spoiler visualizarKarol 26/05/2020
Socar Mia ou guardá-la em um potinho? Eis a questão
Junho me fez querer socar a cara da Mia ao mesmo tempo em que quis guardá-la em um potinho, longe de todo o mal. Nesse mês, Mia foi contratada para ser a namorada troféu de Warren Shipley, em Washington, DC. Warren é um senhor de meia idade, que deixa claro desde o primeiro momento que não haverá um relacionamento amoroso entre ele e acompanhante: ele precisa que Mia converse com as namoradas troféus de outros deputados e pessoas influentes para ajudá-lo em seu plano de enviar medicamentos e recursos médicos a países de terceiro mundo.
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Mia, outra vez, não sabe ficar sem meter o nariz onde não é chamada e acaba bancando a cupido, entre Warren e Kethlen, a mulher que é sua governanta há quase trinta anos, que é completamente apaixonada por ele, mas que, para não perdê-lo, aceita tê-lo apenas durante as noites e longe das vistas de todos. O casal de meia idade é fofinho e, confesso, que torci para que Warren assumisse a Keth de vez, como ela merece.
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Mia não vai ter um relacionamento amoroso com Warren, mas nossa ninfomaníaca teria outro homem nesse período, não é mesmo? Não, não é. Apesar de lindo, Aaron Shipley, filho de Warren e senador, não é um príncipe encantado. Mia até chega a flertar com ele nos capítulos iniciais, mas quando ele (pasmem!), a toca enquanto a mocinha dormia e sonhava com seu amado Wes, ela decide suprimir qualquer tipo de atração pelo homem e terminar seu trabalho o mais rápido possível.
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Para ser sincera, achei o enredo do livro uma chatice tremenda, que não acrescenta nada para o desenvolvimento da Mia, sendo apenas mais do mesmo. Mas isso muda nos capítulos finais: durante uma festa, que, dentre outras coisas, comemora o sucesso de Shipley em sua embarcada para ajuda os países de terceiro mundo (Oi, BR), Mia é atacada por Aaron, que se aproveita de seu grau de embriaguez e a leva para longe de todos. O senador quase consegue estuprá-la e só não é capaz disso, porque nosso querido Mason (olá, abril), que também estava na festa, resgata nossa mocinha, que é levada para o hospital, finalmente em segurança.
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Confesso que a forma como o quase-estupro foi tratado no final de Junho foi decepcionante. Mia age como se não tivesse acontecido nada demais e hesita em contar a irmã mais nova e sua melhor amiga sobre o ocorrido, apegando-se a seus amigos, que conhece a bem menos tempo. O que mais me irritou, entretanto, não foi isso, mas isso: Warren pede perdão a Mia pela atitude do filho e implora para que ela não o denuncie, visto que isso acabaria prejudicando sua campanha de salvação do mundo e, em troca, ele lhe daria o que ela quisesse (chame de chantagem, eu chamo de oportunidade: A MOCINHA DEVE MILHARES DE DÓLARES, TÁ AI A CHANCE). Ela aceita dinheiro? Não, apenas pede para que Aaron busque tratamento.
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Obviamente, isso me deixou possessa, mas ok, vida que segue, é apenas em Julho que Mia lida com seu trauma e percebe algumas coisas que busca negar desde o livro 1, mas isso, fica para a resenha do volume seguinte....