O Feiticeiro de Terramar

O Feiticeiro de Terramar Ursula K. Le Guin
Ursula K. Le Guin
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Ursula K. Le Guin




Resenhas - O Feiticeiro de Terramar


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Kléver 10/01/2023

Fantasia
A obra tem potencial para ser uma das melhores, porém a falta de detalhes me incomodou muito.

A jornada do herói se faz presente, mas as finalizações dos plots não foram suficientes, na minha opinião.
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Mateus 19/11/2016

Serei breve , porque no momento estou sem tempo. Quando comprei o feiticeiro de terramar estava ciente de duas coisas: primeiro que o livro estava envolto no manto das grandes "hypes" contemporâneas e segundo, que o público alvo era infanto-juvenil. Como estou acostumado a lidar com essas duas questões, resolvi me aventurar e tentar controlar as minhas expectativas frente a uma nota tão alta no skoob e resenhas tão positivas. O fato do livro ter apenas 175 páginas me decepcionou instantaneamente. Muitos dos meus livros preferidos são curtos, mas esse número em si é alarmante e me parece ser incabívei para uma história bem estruturada/ desenvolvida. No entanto, prossegui afastando esses meus preconceitos e fui adiante. ME DECEPCIONEI. MUITO. As promessas foram muitas. Até hoje me espanto fortemente lendo as resenhas positivas daqui do skoob. Sou acostumado a ler de tudo, inclusive literatura alternativa que , as vezes, a ninguém mais agrada. Mas não se trata disso. Na minha humilde opinião, realmente estive diante de um livro raso, pouco estruturado. Com soluções de narrativa pobres e superficiais. Uma história boba. Talvez o fascínio do mesmo se limite ao fato de ter sido um dos pioneiros no gênero, mas de resto, é um livro óbvio e limitado, pouco interessante , e que mesmo no campo de "jornada de conhecimento" tem pouco a oferecer! Sinceramente, o posfácio escrito pela autora me pareceu mais intrigante do que a obra toda em si. Não recomendo, e me pergunto sinceramente o que andam lendo por aí... meu respeito aos gostos divergentes.
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Enio Myrddin 16/11/2020

Eu simplesmente amei e não tenho nenhuma crítica negativa além de observações que são muito bem entendidas ao ler o posfácio. Você percebe que ela já tinha uma consciência muito alta como autora, e cada escolha foi pensada para ter um efeito.

O fato de ele ser "corrido" é por ter sido encomendado como um livro pra crianças e adolescentes. Ela usa uma técnica de escrita em que corta tudo que não é importante e achei isso perfeito para dar uma dinâmica maior à história, como as tradições de histórias contadas oralmente, em que a passagem de tempo é dada aos pulos. A gente não precisa saber tudo que ele fez sozinho em alto mar, e até me cansa livros que são detalhistas de mais (sim tô pensando em SdA).

A primeira parte do livro ensina sobre as consequências da vaidade. Depois trata sobre sombras.

O tempo todo que lia sobre o homem e a sombra eu percebia como isso era uma forma de contar sobre as jornadas que nós enfrentamos com nossos demônios internos. E eu tinha esperança que o final não fosse uma grande luta, mas uma conciliação, uma lição que temos que aprender. Não me decepcionei.

E isso leva ao fato do livro não ser sobre lutas. Ela fala isso no posfácio, era um livro pra garotos brancos heteros acostumados a essas histórias de capa e espada. Um universo masculino, mas ela queria contar uma história diferente. Uma história sobre uma jornada por sabedoria, não conquista. Senti que isso pôde trazer riqueza as narrativas do gênero que vieram depois dela, mostrou que o mundo masculino pode ir além de luta e guerra.

A sutileza com que ela trata todas as questões é de uma genialidade. Ela não podia enfrentar diretamente as grandes questões então fez como o protagonista dela e usou de muita inteligência e artimanhas.
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Eduardo.Staque 01/02/2022

Simples, essa é a palavra
Comparado com os livros que li da autora, esse foi muito fácil e tranquilo, apesar de um pouco cansativo no começo.
Fazia tempo que não lia algo praticamente todo narrado, com pouquíssimos diálogos, e foi uma experiência muito gostosa.
O desenvolvimento acaba sendo muito rápido, dando às vezes a sensação de que fica algo sem explicação ou resposta, porém como se trata de alguém contando uma história/lenda, isso é facilmente relevante e também abre possibilidades para ter mais espaço nos outros livros.

A trama, por se tratar de um livro de fantasia, não tem nada de "muito grandioso", mas a simplicidade de tudo deixa a história cativante e envolvente e sem enrolação, uma busca por conhecimento e amadurecimento, algo bem humano rápido de se conectar.

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rickyrolim 15/05/2023

É? espera mais
Foi uma leitura divertida para ser feita, mas esperava que o livro fosse mais fluido, com mais ação e não um amontoado de termos e explicações para cada passo do protagonista da história. No fim o que estava achando legal ficou um pouco maçante. Mas valeu a experiência da leitura e por conhecer a escrita da Ursula K. Le Guin
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Duda 23/12/2022

Não foi uma leitura que me cativou, acredito que muito por ser fantasia. Achei a história arrastada e com explicações excessivas de coisas desnecessárias.
Sigo tentando achar um livro de fantasia que eu goste.
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Diego 18/03/2021

Uma bela e linda obra de fantasia que fazia tempo que não lia. Com personagens fortes e marcantes e uma história cativante. Recomendo para todos fãs do gênero.
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Anna 09/05/2022

Eu deveria ter gostado...
Livro clássico, que deu origem aos livros de fantasia... Mas é tão chato.

E o herói vai... E vai mais um pouco.. e para na ilha tal, e vê a ilha tal... E continua indo... E a tal jornada de herói não passa disso, nada acontece por umas 20-30 páginas... Socorro!

Não deu pra mim, livro curto mas levei uma semana inteira para ler, de tão parado que era...
Bruno 06/06/2022minha estante
Melhor correr de O Senhor dos Anéis. São 500 páginas do herói indo? e indo mais.. indo mais um pouco.
?


Anna 06/06/2022minha estante
Sim, com duas jornadas né! Os filmes fizeram tão bem a essa história... Lembro de ler o entebate... E socorro! Hahaha


Bruno 06/06/2022minha estante
sim, li O Hobbit e logo em seguida vi os filmes (que acrescentaram muuuita coisa a história do livro) e o filme é melhor, ou no mínimo tão bom quanto. O primeiro filme de O Senhor dos Anéis tentei ver duas vezes antigamente e nunca consegui terminar, vou tentar de novo quando acabar de per As Duas Torres.




Leonardo T. 21/04/2023

Lógico que foi escrito por uma mulher...
Até a leitura de O Feiticeiro de Terramar, só Tolkien e seu legendário era literatura fantástica palatável para mim. Confesso, detesto o estilo verborrágico e hiperbólico, principalmente, da literatura fantástica estadunidense. Depois de Tolkien, até então, só esbarrei com meras cópias de tolkien super processadas, fruto de uma indústria editorial acéfala-imperialista estadunidense (na maioria esmagadora dos casos, não só) e machista (quando não é também supremacista branca).
Enfim, resolvi ler a Ursula. É fantasia, mas não é Tolkien. É melhor? Não tem como comparar. Mas, ambas as fantasias trazem a assinatura de mentes inquietas e questionadoras de seus tempos. Só nisso se assemelham.
E o Feiticeiro de Terramar me fez ver que há fantasia decente e original depois de Tolkien. Lógico que, fantasia assim, nesse nível de qualidade e verdade, só uma mulher seria capaz de escrever.
Eu diria até que, se quer que seus filhos homens (que se identificam como tal, cis ou não) se tornem seres humanos melhores e não corram o risco, como anda em voga, de se tornar "redpills", "macho alpha" etc. Deem para eles ler Ursula K. Le Guin antes de Tolkien.

No mais, ansioso para ler os próximos 5 volumes.
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Júh ^^ 23/04/2023

Uma fantasia primorosa
Fazia tempo que não lia um livro de fantasia que me prendia tanto, muito pela narrativa da autora, o que ela faz com as palavras é mágico, já me deixou presa nas primeiras páginas. Me lembrei de ler Harry Potter por exemplo, essa forma de trazer leveza msmo em que está dando tudo errado. Não sei muito bem explicar.
Ainda mais por ser um livro escrito no fim da década de 60 é surpreendente o quanto ele mantém o frescor até mesmo para novas gerações.
Amei acompanhar o Ged por ele não ser o fodao já de cara, lendo o posfácio da autora deu a entender que ela tbm não queria se resignar a escrever um personagem somente fechado na dicotomia de bem e mal.
Já aguardando o preço do físico melhorar na Amazon pra poder continuar a saga, sim aparentemente cai em mais uma pirâmide literária, socoroo Deus... Mais essa vale a pena pelo menos haha
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FremenJeff 25/03/2022

Esplendoroso
??Me diga apenas isso, se não for um segredo: que outros poderes existem, além da luz?

?Não é segredo. Todo poder é um só em sua fonte e seu fim, acho. Anos e distâncias, estrelas e velas, água, vento e feitiçaria, a arte nas mãos de um homem e a sabedoria na raiz de uma árvore: todos surgem juntos. Meu nome, o seu e o verdadeiro nome do sol, de uma fonte de água ou de uma criança que ainda não nasceu, tudo isso são sílabas da grande palavra que lentamente está sendo pronunciada pelo brilho das estrelas. Não existe outro poder nem outro nome.?

Uma narrativa fantástica, incrível e acima de tudo diferente sobre usar magia.

Em O feiticeiro de Terramar, primeiro volume da saga, acompanhamos Ged, um jovem feiticeiro que busca descobrir seu caminho em meio às incertezas e às imprudências da juventude. À medida que a magnitude de seu poder é revelada, a harmonia do mundo e as leis da magia são colocadas à prova: nenhum homem deve alterar o equilíbrio entre a vida e a morte.

Agora, o feiticeiro precisa iniciar a jornada que o apresentará às grandiosas palavras de poder, o fará encarar dragões ancestrais, navegar por mares desconhecidos e atravessar os portões da morte, para enfrentar a sombria criatura que ameaça não só Ged e Terramar, mas os tênues limites entre luz e escuridão.

Em um primeiro volume extremamente rico e com ideias poderosas sobre o que é ser um mago e principalmente os riscos que causam a lançar um feitiço, essa história se torna uma das minhas favoritas e apresenta um dos diálogos mais fascinantes que eu li este ano ate agora.
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Zé Guilherme 17/05/2023

Uma introdução a TerraMar.
Esse primeiro volume do ciclo, pega conceitos clássicos de fantasia e traz uma áurea tão inebriante, que me lembrei de imediato da escrita do Michael Ende. A diferença é que aqui, Le Guin nos conduz pela lenda do mago Ged, subvertendo expectativas, ao trazer toda uma discussão metafísica sobre o que significa ser o ?inimigo de si mesmo?.

Como dito pelos mestres de Ged, ?Acender uma vela é lançar uma sombra?, e no aprendizado da força que os nomes podem ter, na busca pelo significado das consequências de se optar por quebrar o equilíbrio por conta do ego, a autora constrói um protagonista falho, mas inegavelmente próximo a todos nós.

Um livro ao mesmo tempo mágico e sombrio, mas que ainda assim consegue ser cheio de esperança, ao traçar a magia de um mundo como algo enraizado na busca pelo conhecimento da alma humana.

É assim que se faz fantasia. É assim que se deve começar uma história. Seminal.
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Mialle @mialleverso 21/07/2022

Uma leitura especial
Primeiro eu quero falar da edição: Esse livro é lindo demais. A capa dura, o mapa, as ilustrações. Ele é muito bonito. O Feiticeiro de Terramar é um livro lindo e a Morro Branco fez uma edição linda demais.

Agora para gostar de O Feiticeiro de Terramar você precisa se acalmar. Tem muita coisa por aí falando que o livro de Ursula inspirou um monte de gente a escrever outras coisas épicas, que O Feiticeiro de Terramar é uma fantasia loucona com dragões etc. E é, sim, mas Ursula não é sua autora de fantasia comum.

Aqui o desenvolvimento de personagens secundários e a ação são colocados para segundo plano em favor dos questionamentos internos e do processo de crescimento do protagonista.

Ursula tem uma coisa muito forte pela ambientação de suas histórias, então temos bastante disso também. Aqui não temos grandes vilões com grandes planos malignos que precisam ser enfrentados e destruídos. O foco deste livro é Ged e o mundo de Terramar, como funciona tudo e como Ged precisa aprender e evoluir como feiticeiro antes de se tornar algo grande.

Na minha primeira leitura de Feiticeiro de Terramar (por volta de 2017) eu não gostei do protagonista, não achava que personagens podiam ser assim, tão claramente falhos, estava acostumada a protagonistas bons, pessoas terrivelmente boas que jamais fariam certas coisas ou tomariam certas atitudes. Desta vez, Ged é realmente alguém que gostei muito, com suas dúvidas, com seus erros, com sua força e perseverança.

O texto de Ursula me foi muito mais agradável agora que eu já conheço a autora e sei como ela trabalha fora do que era o padrão na época dela e fora do padrão da época atual. É REFRESCANTE ler um livro que conta uma história completa sem precisar de 500 páginas.

Encerro dizendo que estou ansiosa para AS TUMBAS DE ATUAN, o próximo livro de Terramar.
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Bruno 06/06/2022

Fantasia em sua essência
O feiticeiro de Terramar nos conta a história de Gavião, um dos maiores feiticeiros de todos os tempos. Existem várias histórias sobre ele, afinal de contas, o homem é uma lenda. Porém, nesse livro iremos ler uma de suas aventuras há muito esquecida, pouco cantada e contada.

Acompanhamos a saga de gavião desde criança, até se tornar um grande feiticeiro e enfrentar aquele que naquele momento foi o maior desafio de sua vida.

É uma aventura épica!!

A leitura desse livro foi muito especial para mim. Primeiro porque é totalmente diferente das fantasias modernas e segundo por me lembrar muito de O Hobbit (fantasia pura e simples).

É uma história simples, não tem muitos personagens, raças, mundo vasto, íntrigas políticas, traições, romances inusitados, plot twists e etc. É uma aventura, que pode ser apreciada por leitores de todas as idades.

O livro não é longo, assim como O Hobbit, mas nos conta uma história de forma tão esplendida, que ao final, parece que não faltou nada, que mesmo em poucas páginas, fomos totalmente consumidos por aquele mundo.

Clichês? bem, hoje em dia podemos dizer que há clichês. Mas como uma obra de 1967 pode ser avaliada com uma crítica de 2022?

Na época que foi escrita é uma obra MUITO original. Nos dias de hoje ainda considero uma obra original. Vi pouquíssimos dos clichês que mais aparecem nas histórias. Não vejo gavião como o escolhido. O vilão não é aquele ?mau? por natureza. O protagonista não precisa salvar o mundo, não carrega fardo dos outros, não vence com o poder da amizade ou amor.

Temos um protagonista de pele escura, os tons de pele de 90% dos personagens variam de cobre ao preto. Poucos brancos aparecem e esses são os mais ?vilanescos?. A autora fez isso numa época em que editoras se recusavam a colocar um negro na capa de seus livros. Ursula fez isso de forma sublime, não ficou forçado e o livro não fica chamando nossa atenção para isso ou ficou politizado. É simplesmente isso. Hoje em dia isso seria visto de uma forma positiva e elogiada pela crítica. Mas na época poderia ter afundado as vendas do livro, ainda assim O Feiticeiro de Terramar resistiu, sendo até hoje lembrado como um clássico da literatura fantástica.

Achei o livro foda!
DANILÃO1505 20/06/2022minha estante
Parabéns, ótimo livro

Livro de Artista

Resenha de Artista!




Trajano 13/01/2021

Não esperava amar essa história tanto quanto eu a amo agora
Nunca tinha imaginado um mundo tão belo a partir de um livro, um mundo que eu poderia implorar só pra fazer uma viagem de barco e visitar muitas das ilhas de Terramar.

Sério mano, que livro lindo.
Nele percebemos a mensagem de luta consigo próprio, um protagonista cativante e perfeitamente humano, que tem seus defeitos e falha frequentemente, mas que aprende com eles e se torna mais forte derrotando o mal dentro de si. Um livro que eu indicaria não somente pros amantes de fantasia, mas para qualquer leitor que esteja disposto a embarcar numa aventura divertida, viciante, fluída e que deixa muitas lições a quem as sabe procurar.

Mal acabei e já estou com saudades de Ged e dos feitos dos magos das ilhas de Terramar.

Uma obra de arte que eu farei questão de indicar até o mais ferrenho hater de fantasia hehe
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