Último Turno

Último Turno Stephen King
Stephen King




Resenhas - Último Turno


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Bruno 11/03/2017

Resenha Trilogia Bill Hodges
Stephen King mostra novamente nesta trilogia, sua habilidade em criar histórias fantásticas e que prendem os leitores do início ao fim. A trilogia de Bill Hodges foge um pouco do terror que estou acostumado nos livros de King, porém, não deixa a desejar em termos de suspense, a trama é muito bem elaborada, e não deixa nenhum detalha passar em branco. Recomendo este livro a todos!
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Mi 27/03/2019

Último turno é o 3° volume da série Mr. Mercedes.
Hodges está muito doente mas não pode deixar de ir atrás de suas suspeitas.... Enquanto isso, no quarto 217 da Clínica de traumatismo cerebral de Lakes Region, Brady está tramando um plano mirabolante e desenvolvendo cada vez mais a telecinésia.
Neste livro, Stephen narra de uma forma que tem horas que dá a impressão de que Brady quer invadir a nossa mente.
Só não gostei de uma parte no final que deixou o desfecho muito clichê. No mais, ótima trilogia.
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Marcos 14/03/2019

Olá, leitores!

Trazemos hoje a resenha do último livro da trilogia Bill Hodges e como vocês puderam perceber nos dois anteriores, eu e o Luke também faremos resenha dupla deste. \o/ Por isso, a minha opinião está em azul e a do Luke em verde. =)

Após quase sete anos ter acontecido o massacre no City Center, o caso ficou conhecido como O Assassino do Mercedes, Bill Hodges e sua companheira de trabalho Holly Gibney estão na ativa em procurar pessoas criminosas. Mal sabem as pessoas que no quarto 207, na Clínica de Traumatismo Cerebral de Lakes Region, o autor do massacre Brady Hartsfield adquiriu no estado vegetativo poderes de telecinesia, capaz mover objetos. Boatos sobre esse acontecimento permeiam no hospital, mas quem irá acreditar nisso?

Ao serem chamados para analisar uma cena de suicídio que ocorreu de uma forma muito misteriosa, Bill e Holly começam a desconfiar que algo está estranho nesse crime. Logo eles descobrem que essa morte tem ligação com a chacina do Mercedes e a pulga atrás da orelha deles é implantada. Brady está de volta e quer vingança não somente dos detetives como também de toda a cidade que, segundo ele, o vê com olhos de injustiça.

O que ninguém sabe é que o começo de surtos de suicídios, relacionados a pessoas envolvidas no ataque no City Center pode estar sendo controlados por Brady. Ele não desistiu de se vingar de Bill e das pessoas que o impediram de fazer o grande espetáculo de explodir um ginásio com milhares de pessoas dentro. Bill, Holly e Jerome estarão juntos nessa nova investigação. Os mínimos detalhes são muito importantes para descobrir o que está acontecendo com estas pessoas e qual envolvimento Brady tem a ver com isso. E se estiver, como ela está fazendo isso? Pois eles sabem que o estado de saúde do assassino do Mercedes é quase nulo ser responsável de matar uma formiga.

Mas como será que Brady, um paciente que está m estado vegetativo, que não se mexe, não esboça qualquer expressão facial, não responde a estímulos externos e passa o dia preso numa cama de hospital, pode estar envolvido com essa onda de suicídios que começou na cidade? Bill e Holly terão muito o que investigar para se chegar à verdade por trás de tudo isso.

Os dois livros da trilogia “Bill Hodges” mostraram grandes doses de emoção e cenas de ação. Com personagens fortes, personagens e diálogos bem construídos, fez com que ficasse ansioso para ler o terceiro e último livro. “Ùltimo turno” fecha a história de Bill, e dessa vez é como retomar uma investigação do caso do Mercedes, só que dessa vez tem algo peculiar. O que há de diferente no volume que fecha a trilogia é a inserção do elemento sobrenatural. Brady depois de ter uma parte do seu crânio esmagado ativou uma parte adormecida, o que fez dele ter adquirido alguns poderes de mover objetos e até mesmo de hipnose. Imaginem este poder nas mãos de um assassino frio e com sede de vingança. Ele não medirá esforços para satisfazer seus desejos.

Confesso que esperava um pouco mais de ação nesse terceiro e último livro da série, uma vez que os dois primeiros foram leituras de tirar o fôlego. Nesse caso, não foi o que aconteceu. King optou por trabalhar mais o terror psicológico dos personagens para fazer o desfecho de sua trama. Isso tornou a leitura um pouco mais lenta em relação aos dois primeiros. Contudo, com a narrativa sensacional que o autor tem, Último Turno ganha viés de romance noir e traz um desfecho digno de toda a trilogia.

Pensei que a trilogia traria um compilado dos dois últimos livros. Porém, não é bem assim. O segundo livro só traz uma ou duas referências sobre o ocorrido. A presença intensa é mais dos acontecimentos do primeiro livro e até mesmo dos personagens já apresentados. Acho que o autor poderia ter feito essa junção das duas histórias e criado acontecimentos criando certa sinergia. Outro fato que me incomodou foi a maneira natural que os personagens encararam os acontecimentos paranormais. Senti que os personagens trataram este assunto como já estivessem acostumados. Por outro lado, King desde o começo da obra joga pontas soltas e vai amarrando cada uma no decorrer da trama sem deixar nenhuma solta, achei isso fascinante.

Assim como o Luke, também gostei muito da forma como o King fez o desfecho da história. Ele definitivamente não dá ponto sem nó e cada pequena dúvida que ele colocou na cabeça do leitor ao longo do texto é esclarecida antes do fim. Só senti uma necessidade maior de se suscitar o crime acontecido no segundo livro, que não tem muita relevância nesse tomo, tendo apenas alguns personagens reaparecendo na história.

A escrita de King continua a mesma: eletrizante, envolvente e instigante. Confesso que no começo senti um pouco arrastado, mas de uma hora pra outra o autor conseguiu me prender e a partir daí não parei mais. A cada acontecimento era um choque e uma curiosidade de saber como iriam solucionar. Para os fãs de King e da trilogia, podem esperar que vários forninhos irão cair. Uma trama com doses de muita ação, sobrenatural e momentos de tensão. Neste volume também acompanhamos um pouco mais da vida do Bill e uma descoberta que mudará sua vida.

Sem dúvidas livro mais do que recomendado a todos os fãs do autor e dos dois primeiros livros da trilogia. Não foi o melhor dos três, mas traz um desfecho eletrizante e a mestria de toda a genialidade contida na escrita do autor.
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Bia 23/02/2019

SEM PALAVRAS
Sem palavras livro incrível, personagens incríveis, autor incrível, realmente estou muito satisfeita com essa leitura.
A trilogia Mr. Mercedes é maravilhosa, por favor leiam todos os livros, todos são importantes e se encaixam em algum detalhe, digo isso porque quase não li o Achados e Perdidos por boatos de que ele era dispensável para a série, não acreditem nisso.
O último turno faz você ficar preso do começo ao fim imaginando tudo e angustiado.
O Stephen King adora essas brincadeiras que faz você arrancar os cabelos querendo saber o que vai acontecer com certo personagem.
Sem palavras adorei.
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Thiago 23/01/2019

Stephen King sendo Stephen King
No último livro dessa série maravilhosa achei q o mestre King iria passar batido no seu jeito... mas me enganei está mais arrojado do que nunca... valeu a pena essa leitura e o desfecho.
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Jessé 08/01/2019




Ficha Técnica:



Último Turno

Autor: Stephen King

Ano de publicação: 2016

Nº de páginas: 344



Primeira leitura do ano concluída!

Esse ano não tem meta de leitura. Só quero poder ler. Mas não poderia começar o ano com outro livro que não fosse Último Turno. Eu enrolei durante um tempo, confesso, mas acabei lendo, e só posso dizer que valeu muito a pena. Se ainda não iniciou a trilogia, confere aqui a resenha dos dois primeiros livros.

A história se passa alguns anos após os eventos do primeiro livro, e nada mais é o mesmo. Uma onda de suicídios assombra a cidade, e eles têm envolvimento com o Massacre do City Center, o que é mais do que motivo para o detetive Hodges se jogar de cabeça no caso. Bill Hodges, com quase 70 anos, não está muito bem de saúde, e não faz a mínima questão de ir ao médico. Bom, até as dores se intensificarem e aparecerem com mais frequência. Por sorte, ele ainda tem Holly, a mulher que desferiu o golpe certeiro na cabeça de Brady Hartsfield, o Assassino do Mercedes., que agora está internado numa clínica de traumatismo cerebral, sem a menor chance de recuperação.

Ao menos, é o que todo mundo pensava. No quarto 217, onde Brady está internado, nem tudo parece o que é. De alguma forma, Brady desperta, e está mais vivo do que nunca. Com o que possui agora, Brady está disposto a se vingar de Bill Hodges. De uma vez por todas.

A história segue o clássico gato x rato, onde ambos são a caça e o caçador. É, literalmente, uma missão suicida, e ambos, Hodges e Brady, sabem que só um dos dois sairá vivo. Mesmo assim, vão até o fim, pois precisam acabar com aquilo de uma vez por todas.

No terceiro e último livro da trilogia, King não deixa o pé escorregar, e mantém a qualidade dos livros anteriores. Porém, nesse aqui, ele adiciona a pitada sobrenatural pela qual é conhecido. Isso não é um peso na história, muito pelo contrário. Os próprios protagonistas duvidam que tudo seja real, mas não conseguem simplesmente ignorar os fatos

Ah, os protagonistas. Bill Hodges e Holly estão mais unidos do que nunca. Com uma idade bem avançada e uma vida nem tão boa assim, Bill só tem Holly, que desempenha um ótimo papel na história. Não só como parceira de investigação, mas como amiga. A amizade dos dois é uma das coisas mais belas do livro. Mesmo com todas suas limitações, Hodges mantém-se firme até o fim, e mostra porque foi um detetive tão bom. Brady está de volta, e não faz feio. Ele veio para mostrar por que é o principal vilão da trilogia, e como uma simples conversa com ele pode ser o bastante para ferrar com a mente de qualquer um.

Stephen King mostra novamente seu poder fantástico de narração. Capítulos curtos, intercalando entre vários acontecimentos, o que nos deixa cada vez mais ansiosos para saber o que vai acontecer em cada um deles. As páginas viram sem você perceber e, quando nota, passou a noite toda lendo. Último Turno é um final digno para a trilogia, o que não significa que seja totalmente um final feliz. Se você chegou até aqui, saiba que o fim da trilogia vai deixar um gigantesco buraco em seu coração.

Mesmo envolvendo o sobrenatural (por mais que seja só no último livro), a trilogia Bill Hodges nos mostra que os verdadeiros monstros somos nós, os humanos. Se você é fã de Stephen King, precisa ler essa trilogia. Se nunca leu nada do autor (SÉRIO?) e pensa em começar, a trilogia Bill Hodges é um ótimo início.

Nota: Selo Cafezinho de Qualidade (5/5)

site: www.dicasdojess.com
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Rafaela.Natalia 11/12/2018

O livro começa já com revelações chocantes, claro que não posso dar spolier, mas uma coisa que acontece com o detetive Bill em específico me deixou tão, tão triste então a leitura já começou na minha opinião bem fluída!
Bill está mais velho agora e ainda comanda a Achados e Perdidos com sua agora sócia Holly, que na minha opinião é a pessoa que deixa a trama mais gostosa de ler, com sua peculiaridade, Holly acrescenta uma personalidade muito importante e cativante a trama, desde o primeiro livro, é possível sentir a evolução dela e o quanto o amor entre ela e Bill é puro, amor de irmão!
Brady (O Assassino do Mercedes) ainda está na clínica em estado catatônico, porém acontecimentos envolvendo pessoas ligadas ao ocorrido na feira de empregos e no show do Mingo, onde ele iria explodir o lugar todo, deixa todos, principal Bill alarmado sobre o quão Brady está realmente em estado vegetativo, parece que nosso assassino parece mais vivo do que nunca! Porém, como é possível?
Isso o leitor só descobre lá pro meio do livro, através de uma revelação bem intrigante sobre Brady 😱😱
King conseguiu trilhar com maestria o destino de Bill e Brady, e todos os outros personagens, juntando no fim, todos os três livros, todas as pessoas envolvidas na trama se interligam de alguma forma e isso na minha opinião é genial 👏👏👏
Claro que não podia deixar de ter um toque paranormal em algum deles né? E isso acontece nesse livro!!
Bill está realmente no seu Último Turno como investigador e você irá simplesmente amar esse turno 😍😱📖

site: https://www.instagram.com/diariodeleiturasdarafa/
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Erikinha 16/10/2018

Quajdo mistura o investigativo e o sobrenatural o que dá uma história típica do mestre. Coloca aquela pitada de morte que poucas amam e o livro se torna ptimo.
Confesso que amei mais os dois primeiros mas esse é ótimo também, super ondoxo essa trilogia.
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Tamara 29/09/2018

Ler Último turno, terceiro e último livro da Trilogia Bill Hodges foi uma experiência bacana e diferente da leitura dos outros dois livros da trilogia. Em primeiro lugar, esse não foi o meu livro favorito dentre os três, e posso dizer até mesmo que apesar de criativo e bem elaborado, o suspense e a parte do psicopata não me encantou e sequer me prendeu de uma maneira especial, apenas foi ok, provavelmente pelo fato de eu não ser muito atraída pelo método de abordagem utilizado, que diz respeito a poderes mentais e etc, então, ao encontrarmos o protagonista do primeiro livro nesse cenário, isso não me empolgou, e fiquei com a sensação de que a vida criminosa dele poderia ter se encerrado no primeiro livro, e nesse terceiro poderia ter existido um crime aleatório resolvido pelos mesmos protagonistas apenas, como ocorreu no livro dois. Porém, embora os poderes mentais não tenham me atraído, o que eles estavam causando foi um tema muito interessante, e aqui, ao mesmo tempo que se explora o suspense, também temos reflexões sobre suicídio, sobre a influência de mídias digitais na vida dos adolescentes e etc, o que foi uma abordagem muito bacana feita pelo autor. Além disso, apesar de o mistério não ter me arrebatado completamente, a vida do detetive e seus parceiros, que já vínhamos acompanhando desde o primeiro livro, mas aqui eu já sentia que era amiga de cada um deles, foi o que mais me encantou nesse livro, e adorei acompanhá-los em seu desenvolvimento pessoal, sua vida, seus caminhos e nas mudanças que ocorreram neles, o que me fez até deixar de lado a parte do suspense que não estava me interessando tanto. Confesso que o final, apesar de eu sentir que foi adequado, tendo em vista todo o correr da trilogia, também me deixou terrivelmente incrédula e com uma leve sensação de tristeza, isso devido a certas sensações de apego que eu desenvolvi ao longo da série, o que me deixou com uma sensação de luto pelo fim da trilogia e também com uma cara de "isso não pode ter acontecido, mas ok, não podia ser diferente.", e com isso mais uma vez comprovei a capacidade genial e ousada do Stephen King de criar obras interessantes e sem medo de fazer tudo explodir, ou de levar tudo para um caminho que não queríamos ou esperávamos. Por fim, acho que a trilogia foi sensacional, criativa e com uma boa dose de suspense e personagens maravilhosos que certamente irão ficar marcados para mim, e depois dessa leitura, apesar de não ter sido meu primeiro contato com King, a minha vontade de lê-lo só aumentou e já coloquei vários outros livros do autor na listinha eterna de futuras leituras.
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@gugugb 12/09/2018

Fim da trilogia.
O elemento surpresa trama entrega um King inspirado!
Ótimo desfecho pra trilogia.
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Luan 10/09/2018

No desfecho da primeira trilogia policial, Stephen King volta a beber da fonte que o consagrou: o sobrenatural.
Último turno é o desfecho da primeira trilogia de suspense policial do renomado autor Stephen King, que conseguiu lograr êxito em seu objetivo, mas não conseguiu ficar distante de sua queda pelo gênero que o consagrou: o sobrenatural. O terceiro livro da história cumpre com o seu papel e com o que o autor se propôs, fecha bem uma história que ele conseguiu construir de maneira carismática e ainda discute de forma bastante ousada e corajosa um dos maiores males da atualidade: o suicídio.

Em Último turno, o nosso querido detetive Bill Hodges, que dá nome à trilogia, estará novamente ligado ao homem que tem lhe tirado o sossego há tanto tempo: Brady Hartsfield. Teoricamente em coma desde o primeiro livro, quando ele tentou dar fim à vida do detetive e de milhares de pessoas, o psicopata agora volta a ser o tema central da história ao estar possivelmente ligado a novos crimes que marcam os últimos dias de atividade de Peter Dixon, ex colega de profissão do detetive protagonista. Bill e Holly formam uma dupla desacreditada que tentarão provar que o coma não tirou Brady de atividade.

Com uma narrativa tão intensa quanto o segundo livro, o desfecho traz uma história que cresce aos poucos para um final grandioso repleto de ação. O livro todo, na verdade, tem acontecimentos frequentes. Mr. Mercedes, o primeiro livro, ainda é o mais lento dos três, o que não significa que tenha sido ruim. Mas a história pediu essa construção como foi, e agora, ao fim da trilogia, fica a sensação de um gosto agradável por ter lido uma história bem fechada e conduzida. E também fica aquele sentimento desagradável de dar adeus a ela.

Mas Último turno cumpre bem o papel. Ele começa como mais um livro de suspense policial e se torna uma história sobrenatural, daquelas que somente Stephen King é capaz de construir. Além do bom ritmo, que já foi citado, o livro tem diversos pontos positivos. A escrita e os diálogos de King seguem como destaque. Os fatos criados para chegar ao grande ápice também convencem o leitor, que lê freneticamente a história, mesmo já sabendo de todos os mistérios, característica desta trilogia e o que a difere das demais.

O problema de Último turno é justamente também a qualidade. Depois de dois livros basicamente tratados como suspense policial, King despeja sua melhor porção de horror bizarro. Isso faz com que a história perca um pouco daquela veracidade que conquistou nos dois primeiros volumes. É preciso que o leitor se desprenda e voe enquanto lê. Acredito que, apesar de muito bom, Último turno teria funcionado melhor, sem dúvida, se fosse uma história à parte, um dos famosos stand alone do autor. Seria um sucesso incontestável.

E merece um tópico à parte o tema principal do autor ao longo da trilogia, mas que só ganhou linhas mais definidas neste último volume. King tratou do suicídio de um jeito aberto, bastante claro, quase escancarado, o que me leva a dizer também, de um jeito bastante corajoso. Ele não mede palavras nem peca nas descrições e acontecimentos a este tema, já que ele é que dita toda a história. Talvez um pouco forte e que pode causar um certo desconforto a alguns leitores sensíveis ao tema, já que não há o famoso "trigger warning" no seu início. Mas ao escrever sobre o tema, King expõe os problemas e as muitas hipocrisias sobre o assunto. E acredito que a discussão, mesmo que um pouco ousada, tem obtido uma relevância grande devido à necessidade real de se falar e de se combater este mal.

Nesta trilogia pudemos conhecer ótimos personagens, que são, além do protagonista, a excêntrica Holly, e o esperto Jerome. Um dos melhores trios que já vi na literatura, tiveram importantes momentos no desfecho do livro, com alguns clichês desnecessários que me incomodaram um pouco, mas que chegou ao fim com uma passagem louvável e um final justo e muito bonito. Os livros, como um todo, funcionaram muito bem para mim, e mostraram uma faceta quase escondida do autor que provavelmente passará a ser mais explorada.
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Mabi Castro 18/08/2018

O último turno
King encerra a trilogia Bill Hodges de maneira extraordinária.

Em ?Último turno? reencontramos Brady Harstfield, paciente do quarto 217 ou Mr Mercedes, com uma nova característica, poderes sobrenaturais. Os acontecimentos estranhos que acontecem no hospital psiquiátrico, ou Balde como os funcionários normalmente chamam, chamam atenção de varias pessoas, e chegam aos ouvidos de Bill Hodges.

A relação entre Bill e Holly continua impecável nesse livro, mostrando a evolução que ambos tiveram desde os primeiros momentos do primeiro livro da trilogia. A empresa Achados e Perdidos só comprova isso, sendo a prova concreta dos momentos em que ambos se entendem sem precisar dizer muito, e sabem o que precisam, mesmo quando precisam ir contra todos ao seu redor.

A história de Bill se desenvolve de maneira desesperadora e comovente, em que a esperança é tudo que temos, mesmo quando todos os fatos apontam para o caminho oposto. King consegue descrever esses momentos com precisão, fazendo com que a história seja ao mesmo tempo desesperadora e necessária para o enredo.

King apresenta tato para tratar de assuntos complicados, como suicídio, de maneira não banalizadora e evitando ao máximo o desconforto que inevitavelmente surgem quando assuntos como esse são debatidos.

As últimas 27 paginas do livro são as melhores e ao mesmo as mais assustadoras. Os momentos descritos relembram toda a adrenalina já vivida nos livros Mr Mercedes e Achados e Perdidos, trazendo o aspecto de nostalgia e animação de ver algo conhecido e ao mesmo tempo novo se desenrolar na nossa frente.

O aspecto sobrenatural pode parecer desnecessário e fora de sentido na trilogia que apresenta os personagens mais reais possíveis, mas faz sentido e se torna divertido e assustador no meio do livro quando todas as peças começam a se encaixar.

King jogou pelo seguro no último livro da série, utilizando-se de uma das suas maiores marcas criativas, o sobrenatural. Mesmo assim, o livro se torna cativante e fora do esperado, sendo ao mesmo tempo próximo e distante de todos os outros livros que Stephen King escreveu.

O último livro da trilogia fecha com chave de ouro a história do Detetive Aposentado Bill Hodges, nos fazendo sentir saudades de todos antes mesmo da última página.
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Wania Cris 14/07/2018

Fenomenal
A trilogia é espetacular e Último Turno está no mesmo patamar que Mr. Mercedes e Achados & Perdidos. Sentirei falta de Bill, Holly e Jerome e medo eterno do Brady...
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"Ana Paula" 28/11/2016

Quando comecei a ler a Trilogia Bill Hodges, confesso que fiquei triste por não ter achado, no primeiro livro, o toque sobrenatural que sempre encontramos nos livro do autor. Contudo, me peguei completamente apaixonada pela atmosfera de suspense, ação e horror que Mr. Mercedes nos proporciona. Não obstante, o segundo livro, Achados e Perdidos, vem para tirar o sono dos leitores e principalmente, dos autores! E se você, querido autor que lê essa resenha, tivesse um fã capaz de matá-lo por não gostar do final do seu livro??? Sim meus caros! A Trilogia Bill Hodges encerra-se com chave de ouro e lágrimas nos olhos em Último Turno!

"Dá para encontrar qualquer coisa na internet hoje em dia. Algumas são úteis. Algumas são interessantes. Algumas são engraçadas.
E algumas são horríveis pra caralho."

Não vou fazer um breve resumo por causa dos spoilers que, inevitavelmente, falarei se assim o fizer. Basta dizer que a sinopse é bem explicativa e através dela, o leitor já tem uma ideia do que esperar.
King consegue conciliar o enredo juntando partes dos livros anteriores e dando novas descobertas e um novo seguimento para o último volume ser memorável.

Brady está de volta e dessa vez pode criar o caos sem precisar sair da sua cama no hospital. Toda a maldade antes vista em Mr. Mercedes está duplicada em Brady neste volume. Ele quer vingança, e não somente de Bill, que ele culpa por ter "fodido" a vida dele; ele quer vingança pela cidade toda!

"Ele só matou oito pessoas no City Center (sem contar os feridos, alguns bem sérios), mas poderia ter matado milhares naquele show de rock. Ele seria lembrado para sempre. Mas, anes que pudesse apertar o botão que dispararia as bilhas em uma explosão mortal, mutilando e decapitando centenas de pré-adolescentes escandalosas (sem mencionar as mães gordas e indulgentes), alguém apagou as luzes na cabeça dele."

Bill continua o mesmo, mas neste volume, além de ter que lidar com Brady, ele também terá que lidar com outro vilão que chegou de mansinho e agora esta tomando conta de seu corpo. Bill está prestes a completar 70 anos, não é mais um garotão, mas não perde as esperanças de conseguir conter Brady e salvar todos que ele ama.

A trama compilada por King é verossímil em diversas partes. O assunto que toma a vez neste volume é o suicídio, e tem até uma nota do autor sobre ele ao final do livro. King trata do assunto com força e fragilidade, não dando espaço para sentirmos pena, mas para querer ajudar quem precisa. Também vamos saber mais sobre hipnotismo e como isso nos afeta.
Outra coisa que gostei muito durante a leitura da série é que o autor não escolheu uma idade ideal ou gênero específico para seus personagens. Eles são reais demais para serem somente de mentira. Podemos vê-los em qualquer pessoa.

"- É - diz Hodges. - Mas, com ou sem as mídias sociais, com Brady ou sem ele, o suicídio é um fato da vida. (...)
E o pensamento que ocorre a ele é complicado demais, carregado demais com uma mistura de raiva e dor para que seja articulado. É sobre a forma como algumas pessoas jogam fora o que outros venderiam a alma para ter: um corpo saudável e sem dor. E por quê? Porque estão cegos demais, traumatizados demais ou voltados demais para si mesmos para ver além da curva escura da Terra até o próximo nascer do sol. É só continuar respirando."

O toque sobrenatural que é marca registrada do autor, está impresso neste livro junto com suas palavras. O horror que faz as folhas sangrarem está mais intenso e cada capítulo nos trás uma vontade maior de nunca parar de lê-lo. Sentirei saudades desses personagens incríveis e suas aventuras.

A capa, diferentemente das anteriores, possui mais cor e impacto. Peixes boiando em um rio de sangue??? Nojento neh? Mas assim que vocês começarem a ler, entenderão o porque!
Como nos demais livros, a narrativa continua em terceira pessoa, abrangendo todos os personagens principais para a trama e alguns outros secundários que fazem uma pequena "participação especial". A diagramação é simples, mas bem feita, sem erros aparentes; letras em tamanho confortável para a leitura e espaçamento adequado finalizam esse belíssimo exemplar.

"Uma última coisa: Último turno é um livro de ficção, mas a alta taxa de suicídio, tanto nos Estados Unidos quanto em muitos outros países onde meus livros são lidos é real. O número da Prevenção Nacional de Suicídio que aparece neste livro também é real. Se você estiver se sentindo um cocô (como Holly Gibney diria), ligue para eles. Porque as coisas podem melhorar, e, se você der uma chance, Normalmente melhoram." Stephen King

Finalizo minha resenha dizendo que, dentro todos os livros que já li do autor, a Trilogia Bill Hodges sempre terá um lugar especial na minha vida e na minha estante. Se indico? Claro que sim!!! 😍


site: http://livrosdeelite.blogspot.com.br/2016/11/resenha-ultimo-turno-trilogia-bill.html#.WDwSCbIrLDc
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