Baseado em fatos reais

Baseado em fatos reais Delphine de Vigan




Resenhas - Baseado em fatos reais


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Marlonbsan 17/11/2020

Baseado em Fatos Reais
Delphine (personagem) é uma escritora que passa por um bloqueio criativo após ter escrito um livro autobiográfico em que revela segredos de sua família, agora vive a pressão pela próxima obra. Tomada pela fragilidade emocional, já que seus filhos estão saindo de casa para ir à faculdade e seu namorado, um jornalista e crítico literário, sempre está viajando, Delphine se encontra sozinha, até conhecer L. que trabalha como ghost-writer.

Narrado em primeira pessoa, temos um livro em formato autobiográfico, mas sendo uma autoficção, possui capítulos, geralmente curtos, porém, com uma densidade muito elevada, os fatos narrados nem sempre dão progressão à história o que deixa a leitura arrastada.

Delphine de Vigan é uma autora de muito talento com as palavras, consegue fazer comparações e interligar pensamentos. Porém, a fluidez fica prejudicada com certos floreios e inserções de trechos que não contribuem para a progressão narrativa. Em determinado momento a mesma ideia é repetida três vezes e para finalizar, realiza uma síntese resumindo o que já foi dito. Também se utiliza muito de sinônimos de maneira subsequentes para dar ênfase.

Diferentemente do que prega L. durante todo o livro, nem sempre os leitores querem algo real, queremos algo interessante e que gostemos. Quando a autora passa a mencionar nomes, marcas, detalhes sem fim sobre determinados aspectos, isso torna a ambientação mais verossímil, porém muito cansativa. Em suma, só queremos saber sobre a vida de alguém famoso, escritor, artista, político se nos interessarmos por eles, o que não me ocorreu ao ler sobre os personagens desse livro.

É interessante saber mais sobre o mundo literário e o processo de escrita e ideias de um autor, como também, as últimas 30 páginas dá um ritmo melhor para a narrativa, já que é quando realmente acontece algo. Tem um certo mistério que fica em aberto, o que gostei, já que estava esperando uma explicação bem previsível, no geral, é uma experiência diferente, mas os aspectos narrativos não me agradaram.

Foto e resenha no meu ig @marlonbsan
@leiturasdabah 24/11/2020minha estante
Depois dessa resenha eu NECESSITO ler esse livro.


Mona 29/11/2020minha estante
Esse livro é muito louco né?????? Eu li e até que gostei bastante...... fico me imaginando estar dentro da cabeça desse autor ?




Lusia.Nicolino 28/10/2020

O que enreda você?
O mercado editorial, o mercado dos roteiros de filmes e séries, qual é o tempo exato para começar, terminar, quem prospera e quem hiberna no processo?
Delphine narra a sua história em primeira pessoa, dando cor ao peso e à cobrança que há pelas chamadas “baseado em fatos reais”. (Se são fatos, não deveriam ser reais? Mas, deixemos o pleonasmo para as questões de vestibular!)
Há uma linha muito tênue entre o que é verdade e o que ganha um colorido aqui e ali para enriquecer, para parecer mais crível, para chamar a atenção.
Baseado em fatos é um thriller em que acompanhamos nossa protagonista – Delphine – quando esta sofre um apagão literário após o sucesso de seu último livro, autobiográfico, com revelações incômodas sobre a família.
Fragilizada, mas tentando manter a rotina com os filhos gêmeos e o namorado – jornalista e apresentador de um programa de crítica literária – ela se deixa envolver em uma nova amizade com uma ghost-writer independente, confiante, que parece entender todo o contexto e que, por isso mesmo, parece conhecer o caminho para tirar Delphine desse labirinto sem o fio de Ariadne.
Em que momento você se dará conta da situação?
Não é meu tipo de leitura favorito, mas a leitura é sempre muito particular e você pode gostar!

Quote: “Naquele exato instante, eu pensei: de certas palavras, de certos olhares, não podemos nos curar. Apesar do passar do tempo, apesar da gentileza de outras palavras e de outros olhares.”

site: https://www.facebook.com/lunicolinole
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Lívia 25/10/2020

??
Esse livro é bem estranho, diferente. Primeiro que você se pergunta se essa seria uma ficção ou uma biografia, pela semelhança que você supõe existir entre a protagonista e a escritora. Achei uma leitura bem cansativa, arrastada. Fala sobre o cotidiano e as dificuldades de escrita de uma escritora famosa, inevitavelmente vai ser cansativo. Um ponto muito positivo é que os capítulos são muito curtos. Não achei um dos melhores livros que já li, mas vale a leitura, é bem interessante!
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Carolina.Teixeira 20/10/2020

Sensacional
O livro termina com mais perguntas do que respostas, e eu adoro isso! Muito mesmo. O detalhe no final é brilhante e faz toda a diferença para nos fazer ficar pensando. Não à toa depois que conclui a leitura fiquei remoendo a história por um bom tempo. Ele é fantástico, mas não é fantástico do tipo todo mundo vai gostar de ler.

Não é um livro simples de ler, porque a leitura apesar de fluída é lenta (sim, eu sei que parece bizarro, mas foi a sensação que tive). Como é de uma escritora francesa, considerei muitas questões, por ter vindo de muitas leituras inglesas e norte-americanas. A escrita francesa tem outra pegada, inclusive, no quesito trazer a vida real para discussão.

Os momentos que achei repetitivos, foram, de certa forma, importantes para a construção do enredo. Não posso falar muito, senão fica sem graça. Só posso dizer que temos L., Delphine e uma discussão brilhante sobre 'a' verdade. E, as histórias 'baseadas e inspiradas em fatos reais". Além de nossa obsessão por estas narrativas 'reais'.

Enfim, eu realmente gostei da discussão a respeito do que aceitamos como verdade. De certa forma, é bem pertinente aos dias de hoje.

Dica: é um livro para insistir e ler em uma tacada só. Caso contrário, corre o risco de largar ele sem finalizar.

site: http://coisasdavidactx.blogspot.com
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laxxal 08/10/2020

Um livro que me surpreendeu bastante, gostei muito da forma que a história é contada e, principalmente, mais próximo do final que ela começa a ficar mais intensa e você realmente se questiona sobre o real, a ficção e sobre a relatividade da verdade, a realidade sendo constantemente modificada pelo indivíduo.
Me envolvi bastante nessa história e adorei que a tensão de Delphine me contagiava muito, precisei parar a leitura para relaxar e respirar um pouco algumas vezes.
Poderia ter mais profundidade, mas achei excelente mesmo assim, perto do fim me lembrou bastante de clube da luta, então não tem como não recomendar.
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Janaine.Mioduski 11/08/2020

Muito potencial, mau aproveitamento.
Eis um livro que tinha grande potencial, mas foi mal aproveitado. O relato, muitas vezes duvidoso de Delphine combinava perfeitamente com as intenções escorregadias de L.. A presença insidiosa e suspeita de L. acolhia enquanto comprimia a fragilidade e inseguranças de Delphine. Apesar do texto não ser muito envolvente, fiquei curiosa a ponto de continuar a leitura. Conforme surgiram as citações de A Metade Sombria e Misery do Stephen King, imaginei que seria o tom para o desfecho da história. Que ilusão. Diante de diversos finais possíveis, a autora optou pelo mais frustrante. Seria melhor, muito melhor, ter omitido as últimas 26 linhas, restaria um final em aberto, mas não a sensação de ter sido enganada.
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Sarah 11/08/2020

O surto que eu tive lendo esse livro, nem sou capaz de descrever
A Delphine me deixou maluca, e por Delphine entende-se personagem e autora. Inicialmente, acho que preciso dizer que "matei" o thriller logo de cara, assim que li a orelha do livro eu entendi absolutamente tudo, no entanto, a Delphine Autora me enganou completamente (risos), mesmo matando a charada, a autora ainda conseguiu me fazer desviar de minha ideia inicial, com seu texto pessoal e bem escrito, doloroso até. A Delphine Autora nos faz andar atrás de nosso próprio rabo toda hora, ela nos engana, nos faz questionar sua experiência e nos faz questionar o fato de estarmos questionando isso. Parece loucura mesmo, mas é o que acontece. E é bom! Não é cansativo, é instigante, é curioso, é diferente do que já tinha lido. Nosso "pacto" com o autor é simplesmente: leia e tire suas conclusões, desvende a realidade e duvide da mentira, mas sem sabermos de fato o que é real e o que não é. Fato é que a Delphine Personagem tem tanta alma quanto uma pessoa de verdade, talvez por ser bem escrita, talvez por conter pedacinhos da Verdade. Porém, esse projeto literário - quem leu irá entender, se você ainda não leu, não se preocupe - é um questionamento infinito do quão longe a gente vai pra ter a Verdade, para descobri-la, mas essencialmente para interpreta-la.

E esse título maravilhoso, um trocadilho, ao mesmo tempo que é o tema central do livro. Baseado em fatos reais é de fato uma frase chamativa, mas a gente sempre se esquece de perguntar: baseado em que fatos?
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bru 08/08/2020

Intrigante
Terminei de ler, fiquei com um vazio me perguntando pq a autora fez isso comigo. O que é real e o que não é? Me senti indignada por muitas vezes, quis chacoalhar a cabeça dela para ver a verdade que estava ali presente, porém com o desenrolar do livro não dá para saber de nada e isso é o que deixa a narrativa tão interessante.
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Kananda 22/07/2020

Genial.
Delphine consegue deixar o leitor confuso com essa narrativa. O que é real? O que não é? O que aconteceu ou não aconteceu?
Um livro que definitivamente merece ser lido de forma lenta.
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Camila | @abismos.literarios 04/07/2020

"As histórias jazem no solo, como fósseis."
“Sim, a escrita é uma arma, Delphine, uma porra de uma arma de destruição em massa. A escrita é muito mais poderosa do que tudo que você possa imaginar. A escrita é uma arma de defesa, de fogo, de sinalização, a escrita é uma granada, um míssil, um lança-chamas, uma arma de guerra. Ela pode devastar tudo, mas também pode reconstruir.”


Em Baseado em fatos reais conhecemos Delphine de Vigan, escritora que após o lançamento do seu último livro, um grande sucesso, se depara com um grande bloqueio criativo. A protagonista apresenta o mesmo nome da autora, mas se de fato ela está contando a própria história ou não, digo que ainda estou na dúvida rsrs. Acompanhamos ao longo da história suas angústias, cartas anônimas repletas de agressividade, uma crise existencial e brutal... até o momento em que Delphine conhece L., uma ghost-writer com quem consegue estabelecer um vinculo quase de imediato. L. parece ser a amiga perfeita, sempre por perto, sempre paciente e gentil, que tenta de todas as formas ajudar Delphine a sair desse bloqueio e a incentiva a dar continuidade ao trabalho realizado em seu último livro. Mas será mesmo que essa amizade é o que parece?

Ao longo do livro vamos recebendo informações a respeito de L. e de sua atitude controladora de forma velada, vendo Delphine cada vez mais ser engolida por essa relação. Delphine quer voltar escrever ficção, L. quer que ela caia ainda mais fundo na autobiografia. Acontecimentos atrás de acontecimentos nos fazem ficar de olhos bem abertos e sentindo toda a tensão do que está por vir. Quais serão as consequências dessa amizade?

O livro traz em diversos momentos citações de obras do Stephen King (amei né?!), sendo a maioria de Misery, o que coincide muito bem com a história. Durante toda a leitura eu fiquei criando ideias mirabolantes, tentando responder à pergunta que se apresentou desde o início: o livro é ou não baseado em fatos reais? Talvez jamais saberei a resposta. É um livro curto, mas denso. Tem um toque de biografia e ao mesmo tempo é um thriller psicológico, além de nos trazer reflexões sobre plágio, processo criativo, fã obcecada, saúde mental e relacionamentos. Eu gostei muito dessa leitura, mas faltou algo ao longo do enredo pra história ser realmente impressionante e eu amar. Em alguns momentos os acontecimentos se arrastaram e prolongaram demais; é na terceira e última parte do livro que o negócio pega fogo e você não consegue mais largar a leitura. Por fim, é um thriller francês que vale a pena a leitura e nos faz refletir muito sobre o mundo editorial e literário, o processo de escrita, sobre a realidade e ficção.

site: https://www.instagram.com/abismos.literarios/
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Gabi 08/06/2020

Inicie a leitura com muita expectativa para o livro, porém o livro acabou me decepcionando. Uma leitura com atos previsíveis, longa e sem muita ação.
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Edilayne 01/06/2020

Até onde a fantasia é realmente necessária?
Em "Baseado em Fatos Reais", essa pergunta ecoa em tempo integral, nos fazendo definitivamente questionar a linha entre realidade e fantasia. A autora, Delphine de Vigan, nos estimula a pensar sobre isso desde o início, com sua personagem principal de nome homônimo. Sim! A personagem do livro se chama Delphine, cuja profissão é escritora e cujos livros anteriores causaram o mesmo impacto que os da autora em sua vida real. Só a partir dessa informação, o leitor sabe que passará cada segundo indagando o que é auto-ficção e o que é apenas uma invenção criada para fazer passar tempo.
Após um período de inseguranças e bloqueios criativos depois de seu último lançamento, Delphine (a personagem) se vê traumatizada até para escrever e-mails, quem dirá novos livros. Até que conhece L., uma ghost writer que adentra em sua vida com a dose de amizade exata para uma pessoa com sentimentos de solidão e impossibilidades, como Delphine, e transforma sua rotina ao avesso quando permite que a amiga assuma o controle de sua vida de formas inimagináveis.
Outra estratégia muito bem colocada no livro é a de manter uma personagem ilustre sem um nome exato, apenas uma inicial - criando, com isso, mais incredulidade sobre sua verdadeira existência e atitudes na vida de Delphine.
Escrita refinada e momentos de conversa, discreta, com o leitor são definitivamente os temperos dessa obra. Delphine (a autora) nos envolve em uma trama que em nenhum momento revela ser fato ou ilusão. Ademais, se há esperanças de que hajam grandes revelações sobre os mistérios da história, desista: a autora tem, mesmo, o objetivo de nos fazer entender, de uma vez por todas, que a vida nem sempre traz soluções para os nossos problemas e que muita coisa só se esvaece como um fantasma. Durante várias cenas, contudo, as palavras nos conduzem a refletir se o real faz, ou não, diferença na vida de quem lê. O ato de contar histórias precisa sempre ser ficcional?
Bruna Modesto 01/06/2020minha estante
Arrasou! Agora me empresta! hahahaha


Edilayne 24/06/2020minha estante
Hahahahaha combinado! Planos pós pandemia!




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