Resenhas - Baseado em fatos reais

Guedesvictor 15/05/2020

Delphine neste livro apresenta o lado obscuro de ser escritor... Após atingir a fama com seu último livro uma autobiografia ela chega a estagnação criativa e se afunda uma depressão terrível...

O final me surpreendeu pois ao longo do livro a gente vai sendo levado acreditar que irá acontecer algo totalmente diferente do que de fato acontece.

Difícil falar mais sobre esse livro sem revelar muito sobre ele... Tudo que Delphine passa neste livro é puro fruto da depressão em que ela se encontra...

O livro é muito bom porém é muito arrastado...

Eliz 06/04/2020

Thriller Francês Diferentão
É um Thriller. É francês. É um terror psicológico. O resto, vai depender da sua interpretação e da sua experiência com Thriller.

Allan Tancredo 31/03/2020

O que é real?
Delphine nos fascina ao mostrar o lado mais insano do ser humano, e ao que aparenta, de si mesmo como um duplo-espelho.
Gostei da condução da história, autoficcção, realidade, sonho.
Recomendo!

Maíra Marques | @literamai 26/03/2020

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"Escrever, eu não conseguia mais.
Escrever, de jeito nenhum."
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Nesta obra, Delphine nos faz conhecer o lado obscuro da vida de um escritor. Após se tornar famosa com sua autobiografia, a autora não consegue escrever mais nada. Nada mesmo. Nem uma lista de compras. Zero. Escrever para ela se torna algo torturoso, impossível!
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Delphine acaba se afundando em uma terrível depressão, se afastando sem perceber dos amigos e até mesmo de seus filhos e namorado. E é nessa situação que ela conhece L. L. consegue entrar facilmente na vida da autora e parece facilitar tudo em sua vida, principalmente na escrita. Ela alivia o peso que Delphine carrega por não conseguir produzir uma nova obra, mas a pressiona para que continue escrevendo aquilo que é real, não permitindo que Delphine se arrisque com romances banais. As coisas saem do limite quando L. parece querer tomar posse de toda sua vida.
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Esse livro tinha tudo para ser uma obra sensacional! Delphine nos faz refletir sobre até onde o que o autor de uma obra diz que ela é real pode- de fato- ser. Ela nos força a criticar tudo o que lemos até o momento, ao mesmo tempo que criticamos também sua obra. É para ser desconfortável! A autora faz referências a obra "Misery" de Stephen King e conseguimos sentir a essência da referência em seu relacionamento com L., que é outra questão muito forte na obra: L. de fato existiu? Ou foi uma saída que seu desespero emocional criou para conseguir livrar o corpo do sofrimento?
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O que nos faz querer desistir da obra e o que a fez me dar uma nota razoável é a maneira como Delphine narra os fatos. É cansativo! Ela fala demais sobre acontecimentos de sua vida, como se sente em relação a tudo, e assim vai se passando páginas e mais páginas do livro sem que nada emocionante aconteça, sem que um clímax te prenda a história. Sabe quando vamos querer devorá-lo? Nas últimas 50 páginas, que é quando a história começa de fato a esquentar, mas então muita gente já abandonou o livro antes.

site: https://www.instagram.com/literamai

Vini87 08/03/2020

Uma leitura que flui fácil e te deixa preso e querendo saber mais e mais do que está por vir a cada fim de capítulo.

Danielle 22/02/2020

Uma grata surpresa
Peguei esse livro para ler sem saber muita coisa sobre ele. Do início para o meio do livro pode parecer cansativo para algumas pessoas, o que não aconteceu comigo, me senti envolvida com a trama e com a protagonista desde o início.
Ao chegar mais perto do fim não conseguia mais parar de ler ao me ver surpreendida por uma hipótese que eu não imaginei. Por fim o livro vai terminando e você fica atordoado sem saber o que pensar, fica dividido, fica confuso. Não sei explicar, mas achei fantástico, até a última palavra literalmente fez dar um nó na nossa cabeça. Eu amei o livro do início ao fim, nos faz pensar até que ponto os livros são uma ficção pura, ou se existe uma autobiografia "pura" e até que ponto vai o "baseado em fatos reais".
Recomendo a leitura, mas acredito não agradaria a todos, principalmente quem gosta de tramas totalmente redondinhas e explicadas nos mínimos detalhes.

Luana.Cris 15/02/2020

É chato, mas dá pra levar
Eu achei o livro chato, as vezes maçante, mas resolvi ler ate o final e do meio pro final fica mais interessante. Não é o tipo de leitura que eu goste. Mas ta valendo.

Vanessa 19/11/2019

Enrolado, porém intrigante!
Minhas duas teorias sobre o final do livro:

1ª O livro é nada mais nada menos que o manuscrito citado no final, ao qual a Delphine jura que não escreveu, que ao mesmo tempo ao terminarmos o livro, descobrimos que, na verdade, foi L. quem escreveu esse juramento de Delphine afirmando não ser a autora do manuscrito. Afinal o livro termina com FIM*.

2ª A própria autora deve ter mesmo passado por um bloqueio criativo e por isso criou essa história, toda baseada na ideia do filme que ela cita no final "Os suspeitos", com relação a invenção de uma identidade. Aproveitando para fazer referências de livros que ela leu e gostou muito.

PS: Não, não acho que L. realmente exista rs'.

Pipoca Nerd 07/10/2019

Baseado em Fatos Reais | Resenha
Misterioso. Envolvente. Perigoso. O novo livro de Delphine de Vigan arrebenta no estilo que eu mais gosto: ghost-writer.

Baseado em fatos reais é daqueles livros cheios de suspense, idas e vindas e que rendem uma leitura de virar a noite. O mais intrigante, logo de início, é que o nome da autora é também o nome da protagonista e, até certo ponto, você fica se perguntando: será esta uma autobiografia? Para completar essa impressão, o livro é narrado em primeira pessoa, então, só mais dúvidas.

A história é enfocada em Del e L. A primeira é uma escritora talentosa, mas que não consegue mais escrever devido ao peso que isso se tornou. A segunda, melhor amiga de Del, é uma personagem articulosa e manipuladora que, de cara, todo mundo já odeia.

Acontece que, depois do lançamento de seu último livro, Delphine começa a receber cartas anônimas enfurecidas questionando-a sobre o conteúdo do exemplar. L. entra em cena a fim de irritar e tornar o cenário mais intenso, a medida que manipula a protagonista a fazer o que ela quer. Como alguém pode cair na lábia de uma pessoa como L.?

“Quanto tempo é necessário para ser uma mulher assim?, perguntei-me enquanto observava L., como havia observado dezenas de mulheres antes dela, no metrô, na fila de espera dos cinemas, nas mesas de restaurantes. Penteadas, maquiadas, engomadas. Sem nenhum amassadinho. Quanto tempo levavam toda manhã para chegar àquele estado de perfeição e quanto tempo levavam para se retocar à noite, antes de sair?”

O lançamento da Intrínseca rende uma boa história, mas infelizmente, deixa algumas perguntas sem respostas. Não sei bem se foi proposital da autora (será que haverá uma continuação?) para confundir o leitor, mas incomoda qualquer curioso. O mais intrigante é que, ao final, se torna bem difícil separar ficção e realidade.

site: http://pipocanerd.com/livros/baseado-em-fatos-reais-resenha/

Fayetsho 22/06/2019

Que saudades que eu tava de um thriller
A narradora Delphine vai relatar seu período de amizade com L. Após escrever um romance um tanto polêmico, Delphine não consegue mais escrever, nada, e numa festa conhece a elegante e bonita L. também escritora. Essa nova amizade é enigmática, L. tem personalidade, desenvoltura, porém sempre sem revelar tudo. Ela vai se infiltrar na vida e trabalho da narradora, dando o tom de suspense/thriller pro livro, muito bom. O livro traz também muita metalinguagem sobre a escrita e motivação de escrita, além de referências a livros e filmes mais "cult". Vejo q o final pode deixar a desejar, mas eu adorei o livro todo, o suspense travado -sem ser policial- as personagens, a metalinguagem. Ideal pra quem quer um thriller quase psicológico.

Bruna 23/05/2019

Verdade, ficção ou tudo junto e misturado?
Em um livro extremamente inquietante e questionador, a autora francesa Delphine de Vigan nos expõe a história da, também, escritora Delphine- A autora em entrevistas dadas na época da divulgação do livro, preferiu não se pronunciar sobre o fato de poder ser uma história sobre ela mesma, deixando a cargo do leitor interpretar-, uma parisiense na casa dos 40 anos, que está vivendo a crise criativa pós um grande sucesso de venda com seu livro autobiográfico anterior. Em meio a isso, ela conhece a irresistível e confiante ?L?, uma francesa que também está na casa dos 40 anos, ghost-writer e cheia de mistérios sobre sua própria história. Ambas desenvolvem de imediato uma amizade, um pouco estranha e patológica, eu diria.

A partir daí, a história vai se desenrolando em cima da amizade abusiva das duas e, as consequências que ela traz para a vida pessoal e profissional da Delphine.

Um livro que te prende não apenas pela curiosidade que se instala logo nas primeiras páginas- afinal, quem é L.? O que aconteceu com ela e com Delphine?- mas pelos diversos questionamentos metalinguísticos que ele traz( o ato da escrita, o que constitui um bom livro, o que é ficção e por ai vai). Nós, leitores, acabamos embarcando neste dialogo e começamos a também nos questionar a respeito, a trazer para nossa realidade como leitores -e para aqueles que se encaixarem, escritores-todos estes questionamentos.

Terminei a leitura pensativa e acabei desconstruindo o final que eu tinha dado a história ainda no 'comecinho' do encerramento. Tamanha a dúvida que se instalou em minha mente após ler a última palavra do livro.

Prometo que isso fará sentido quando vocês tiverem lido o livro...ou assim espero.

E ainda me pergunto: quantos finais possíveis este livro pode ter?Alguma sugestão?



site: https://link.medium.com/CecHbH7sjX

Janaina Edwiges 21/05/2019

Baseado em fatos reais

Uaaauuu, que livro incrível! Entrou para a minha lista de favoritos. Amei a escrita da Delphine de Vigan. Faz mais de uma semana que terminei e não consigo parar de pensar nesta história. Adoro quando os livros provocam essa sensação, instigam questionamentos psicológicos e me fazem pensar sobre as atitudes e comportamento humano. Ainda mais estando tudo relacionado à literatura, uma vez que as personagens principais são escritoras.

Até que ponto o que a protagonista nos conta foi real? Ou será fruto da imaginação, distúrbio ou sistematicamente planejado para enganar?

“Se não percebemos o pequeno grão de loucura em uma pessoa, não podemos amá-la. Se não percebemos seu ponto de demência, não a entendemos. O ponto de demência de alguém é a fonte de seu charme.”

Anawoll 17/02/2019

Creepy
"Se nao percebemos o pequeno grão de loucura em uma pessoa, não podemos amá-la. Se não percebemos seu ponto de demência, não a entedemos. O ponto de demência de alguém é a fonte do seu charme". Só digo uma coisa, PERTURBADOR esse livro!

Fernando 03/02/2019

Uma Trama Envolvente
A autora te leva pra passear em caminhos bagunçados e surreais dentro da mente da mesma onde ao terminar a leitura você se vê analisando se L. era real ou apenas uma mecanismo mental de Delphine. A trama é totalmente envolvente.

Paulo de Araujo 01/02/2019

Desnecessariamente longo
Passiva, submissa e monótona. É dessa forma que eu consigo verificar a "heroína", aqui vendida como a própria autora (sabe-se lá se é verdade ou não). Chega a ser irritante e inacreditável a forma como Delphine se deixa ser levada tão facilmente por L. e até pelas opiniões alheias.
O livro em si é desnecessariamente longo. Poderia, facilmente, ter umas 100 páginas a menos, o que tornaria a leitura menos maçante. A heroína é tão irritante, mas tão irritante, que este livro, com pouco mais de 200 páginas, foi um dos mais difíceis que li (no sentido de despertar a vontade, de seguir adiante).
Por umas quatro vezes, pensei: "Ah, dane-se essa sonsa! Que morra!" tamanha era a passividade dela, assistindo sua vida ser invadida de forma agressiva e não levantar um dedo para impedir aquilo. E, quando o faz, logo volta a se submeter a pressão psicológica de uma pessoa que ela sequer conhecia.
"Ai, mas ela estava em depressão!". Não, não me convence de forma alguma. Chato, longo, irritante.
Ponto positivo? Sim, o final é até interessante, mas absolutamente não original. Vale duas estrelinhas pela ambiguidade e o final "em aberto", que nos deixa tirar as próprias conclusões.