Último Turno

Último Turno Stephen King
Stephen King




Resenhas - Último Turno


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Erika 08/12/2016

Uma deliciosa Carnificina! :)
Último turno encerra a trilogia Bill Hodges e É COM LOUVOR, que marco este livro com as merecidas cinco estrelas, e o coloco entre meus favoritos. QUE LIVRO! Stephen King Conseguiu unir em um único ambiente dois gêneros e com maestria. O que temos em último turno une o universo Policial ao Sobrenatural, e isso foi incrível.
Brady, O Mr. Merdeces, que dá nome ao livro I acorda debilitado no hospital e agora tem poderes Sobrenaturais. É capaz de Possuir a mente das pessoas e torna possível a capacidade delas cometerem coisas Terríveis. O suicídio é o gancho da História. Agora, com poderes, quem poderá deter Brady?
Hodges, Holly e Jerome continuam juntos nessa trama.
Último turno foi um livro com passagens sensíveis, sarcásticas, ácidas, e regado à sangue e tensão. Não esperava menos do Mestre do Horror. Adorei a Nota do autor ao final do livro. Uma mensagem e tanto.
Os livros de Stephen King tem várias adaptações cinematográficas de sucesso. Estou torcendo para que a Trilogia Bill Hodges salte do papel e vá para as telas do cinema. Marlon Brando, se vivo fosse, daria um Bill Hodges Perfeito.
Leiam! Leitura mais que excelente!
geo 12/01/2017minha estante
Brando morreu, mas eu acho que quem daria um bom Bill Hodges seria o Robert De Niro.




"Ana Paula" 28/11/2016

Quando comecei a ler a Trilogia Bill Hodges, confesso que fiquei triste por não ter achado, no primeiro livro, o toque sobrenatural que sempre encontramos nos livro do autor. Contudo, me peguei completamente apaixonada pela atmosfera de suspense, ação e horror que Mr. Mercedes nos proporciona. Não obstante, o segundo livro, Achados e Perdidos, vem para tirar o sono dos leitores e principalmente, dos autores! E se você, querido autor que lê essa resenha, tivesse um fã capaz de matá-lo por não gostar do final do seu livro??? Sim meus caros! A Trilogia Bill Hodges encerra-se com chave de ouro e lágrimas nos olhos em Último Turno!

"Dá para encontrar qualquer coisa na internet hoje em dia. Algumas são úteis. Algumas são interessantes. Algumas são engraçadas.
E algumas são horríveis pra caralho."

Não vou fazer um breve resumo por causa dos spoilers que, inevitavelmente, falarei se assim o fizer. Basta dizer que a sinopse é bem explicativa e através dela, o leitor já tem uma ideia do que esperar.
King consegue conciliar o enredo juntando partes dos livros anteriores e dando novas descobertas e um novo seguimento para o último volume ser memorável.

Brady está de volta e dessa vez pode criar o caos sem precisar sair da sua cama no hospital. Toda a maldade antes vista em Mr. Mercedes está duplicada em Brady neste volume. Ele quer vingança, e não somente de Bill, que ele culpa por ter "fodido" a vida dele; ele quer vingança pela cidade toda!

"Ele só matou oito pessoas no City Center (sem contar os feridos, alguns bem sérios), mas poderia ter matado milhares naquele show de rock. Ele seria lembrado para sempre. Mas, anes que pudesse apertar o botão que dispararia as bilhas em uma explosão mortal, mutilando e decapitando centenas de pré-adolescentes escandalosas (sem mencionar as mães gordas e indulgentes), alguém apagou as luzes na cabeça dele."

Bill continua o mesmo, mas neste volume, além de ter que lidar com Brady, ele também terá que lidar com outro vilão que chegou de mansinho e agora esta tomando conta de seu corpo. Bill está prestes a completar 70 anos, não é mais um garotão, mas não perde as esperanças de conseguir conter Brady e salvar todos que ele ama.

A trama compilada por King é verossímil em diversas partes. O assunto que toma a vez neste volume é o suicídio, e tem até uma nota do autor sobre ele ao final do livro. King trata do assunto com força e fragilidade, não dando espaço para sentirmos pena, mas para querer ajudar quem precisa. Também vamos saber mais sobre hipnotismo e como isso nos afeta.
Outra coisa que gostei muito durante a leitura da série é que o autor não escolheu uma idade ideal ou gênero específico para seus personagens. Eles são reais demais para serem somente de mentira. Podemos vê-los em qualquer pessoa.

"- É - diz Hodges. - Mas, com ou sem as mídias sociais, com Brady ou sem ele, o suicídio é um fato da vida. (...)
E o pensamento que ocorre a ele é complicado demais, carregado demais com uma mistura de raiva e dor para que seja articulado. É sobre a forma como algumas pessoas jogam fora o que outros venderiam a alma para ter: um corpo saudável e sem dor. E por quê? Porque estão cegos demais, traumatizados demais ou voltados demais para si mesmos para ver além da curva escura da Terra até o próximo nascer do sol. É só continuar respirando."

O toque sobrenatural que é marca registrada do autor, está impresso neste livro junto com suas palavras. O horror que faz as folhas sangrarem está mais intenso e cada capítulo nos trás uma vontade maior de nunca parar de lê-lo. Sentirei saudades desses personagens incríveis e suas aventuras.

A capa, diferentemente das anteriores, possui mais cor e impacto. Peixes boiando em um rio de sangue??? Nojento neh? Mas assim que vocês começarem a ler, entenderão o porque!
Como nos demais livros, a narrativa continua em terceira pessoa, abrangendo todos os personagens principais para a trama e alguns outros secundários que fazem uma pequena "participação especial". A diagramação é simples, mas bem feita, sem erros aparentes; letras em tamanho confortável para a leitura e espaçamento adequado finalizam esse belíssimo exemplar.

"Uma última coisa: Último turno é um livro de ficção, mas a alta taxa de suicídio, tanto nos Estados Unidos quanto em muitos outros países onde meus livros são lidos é real. O número da Prevenção Nacional de Suicídio que aparece neste livro também é real. Se você estiver se sentindo um cocô (como Holly Gibney diria), ligue para eles. Porque as coisas podem melhorar, e, se você der uma chance, Normalmente melhoram." Stephen King

Finalizo minha resenha dizendo que, dentro todos os livros que já li do autor, a Trilogia Bill Hodges sempre terá um lugar especial na minha vida e na minha estante. Se indico? Claro que sim!!! 😍


site: http://livrosdeelite.blogspot.com.br/2016/11/resenha-ultimo-turno-trilogia-bill.html#.WDwSCbIrLDc
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Mi 27/03/2019

Último turno é o 3° volume da série Mr. Mercedes.
Hodges está muito doente mas não pode deixar de ir atrás de suas suspeitas.... Enquanto isso, no quarto 217 da Clínica de traumatismo cerebral de Lakes Region, Brady está tramando um plano mirabolante e desenvolvendo cada vez mais a telecinésia.
Neste livro, Stephen narra de uma forma que tem horas que dá a impressão de que Brady quer invadir a nossa mente.
Só não gostei de uma parte no final que deixou o desfecho muito clichê. No mais, ótima trilogia.
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Marcos 14/03/2019

Olá, leitores!

Trazemos hoje a resenha do último livro da trilogia Bill Hodges e como vocês puderam perceber nos dois anteriores, eu e o Luke também faremos resenha dupla deste. \o/ Por isso, a minha opinião está em azul e a do Luke em verde. =)

Após quase sete anos ter acontecido o massacre no City Center, o caso ficou conhecido como O Assassino do Mercedes, Bill Hodges e sua companheira de trabalho Holly Gibney estão na ativa em procurar pessoas criminosas. Mal sabem as pessoas que no quarto 207, na Clínica de Traumatismo Cerebral de Lakes Region, o autor do massacre Brady Hartsfield adquiriu no estado vegetativo poderes de telecinesia, capaz mover objetos. Boatos sobre esse acontecimento permeiam no hospital, mas quem irá acreditar nisso?

Ao serem chamados para analisar uma cena de suicídio que ocorreu de uma forma muito misteriosa, Bill e Holly começam a desconfiar que algo está estranho nesse crime. Logo eles descobrem que essa morte tem ligação com a chacina do Mercedes e a pulga atrás da orelha deles é implantada. Brady está de volta e quer vingança não somente dos detetives como também de toda a cidade que, segundo ele, o vê com olhos de injustiça.

O que ninguém sabe é que o começo de surtos de suicídios, relacionados a pessoas envolvidas no ataque no City Center pode estar sendo controlados por Brady. Ele não desistiu de se vingar de Bill e das pessoas que o impediram de fazer o grande espetáculo de explodir um ginásio com milhares de pessoas dentro. Bill, Holly e Jerome estarão juntos nessa nova investigação. Os mínimos detalhes são muito importantes para descobrir o que está acontecendo com estas pessoas e qual envolvimento Brady tem a ver com isso. E se estiver, como ela está fazendo isso? Pois eles sabem que o estado de saúde do assassino do Mercedes é quase nulo ser responsável de matar uma formiga.

Mas como será que Brady, um paciente que está m estado vegetativo, que não se mexe, não esboça qualquer expressão facial, não responde a estímulos externos e passa o dia preso numa cama de hospital, pode estar envolvido com essa onda de suicídios que começou na cidade? Bill e Holly terão muito o que investigar para se chegar à verdade por trás de tudo isso.

Os dois livros da trilogia “Bill Hodges” mostraram grandes doses de emoção e cenas de ação. Com personagens fortes, personagens e diálogos bem construídos, fez com que ficasse ansioso para ler o terceiro e último livro. “Ùltimo turno” fecha a história de Bill, e dessa vez é como retomar uma investigação do caso do Mercedes, só que dessa vez tem algo peculiar. O que há de diferente no volume que fecha a trilogia é a inserção do elemento sobrenatural. Brady depois de ter uma parte do seu crânio esmagado ativou uma parte adormecida, o que fez dele ter adquirido alguns poderes de mover objetos e até mesmo de hipnose. Imaginem este poder nas mãos de um assassino frio e com sede de vingança. Ele não medirá esforços para satisfazer seus desejos.

Confesso que esperava um pouco mais de ação nesse terceiro e último livro da série, uma vez que os dois primeiros foram leituras de tirar o fôlego. Nesse caso, não foi o que aconteceu. King optou por trabalhar mais o terror psicológico dos personagens para fazer o desfecho de sua trama. Isso tornou a leitura um pouco mais lenta em relação aos dois primeiros. Contudo, com a narrativa sensacional que o autor tem, Último Turno ganha viés de romance noir e traz um desfecho digno de toda a trilogia.

Pensei que a trilogia traria um compilado dos dois últimos livros. Porém, não é bem assim. O segundo livro só traz uma ou duas referências sobre o ocorrido. A presença intensa é mais dos acontecimentos do primeiro livro e até mesmo dos personagens já apresentados. Acho que o autor poderia ter feito essa junção das duas histórias e criado acontecimentos criando certa sinergia. Outro fato que me incomodou foi a maneira natural que os personagens encararam os acontecimentos paranormais. Senti que os personagens trataram este assunto como já estivessem acostumados. Por outro lado, King desde o começo da obra joga pontas soltas e vai amarrando cada uma no decorrer da trama sem deixar nenhuma solta, achei isso fascinante.

Assim como o Luke, também gostei muito da forma como o King fez o desfecho da história. Ele definitivamente não dá ponto sem nó e cada pequena dúvida que ele colocou na cabeça do leitor ao longo do texto é esclarecida antes do fim. Só senti uma necessidade maior de se suscitar o crime acontecido no segundo livro, que não tem muita relevância nesse tomo, tendo apenas alguns personagens reaparecendo na história.

A escrita de King continua a mesma: eletrizante, envolvente e instigante. Confesso que no começo senti um pouco arrastado, mas de uma hora pra outra o autor conseguiu me prender e a partir daí não parei mais. A cada acontecimento era um choque e uma curiosidade de saber como iriam solucionar. Para os fãs de King e da trilogia, podem esperar que vários forninhos irão cair. Uma trama com doses de muita ação, sobrenatural e momentos de tensão. Neste volume também acompanhamos um pouco mais da vida do Bill e uma descoberta que mudará sua vida.

Sem dúvidas livro mais do que recomendado a todos os fãs do autor e dos dois primeiros livros da trilogia. Não foi o melhor dos três, mas traz um desfecho eletrizante e a mestria de toda a genialidade contida na escrita do autor.
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Bia 23/02/2019

SEM PALAVRAS
Sem palavras livro incrível, personagens incríveis, autor incrível, realmente estou muito satisfeita com essa leitura.
A trilogia Mr. Mercedes é maravilhosa, por favor leiam todos os livros, todos são importantes e se encaixam em algum detalhe, digo isso porque quase não li o Achados e Perdidos por boatos de que ele era dispensável para a série, não acreditem nisso.
O último turno faz você ficar preso do começo ao fim imaginando tudo e angustiado.
O Stephen King adora essas brincadeiras que faz você arrancar os cabelos querendo saber o que vai acontecer com certo personagem.
Sem palavras adorei.
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Thiago 23/01/2019

Stephen King sendo Stephen King
No último livro dessa série maravilhosa achei q o mestre King iria passar batido no seu jeito... mas me enganei está mais arrojado do que nunca... valeu a pena essa leitura e o desfecho.
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Jessé 08/01/2019




Ficha Técnica:



Último Turno

Autor: Stephen King

Ano de publicação: 2016

Nº de páginas: 344



Primeira leitura do ano concluída!

Esse ano não tem meta de leitura. Só quero poder ler. Mas não poderia começar o ano com outro livro que não fosse Último Turno. Eu enrolei durante um tempo, confesso, mas acabei lendo, e só posso dizer que valeu muito a pena. Se ainda não iniciou a trilogia, confere aqui a resenha dos dois primeiros livros.

A história se passa alguns anos após os eventos do primeiro livro, e nada mais é o mesmo. Uma onda de suicídios assombra a cidade, e eles têm envolvimento com o Massacre do City Center, o que é mais do que motivo para o detetive Hodges se jogar de cabeça no caso. Bill Hodges, com quase 70 anos, não está muito bem de saúde, e não faz a mínima questão de ir ao médico. Bom, até as dores se intensificarem e aparecerem com mais frequência. Por sorte, ele ainda tem Holly, a mulher que desferiu o golpe certeiro na cabeça de Brady Hartsfield, o Assassino do Mercedes., que agora está internado numa clínica de traumatismo cerebral, sem a menor chance de recuperação.

Ao menos, é o que todo mundo pensava. No quarto 217, onde Brady está internado, nem tudo parece o que é. De alguma forma, Brady desperta, e está mais vivo do que nunca. Com o que possui agora, Brady está disposto a se vingar de Bill Hodges. De uma vez por todas.

A história segue o clássico gato x rato, onde ambos são a caça e o caçador. É, literalmente, uma missão suicida, e ambos, Hodges e Brady, sabem que só um dos dois sairá vivo. Mesmo assim, vão até o fim, pois precisam acabar com aquilo de uma vez por todas.

No terceiro e último livro da trilogia, King não deixa o pé escorregar, e mantém a qualidade dos livros anteriores. Porém, nesse aqui, ele adiciona a pitada sobrenatural pela qual é conhecido. Isso não é um peso na história, muito pelo contrário. Os próprios protagonistas duvidam que tudo seja real, mas não conseguem simplesmente ignorar os fatos

Ah, os protagonistas. Bill Hodges e Holly estão mais unidos do que nunca. Com uma idade bem avançada e uma vida nem tão boa assim, Bill só tem Holly, que desempenha um ótimo papel na história. Não só como parceira de investigação, mas como amiga. A amizade dos dois é uma das coisas mais belas do livro. Mesmo com todas suas limitações, Hodges mantém-se firme até o fim, e mostra porque foi um detetive tão bom. Brady está de volta, e não faz feio. Ele veio para mostrar por que é o principal vilão da trilogia, e como uma simples conversa com ele pode ser o bastante para ferrar com a mente de qualquer um.

Stephen King mostra novamente seu poder fantástico de narração. Capítulos curtos, intercalando entre vários acontecimentos, o que nos deixa cada vez mais ansiosos para saber o que vai acontecer em cada um deles. As páginas viram sem você perceber e, quando nota, passou a noite toda lendo. Último Turno é um final digno para a trilogia, o que não significa que seja totalmente um final feliz. Se você chegou até aqui, saiba que o fim da trilogia vai deixar um gigantesco buraco em seu coração.

Mesmo envolvendo o sobrenatural (por mais que seja só no último livro), a trilogia Bill Hodges nos mostra que os verdadeiros monstros somos nós, os humanos. Se você é fã de Stephen King, precisa ler essa trilogia. Se nunca leu nada do autor (SÉRIO?) e pensa em começar, a trilogia Bill Hodges é um ótimo início.

Nota: Selo Cafezinho de Qualidade (5/5)

site: www.dicasdojess.com
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Rafaela.Natalia 11/12/2018

O livro começa já com revelações chocantes, claro que não posso dar spolier, mas uma coisa que acontece com o detetive Bill em específico me deixou tão, tão triste então a leitura já começou na minha opinião bem fluída!
Bill está mais velho agora e ainda comanda a Achados e Perdidos com sua agora sócia Holly, que na minha opinião é a pessoa que deixa a trama mais gostosa de ler, com sua peculiaridade, Holly acrescenta uma personalidade muito importante e cativante a trama, desde o primeiro livro, é possível sentir a evolução dela e o quanto o amor entre ela e Bill é puro, amor de irmão!
Brady (O Assassino do Mercedes) ainda está na clínica em estado catatônico, porém acontecimentos envolvendo pessoas ligadas ao ocorrido na feira de empregos e no show do Mingo, onde ele iria explodir o lugar todo, deixa todos, principal Bill alarmado sobre o quão Brady está realmente em estado vegetativo, parece que nosso assassino parece mais vivo do que nunca! Porém, como é possível?
Isso o leitor só descobre lá pro meio do livro, através de uma revelação bem intrigante sobre Brady 😱😱
King conseguiu trilhar com maestria o destino de Bill e Brady, e todos os outros personagens, juntando no fim, todos os três livros, todas as pessoas envolvidas na trama se interligam de alguma forma e isso na minha opinião é genial 👏👏👏
Claro que não podia deixar de ter um toque paranormal em algum deles né? E isso acontece nesse livro!!
Bill está realmente no seu Último Turno como investigador e você irá simplesmente amar esse turno 😍😱📖

site: https://www.instagram.com/diariodeleiturasdarafa/
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Euflauzino 08/12/2016

Preso no aquário virtual de um assassino

Não sei quanto aos outros fãs do mestre Stephen King , mas acredito que, como eu, esperavam ansiosamente a conclusão da saga do detetive aposentado Bill Hodges, personagem carismático e cheio de virtudes.

Então aí está, Último turno ( Suma de Letras, 344 páginas ), livro que encerra com grandiosidade a luta entre o bem (Bill Hodges, Holly Gibney e Jerome Robinson) e o mal (Brady Hartsfield – o assassino do Mercedes). Quem acompanha a carreira de King sabe o quanto sua formação metodista influi em seus enredos sempre maniqueístas. Ele nos direciona na escolha e você começa a torcer por determinada personagem antes mesmo das 20 páginas iniciais.

Não esperem uma ligação com o livro anterior “Achados e perdidos”, segundo livro da saga que, contrariando minhas expectativas, trouxe apenas o nome da agência de investigação formada por Bill e Holly. Este livro se liga ao primeiro, “Mr.Mercedes”, completando o ciclo de perversidades iniciadas por Brady.

“... Em uma manhã enevoada de 2009, um maluco chamado Brady Hartsfield dirigiu um Mercedes-Benz para cima de uma multidão... Ele matou oito pessoas e feriu quinze seriamente. Ao longo das investigações... entrevistaram muitos dos que estavam presentes... inclusive os sobreviventes feridos. Martine Stover foi a mais difícil de conversar, e não só porque a boca desfigurada a tornava praticamente impossível de entender por todo mundo, exceto sua mãe. Stover ficou paralisada do peito para baixo. Anos mais tarde, Hartsfield mandou uma carta anônima para Hodges. Nela, ele se referiu a Stover como ‘uma cabeça em um palito’. O que tornou tudo especialmente cruel foi a pérola de verdade dentro da piada de mau gosto.”

Observando Brady chamar a vítima paraplégica de “uma cabeça em um palito” é que conseguimos imaginar o nível de crueldade da figura. E é claro, um senso de justiça começa a tomar conta do leitor – queremos olho por olho e dente por dente.

Bill Hodges, visivelmente mais velho, não aceita seu “último turno” que é como chamam a passagem para a aposentadoria, não consegue parar. Desta forma resolve montar a agência Achados e Perdidos com sua amiga e fiel escudeira Holly (adoro as descrições do mestre):

“Qualquer pessoa chamaria aquele rosto de comum, pensa Hodges, até ver os olhos, que são lindos e cheios de inteligência. E é possível que você não os veja por muito tempo, porque, via de regra, Holly Gibney não faz contato visual.”

Quando os dois são chamados a uma cena de suicídio para opinarem sobre a possível ligação com o massacre cometido pelo Assassino do Mercedes, os dois são arrastados novamente para um caso bastante peculiar, afinal de contas, na cena estão o cadáver de Martine Stover e sua mãe, e encontram:

“— Apenas o que era de se esperar — responde o outro. — conseguimos vários fios de cabelo branco na banheira, o que não é incomum considerando que foi onde a coroa empacotou. Também havia excremento, mas só traços. O que também era de esperar. — Por causa da expressão questionadora de Hodges, o técnico acrescenta: — Ela estava usando fralda. Aquela senhora sabia o que estava fazendo.”

Este pequeno trecho é um dos exemplos de que King não trata o leitor como um ignorante, não mastiga, deixa que você adivinhe o porquê de uma suicida usar fraldas.

Hodges desenvolve uma obsessão por Brady, continua a visitá-lo regularmente no hospital (lá o assassino ainda se encontra como um vegetal, sem reação alguma, consequência da pancada com o “porrete feliz” desferida por Holly durante um show em que o vilão ameaçava explodir todos os presentes). Alguma coisa lhe diz, pode chamar isso de intuição, que Brady está fingindo, que ele entende tudo perfeitamente, mas quer fugir de sua punição. Hodges o provoca de todas as maneiras e nada de ele reagir. O que ele não sabe é que Brady tornou-se cobaia para teste de uma droga experimental e isso terá consequências assustadoras.

O detetive carrega suas culpas (a morte de Olívia Trelawney e de sua namorada, prima de Holly), mas quer acreditar que entre perdas e danos o saldo ainda é positivo:

“... Houve dores e perdas nas quais Hodges não quer pensar, nem mesmo agora, tantos anos depois, mas seria possível dizer que, para a cidade, e principalmente para quem estava no show no Mingo naquela noite, tudo terminou bem.”

E é aí que as coisas começam a tomar forma, já que grande parte das crianças que esteve presente no show no Mingo, hoje adolescentes, começa a receber gratuitamente um jogo eletrônico – o Zapit (quando ligado aparece uma tela com peixinhos coloridos em um aquário, muito meigo). Por causa dele alguns começam a desenvolver atitudes estranhas, entre eles Barbara Robinson, irmã de Jerome, que tenta sem motivo aparente tirar a própria vida jogando-se na frente de um caminhão.

site: Leia mais em: http://www.lerparadivertir.com/2016/12/ultimo-turno-vol-03-trilogia-bill.html
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Barão 29/03/2017

Só AMEI.

"Ele começou a entender o que era a felicidade: a versão emocional das regiões oceânicas de calmaria, onde todos os ventos desapareciam e a pessoa só flutuava. Acontecia quando se acabavam os objetivos para melhorar." - pág 252

Quando misteriosos suicídios começam a acontecer com os sobreviventes do massacre causado pelo Assassino do Mercedes, Bill Hodges e Holly Gibney são chamados para investigar os acontecimentos. Seria isso apenas uma triste coincidência, ou algo mais sombrio? Algo a ver com Brady Hartsfield?

Porém isso é improvável, pois o serial Killer está a mais de cinco anos em estado vegetativo, depois de ser atacado por Holly Gibney na cabeça, bom isso é o que todos pensam. Com um olhar fixo e imóvel, Brady teve muito tempo para pensar e planejar a sua tão macabra vingança, para com todos aqueles que lhe colocaram naquela cama, principalmente, o Det. Apos. Bill Hodges. "A vingança é uma filha da mãe, e a filha da mãe voltou." - pág 307

No entanto qual seria a graça de atingir apenas um pequeno número de pessoas, quando ele pode atingir quem sabe até uma cidade inteira? Tudo isso só é possível porque agora Brady Hartsfield possui habilidades, poderes capazes de criar o caos sem precisar sequer deixar o quarto onde está. Deus não da assas a cobra, porém se desse, Brady Hartsfield seria o exemplo vivo.

Seguindo a trilha de sangue, Bill e Holly agora estão numa corrida contra o relógio para poder salvar um grande número de pessoas que estão nas garras do Assassino do Mercedes, será que os integrantes da Achados e Perdidos conseguiram da um fim de uma vez por todas ao temido Brady Hartsfield?

Enfim galera, não espera nada menos glorioso para o fim dessa trilogia, como o final desse livro. Gente eu simplesmente amei a destreza como o King consegue maquinar um final como esse. Sinceramente eu só me impressiono mais e mais com esse senhor. Uma escrita tão incrível, riquíssima em detalhes, maravilhosa! Enfim, um final espetacular para uma obra incrível!
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Luan 10/09/2018

No desfecho da primeira trilogia policial, Stephen King volta a beber da fonte que o consagrou: o sobrenatural.
Último turno é o desfecho da primeira trilogia de suspense policial do renomado autor Stephen King, que conseguiu lograr êxito em seu objetivo, mas não conseguiu ficar distante de sua queda pelo gênero que o consagrou: o sobrenatural. O terceiro livro da história cumpre com o seu papel e com o que o autor se propôs, fecha bem uma história que ele conseguiu construir de maneira carismática e ainda discute de forma bastante ousada e corajosa um dos maiores males da atualidade: o suicídio.

Em Último turno, o nosso querido detetive Bill Hodges, que dá nome à trilogia, estará novamente ligado ao homem que tem lhe tirado o sossego há tanto tempo: Brady Hartsfield. Teoricamente em coma desde o primeiro livro, quando ele tentou dar fim à vida do detetive e de milhares de pessoas, o psicopata agora volta a ser o tema central da história ao estar possivelmente ligado a novos crimes que marcam os últimos dias de atividade de Peter Dixon, ex colega de profissão do detetive protagonista. Bill e Holly formam uma dupla desacreditada que tentarão provar que o coma não tirou Brady de atividade.

Com uma narrativa tão intensa quanto o segundo livro, o desfecho traz uma história que cresce aos poucos para um final grandioso repleto de ação. O livro todo, na verdade, tem acontecimentos frequentes. Mr. Mercedes, o primeiro livro, ainda é o mais lento dos três, o que não significa que tenha sido ruim. Mas a história pediu essa construção como foi, e agora, ao fim da trilogia, fica a sensação de um gosto agradável por ter lido uma história bem fechada e conduzida. E também fica aquele sentimento desagradável de dar adeus a ela.

Mas Último turno cumpre bem o papel. Ele começa como mais um livro de suspense policial e se torna uma história sobrenatural, daquelas que somente Stephen King é capaz de construir. Além do bom ritmo, que já foi citado, o livro tem diversos pontos positivos. A escrita e os diálogos de King seguem como destaque. Os fatos criados para chegar ao grande ápice também convencem o leitor, que lê freneticamente a história, mesmo já sabendo de todos os mistérios, característica desta trilogia e o que a difere das demais.

O problema de Último turno é justamente também a qualidade. Depois de dois livros basicamente tratados como suspense policial, King despeja sua melhor porção de horror bizarro. Isso faz com que a história perca um pouco daquela veracidade que conquistou nos dois primeiros volumes. É preciso que o leitor se desprenda e voe enquanto lê. Acredito que, apesar de muito bom, Último turno teria funcionado melhor, sem dúvida, se fosse uma história à parte, um dos famosos stand alone do autor. Seria um sucesso incontestável.

E merece um tópico à parte o tema principal do autor ao longo da trilogia, mas que só ganhou linhas mais definidas neste último volume. King tratou do suicídio de um jeito aberto, bastante claro, quase escancarado, o que me leva a dizer também, de um jeito bastante corajoso. Ele não mede palavras nem peca nas descrições e acontecimentos a este tema, já que ele é que dita toda a história. Talvez um pouco forte e que pode causar um certo desconforto a alguns leitores sensíveis ao tema, já que não há o famoso "trigger warning" no seu início. Mas ao escrever sobre o tema, King expõe os problemas e as muitas hipocrisias sobre o assunto. E acredito que a discussão, mesmo que um pouco ousada, tem obtido uma relevância grande devido à necessidade real de se falar e de se combater este mal.

Nesta trilogia pudemos conhecer ótimos personagens, que são, além do protagonista, a excêntrica Holly, e o esperto Jerome. Um dos melhores trios que já vi na literatura, tiveram importantes momentos no desfecho do livro, com alguns clichês desnecessários que me incomodaram um pouco, mas que chegou ao fim com uma passagem louvável e um final justo e muito bonito. Os livros, como um todo, funcionaram muito bem para mim, e mostraram uma faceta quase escondida do autor que provavelmente passará a ser mais explorada.
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#PandS 06/04/2017

"Último Turno" encerra com louvor e honras a trilogia protagonizada pelo detetive aposentado Bill Hodges. S. King traz de volta um personagem com sede de vingança para dar sua última cartada contra seu rival Bill.

No último volume dessa aclamada trilogia, o autor sai da pegada mais realística/policial e adentra no sobrenatural, sua marca registrada e que tanto atrai seus leitores.

Se você está com receio de iniciar a leitura, esqueça isso e vá com tudo, pois já nas primeiras páginas a inserção dos elementos sobrenaturais se tornarão coerentes no contexto tecido por Stephen King, nos mostrando a faceta de um monstro de verdade, que não poupa ninguém, capas de fazer jogos doentios para satisfazer o seu prazer.

Quem virou fã de Hodges, Holly e Jerome vai ficar muito satisfeito e triste (afinal, é a última vez que os veremos! ) com o desfecho banhado a muita emoção que King preparou para eles. (Eu chorei muito com o final!) .
“Dá para encontrar qualquer coisa na internet hoje em dia. Algumas coisas são úteis. Algumas são interessantes. Algumas são engraçadas. E algumas são horríveis pra caralho”.

Resenhado por: Elaine
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Samantha 27/10/2016

Decepcionada
Sinceramente, não foi aquela coisa "King". O livro possui rompantes do mestre, mas achei bem xoxo. O melhor da trilogia, que realmente foi bacana, é o Achados e Perdidos.
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Raffafust 14/04/2017

Demorei um bocado para pegar esse livro. A razão eu sabia, odeio quando algo que amo chega ao fim. E nesse caso a curiosidade não falou mais alto já que eu realmente não queria me despedir de um dos melhores vilões criados pelo mestre do Terror: Stephen King.
Se você está perdido na história, a gente recapitula, no primeiro livro da série chamado Mr. Mercedes, um assassino passa por cima de uma fila de desempregados com um carro que não era seu.
No livro 2 chamado Achados e Perdidos ( nome da agência de investigação de Hodges) um cara muito louco, tipo a protagonista de Misery mata seu autor porque não curtiu o final de sua história favorita escrita por ele. O protagonista seria o policial mas o vilão é tão poderoso que rouba as cenas quando aparece, por exemplo nesse volume final é para bater palmas de pé quando ele entra em cena. Na verdade no segundo livro ele entrou em coma por causa de uma porrada que ganhou na cabeça, agora internado ele faz tratamento para se recuperar mas a enfermeira chefe que cuida dele por exemplo o odeia, é o velho dilema de separar a profissão e seu dever com ela do que você é fora dali, o cara matou até crianças, e agora está vivo sendo recuperado?
Brady Harstfield parece estar fingindo seu real estado, é o que a enfermeira pensa. O resultado de quando ela coloca para fora o que sente o ameaçando e até mesmo fazendo o sentir 1 por cento da dor que merece é digno de um grande escritor como King, o diálogo é insquecível. E na verdade Bill Hodges também acredita que ele está por trás de algumas coisas estranhas que vem acontecendo. Para completar Bill descobre estar com uma doença séria mas mesmo assim não se abala e vai atrás da verdade ( ele né, porque a gente que gosta dele já espera um final daqueles). O que ninguém sabe e que vamos descobrir, é que depois da pancada parece que Brady desenvolveu telecinese. E por trás disso pode ser que esteja a resposta para as mortes e outras coisas que acontecem nesse volume final.
Um dos vilões mais odiados que já presenciei, Brady é detestável, mesmo sem poder se mover ele faz maldades, então é claro que a gente odeia ele do início ao fim. Mestre como é, não menos importante são os parceiros do detetive Hodges, Holly é incrível assim como Jerome. Difícil não ter gostado de algo nesse livro, porque ele entra fácil na lista de favoritos do autor.
Não espere finais felizes, é uma despedida em grande estilo de uma série que merece todas as 5 estrelas do mundo. Que final, senhoras e senhores! Que vilão!

site: http://www.meninaquecompravalivros.com.br/2017/03/resenha-o-ultimo-turno-sumabr.html
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