A Herdeira da Morte

A Herdeira da Morte Melinda Salisbury




Resenhas - A Herdeira da Morte


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Faria 30/08/2020

Envolvente
A história é incrível! Me apaixonei por Twylla e por toda a narrativa! É fantástico, de fácil leitura e muito envolvente. Recomendo!!
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Giorgia 17/07/2020

Resenha do livro: a herdeira da morte
Não tenho nenhuma reclamação referente a esse livro.
A Twylla e o Merek são completamente perfeitos e maravilhosos, adorei o enredo e estou ansiosa para ler as continuações.
'' Aprendi que estar sozinha e estar solitária não são a mesma coisa. Antes eu vivia cercada de pessoas, e isso me deixava solitária, mas agora estou sozinha, e nunca estive tão satisfeita."
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Asurito 12/07/2020

Nossa
Foi melhor do que eu esperava, amei as reviravoltas e gostei muito das personagens.
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Luana.Lecorny 22/01/2017

Difícil dizer...
Confesso que estou meio sem saber o que escrever sobre esse livro. Demorei um pouco a pegar o embalo da história, a forma como as coisas aconteceram e a velocidade foram boas, mas achei boa parte do livro previsível. Uma menina desesperada por atenção, um príncipe inacessível e um guarda charmoso.
O final porém foi uma grata surpresa e em minha opinião salvou o livro. Vejamos agora o que a sequência nos trará.
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Taís 05/05/2020

A Herdeira da Morte
Twyla sempre acreditou que o toque de sua pele era capaz de matar. Acreditava ser a reencarnação da filha de deuses e que seu papel era fazer aquilo que os deuses e a rainha esperavam dela.
Aparentemente os únicos imunes ao seu toque eram o rei, a rainha e o príncipe, por serem da linhagem real. Por isso, Twyla fora prometida em casamento ao príncipe.
Porém ela não esperava a confusão de sentimentos que a afetariam quando um novo guarda fica responsável por protegê-la.
A partir de então nossa protagonista começa a descobrir as duras mentiras que envolvem sua vida.
Este é mais um livro sobre reinos, rainhas más, magia e amor proibido.
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Carla Jeanine 15/03/2017

Do meio pro final surpreendeu!
Twylla sempre soube que sua vida seria diferente, sua mãe é a devoradora de pecados, responsável pelo ritual que faz com que os mortos tenham paz em sua pós-vida, e a jovem garota estava se preparando para assumir o lugar da mãe um dia. Mas quando a rainha de Lormere aparece em sua casa, a vida da garota está prestes a mudar para sempre, pois ela tem um dom, escolhida pelos deuses ela é a Daunen Encarnada, uma deusa que aparece em tempos de necessidade em sua forma humana, e possui um toque mortal.

Escolhida para ser a noiva do Príncipe e trazer justiça para os inimigos da coroa através da punição de seu toque, Twylla se dá conta que não passa de uma prisioneira no castelo. Somente a família real pode tocá-la, e todos os meses um novo ritual acontece, comprovando que a vontade dos deuses é que ela sirva o reino e um dia se case com o Príncipe para trazer prosperidade. Sozinha, sempre presa em sua torre, sofrendo com os olhares de medo que todos na corte lhe dirigem, a garota só sonhava com um pouco de compreensão, e quando ela conhece Lief, o novato de sua guarda pessoal, que a trata com tanta doçura, a garota acabará perdendo seu coração, ou Lief acabará perdendo a sua vida.

Com essa capa maravilhosa, esse lançamento da Editora Rocco estava na minha lista de super desejados, e fiquei mais feliz ainda quando ganhei no sorteio do blog Outro Garoto Lendo (beijo Alê, te amo migo!). Esse gênero é um dos meus favoritos, e a premissa desse livro me encantou completamente, adicionei ele entre as minhas metas desse ano, autora nova para conhecer, que trouxe bastante inovação quando falamos desse gênero. Apesar de o começo da história ter sido bastante morno, do meio em diante vários acontecimentos interessantes me levaram a engolir as últimas páginas e conhecer as alucinantes reviravoltas que essa história apresentou!

"Era você quem deveria ter feito isso. Para entender o que significa ser a escolhida. Já não pode voltar atrás. Este é o seu destino."

Twylla foi uma personagem difícil, manipulada durante toda sua vida, ela tinha idéias muito precisas de certo e errado, e nunca as questionou. Seu medo da rainha, sua falta de atitude, mesmo sabendo o quão poderosa era, sua resignação, me incomodaram bastante. Achei ela extremamente frágil, esperei uma grande reviravolta nela o tempo todo e não tivemos, ao se aproximar e se apaixonar por Lief, várias verdades começam a surgir e ele a ajuda a abrir os olhos, mas confesso que não consegui me entusiasmar muito com o casal, achei a química fraca e acabei torcendo mais pro Príncipe Merreck que pro Lief. #SHIPFAIL.

Do começo até a metade do livro a história estava bem morna, mostrando o cotidiano de Twylla, o desenvolvimento de sua relação com Lief e a sociedade de Lormere criada pela autora, mas do meio pro final diversas novas descobertas me deixaram bem ansiosa pelo desfecho do livro, a autora conseguiu me conquistar com sua escrita concisa e a inovação no enredo, então apesar de não ter me identificado tanto com os protagonistas, o livro me agradou e gostei muito de outros personagens como a rainha (bem estilo Cersei Lannister!) e o Príncipe Merreck amorzinho
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Giovanna 27/04/2020

Acabei o livro, e devo dizer que cumpriu ao propósito de ser uma distração, no momento da leitura acabei me envolvendo com a história.
Mas provavelmente não vou lembrar muito dela daqui a um tempo. Sabe quando você já leu muitos livros com histórias parecidas, com os mesmos personagens e tudo acaba meio que se misturando com o tempo e vira uma coisa só? Então.
Enquanto lia eu já previa o que iria acontecer, então, a cada reviravolta eu ficava ?ok, próxima?.
Achei a maioria dos personagens chatos, e a protagonista inocente demais, sendo manipulada por todos, acredito muito por conta de sua carência.
Espero que ela cresça e seja mais independente emocionalmente e possa tomar decisões racionais.
Tomara mesmo que ela não perdoe tão facilmente aqueles que a usaram praticamente a história toda, pois quando ela finalmente pareceu começar a ser feliz consigo, o porém bate a porta.
Antes de amar o próximo, é preciso amor próprio.
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Mariane30 13/12/2021

Esperava menos e fui surpreendida. A história é muito bem desenvolvida e agradável ao seu modo. Traz toda a história épica envolvendo realeza, e ao mesmo tempo, deuses.
Uma mistura muito bem escrita de Estilhaça-me e Rainha Vermelha.
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Ivy (De repente, no último livro) 28/03/2019

Resenha do blog "De repente no último livro..."
A Herdeira da Morte já despertava a minha curiosidade faz tempo, desde sua publicação. Além da capa majestosa, a sinopse me aguçava a curiosidade. Uma carrasca, amaldiçoada, que não pode tocar ou ser tocada, confinada em um castelo, servindo à uma rainha impiedosa, prometida ao príncipe, apaixonada pelo guarda... Vários elementos que prometiam fazer de A Herdeira da Morte uma história e tanto.

Twylla é só uma adolescente, ela tem dezessete anos mas já carrega um tremendo fardo nas costas. Ela foi adotada há quatro estações pela rainha, vive agora no castelo, sendo usada como entretenimento e como carrasco. Por causa de sua bela voz, Twylla já se acostumou a entreter o rei com suas canções e a corte parece apreciar esse dote da garota. Porém, ela desperta medo e aversão pelo seu segundo papel. Ela é a responsável pelas execuções de traição. Seu toque faz os prisioneiros sucumbirem em minutos, experimentando uma morte pra lá de dolorosa. Twylla é a Daunen Encarnada, uma figura mitológica, abençoada pelos Deuses, com o dom de punir. Para provar sua posição, Twylla deve passar constantemente pela Narração, onde a garota experimenta um veneno - a Praga da Manhã - provando que é imune e que segue sendo instrumento dos Deuses no reino de Lormere. Quando Lief, seu novo guarda, aparece em seu caminho, sua atitude despojada, parecendo não importar a situação de Twylla faz a jovem se surpreender e aos poucos confiar. Fazia tempo que Twylla não tinha um amigo, um confidente e em breve um primeiro amor. E quando Twylla e Lief decidem encarar o que sentem, eles terão não apenas que lidar com a rainha vingativa e insana, mas também com um príncipe meigo e perdido, que parece não estar disposto a perder a garota que lhe foi prometida há tempos.

Primeiramente tenho que dizer desde já nessa resenha: #TeamMerek! Eu dificilmente torço pra realeza nesses triângulos amorosos, sempre penso que o príncipe goza de vantagens extras e quase nunca me apego à estes personagens, mas com Merek não deu pra ficar indiferente porque achei ele tão aberto, honesto e decidido. Eu adorei porque o jovem príncipe é cheio de reservas mas sabe be o que quer, ele não é tolo e iludido, confia abertamente e se arrisca. Uma pena que na sinopse mesmo já dá pra notar que a correnteza está a favor de Lief, o tal guarda real que desarma as barreiras de Twylla.

Não gostei de Lief. Ele é mega importante e toma parte em momentos decisivos da trama, obviamente é um protagonista masculino bastante dinâmico, mas o mistério que ronda seu passado aliada a suas atitudes impulsivas e até mesmo possessivas me fizeram torcer o nariz pra ele. Além disso, eu achei que o personagem desperta em certo momento o pior em Twylla fazendo com que ela se torne uma garota boba e egoísta, capaz de ignorar até mesmo a morte de pessoas que amava, esquecendo de tudo ao seu redor para se centrar apenas no guarda.

É por isso mesmo que minha relação com Twylla teve duas fases. No começo eu gostei muito da personagem. Ela é tão frágil e solitária, e eu ficava com raiva dos guardas que desistiam de protegê-la só por medo e superstição, pois a garota era dócil. Deu pena ver que quase ninguém era sincero ou gostava de Twylla e essa sensação de vazio da protagonista ficou super bem representada na trama. mas aí houve um segundo momento que é quando ela decide entregar o coração a Lief, e se torna egoísta pra caramba, confusa e dependente de outra pessoa. Aquela Twylla frágil e doce se foi dando lugar à uma protagonista que me desagradou em muitas de suas atitudes. Twylla quando se apaixona ao invés de tornar-se ainda mais doce, se torna fria de afeto com os outros,ela só se importa com ela e Lief e até mesmo aqueles por quem num primeiro momento estava disposta a agradar e se sacrificar, até mesmo aqueles que ela sempre gostou, se tornam indiferentes pra ela, e enquanto todos sofrem e caem, Twylla parece estar no País das Maravilhas com seu guarda. Isso me fez pegar um pouco de ranço do casal principal. E esse ranço persistiu até o final, principalmente quando a outra ponta do triângulo amoroso, o príncipe Merek, se revela leal e compreensivo. Não consegui tragar Lief talvez justamente porque queria demais que o príncipe ganhasse a batalha por Twylla...

Li a história em dois dias. É um livro curto, de 300 páginas apenas e a narrativa é gostosa. Apesar de não ser uma trama cheia de ação onde acontecem mil eventos ao mesmo tempo, a narração é leve e prende porque Twylla vai descobrindo coisas importantes aos poucos e outros personagens, como Merek e a rainha, vão revelando suas muitas facetas em cada capítulo. Apesar de haver um certo momento onde o romance ganha um foco grande demais na historia, mesmo assim a autora não perdeu o fio da trama e soube conduzir o enredo para um final inesperado e agradável, bastante aberto mas ainda assim satisfatório.

A ambientação é mega interessante porque temos apenas três reinos citados. Tregellan é a nação que rivaliza com Lormere, os tregellianos possuem muito conhecimento da alquimia e são bons na produção de veneno, eles não são religiosos e supersticiosos como os habitantes de Lormere e, embora Tregellan não ganhe muito destaque, deixa o leitor curioso.

Lormere é um reino que passa por dificuldades imensas e é justamente a fé religiosa e a superstição em figuras como a Daunen encarnada que mantém a nação unida. É um reino com uma monarca cruel, ambiciosa que tenta a todo custo retomar uma era de ouro vivida em gerações passadas.

E por último há Tallith, um reino que uma vez foi próspero e depois ruiu e foi abandonado. Curiosa é que Tallith é bem pouco citada na primeira parte do livor mas fiquem atentos pois logo começa a ganhar muita importância e torna-se crucial para o que virá na segunda parte, O Príncipe Adormecido (já publicado no Brasil).

Um pouco forte no livro é com certeza a vilã, pra lã de cruel. A rainha é convincente, desperta assombro no leitor, porque ela não penas é vingativa mas escolhe sempre os piores tipos de punição para seus inimigos. É o tipo de vilão que a gente nem sabe oque esperar no final e por mais perversa que se revelasse em cada página ainda assim conseguiu me surpreender horrores com seus objetivos, que se revelavam cada vez mais doidos e maquiavélicos.

Além dessa vilã assustadora e da ambientação bacana, temos a narração leve e gostosa que nos faz ler 50 páginas sem nem notar. Por ser um livro de poucos personagens, fica fácil também conhecer cada um e eu achei super original e criativo as lendas inseridas na história, figuras como uma Devoradora de Pecados, que come uma refeição no velório das pessoas como forma de compensação pelos erros do falecido, e a própria Daunen Encarnada, são histórias que nunca ouvi e achei bem mirabolantes, sem contar a lenda do Príncipe Adormecido que é oque dará o tom ao segundo livro.

Eu gostei de A Herdeira da Morte e pretendo ler a trilogia toda pois a história parece que vai melhorar bastante. Meu único ponto negativo com a história foi o romance que, ao meu ver, despertava um lado feio da protagonista, e também o Epílogo inserido no livro, que me deixou um pouco chocada porque eu não esperava que Twylla pudesse ser tão tontinha. Já está anotado na minha TBR pra ler o quanto antes O Príncipe Adormecido porque quero saber se Twylla evolui e amadurece (ficou faltando isso nela) além de estar bem curiosa pra conhecer o desfecho de uma história que começou num tom e termina criando um conflito completamente novo e muito intrigante.

site: http://www.derepentenoultimolivro.com/2019/03/review-270-herdeira-da-morte-sin-eaters.html
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Luna 20/02/2022

"E quem vai me salvar?"
Eu li esse romance a muitos anos atrás e tinha gostado bastante, resolvi reler agora com um olhar mais crítico (somado ao fato que eu ganhei o último livro da trilogia e não lembrava mais nada).

Bom, a história gira entorno de Twylla, ou a Daunen Encarnada, que nada mais é do que a filha dos deuses enviada para ajudar nos tempos difíceis do reino de Lormere. Mas tem um detalhe, ela toma um veneno todo mês para provar que ela é realmente a Daunen Encarnada, e, além disso, quem encosta nela é envenenado. Ou seja, Twylla é usada como arma da família real e todos temem chegar perto dela. Nem seus próprios guardas suportam a profissão, até a chegada de um novato que parece enxergá-la como uma mulher normal.

Com o passar da narrativa podemos conhecer melhor sobre a mitilogia apresentada e descobrir que todo conto de fadas têm um pingo de verdade.

O que mais me chamou a atenção nesse livro foi que não podemos julgar pela aparência (e que o narrador em primeira pessoa engana, e muito), você começa a ler achando que será tudo previsível porém a história surpreende em alguns pontos. A Twylla é bastante ingênua que dá dó, no final ela percebe isso e faz uma ótima escolha (mas eu amo ela, viu)

Agora falando um pouco sobre as reviravoltas do final: são sim acontecimentos que eu não esperava mas eu acreditva que teria suspeitas durante toda a narrativa, o que infelizmente fica bem na cara só quando a Twylla percebe.

Por fim, eu indico bastante para quem gosta de história mais medievais e/ou se você quer uma fantasia bem simples.
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La Oliphant 06/12/2018

Eu vou confessar que eu nem ao menos esperava que A Herdeira da Morte fosse ser tão bom assim. Primeiro porque construir todo um universo do zero é um trabalho muito difícil e segundo, a personagem principal, Twylla, exige uma complexidade muito grande dado o papel que ela representa dentro daquele universo e tudo o que ela é capaz de fazer. Mas não é que Melinda Salisbury conseguiu entregar um enredo envolvente e personagens apaixonantes? É claro, o livro tem alguns pontos fracos, mas a autora conseguiu compensar isso com várias coisas que eu não estava prevendo. Se era plot twist que você queria, então esse é o livro para você!

Acredito que o primeiro ponto positivo desse livro seja toda a ambientação do enredo. Nossa protagonista vive em um reino onde as pessoas depositam toda a sua fé nos Deuses e na vontade dos seus soberanos e o papel que ela desempenha dentro desse universo é fundamental para garantir que as coisas continuem exatamente como a monarquia deseja. Toda a ideia de ela ser Daunen Encarnada cria em torno de Twylla um símbolo de esperança que não só mantém o povo de Lormere sob controle, mas também cria pavor aos inimigos que temem ser mortos pela filha dos Deuses.

” ーAs pessoas não esquecem o que é ser amado ー fala ele, por fim. ーNão importa quão jovem ou velho você seja, ou quanto tempo durou esse amor, você sempre se lembra do sentimento de ser amado.”

Essa atmosfera criada por Salisbury nos leva a dois pontos muito importantes do livro: refletir sobre a fé do povo de Lormere e a criar uma empatia muito grande pela protagonista do livro. Imaginem que ela é uma garota de 17 anos cujo o papel é ser o carrasco de traidores do trono, sendo que, dentro do universo opressor de Lormere, traidor é todo aquele que a rainha determina que deve morrer pela mão da Daunen Encarnada apenas para reforçar a fé das pessoas de que a ira dos Deuses é real. É praticamente impossível você não simpatizar com Twylla ao perceber as condições em que ela vive e é mais impossível ainda não ter ranço da rainha de Lormere.



E foi exatamente assim que, eu comecei a ler A Herdeira da Morte e não consegui largar mais o livro. A escrita de Salisbury tem as suas falhas e parte do enredo é um pouco lendo e oferece mais informações do que o leitor realmente precisa, mas quando as coisas começam a acontecer e o universo vai sendo composto ao longo do livro, você percebe que Twylla não é apenas uma protagonista inocente, mas sim uma personagem que foi usada e abusada de todas as formas possíveis pelas pessoas que ela sempre acreditou serem sua “família”, seu “protetores” e que carrega um fardo muito mais pesado do que ela própria aguenta.

Um ponto que quase me incomodou nessa trilogia foi a questão do triângulo amoroso, embora agora eu não tenha mais certeza se isso realmente vai acontecer ou não. Salisbury brincou bastante com a relação de Twylla e o príncipe Merek, me deixando mais do que confusa se eu deveria ou não gostar dele – no caso, eu não gosto dele. Quando Lief entra na história, é quase impossível não se apaixonar por ele e, eu realmente acreditei que o enredo iria girar em torno desse conflito emocional da Twylla sobre com quem ela deveria ficar, mas Salisbury é um ser maravilhoso virou esse jogo de uma forma tão inteligente que eu nem sei.

“(…) por mais que eu saiba como isso é errado, sinto que é a coisa certa a se fazer. Ele me ofereceu uma redenção pelo seu pecado de raiva. Já minha confissão e o fato de ter pegado a flor da mão dele são a redenção pela minha arrogância e ingratidão. É preciso haver um equilíbrio, todo pecado deve ser redimido. Agora somos iguais.”

O mais interessante desse livro é que eu não posso dizer para vocês que Merek ou Lief são os heróis do livro porque eu não acho que a história tenha outro protagonista que não a Twylla. Com tudo o que ela passou e tudo o que ela representou durante todo o enredo, não existe nenhum outro personagem que consiga roubar o protagonismo dela. Além de ser uma narradora sensacional, Twylla é uma heroína que começa inocente, exausta do fardo que carrega, mas, eventualmente, começa a ganhar o controle da própria vida e eu amei esse desenvolvimento da personagem.



Pela primeira vez, eu acho, eu consigo dizer para vocês que encontrei um livro de fantasia que tem um triângulo amoroso, mas que a história em si não é sobre o triângulo amoroso. Na verdade, o envolvimento romântico de Twylla com esses dois homens é apenas um degrau para que ela cresça como personagem dentro do enredo. O livro é sobre ela, sobre o papel que ela representa dentro daquele reino opressor e sobre todas as mentiras e abusos que ela sofreu a sua vida inteira. É lindo ver que o meu sonho de um livro ir além do romance se realizou, sério!

Eu realmente fiquei mais do que satisfeita com a leitura de A Herdeira da Morte. Eu comecei a leitura acreditando que não ia gostar tanto do livro e me deparei com um enredo fantástico envolvente, cheio de criticas sociais importantes e reviravoltas inesperadas ao longo dos capítulos. Estou mais do que ansiosa para saber o que a autora preparou para mim no segundo livro dessa trilogia, O Príncipe Adormecido. Acho que encontrei um novo amorzinho literário, será?!

site: https://www.laoliphant.com.br/resenhas/resenha-herdeira-morte-melinda-salisbury
Carol 06/02/2019minha estante
Tinha achado o livro bobo,mais pelo fato de estar cansada de distopias,porém, sua resenha me deixou com muita vontade de ler!




Bela Lima 20/03/2018

Hora das revelações, não? Eu não gostei da protagonista da história.
Em sua tenra idade, há umas quatro colheitas, Twylla descobriu que era Daunen Encarnada, filha dos deuses Daeg, o deus sol, e Naeg, a deusa lua, e que seu destino, como descendente da vida e da morte, é proteger Lormere nos seus momentos de mais necessidade, como uma vez seu pai a prometeu, em forma humana. Como Twylla vai fazer isso? Com o seu toque.

Toda lua cheia, para provar quem é, de quem é filha, Twylla bebe um veneno, a Praga da Manhã, que vai para sua pele e torna-a mortal. Toda lua cheia... Agora Twylla sabe que não veio para o castelo para ser uma princesa,uma filha para rainha, mas como a carrasca, porque, toda lua cheia, ela deve matar os traidores do trono.

"(...) por mais que eu saiba como isso é errado, sinto que é a coisa certa a se fazer. Ele me ofereceu uma redenção pelo seu pecado de raiva. Já minha confissão e o fato de ter pegado a flor da mão dele são a redenção pela minha arrogância e ingratidão. É preciso haver um equilíbrio, todo pecado deve ser redimido. Agora somos iguais."

Mortal, perigosa, assassina... Twylla sabe como a chamam quando pensam que ela não está olhando, os sussurros traiçoeiros nas suas costas, e percebe o modo como se esquivam, encostam-se na parede quando ela passa. Os únicos que são imunes ao seu toque, ao veneno que corre por seu corpo, é a família real, abençoada pelos próprios deuses. Dentre eles, o príncipe Merek, seu noivo prometido.

Só que há Leaf.

Por ser tão assustadora, Twylla só teve um amigo, que acabou sendo condenado a morte por traição, que ela mesma teve que matá-lo com suas mãos, seu toque, mas... há Leaf.

Por ser tão assustadora, seus guardas precisam ser constantemente renovados, transferidos, porque ninguém aguenta, e um tregelliano, um "inimigo" de Lormere, acaba como seu guarda.

"As pessoas não esquecem o que é ser amado. Não importa quão jovem ou velho você seja, ou quanto tempo durou esse amor, você sempre se lembra do sentimento de ser amado. Ela vai se lembrar de você."

Triângulo amoroso. Para quem não percebeu, a história tem triângulo amoroso. (Estou suspirando, mas não é de paixão.) A história é uma mistura de A Seleção, porque Twylla está entre o príncipe Merek e o guarda pessoal Leaf, e também tem um pouco de Jogos Vorazes, com a história se símbolos e tudo mais. Eu gosto dessas duas histórias (embora ambas tenham triângulos amorosos), mas... não deu.

Sabe aquele livro que não é bom nem ruim, mas você sente que não vai ganhar nada lendo e se pergunta por que está lendo? Bem, aqui estamos. Eu continuei porque não gosto de não terminar um livro, foram raros esses, ainda mais quando já estou na metade. Sinto que é algo perdido, uma vida perdida - provavelmente, por isso, demorei tanto para ler, superei minhas expectativas.

"-Esperei onze anos para ser salvo por você - diz ele baixinho. - Posso esperar um pouco mais, acho.
Salvá-lo. Ele achou que eu fosse salvá-lo. A ideia de ser uma heroína é tão atraente que quase digo a ele que aceito me casar."

Talvez por já saber o final (quando eu não estou gostando de um livro, eu tenho isso de pular para as últimas páginas), eu não gostei de alguns personagens, fui um pouco mais crítica, e não sei se teria ou não percebido as mentiras e revelações antes dela terem sido de fato reveladas.

Hora das revelações, não? Eu não gostei da protagonista da história. Durante boa parte, eu estava entediada, uma coisa aqui ou outra ali me chamava a atenção, mas nada surpreendente, já no final eu fiquei ansiosa para ler mais, porque eu queria saber como chegaria ao final que eu havia lido antes do final de fato. O enredo é interessante, adorei a história do Príncipe Adormecido, uma mistura de a Bela Adormecida (não vamos ser sexista) e o flautista de Hamelin; o problema é Twylla.

"Não, ele não pode fazer isso comigo. Não pode se arrepender e exigir meu perdão. Não agora. Pela primeira vez na vida, posso realmente escolher meu destino. Tenho todos os fatos, nada está sendo escondido de mim. Posso controlar meu destino; posso escolher o que vai acontecer em seguida. Mas que bela escolha, entre o mentiroso insensível que amo tolamente e o príncipe sofrido que acha que posso salvá-lo. (...) E quem é que vai me salvar?"

Twylla é... inocente. E, no começo, você até tolera, por que quem nunca? Até que chega um momento que não cola mais. Não tem como ela ter feito tudo e achar que era o destino dela, seu dever, e nunca ter um pouco de remorso; não gostei também que um personagem morre e ela nem tem tristeza nem nada, e num instante a vida continua; e como ela age. Algo que a rainha estava certa (uma vez na vida) é que Twylla teve escolha, ela sempre teve, mas escolheu errado e fingiu não ter ou fingiu desde o começo que não tinha. Quando tinha.

Merek X Leaf? Quem ganha? Não sei. Não estou torcendo para nenhum. Os dois são... tem seus problemas e não vejo a balança pendendo para o lado bom.

"Não sou a filha da Devoradora de Pecados. Não sou a Daunen Encarnada. Sou outra coisa, algo novo. Não um monstro em um castelo, nem um rouxinol preso em um espinho"

Sim, sim, eu sei. A resenha parece uma crítica negativa total, mas eu vou ler a continuação. Surpresos? Porque (não quero contar spoiler) o enredo é bom, toda a trama é ótima, o único problema é a autora saber trabalhar nos personagens e estou dando uma colher de chá porque é o primeiro livro dela e eu estou curiosa para saber como termina. E quem era no epílogo.

site: http://sougeeksim.blogspot.com/2018/03/resenha-herdeira-da-morte-herdeira-da.html
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