dele...
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Meus Anos Em Livros 21/02/2023

Meu segundo contato com a autora!
Terminei minha aventura por TerraMar, neste livro que é o meu segundo contato com a Ursula K. Le Guin. Quando comecei a ler esse livro, não imaginava que ele era tão antigo! Trata-se de uma obra que foi escrita em 1968!
Gostei bastante da história e de acompanhar Ged desde a sua infância até seu início de vida adulta. Este livro pra mim, trata-se de uma jornada. Não contém muitas reviravoltas, mas é bem gostoso de acompanhar. Com certeza vou voltar aos outros volumes para andar mas um pouquinho pelas Ilhas de TerraMar! Recomendo a leitura para quem quer ler uma fantasia curtinha e se aventurar num mundo novo!! ??
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Robson 21/02/2023

Que fantasia maravilhosa
Pense numa fantasia maravilhosa com um sistema mágico perfeito, amei muito ler O Feiticeiro de Terramar

O livro é bem antigo mas tem uma linguagem fácil para ler, foi uma leitura muito rápida, a autora vai direto ao ponto no livro sem rodeios, vc ama e odeia o protagonista que tem um ótimo desenvolvimento.
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Fabi 20/02/2023

Que fantasia delícia!
Adorei a trama! É muito gostoso acompanhar as aventuras de Ged.
Mesmo sendo um livro relativamente curto, MUITA coisa acontece e, tirando raros momentos, o ritmo é muito bom e nos prende.

Não dei 5 estrelas porque gostaria de ter visto mais dos amigos do Ged. Queria que eles tivessem participado mais das aventuras e porque eu não me interessei TANTO pelo objetivo central do personagem... A luta contra a sombra não me pegou tanto quanto todo o universo... Mas, mesmo assim, vou continuar a saga! :)
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Barbr 09/02/2023

A juventude de Grandes Magos
Sabes aqueles Magos icônicos dos livros de fantasia, que já conhecemos no auge do poder e sabedoria? Esse livro vem mostrar justamente o início dele, nem tão sábio, responsável e tendo que arcar com suas más escolhas. Então, é uma grande novela. Na maior parte do livro não se detém em eventos específicos, mas tenta cobrir o máximo da infância e o início do treinamento, é só depois que temos uma continuidade maior, em um evento específico. Esse tipo de recurso, no início, pode parece lento e pouco dinâmico, mas depois compensa bastante. Por fim, acho que os posfácio são essenciais para compreender o processo criativo da escritora, e respondeu algumas dúvidas quanto a retração (ou a falta dela) de personagens femininas relevantes.
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Moon 09/02/2023

Olha, não é um livro ruim mas acho que teria mais sentido se eu tivesse lido com uns 12/13 anos pq tudo que eu li ali meio que já é uma coisa "conhecida", uma impressão de dejavu, e particularmente achei mto parecido c as obras de tolkien (que já n me agradam mto)
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Viccthor | @mathvictor 08/02/2023

Ouvi falar de Terramar pela primeira vez através de uma amiga. Como eu já estava querendo conhecer outros mundos de fantasia, decidi dar uma chance. Por se tratar de uma saga um tanto extensa (6 volumes), confesso que fiquei um pouco receoso de comprar e acabar não gostando tanto (pois é: quando começo sagas, tendo a tentar terminar mesmo sem gostar). Mas, como ela havia comentado especificamente deste título, não quis arriscar em outras obras da autora que fossem de volume único ou coisa do tipo. Assim, digamos que o livro não esteja na minha lista de prioridades. Entretanto, acabei ganhando o mesmo no final de 2022, num amigo secreto. Gostei da surpresa! Bem, até aqui foi como eu conheci o livro. A partir daqui, vamos ao livro em si e minhas impressões a respeito deste.

"O feiticeiro de Terramar" é o primeiro volume do ciclo e conta a história de um menino que, depois de ter visto uma mulher conduzir um rebanho de cabras (ou bodes, ou algo assim) após enunciar algumas palavras estranhas. Mais tarde, esta mulher explicaria a Ged que apenas chamou aqueles animais por seus nomes verdadeiros. Depois disso, Ged passou a querer aprender mais a respeito desta arte. Aqui aproveito para fazer uma observação importante: sinceramente, não recordo se este é nome primário do personagem ou este é o nome que recebeu posteriormente do arquimago do qual se tornou aprendiz.

Então, com o passar do tempo, esta mulher ensinou tudo o que sabia para Ged. Como chamar um gavião pelo nome, por exemplo, ou como realizar algumas manipulações do clima. Mas, isso era uma gota em meio a um oceano e, nem de perto, se igualava a verdadeiros feitiços. Entretanto, aquilo que aprendeu com esta mulher fez com que Ged salvasse seu vilarejo, que estava sob invasão. Esse feito fez com que Ged, além de ficar conhecido entre as pessoas de seu vilarejo e até mesmo de habitantes de ilhas próximas, reconhecesse seu potencial para a magia e, então, fosse em busca de aprender mais para se tornar um mago reconhecido. Então é aí que o protagonista embarca numa verdadeira jornada do herói.

Apesar de aprender rápido e ser dedicado a ponto de ser destaque em seus feitos, Ged tem uma personalidade forte, competitiva e, às vezes, impulsiva. Para encurtar, foi essa personalidade forte que fez com Ged, ao ser desafiado por Jasper (um de seus colegas na Ilha dos Sábios), tentasse realizar um feitiço poderoso e extremamente arriscado: trazer uma alma que estivesse no mundo dos mortos de volta à vida. Ao invés disso, o que Ged conseguiu foi liberar um ser quase que como uma sombra, sem forma, sem rosto, sem nome. Isto lhes trouxe cicatrizes, arrependimentos, traumas e quase lhe custou a vida.

E assim seguiu-se longos anos: Ged fugindo da própria sombra. Até que um dia, decide enfrentá-la, mesmo que isso lhe custasse a vida desta vez, ele sentia que precisava encarar as conseqüências de seus atos passados.
Tendo uma ideia geral o enredo, poderia dizer que esta aventura é uma viagem introspectiva – embora o personagem viaje bastante, passando por entre as ilhas de Terramar durante esta jornada.

Com relação às impressões gerais que tive da obra: achei o estilo de escrita da autora um tanto quanto corrido; não só com relação a cronologia (já que em alguns momentos ela cita eventos futuros – que só irão ocorrer em livros posteriores), mas com poucas pausas. Mas, como não li a versão original, não sei se isso se deu devido ao processo de tradução.
Além disso, achei os nomes um tanto confusos. Apesar disso, minha percepção era que os nomes (o verbo, o ato de nomear, nominação... não sei bem como adjetivar isso), tinham uma simbologia forte dentro deste universo. Acho que esta resenha fosse um podcast, eu me faria entender um pouco melhor.

Há ainda o fato de que aventuras marítimas também não são das minhas preferidas, pois tenho dificuldade com a geolocalização da história e, embora entenda a importância para compreensão da história, não me agrada muito ter que ficar revisitando o mapa (e isso acontece até com as Canções de Gelo e Fogo, que é minha saga prefira hein!) a cada novo nome de ilha. Por sinal, Terramar é um ambiente cheio de ilhas! Então, já dá pra imaginar. Em alguns momentos tive a sensação que, de alguma forma, a autora fez questão de que o personagem passasse por praticamente todas as ilhas (ainda que a certa distância, sem pisar em terra firme) somente para citá-las.

Ainda quanto a isso, notei também que a autora parecia ir conhecendo as ilhas na medida em que Ged passava por elas (e fiquei feliz em saber que não foi mera impressão minha, tentando desgostar da história; afinal, a própria autora comenta sobre isso no posfácio e nas páginas que o seguem). Embora, a autora não foca em descrever coisas e cenários de maneira extensiva e detalhista; o que pode ser exaustivo às vezes. Porém, os percursos de viagem do personagem enquanto navegava por vezes eram longos – e isso acabava acontecendo com certa frequência; afinal, grande parte do percurso do personagem acontecia nomes mares que cercam as ilhas de Terramar.

Bem, de um modo geral é isso. Talvez eu leia os próximos livros, porém, não diria que estão no topo da minha lista de leituras priorizadas.
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Moony 06/02/2023

Ela escreve como se estivesse pintando um quadro
Fantasia sempre foi e será meu gênero literário favorito, e sempre volto a Terramar pra me lembrar do que ela deveria ser.

Ao contrário da maioria esmagadora do que é publicado hoje em dia, que trata a literatura como um mero produto, Ursula em nenhum momento recorre a batalhas mirabolantes, violência gráfica, militarismo e reviravoltas surreais para desenvolver a história que quer contar. Nem mesmo no final ela abusa desse artifício.

Cada capítulo é uma pincelada serena no cenário que ela quer nos revelar: um mundo em que o protagonista está em busca dele mesmo, mas só consegue cumprir sua missão após compreender todos os poucos personagens que estão ao seu redor --- pessoas simples, sem posses, cujo brilho de viver está na cooperação e na gratidão.

Quando Ged, nada mais que um desajeitado dos confins do mundo, chega à imponente Roke, é recebido com desprezo e zombaria por sua falta de modos: “Ouvi dizer que as boas maneiras fazem o sujeito”, diz Jasper, como quem não quer nada. Mas Jero, que está se empanturrando da comida não-tão-boa-assim da escola, dá a deixa do que Ursula quer nos avisar aqui: “Pelo menos não é ilusão, como tantas coisas por aqui; enche a barriga.”

E “O Feiticeiro de Terramar” de fato enche a barriga. Tudo que parece despropositado aqui tem um propósito. Os silêncios; os momentos extensos consertando barcos, ruminando através da fome e da incerteza; as passagens de rituais cotidianos, dividindo uma boa conversa com um amigo, cobrem quase inteiramente a narrativa, pois são esses momentos que compõem a nossa vida. São os momentos reais. Os embates mágicos surgem como pequenos cristais aqui e ali, como se existissem apenas pra aplacar a fome do leitor por conflito.

O conflito aqui é muito sutil. Isto porque o vilão de Ged é ele mesmo. Ao descobrir os horrores da morte na colina de Roke, descortina-se para ele o horror que é uma vida sem propósito, em que ele não é senhor de si. E um homem que não é senhor de si está sujeito a todo o resto, a uma sombra que sempre estará à espreita para consumi-lo.

Ponto alto para a magnanimidade e sensibilidade de Le Guin ao construir uma história inteiramente protagonizada por pessoas pretas, remando contra a maré suja dos anos 1960. Ao contrário dos orcs negros e deformados do contemporâneo Tolkien, aqui os agentes da maldade são sempre pessoas brancas. E, como a autora revelou posteriormente, isso não foi coincidência, embora todas as editoras à época tenham estampado um Ged alvo como a neve nas capas contra a sua própria vontade.
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Ruan Ricardo Bernardo Teodoro 26/01/2023

"O Feiticeiro de Terramar" é parte do Ciclo de Terramar de Ursula K. Leguin. Como comenta a autora, a ideia de escrever o livro surgiu de um pedido de seu editor para escrever ao público jovem, pedido este que Leguin não só acatou como também construiu uma história que serviria de referência para a literatura fantástica futura, seja ao introduzir nesse universo feiticeiros jovens (não só anciãos como era comum e dos quais Gandalf e Merlin são exemplos), como também ao delimitar as fronteiras e regras da magia (enquanto técnica utilizada por seus personagens na história).

Enfim, embora as obras de fantasia da autora não tenham obtido muita repercussão em terras brasileiras, fato é que elas influenciaram autores de grande nome, como Neil Gaiman, a escreverem suas histórias.
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YisraelC 21/01/2023

Segundo contato que tenho com a Le Guin, posso dizer que ela gosta muito de escrever sobre jornadas e viagens, o que torna a leitura um pouco arrastada e cansativa.

Apesar disso, a premissa da estória é interessante, o sistema de magia também mas para mim faltou um pouco mais de desenvolvimento sobre ele. Apesar disso, pareceu um começo promissor de aventuras de Ged. Pelo que notei a intensão é ser uma história curta mesmo e sem muitos rodeios.

Vou ler o segundo.
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