Resenhas - As Cores Da Vida

Cami @leiturizar 22/03/2022

Impactante, reflexivo
Após a morte da mãe, e com um pai ausente emocionalmente, as três irmãs Winona, Aurora e Vivi Ann aprenderam a cuidar umas das outras, brigando e se reconciliando, passando por maus bocados mas sem jamais esquecer do forte laço que as une até que um forasteiro aparece e a união fragilizada pode ser rompida de vez.

Impactante é a palavra que melhor define essa história. Por vezes tive raiva de Winona por nutrir sentimentos tão ruins pela caçula Vivi Ann. Nunca pensei que haveria tamanha rivalidade entre irmãs.

Aurora, a irmã do meio, é a pacificadora. A que sempre coloca suas vontades em segundo plano em prol de ajudar suas irmãs a reconciliarem e muitas vezes esquecendo seus próprios problemas.

O que eu mais gostei nesse livro foi o processo de maturação das personagens. Embora o cérebro da família, Winona era sem dúvida a mais negativa, a mais rancorosa das irmãs. Tudo porque sempre quis a aprovação do pai. E foi lindo acompanhar seu trajeto para a redenção, em ver como ela conseguiu superar as desavenças em prol da família. O que me deixou um pouco frustrada foi o desfecho amoroso de Winona e Aurora, mas todo o resto foi maravilhoso.

Mais do que um romance avassalador, Kristin aborda temas importantes como rivalidade, inveja, amargura, solidão e redenção. Um mix de emoções capazes de deixar o leitor sem ar, ao mostrar as várias trincheiras de batalha e colocando as irmãs em diversas posições ao longo da trama. Um livro arrebatador sobre como as aparências podem enganar, mas que quando existe amor tudo se torna possível.

Juliana Rodrigues 22/12/2021

Kristin é uma das minhas autoras favoritas, pois sempre encontro em seus livros histórias bem desenvolvidas, intensas e emocionantes, mas confesso que nesse livro senti falta de algumas dessas características tão marcantes.

Fiquei com a impressão de que tudo estava acontecendo rápido demais e não havia tempo suficiente para absorver cada detalhe. Também achei que o desenvolvimento de alguns personagens poderia ter sido mais profundo, acabei sem resposta para algumas perguntas feitas desde o início da história.

Acredito que na realidade acabei criando muitas expectativas em relação a esse livro por causa de todos os contatos anteriores que tive com a autora. Estou acostumada com uma leitura lenta e profunda, ressaltando cada detalhe, desde os personagens até o ambiente em que eles se encontram.

Mas não deixou de ser um livro emocionante, cheio de temas sensíveis e tão importantes. Admiro muito a autora por sempre conseguir destacar com excelência a força feminina nas suas histórias.

Recomendo!

IG Literário @senhoritayas 27/07/2022

As Cores da Vida
#ResenhaSenhoritaYas

Mais um livro lido de uma das minhas autoras favoritas e não decepcionou. Confesso que foi o livro que menos gostei dos que li dela, mas é um livro bom.

A primeira parte do livro me desagradou muito... ver a rivalidade entre irmãs, a inveja... foi algo que me incomodou muito, mas conforme a história caminhou foi ficando mais envolvente e o desfecho é lindo (chorei largada kkkkk).

É um livro super fluido e um plot previsível, mas a escrita impecável de Kristtin nos envolve e foi impossível dar menos do que 4 estrelas.

Christianne.Cintra 08/09/2020

Sofrido, mas lindo
A estória cheia de altos e baixos nos deixa curiosos o tempo todo. Foi difícil largar a leitura. O final feliz demorou, mas foi lindo!!

Jé 25/11/2020

O que significa ser uma família?
Publicado pela Editora Arqueiro, escrito pelo maravilhosa Kristin Hannah, As cores da vida apresenta uma história sobre amor, rivalidade, família e comunidade.

As três irmãs Winona, Aurora e Vivi Ann perderam a mãe muito cedo e foram criadas por um pai frio e distante. As três se uniram e mesmo com personalidades diferentes, tornaram-se inseparáveis.

Winona é a mais velha das irmãs, a mais inteligente, a que saiu do rancho da família para ser a melhor advogada da cidade, a que luta contra o peso e faz de tudo para ter a aceitação do pai.

Aurora, a irmã do meio, é a pacificadora da família. Ama colocar panos quentes e faz de tudo para ver os outros felizes, mesmo que para isso tenha que deixar os seus próprios problemas de lado.

Vivi Ann, a caçula, é o brilho da família. Não existe alguém na cidade que seja mais bela do que ela. Sonhadora e otimista, Vivi é o orgulho do pai, amada por todos, tem uma vida perfeita que causaria inveja até mesmo em suas irmãs.

A união das três irmãs fica estremecida quando Dallas Raintree chega a cidade e passa a trabalhar no rancho da família Grey. O indígena forte, tatuado e misterioso mexe com o coração de Vivi Ann e após um trágico crime, coloca a lealdade da família á prova.

Já perdi as contas de quantos livros da Kristin eu li ao longo da vida, mas esse foi um pouco diferente dos anteriores. Ela sempre será minha autora favorita, pois eu acredito que ela é uma das poucas que consegue conectar o leitor com os personagens e fazer com a história nos envolva de uma forma incrível.

Dessa vez eu não me senti conectada com nenhum personagem desse livro. Terminei a leitora não acreditando nos bons atos de Winona depois de tanta inveja depositada em Vivi Ann. Por sinal, parece que o livro todo é sobre essas duas irmãs e Aurora acabou ficando em segundo plano. Para mim a história de vida dela, seus conflitos e problemas, foram poucos explorados.

Também não sei o que sentir sobre Dallas. No início o achei um pouco arrogante, mas entendi que por trás da fachada havia um homem que sofreu muito durante a vida e essa arrogância se tornou a sua defesa, porém não consegui me emocionar com a injustiça que a cidade e a família Grey cometeram com esse homem.

Não é um livro ruim, longe disso, mas Kristin ja escreveu melhores ou talvez eu tenha me tornado mais exigente no quesito conexão com personagens. Ainda sim é um livro que ensina muito sobre perdão e família. Não importa o que aconteça, a família vem em primeiro lugar.

Fabi | @ps.leitura 07/05/2020

{resenha feita no blog PS Amo Leitura}
As Cores da Vida, publicado pela Editora Arqueiro, foi meu quinto contato com a autora Kristin Hannah e, diferente dos outros livros, esse vai mostrar uma história sobre irmãs, rivalidade, perdão e o verdadeiro significado do que é ser uma família.

Winona, Aurora e Vivi Ann são irmãs e perderam a mãe muito cedo. Criadas pelo pai frio e distante, acabaram criando um vínculo enorme entre elas, fazendo sempre o possível para proteger umas as outras, apesar de suas diferenças.

Winona é a irmã mais velha e o porto seguro para as duas. Nunca se sentiu em casa e sabe que não tem as qualidades que o pai valoriza, mesmo sendo a melhor advogada da cidade e ela busca mostrar o seu verdadeiro valor.

Aurora é a irmã do meio. Ela acalma todas as tensões familiares e se desdobra pela felicidade de todos, mesmo que esconda seus próprios problemas.

E por último, conhecemos Vivi Ann que é a irmã mais nova. Completamente sonhadora e com um coração enorme, ela acredita que tudo em sua vida está dando certo, mas, é quando um forasteiro chega à cidade, que tudo começa a mudar.

Com a chegada desse rapaz na cidade, conhecido como Dallas, tudo vai mudar e não apenas na vida de Vivi Ann: a lealdade entre irmãs será colocada à prova e segredos dolorosos serão revelados.

Um pouco diferente dos outros que li da autora.
Final de 2019, comecei a ler as obras da Kristin Hannah e confesso que não consigo mais parar. Ela tem uma escrita tão envolvente e cativante, que faz o leitor ficar totalmente preso ao enredo e apaixonado por tudo que ela escreve. Apesar de admirar essa qualidade na autora, confesso que “as cores da vida” foi uma leitura um pouco diferente para mim.

Já falei em outros posts e até mesmo em resenhas que a autora tem o dom de destruir o coração do leitor, mas com essa obra, eu não me emocionei tanto quanto esperava. Achei que o desfecho do livro foi um pouco previsível, mesmo quando o segredo foi revelado.

Mas, ao mesmo tempo que já esperava que tudo aquilo fosse acontecer, eu me conectava com a história, principalmente pela união das irmãs. A forma como isso foi desenvolvido, deixando-as próximas, revolvendo todos os problemas, me conquistou.

Mesmo quando mostrava a rivalidade entre elas, as brigas por conta dos dilemas que estavam enfrentando – principalmente com a chegada do Dallas – eu sentia que elas continuavam ligadas e, independente de tudo, seriam capazes de tudo uma pela outra.

E por falar em Dallas...
Eu fiquei em conflito com esse personagem! Em primeiro momento, eu o achei autoconfiante demais, parecendo até mesmo arrogante. Com o decorrer da história, eu comecei a ver um outro lado dele: um lado que havia muito sentimento ali e que estava fazendo o possível para proteger quem ele amava. Isso foi um ponto positivo do personagem, mas que, ainda assim, não consegui me emocionar com a sua história e sua jornada.

Outro ponto que gostaria de relatar é que senti falta de uma “voz mais ativa” para a personagem Aurora. Talvez por ela ser a irmã do meio, sempre apaziguando todas as situações delicadas, a autora não a desenvolveu totalmente. Eu diria que “as cores da vida” é uma obra relacionada aos dilemas de Winoma e Vivi Ann.

Apesar do livro ter me agradado em alguns pontos e em outros deixado uma sensação de vazio, ainda é Kristin Hannah. Ainda é aquela autora que eu recomendo que todos leiam e conheçam a sua escrita intensa.

Esse livro me mostrou que em muitos momentos a justiça pode ser falha, a população pode ser preconceituosa e a inveja pode atrapalhar e impedir a vida de qualquer pessoa.

site: https://www.psamoleitura.com/2020/05/resenha-as-cores-da-vida-de-kristin-hannah.html

Cyntia 15/01/2023

Intenso
Narrativa fácil de ler. História comovente e sofrida.

Relações familiares. Culpa. Inocência. Eu gostei.

O começo achei morno, mas depois das 100 páginas a história diz a que veio.

mariaeoslivros 15/05/2021

Eu não consigo
Acho que não será possível eu fazer uma resenha que faça jus ao que eu senti lendo esse livro. Acredito que cada vez que leio um livro da Kristin Hannah, uma parte da minha vida muda completamente. É inexplicável o impacto que um livro pode causar na vida de uma pessoa, e esse foi o caso de ?as cores da vida?. Não consigo falar sobre esse livro sem ser inundada por lágrimas dessa jornada tão linda. Obrigada, Kristin Hannah.

Olga.Maria 16/01/2021

Impossível não se emocionar com os livros da Hannah

Livro maravilhoso
Nós faz refletir sobre o amor, família e perdão

Simplesmente perfeito

day 11/08/2016

maravilhoso!!!
O que falar dos livros da Kristin Hannah? Só que certamente você vai chorar em algum momento da
leitura!!
Esse não é nada diferente...emoção do início ao fim!!
O livro conta a história de uma família, composta por 3 irmãs e um pai amargurado.
As irmãs Grey se uniram mais que tudo,depois que na infância perderam sua mãe e seu pai começou a beber.
Aurora sempre protetora,Winona a mais inteligente e a que tinha um grande problema de auto-estima por ser gorda.
Vivi Ann a irmã,mais nova,linda selvagem e amável ,sempre perto do pai ,sendo sua preferida.
Com o tempo elas se tornam adultas e cada uma segue sua vida...
uma casa,outra vira uma advogada famosa e a outra se dedica ao rancho da família.
Tudo muda quando um antigo amor de uma das irmãs volta a aparecer em cena...
Inveja,ciúmes e sentimentos mesquinhos podem acabar de vez com a união da família Grey...
Bom...poderia contar aqui muito mais...porém perderia toda a descoberta desta maravilhosa trama...
O que posso contar é que:
O amor é um sentimento que que pode transformar tudo!
E que por mais que as pessoas possam se magoar,o amor e o tempo cura qualquer ferida.
Eu super recomendo esse livro ,como todos que já li da autora.
É marcante,emocionante ,daquelas histórias que nunca mais iremos esquecer.

site: http://escreverdayse.blogspot.com.br/

Cris Fontes 23/11/2021

Muito amor por essas irmãs
Um livro que mostra que o amor de uma familia está acima de tudo, mas também mostra toda a trajetória das irmãs até entenderem isso.
Eu gostei muito da construção dos personagens, a história é contada em três fases, como amadurecem e mudam, como os sentimentos vão tomando forma ao longo do tempo. As paisagens são de tirar o fôlego, um rancho na praia! ? e Clementine, a égua de Vivi Ann ganhou meu coração.

Se prepare para um livro devagar no começo, mas que vai se tornando extremamente intenso, por algumas vezes eu senti aquele aperto no peito pelas situações vividas pelos personagens. É um clichê, mas muito bem escrito como todas as obras da Kristin. Impossível não se apaixonar e se identificar em alguma situação da vida de Winona, Aurora e Vivi Ann.

??A única coisa que me incomodou um pouco foi o fato de Winona seguir aquele "padrão" de gorda que tem problemas com o peso, não tem família e só se sente boa profissionalmente por conta disso, essa parte foi  desnecessária.

Para mais indicações e resenhas me siga no insta @resenhasdocampo

Lary 09/11/2021

Depois desse livro, estou em uma ressaca filha da mãe! É uma mistura de sentimentos que é difícil de administrar, eu simplesmente amei. Pretendo ler mais livros dessa autora ?

Jeh Xavier @dramatica.literaria 02/03/2020

"Daquele dia em diante, a inveja se tornara uma corrente submarina, movendo-se em espirais sob a vida delas. Mas ninguém perceberá. Não naquele momento, pelo menos."

Winona, Aurora e Vivi Ann perderam a mãe quando ainda eram crianças. Depois dessa perda tiveram que conviver com um pai frio e distante que tinha uma evidente preferência por Vivi Ann, o que causou um forte rancor em Winona.

As garotas cresceram, Winona se tornou uma advogada de sucesso, Aurora se casou e tem dois filhos e Vivi Ann mora no rancho da família junto com o pai.

Essas três irmãs tem personalidades diferentes, Aurora é a pacificadora e está sempre lembrando Winona e Vivi Ann de que são irmãs e que devem ficar unidas. Winona tem uma baixa auto estima devido á seu peso e o desprezo do pai e Vivi Ann é o raio de sol da família, amada por todos está acostumada á conseguir tudo que quer facilmente.

"Algumas coisas não podiam ser esquecidas, mesmo com muito esforço. Humilhação. Perda. Inveja. Eram emoções que ficavam surgindo na superfície. No final, é muito cansativo mantê-las escondidas."

Quando um antigo amor de adolescência de Winona retorna á cidade, a rivalidade entre ela e Vivi Ann aumenta, sua inveja e rancor ficam mais evidentes e as consequências desses sentimentos mudará a relação e a vida dessas irmãs.

Quem me conhece sabe do meu amor por Kristin Hannah, todas as suas histórias tem o poder de me emocionar e com essa não foi diferente. A história se divide em duas partes e vamos acompanhar o relacionamento e o amadurecimento dessas irmãs ao longo dos anos. Winona é uma personagem que me causou diversos sentimentos, tive raiva dela em alguns momentos e pena em outros. Gosto das histórias da Kristin exatamente por ela criar personagens femininas perfeitamente imperfeitas, foi impossível para mim não torcer por um final feliz para essas irmãs.

Uma história sobre família e a importância do perdão e de deixar velhas feridas para trás. É sempre possível aprender com seus erros e escrever uma nova história.

"Se havia uma verdade que Vivi Ann conhecia muito bem, era de que a perda, assim como o amor, tinha um começo, mas não um fim."

Karine.Maco 08/09/2022

Não é um romance! É crítica ao sistema prisional americano
A história é muito bem ambientada e fica claro o quanto a autora se dedicou pesquisando para tornar os relatos sobre aspectos jurídicos e relacionados aos peões na cidade, realistas. O livro parece um romance entre uma herdeira de um rancho e um peão mas, a história foca em fazer uma crítica as falhas do sistema jurídico que tem condenado muitas pessoas inocentes e se recusado a retratar o erro, deixando esses inocentes atrás das grades pelos restos de suas vidas por um crime que não cometeram. A escrita é fluida e cada personagem tem uma personalidade muito bem definida. Eu fiquei na dúvida se o vilão era a Winona ou o Dallas mas, a verdade é que todos tem luz e sombras dentro de si e por isso, há momentos na vida podem agir como vilões e outros como heróis. Foi isso o que compreendi e por isso, não me foi possível julgá-los e enquadra-los em apenas uma das categorias. Achei a paixão da Vivi Ann pelo Dalas bem doentia, porque esse "amor" deveria dar forças pra que ela criasse o filho da melhor forma possível. O que aconteceu foi uma fase de anos de uma Vivi deprimida sem dar a mínima pra o garoto. Ela praticamente arruinou a infância dele, dando a ele apenas memórias ruins da mãe. Achei estranho o livro colocar como se a Win finalmente tivesse encontrado amor com o Luke. Eu não fui convencida disso, achei que ele não a amava e decidiu ficar com ela por conveniência já que foi abandonado pela ex e ficou com duas filhas pequenas para cuidar. Gostei muito da história e me vi envolvida, só achei estranho a enfase na história toda sobre o quanto Vivian e Dallas se encaixavam e transavam bem, isso se refletiu até no final... ficou parecendo que o relacionamento deles era uma dependência emocional resumida em sexo pq não havia enfase pra outras atividades que eles desenvolvessem como casal ou qualidades que enxergavam um no outro.

Geralmente eu gosto dos livros da Kristin mas, essa história até agora foi a que menos gostei.

gabivbritto 10/10/2021

a culpa foi minha
razoável. foi assim que descrevi essa leitura. a autora ganhou meu coração com "o rouxinol" e outras obras que me encantaram igualmente, então acabei criando muita expectativa para esse livro também. a culpa foi minha, de certa forma. acho que estava esperando coisas diferentes daquelas que a autora queria entregar para o leitor.
de qualquer forma, ela escreve muito bem, e nao posso dizer que a leitura nao valeu a pena. o que me pegou foi o ritmo da historia, muito arrastado... tive a sensação de que tudo demorou demais. outra coisa que me incomodou foi que nao me apeguei a nenhum personagem: todos tiveram momentos de enjoamento que me deixaram de saco cheio.
enfim, considerando o todo, acho que compensa sim a leitura, especialmente se vc ainda não conhece a autora e nao tem como comparar com os outros livros dela. é uma historia bonita e comovente e que, eu querendo ou nao, retrata seres humanos em sua forma mais real, nua e crua.