As Chamas do Paraíso

As Chamas do Paraíso Robert Jordan




Resenhas - As Chamas do Paraíso


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Brenno.Gomes 31/12/2020

Nesse livro a história atinge um novo patamar e a força do Rand como ta'veren e sua capacidade de influenciar nos acontecimentos dos povos e do mundo começa a ficar bastante evidenciada. Gostando demais, a história só melhora a cada livro.
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Beto Lima 21/11/2020

As Chamas do Paraíso
Na minha opinião, o melhor livro desta saga.

Os personagens finalmente começam a aceitar de fato o que são, e o que tem que fazer. Isso já é um pouco feito no 3º e 4º livro, mas é neste que vemos de fato, cada personagem aceitando o seu fardo, e seguindo em frente.

A evolução do Rand é notável, é quase outro personagem se lembrarmos do começo da história. Ele aceitou seu manto de dragão, e tenta ao máximo desempenhar um bom papel como líder, mesmo que aqui ou ali, ele acabe falhando, algo normal, de quem teve esse fardo jogado em suas costas.

Dos outros, todos tiveram sua parte importante (menos Perrin, que sequer aparece). Mas é Nynaeve que tem o maior destaque. Ela tem sua personalidade dura e cheia de ego, praticamente quebrada, e assim finalmente começa a repensar suas atitudes. É o arco de reflexão e evolução da personagem, que deve continuar ainda nos próximos livros.

O final do livro é incrível. As últimas 150 páginas são de pura urgência, com batalhas e confrontos de magia enormes. E com isso, também temos mortes (ou não?) de alguns personagens. Sei que fiquei sem respirar por umas boas 50 páginas por tudo o que estava acontecendo.

E por fim, a série continua no meu gosto, o autor está com pleno domínio do mundo e de seus personagens. Que venha O Senhor do Caos.
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Paulino | @maatheus.paulino 24/02/2020

Robert Jordan é o melhor!
Uma verdadeira obra prima, assim como os livros anteriores. Leitura imprescindível para qualquer fã de fantasia. Historia cheia de reviravoltas e tramas. A narrativa se dá um pouco mais lenta que nos livros anteriores, abordando principalmente a personalidade de Nynaeve, mas na verdade Robert Jordan só estava preparando o terreno para o Gran Finale, que é de tirar o fôlego e impossível parar de ler. Robert consegue fazer o leitor amar as personagens, sem espaço para escolher favoritos. As vezes me pego torcendo para os Abandonados
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Gisele @abducaoliteraria 29/08/2017

"A Roda do Tempo gira, e Eras vêm e vão, deixando memórias que se transformam em lendas".
Até aqui, esse é o livro mais importante da série em termos de evolução de personagens. Quase não consigo mais enxergar os garotos e garotas que saíram de Dois Rios. Agora, são homens e mulheres, cada um com o seu caminho e desafios.

Fico admirada pela extensão do Mundo que Jordan criou, cada lugar com seus costumes e cultura diferentes. É imenso, farto e sólido. Há sempre mais costumes para explorar e culturas que já conhecemos continuam nos surpreendendo, como por exemplo, os Aiel.
Conforme a história avança, temos uma noção sobre a apreensão e o caos que se instala em quase todos os lugares. Locais que pensávamos que era seguro, sucumbiram à tensão e confusão. Fica difícil não se sentir aflito em meio a tudo isso.

Como este livro tem um foco maior nos personagens e na relação entre eles, algumas partes da história foram um pouco lentas, sem muita ação, mas com acontecimentos muito importantes que acarretaram na bagagem deles.

Acho espetacular a relação entre os personagens que Jordan elaborou, tão complexo e real. Os personagens não se traem, eles são fiéis a si mesmos independente de quem está por perto. Tanto é que no caso das mulheres, que são quase todas geniosas, fica muito complicado a convivência a longo prazo entre elas. Em alguns momentos de explosão, elas saem até no tapa, rs. Mas outras relações são muito interessantes, como o relacionamento entre Rand e Moiraine, como ela cede e tenta se moldar para conseguir se relacionar com ele, porque só assim é capaz de alcançar os seus objetivos.

"- Todos nós fazemos o que temos que fazer, como decreta o Padrão. Para alguns, há mais liberdade que para outros. Não importa se escolhemos ou somos escolhidos. O que deve ser, será".

Desde a saída de Dois Rios, Egwene foi a que mais evoluiu - e talvez também Perrin, que não esteve presente neste livro - e isso é muito evidente. Ela está mais madura, astuta e autoritária quando há necessidade.

Com Nynaeve é o seguinte, você a ama ou a odeia, mas é impossível ignorar a personagem. No meu caso, como é minha personagem favorita, eu fiquei eufórica com o fato de ter muitos pontos de vistas dela neste livro, mais do que nos livros anteriores. E embora eu seja suspeita pra falar, foram os melhores capítulos. Cada vez mais, ela se mostra como uma personagem fascinante e diferente das mocinhas que estou acostumada a acompanhar. Eu ri - muito - fiquei apreensiva e sofri bastante com ela durante esse livro. Os seus desafios, bloqueios, o fato de se cobrar mais do que é capaz (ou não) e as coisas que aconteceram com ela me deixaram angustiada. É impressionante como eu me identifico com a personagem. Acredito que a evolução dela e a do Mat serão as mais demoradas, porém as mais interessantes e surpreendentes.

"Ela tinha o gênio de um javali preso em uma roseira-brava, no melhor dos dias - comentou Birgitte, baixinho, para ninguém em particular. - Nada parecida com alguém que eu conheço".

Me recuso a falar de Elayne (cof, cof, chataaaaaa).

Meus sentimentos com relação ao Rand foram um pouco conflituosos. Houve momentos que eu tive vontade de adentrar a história para bater com uma vara nas costas dele (obrigada, Moiraine!), de tão arrogante que ele está. Porém, com o decorrer da história, até isso se torna compreensivo. Nos momentos em que eu não estava com raiva dele, me senti extremamente comovida com as batalhas que ele trava consigo mesmo. Ele carrega o mundo nas costas, e cada atitude dele, por menor que seja, pode ter uma consequência fatal. Como o próprio percebeu, ele passou a decidir entre o que é certo para o que realmente é preciso, e isso faz com que ele pareça cruel em algumas vezes. As companhias que ele tem são extremamente importantes nessa jornada. Moiraine, Egwene e Aviendha (shippo forte) ficam responsáveis por fazê-lo colocar os pés no chão e repensar algumas ações exageradas. Mas, com exceção de algumas atitudes de pura arrogância e grosseria, eu confio nas suas escolhas e sei que ele vai se sair bem. :’(

"Somos parecidos em muitos aspectos, você e eu. Há uma escuridão em nós. Escuridão, dor, morte. Tudo isso irradia de nós. Se algum dia você amar uma mulher, Rand, abandone-a e deixe-a encontrar outro homem. Vai ser o maior presente que você pode dar a ela".

Os livros dessa série têm os melhores finais. Quando olho para trás, avaliando os livros que li, fica difícil escolher qual o melhor desfecho, porque todos foram incríveis e épicos. E este não foi diferente. Cheio de ação, muita magia e acontecimentos surpreendentes. Existem momentos de cliffhanger carregados de tensão, no qual acompanhamos através de dois pontos de vista, que me fizeram suar e não respirar direito até acabar.

As Chamas do Paraíso está longe de ser previsível. Tudo o que eu imaginava que iria acontecer, a história se desdobrava e acontecia algo completamente diferente, e claro, muito melhor. O livro está recheado de acontecimentos chocantes e plot twists. É um livro com partes muito engraçadas, mas bastante cruel em outras. Foi o primeiro livro do ano que consegue me fazer chorar e não foi pouco. Foram muitas emoções em jogo, mas o último sentimento, quando infelizmente cheguei na última parte, tirando a tristeza do livro ter acabado, sobretudo foi de gratidão, por vivenciar uma história tão incrível e ter A Roda do Tempo como minha série de fantasia favorita.

site: https://www.instagram.com/abducaoliteraria/
Talita 30/08/2017minha estante
Parabéns, gostei da sua resenha, concordo com muito que você escreveu. Esse foi um livro muito bom é uma pena que ainda não lançaram o próximo


Gisele @abducaoliteraria 30/08/2017minha estante
Talita, obrigada! A gente leu praticamente ao mesmo tempo, né? Hahaha. É muito triste uma série tão boa quanto essa na mão de uma editora que não sabe dar o valor que ela merece.




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Vinícius 27/10/2016minha estante
Já li mais da metade do livro e começou a me dar agonia não ler nada sobre o Perrin, então resolvi ver as resenhas... pqp que ódio ele não aparecer cara, é o meu personagem favorito.


Gokuafricano 27/10/2016minha estante
O autor decidiu dividir a história dos personagens, mais ou menos como R.R. Martin faz. Li que no 6 livro ele volta, Perrin é ótimo, senti muita falta dele neste livro, só espero que no 6 não tire o mat:)


Gabriel Matheus 05/12/2016minha estante
Não creio que ele não aparece no livro :/


Henrique Lima 21/03/2017minha estante
Pelo que eu li, Robert Jordan "exclui" também o Mat (livro 8) e Rand (livro 10), acho que meio pra compensar o tempo fora de Perrin e igualar aos dois haha.


Marcos Antonio 16/03/2018minha estante
Mat no momento que ele aparece ele faz a diferença, achei que Mat cresceu muito neste livro, saiu de um mero jogador de dados para um estrategista de guerra.


Gokuafricano 26/03/2018minha estante
Evolução de Mat é realmente incrível, gosto de outros personagens fora Rand a ter mais participação.Um dos motivos de Perrim fazer tanta falta.




Diego.Braga 29/08/2016

A Roda do Tempo 5
Esta resenha é sobre a versão americana do livro

Quinto livro da série The Wheel of Time, The Fires of Heaven continua os eventos do quarto livro, The Shadow Rising (A Sombra Alastra). A obra não tem edições em português, pois aqui no Brasil somente os dois primeiros livros da série foram publicados e o terceiro está em (eterna) tradução. Em Portugal, a publicação da série foi interrompida sem prazo determinado, após o lançamento do quarto livro.

Deixando os problemas editoriais de lado, esse quinto volume é mais uma aula de fantasia épica. Robert Jordan realmente consegue te prender do inicio ao fim. O estilo de narração, porém, ainda segue o estilo mais lento do livro anterior, mas ganha mais ação do meio para o final.

O interessante é o autor colocar nos diálogos aparentemente mais inocentes e inofensivos, ou até nos mais bobos, frases e falas conspiratórias. Ouço muita gente, reclamar do estilo altamente descritivo do Jordan, principalmente nos livros que ainda estão por vir. Isso é algo que eu já tinha colocado em artigos anteriores. Neste volume não é diferente, mas mesmo assim a trama anda e muito.

The Fires of Heavens, na verdade, encerra os eventos do quarto livro e começa uma nova etapa na vida dos personagens principais. Muitas conspirações são descobertas, principalmente através do Tel’aran’rhiod ou Mundo dos Sonhos. Os Filhos da Luz se tornam uma ameaça cada vez maior. Um profeta que se diz o mensageiro do Dragão Renascido causa a maior confusão com os Filhos da Luz. Esse profeta é uma personagem que já apareceu na série e passa uma ideia do quanto as pessoas ainda enxergam o renascimento do Dragão como algo místico. O Profeta é um personagem bem interessante, que será melhor explorado nos outros livros, é difícil ainda dizer o que ele é, se louco ou um charlatão, mas a sua pregação em nome de Rand já gera graves conseqüências nesse quinto livro.

Quatro Forsaken aparecem conspirando contra Rand e a sua intenção de unir os reinos para Tarmon Gai’don. O interessante desse grupo de vilões é que um não confia no outro e sempre têm planos próprios contra os planos dos outros Forsaken. São extremamente ardilosos e alguns são sádicos, têm uma grande habilidade no uso do One Power e são tão fortes quanto Rand. Embora algumas vezes o autor dá a ideia de que Rand parece ser mais forte do que os Forsaken, só não tem a habilidade bem desenvolvida ainda.

O que me surpreendeu bastante na trama, porém, foi a personagem Elaida, do Ajah Vermelho, e sua intenção com Rand. Apesar de eu ainda ter minhas dúvidas quanto à personagem, acho que ela não pertence ao Ajah Negro, ou pelo menos essa é a ideia que o autor quer nos fazer pensar. De qualquer maneira o Ajah Negro ainda é uma ameaça.

No livro não faltam momentos tensos, principalmente aqueles que antecedem as batalhas, como também aqueles em que elas já ocorreram e nos são mostradas todas as conseqüências geradas pelos conflitos: cadáveres, locais destruídos, pessoas sem moradia, sem com o que se alimentar. Algo realmente bem triste. As batalhas porém são vistas mais pela perspectiva de Rand e Mat, mas não no estilo Tolkiano, mas não menos perfeitas. Algumas o autor só mostra a preparação, narra mais ou menos um momento e depois encerra a batalha.

A mudança das personagens é algo que eu gosto bastante nesse livro. Egwene surpreende na maturidade, parece mais determinada, mais adulta em seus modos e atitudes. O mesmo não acontece com Elayne, que apesar de toda a determinação e criação para ser uma rainha, ainda tem momentos em que se comporta como uma menina mimada. Nynaeve é também teve alguma mudança, mais em controlar seu temperamento. E Mat apesar de ainda adorar apostar com os seus dados, tem um conhecimento de guerra extraordinário e solta frases na Língua Antiga sem perceber.

Entretanto, é Rand quem nos impressiona com a sua mudança, é algo que faz sentido por tudo que ele vem enfrentando. Mas também, pela leitura percebe-se que parece ser um pouco da identidade de sua outra vida, de quando ele foi Lews Therin. E há momentos, que eu acho bem perturbadores, em que os pensamento do rapaz não lhe são próprios, parecem ser mesmo de Lews Therin. O que nos faz pensar que a mácula da metade masculina do One Power está agindo sobre Rand, começando a enlouquecê-lo.

Termino esta resenha de um modo um pouco triste, pois nesse quinto volume, uma das personagens com destaque na trama, que colaborou bastante com Rand, acaba nos deixando. Foi uma perda que eu não esperava a primeira vez que li o livro e que me deixou bem brava com o autor. Enfim, o livro é excelente, um dos melhores da série e dá partida para o plano de Rand de tentar unir as nações e se prepará-las para Tarmon Gai’don. Ah, na parte final, Rand faz uma revelação bem interessante em relação a outros homens que podem canalizar o One Power. Eu adorei e era realmente algo que só podíamos esperar do Dragão Renascido.

Curiosidade: Perrin Aybara não aparece no quinto livro.

site: https://dragonmountbooks.wordpress.com/2012/07/11/resenha-the-fires-of-heaven/
Gabs 29/08/2016minha estante
Cheio de spoilers sem avisar, resenha desatualizadíssima (deve ser de uns 5 anos atrás, imagino) pois todos os livros até este já foram lançados em português, e é mais um resumo que uma resenha. Péssimo.




Lucas 09/03/2022

Glória da luz
E a Glória da Luz brilhou sobre ele. E a Paz da Luz lhe rendeu homens. Unindo nações a ele. Tornando muitos um só. Mas os fragmentos de corações machucavam. E o que um dia havia sido se fez novamente ? em fogo e em tempestade, dividindo tudo ao meio. Pois a paz dele?? pois a paz dele?? era a paz?? era a paz?? da espada. E a Glória da Luz brilhou sobre ele.


? de ?Glória do Dragão?, composta por Meane sol Ahelle, a Quarta Era
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Sakurazuka 25/01/2023

Tanta coisa acontecendo ao mesmo tempo e tudo se ligando que olha, tem que respirar, da metade para o final é só aguenta coração. Terminei o livro já prevendo algumas coisas, mas outras me pegaram demais. Agora preciso respirar um pouco desse mundo.
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Monise Nunes 24/12/2022

Como pode uma história tão boa com personagens tão chatos
Esse volume foi pura enrolação. Poucos acontecimentos realmente importantes, o autor se perde demais em descrições de acontecimentos que são completamente irrelevantes pra história.

Quem diabos quer saber das roupas que Elayne ou Nynaeve ou Birgitte estão usando, ou o tamanho do decote dos vestidos? Ou como diabos elas estão participando dos espetáculos no grupo itinerante? São tantas discussões bobas entre essas personagens que era um tormento ler os capítulos delas; pouco se extraía de importante. E agora Siuan se juntou a elas na chatice. Não sei de onde Robert Jordan achou que ler picuinhas entre elas seria minimamente interessante.

Outra coisa que é extremamente irritante é a teimosia e arrogância de Rand. A criatura acabou de se descobrir a pessoa que TEM que salvar o mundo e fica de picuinha besta pra cima de Moiraine ou de qualquer pessoa mais inteligente que ele (o que não é nada difícil), que tenta ensinar algo. E essa história besta dessas três mulheres atrás dele tá me irritando demais, Elayne só vive em função disso, Min é outra que só quer sair correndo pra onde esse macho chato está, a única entre elas que eu ainda gosto é Aviendha, ao menos ela não tá vivendo em função dele.
Mat continua sendo o mesmo chato desde o segundo volume (é uma reunião de personagens insuportáveis numa mesma saga, sabe...tenha piedade seu Robert).

De resto, a gente só fica torcendo pra acontecer algo minimamente relevante pra história, o que só acontece nos últimos capítulos do livro; sempre bato na mesma tecla de que os eventos relevantes só ocorrem no final e é sempre tudo muito corrido e com desfecho simples, mas nesse livro os acontecimentos finais foram o que salvaram a leitura. Eu quero ler mais disso, mais desdobramentos da história, mais ação e menos o lenga-lenga tedioso desses personagens. Quero ler mais de Moiraine, de Egwene, que pouco aparecem e são de longe as melhores personagens nesse caldeirão de gente chata. Um volume inteiro sem Perrin foi péssimo, também é um ótimo personagem.

Ainda não vai ser agora que vou abandonar a saga, mas tô por um fio :(
Snowxmann 03/05/2023minha estante
To tendo a mesma relação que você com os livros! Eu amo a história mas tem tanta encheção de linguiça e picuinha chata


Monise Nunes 06/05/2023minha estante
É sofrível ler tanta enrolação, mas o volume seguinte tá perfeito




Wagner 03/08/2022

O mais lento até agora
Eu demorei muito pra ler esse volume, li vários outros livros durante ele e apesar de sempre querer voltar, porque eu gosto do mundo, foi uma leitura muito arrastada.

Me parece que o autor se apoiou no fato de que seriam mais de 10 volumes na série pra levar as coisas com calma, bastaaaante calma. Eu gosto dessa pegada mais lenta dos livros dele, mas dessa vez os arcos de história não estavam me interessando muito, e parecia só um grande spin off... Não posso chamar de filler porque muitas coisas importantes aconteceram, mas me pareceu um pouco repetitivo.

Aqui eu comento um pouquinho da história, mas não vou estragar nenhuma surpresa, prometo.

Eu senti que ele quis muito explorar a personagem da Nyneave, mas ficou um pouco repetitivo pra mim, eu cansei das brigas com ela, e as vezes parecia que o mesmo ponto tava sendo martelado da mesma forma novamente. Ele também tá cada vez mais batendo nessa tecla de homens são de um jeito e mulheres de outro completamente diferente. E eu gosto quando ele próprio aponta as incongruências dessa lógica, mas nesse volume eu comecei a cansar um pouco de ver as pessoas serem reduzidas a "homens" e "mulheres" como se realmente fossem seres de planetas diferentes. Dito isso, pontos pra uma parte mais para o fim, quando a Sulin questiona o Rand. Eu achei o arco do Rand meio... sem graça? Foram legais as coisas que aconteceram, mas foram poucos momentos surpreendentes. Eu senti muita falta do Perrin, eu entendo que não tem muito o que contar agora, mas um capítulo dele com a Faile já me satisfazia.

Eu tava decidido a dar 3 estrelas pro livro por causa da lentidão, até que ele começou a acabar, e ficou muito, muito legal de novo. O Robert Jordan que a gente ama aparece de novo com cenas impressionantes e reviravoltas de deixar o queixo caído e nos emocionar. Recuperou a pontuação do livro, a ponto que eu queria dar 5 estrelas mas isso seria ser desonesto com o resto da experiência.

Acho que o que eu tenho a dizer é que esse volume da série é um tanto cansativo, mas vale a pena seguir nele, já quero começar a ler o próximo agora, e espero que siga desenvolvendo o mundo e a história dessa maneira legal do fim.
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Joao.Sedai 22/03/2022

Um dos que eu tive mais dificuldade de Ler
As Chamas do Paraíso é o quinto livro de a roda do tempo e para ser honesto, seria muito difícil repetir o feito do quarto livro. Porém esse livro me irritou muito com o plot da Nynaeve e da Elayne, Rand indo em passos de tartaruga me irritou. Única coisa boa foi Rand e Aviendha e o Final
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Guilherme Ambrosio 09/08/2022

A série segue ótima
A série segue sendo ótima. Destaque especial para as batalhas e um certo general...

Não gostei muito do arco da companhia itinerante, mas as consequências dele foram muito boas.

Rand sempre com um desenolvimento beirando à loucura.

A roda segue girando e as eras vem e vão.
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Lewsy 10/01/2022

Fogo devastador neles <3
Passei um bom tempo sem ler a roda, desde 2016, voltei após o final da primeira temporada da série, e pela primeira vez agradeci o quanto a escrita do Robert é prolixa e repetitiva, pois acabei tendo tempo pra relembrar tudo o que tinha acontecido nos volumes anteriores.

Posso falar que tive um envolvimento tão grande com esse livro da roda, que nunca tinha sentido antes, talvez pelo visual já condensado da série de tv na minha mente ou pelo provável "amadurecimento" que tive durante os anos que li outros livros, mas cada detalhe ao decorrer da trama me fez ficar cada vez mais envolvido.

Gostei demais do desenvolvimento dos personagens nesse volume, principalmente de Nynaeve, senti falta do Perrin, mas entendo que ele precisava descansar depois de tudo o que aconteceu no livro 4, tive alguns problemas com o Mat, e preciso de um tempo maior e mais produtivo com ele pra que eu possa acreditar nas ações que ele vem fazendo, mas foi bem tensa toda a parte que envolvia Melindhra.

Senti os impasses que passavam na mente de Moiraine durante o decorrer da história, foi triste ver o quanto ela passou a se tornar apática, sabendo o que iria acontecer, e chorei muito na carta que ela escreveu e com o Lan fazendo carinho no cavalo de Moiraine, cheguei a ter dor de cabeça até, mas sinto que teremos algo meio Gandalf vindo por aí hahaha, pelo menos eu espero, não estou preparado pra se caso continue dessa maneira.

Egwene vem aprendendo cada vez mais, e nesse volume ela se abriu mais ainda pros estudos, espero que elayne e nynaeve dêem uma parada pra estudar também.

Ri tanto em vários momentos, principalmente na turma da equipe Rocket (abandonados) não consigo levar muito a sério esse grupo auahaua mas talvez com o desenrolar da história passarei a temer mais eles.

A Roda do Tempo possui uma escrita lenta, e não temos como negar, mas passei a pensar que ela já possui um final definido, e não teremos outros livros lançados futuramente, com isso os detalhes e as interações dos personagens brotaram das páginas, passei a aproveitar cada momento, cada interação, a escrita do Jordan começou a me deixar calmo e eu não conseguia pensar em mais nada a não ser na roda durante esses dias, e com isso lembrei do quão encantador é o tecer da roda.

Tô pensando aqui que irei esperar esquecer um pouco os detalhes do livro 6, talvez intercalando os livros da roda com outros, para que eu possa aproveitar mais o tecer sem sentir que seja muito.

Com o circo armado, estou bem ansioso para ler o próximo volume, quero muito ver as consequências dos atos de Rand e dos demais. Fico feliz por voltar a ler a série.

O quentinho no coração pela roda voltou. Livro 6 favoritado
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