Essa Luz Tão Brilhante

Essa Luz Tão Brilhante Estelle Laure




Resenhas - Essa Luz Tão Brilhante


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Fernanda 10/10/2016

Essa luz tão brilhante
Resenha no blog

site: http://www.segredosemlivros.com/2016/10/resenha-essa-luz-tao-brilhante-estelle.html
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PS Amo Leitura 28/11/2016

"Lucille é apenas uma garota, mas que foi obrigada a criar amadurecimento e se tornar adulta antes da hora. Com apenas 17 anos, Lucille cuida da sua pequena irmã de 10 anos, Wren.

Quando ela era mais nova, seu pai surtou e foi parar em uma clinica. Após alguns anos, sua mãe não aguentou toda a situação e decidiu que precisava de um tempo sozinha e largou ela e sua irmã sozinhas.

Contas atrasadas começam a chegar; Perguntas começam a surgir de todos e seu maior medo é que separem Wren dela: ela não suportaria perder mais ninguém em sua vida.

Para se estabilizar e tentar manter a casa em ordem, Lucille arruma um emprego no Fred's (um dos melhores restaurantes). Trabalhando direto, alguém precisava cuidar da sua pequena irmãzinha, então sua melhor amiga, Eden, se dispõe a ajudá-la sem que ninguém precise saber sobre a ausência de sua mãe.

Mas nem tudo são flores. Como se não bastasse a ausência de seus pais, Lucille começa a se apaixonar intensamente pelo irmão de Eden, Digby. Só que ele é um amor proibido porque ele já tem uma namorada. Além do mais, a vida de Lucille já está uma bagunça suficiente sem um garoto, não há espaço para mais confusão.

A sua maior dúvida é: será que sua mãe irá voltar? Será que seu pai irá recuperar-se e voltará para a casa? E o mais importante... Será que ela os aceitaria de volta? Quando essa bagunça toda irá acabar?

Esse livro me prendeu do começo ao fim! Primeiro que é um livro bem fininho e que a premissa é bem interessante e nunca tinha lido nada assim. Lucille é apenas uma garota, mas no enredo você percebe o quanto ela é madura para a sua idade.

Todos os capítulos são narrados no ponto de visto de Lu. Em alguns momentos, algumas lágrimas surgiram em meus olhos por imaginar alguém capaz de abandonar suas garotinhas e como existem pessoas boas nesse mundo que estão sempre dispostas em ajudar.

Pelo final do livro ficou meio óbvio que haverá continuação. O final foi meio vago, mas do jeito que terminou, achei que foi de uma forma boa pelos acontecimentos do livro. Gostei, me apaguei com os personagens, aprendi com eles e senti vontade de cuidar dessas duas garotinhas que conquistaram meu coração."

Resenha feita no blog PS Amo Leitura. Acesse o blog (http://psamoleitura.blogspot.com.br) e confira as fotos e as quotes.

site: http://psamoleitura.blogspot.com.br/2016/11/resenha-essa-luz-tao-brilhante.html
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camilasbc 28/11/2016

Essa Luz Tão Brilhante
Essa Luz Tão Brilhante traz a história de Lucille uma adolescente de 17 anos que de um dia para o outro vê sua vida mudar completamente. Depois que o pai dela surta e precisa ser internado sua mãe não consegue aguentar a pressão e simplesmente resolve que precisa de um tempo para se recompôr, pelo menos é isso que ela fala para Wren e Luci. Se as coisas estavam difíceis depois da partida repentina de sua mãe tudo desmorona, a menina tem que arrumar um emprego para poder pagar as contas que não param de chegar e para colocar comida dentro de casa.
Ela não pode deixar ninguém saber que sua mãe as abandou, porque a chance de tirarem Wren de apenas 9 anos é grande.

Lucille tem uma melhor amiga chamada Eden que tem um irmão gêmeo chamado Digby o secreto não tão secreto amor de sua vida. Eles dois tentam de todas as formas ajudar até que a mãe de Luci volte ou as coisas melhorem.
Com isso Digby e Luci se aproximam e as coisas entrem eles ficam bem confusas, afinal eles eram só amigos e para piorar o rapaz já tem namorada, está praticamente noivo, e com tantos problemas tudo que ela não precisa é de um amor conturbado.
Os vizinhos começam a notar a ausência da mãe das meninas e muitas mentiras são contadas tudo para que possam ficar juntas, Luci precisa aguentar mais nove meses até completar 18 anos.

Ela se mete em um trabalho que no começo não parece ser certo, mas é ele que está pagando as contas, nesse tempo coisas estranhas acontecem, alguém ou um anjo da guarda como Wren gosta de chamar começa colocar comida dentro de casa, outra vez é o quintal que aparece arrumado e isso deixa Luci e Digby preocupados porque é sinal de que mais alguém sabe o que está acontecendo.

A história tinha tudo para conquistar cinco estrelas, mas infelizmente não consegui me sentir satisfeita. Na verdade quando acabou a leitura fiquei sem saber se havia gostado. Ficou muitas coisas sem explicação, a que mais me incomodou foi sobre o pai de Lucille, ás páginas foram passando e eu fiquei esperando que a autora explicasse o que aconteceu, mas foi tão superficial que foi impossível acreditar.
Outra coisa é que a história é morna não tem grandes acontecimentos, até que chega perto do fim e deu a impressão que a autora resolveu colocar tudo de uma vez e de repente acabou, sem mais nem menos, só acabou.
Mas gostei da personagem, a maturidade dela para uma menina de 17 anos foi bem trabalhada, mas fora ela nenhum outro personagem me prendeu nem menos Digby e olha que ele é ruivo hen.

A capa do livro é bonita, notei uns três erros de revisão. As páginas são amareladas em respeito ao leitor, as linhas tem um espaçamento bom, as letras são em tamanho médio. Notei que as folhas são mais grossas o que gosto. A leitura flui bem, terminei em uma noite. E por isso que até agora não sei se gostei ou não.
Talvez o problema é que tinha muita expectativa, pois havia lido resenhas bem positivas a respeito, acredito que para um fim de tarde seja uma leitura agradável, mas jamais para sair de uma resseca literária.

site: www.tecontopoesia.com
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Carol 11/12/2016

Delicadeza
Que delicadeza! Que sensibilidade! Lucille está passando pela época mais difícil de sua vida, que até então, era absolutamente comum. Com Eden, uma melhor amiga maravilhosa, e sua irmã Wren a quem se dedicar, ela segura as pontas o melhor que pode. Mas as coisas sempre podem piorar. Em meio ao caos, ela se vê perdidamente apaixonada por Digby, irmão de Wren e totalmente inalcançável; além disso, vive na corda bamba ao perceber que sua situação pode ser descoberta a qualquer instante, e depois de uma briga, não pode mais contar com sua melhor amiga e alma gêmea. Mas ela tem anjos misteriosos que a ajudam e não vai sucumbir às dificuldades. Lucille sabe ser forte em sua fragilidade, e isso que me ganhou no livro. Ninguém é forte como uma rocha o tempo todo. Um livro fantástico sobre a força que move as pessoas e sobre como precisamos uns dos outros. Ansiosa pela continuação!
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Lane @juntodoslivros 15/12/2016

Que essa luz nunca se apague
Nem sei por onde começar. O livro é tão intenso e cheio de sentimentos que fazer sua resenha não é tão fácil quanto achei que fosse, mas vamos lá.

Quando a vida te dá limões você faz uma limonada, certo? Mas quando a vida ao invés de dar, ela tira os limões de você? É assim que consigo descrever a situação inicial de Lucille e de sua irmãzinha Wren. As duas estão sozinhas, para não dizer abandonadas pelos pais.

Lucille tem apenas 17 anos e está para começar seu último ano no ensino médio quando seu mundo vira de cabeça para baixo. Depois que seu pai Tony teve um surto e foi internado, as coisas em casa não ficaram muito bem. Laura, a mãe, não aguentou a pressão de cuidar das duas e resolveu tirar umas férias de ser ‘mãe’. Ela saiu de casa prometendo voltar em duas semanas, mas nunca retornou ou ligou de volta e agora Lucille se vê como sendo a única adulta para cuidar da casa e da irmã menor. Lucille sabe que a mãe ainda está viva, apenas por ter recebido 100 dólares pelo correio, o que significa que Laura não pretende retornar tão cedo.

“[...] nós estamos sozinhas. [...] Wren e Lucille. Lucille e Wren. Vou fazer o que foi necessário. Ninguém vai nos separar. Isso significa manter as coisas na máxima normalidade possível. Fingir. Porque as coisas não podiam estar mais longe da normalidade. O normal foi embora com o papai.” Página 7

As provações que Lucille vai ter que passar para manter a sanidade e o bem estar da irmã, são situações complicadas. Ela vai ter que esconder de todos que as duas estão sozinhas, pelos menos até alcançar a maior idade e para isso vai precisar da ajuda de sua melhor amiga Eden e seu irmão Digby. De qualquer modo, as coisas não serão fáceis para se manter firme.

Quem narra o livro é a própria Lucille e seus sentimentos são intensos e emocionantes. Não há como não se encantar. Em alguns capítulos, Lucille nos conta momentos no passado que vão se encaixando na história. Isso nos dá uma boa visão dos acontecimentos no presente. A edição está bem bacana, folhas amareladas e o marcador que veio junto ao livro é muito fofo! O livro é bem curtinho e rapidamente acabamos a leitura. Quem está procurado um livro para ser ler em um dia, esse é uma boa pedida.

Essa Luz Tão Brilhante foi um livro que me tirou um pouco do fôlego. Não tive como ficar indiferente ao que Lucille teve que enfrentar para fazer a vida parecer normal aos olhos de todos ao seu redor. Lucille, apesar de não ter me agradado com algumas atitudes, foi uma das personagens mais batalhadoras que tive o prazer de conhecer em uma leitura. Essa personagem merece destaque por sua dedicação, força e perseverança, não se deixando abater quando uma dificuldade surgia no caminho.

“Não entre com suavidade nessa noite agradável. Tenha fúria, tenha fúria contra a morte da luz.” Página 169

Não posso deixar de citar os anjos que surgiram no caminho de Lucille e Wren. Foi muito bonita a ideia da autora de colocar pessoas bondosas e dispostas a ajudar as duas, mesmo que nas sombras, apenas zelando por elas ao longe.

A parte do romance não foi algo que me conquistou. Achei bem forçado e desnecessário. Bom, talvez não desnecessário, mas Lucille estava passando por um momento tão complicado e a autora ter colocado como uma garota obcecada por Digby não ficou legal. Estelle Laure poderia ter dado aos dois a chance de um romance sem fixação, mesmo que houvesse dificuldades no caminho.

Essa Luz Tão Brilhante é apenas o primeiro livro. Não sei se será uma série ou uma duologia, mas o segundo livro já tem nome e será lançado ano que vem: But Then I Came Back. Eu estou aguardando ansiosa por esse lançamento, pois o primeiro livro termina de uma maneira arrebatadora. Necessito dessa continuação!

site: http://www.lagarota.com.br/2016/10/livro-essa-luz-tao-brilhante-estelle.html
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Lilian 09/02/2017

Um livro tocante
Essa Luz Tão Brilhante é um livro tocante, que nos faz pensar, nos faz querer ajudar a protagonista a 'segurar a barra' e, principalmente, nos ensina sobre o poder da amizade e da solidariedade.

Nossa protagonista se chama Lucille, uma adolescente de 17 anos que, infelizmente, não pode-se dizer uma garota normal. Ela possui uma irmã mais nova de 9 anos, chamada Wren e seus pais lhe abandonaram: seu pai teve um surto e foi internado em uma clínica psiquiátrica e sua mãe, por não conseguir lidar com isso, simplesmente foi embora deixando suas duas filhas sozinhas e desamparadas.

Sem dinheiro, sem emprego e sem idade suficiente para lidar com uma irmã e uma casa sozinha, Lucille se vê desamparada e desesperada. O que fazer para reverter isso? Ela não pode contar a ninguém, pois a assistência social tiraria sua irmã dela e, com isso, elas seriam separadas. Definitivamente, não poderia acontecer.

"Ela parecia tão desesperada para que aquilo fosse verdade que eu tive que me virar para o outro lado. Eu sabia que ela não estava sorrindo porque tudo ficaria bem. Ela estava sorrindo porque não ficaria, e porque não havia mais nada que ela pudesse fazer."

Ah, sem esquecer, Lucille possui uma melhor amiga chamada Eden, cujo irmão mais velho se chama Digby. É com a ajuda dela que Lucille começa a 'segurar as pontas' inicialmente, ela consegue um emprego como garçonete e Eden cuida de sua irmãzinha nessas noites, enquanto Digby faz sua parte buscando Lucille no trabalho. É difícil, mas não existem opções.

As coisas logo se complicam quando Eden diz que não pode mais cuidar de Wren, pois está sendo prejudicada no balé e, com isso, no desespero, elas brigam e Lucille se vê novamente sozinha. Mas, para sua surpresa, Digby não a abandona, ele na realidade, a ajuda muito.

Todavia, esse envolvimento acaba se tornando muito perigoso, pois a atração entre eles é inegável, pois Digby é comprometido. Aliás, muito bem comprometido. Logicamente que isso não ia impedi-los de continuar nessa trama perigosa.

"Como é que num dia Digby era o irmão reconhecidamente superfofo de Eden e no dia seguinte roubava o ar, causava calafrios e fazia todas as minhas entranhas se contorcerem? [...] Só sei que os meus sentimentos idiotas e irritantes comprometeram completamente a minha capacidade de funcionar quando estou perto dele, que quero diminuir o espaço entre nós e me enrolar toda nele."

A parte boa nisso tudo é que, ao que parece, Lucille e sua irmã possuem alguns anjos da guarda, pois elas vêm sendo agraciadas com compras, suprimentos e até reparos em sua casa, enquanto estão lutando para se manter fingindo estar tudo bem. Elas não poderiam agradecer menos, mas isso também significa que alguém sabe que elas estão sozinhas e isso, querendo ou não, é um risco.

Esse livro me deixou muito desconcertada, na verdade, eu me senti tão frágil ao incorporar a personagem. Lidar com o abandono dos pais e ainda ser forte para manter sua irmã, definitivamente não é fácil. Ela tenta segurar todas as pontas soltas, mas ela não é adulta, ela não é uma mãe, então o desespero lhe atinge em algumas vezes, mas logo ela se preenche de força ao ver que, sim, ela tem pessoas que lhe querem bem. Então continua.

"Confiança. O que isso quer dizer, aliás? Você entrega a faca para uma pessoa quando confia nela. [...]
Digby tem uma faca na mão.
E agora Shane.
É um monte de facas.
Sinto as lâminas roçarem na minha garganta e fico torcendo para que as mãos que seguram as cadas sejam firmes."

A parte que mais me tocou em tudo isso foi o fato de que ela teve de ser adulta, fora obrigada a ser, na verdade. Ela tomou a responsabilidade para si e foi em frente, mesmo que sem escolha, ao contrário dos pais, que teriam de estar fazendo esse papel. Na verdade, eu fiquei irritadíssima com esses pais dela. A mãe simplesmente desapareceu e não teve a decência de ligar nem no aniversário de Wren e o pai acha que tem o direito de estar 'se recuperando', enquanto suas filhas lutam para se manter.

Então, me agradou muito que a nossa personagem não é cheia de 'mimimi', ela é forte e supera cada obstáculo. Ela não tenta ser a vítima, ela tenta mostrar a todos que está tudo bem, que ela vai conseguir, é lindo. Sim, ela tem seus momentos de autopiedade, mas só para si. O foco da história é justamente a superação, a força e a amizade.

"Estamos deitadas juntas na cama. Eu me enrolo ao redor dela. Ela apoia a cabeça no meu braço e eu a abraço bem forte.
Não sei dizer quem de nós tem mais medo de ficar sozinha."

Já, em contrapartida, o romance entre ela e Digby, não me agradou muito. Lógico, eu o amei de cara, tudo que uma menina poderia querer, mas simplesmente não senti intensidade no romance desenvolvido entre eles. Tudo pareceu acontecer rápido demais, mas sem justificar o final deles, como eles chegaram ali. Entendi que a situação os fez sentir tudo mais intensidade, mas para mim, leitora, não pareceu tanto assim.

"Ele estende a mão para mim. [...] Agora está desperta e tocando. Traça o contorno do meu ombro, desce pelo meu braço, desliza pela minha mão. [...].
Todo o sangue do meu corpo está nos pontos em que ele tocou.
Uma guerra.
Uma luta mortal."

Quanto à diagramação, não tenho o que reclamar. A capa é linda, vibrante e condizente com a história, as páginas são amareladas e as letras em com tamanho, com espaçamentos ótimos. Temos alguns detalhes nos capítulos que dão um toque mais fofo no livro e, por fim, não encontrei nenhum erro de revisão ou gramática.

Quanto à narrativa, a autora soube conduzir muito bem a história e me surpreendi com o desenvolvimento dos personagens. Os temas que ela abordou também foram ótimos e a forma como ficamos conectados com a história é incrível, não tenho o que reclamar.

Apesar de a história deixar muitas pontas soltas no final (sim, eu queria arrancar meus cabelos por não saber o que iria acontecer), é um livro que vale a pena ser lido. Quanto a isto, já adianto que terá sim uma continuação (eu pesquisei incessantemente hahaha) e, ao que parece, é intitulado But Then I Came Back.

"Então os dedos dele estão no meu braço de novo, tocando bem de leve, percorrendo minha pele devagar, e meus pulmões estão enormes, como nunca antes. Não quero que isso acabe nunca.
Toque minha pele para sempre."

Então, eu super recomendo a leitura, mas já adianto que lhe fará se emocionar, se angustiar, se alegrar e, principalmente, se apaixonar por esses personagens tão fortes e tão bondosos!

site: http://www.leitorasvorazes.com.br/2016/11/resenha-94-essa-luz-tao-brilhante.html
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Carla Brandão 05/10/2016

Aos 17 anos ela poderia se preocupar somente com a escola, sonhar com o futuro e passar o tempo livre se divertindo com as amigas. Mas as coisas não são assim para Lucille. Desde o dia em que o pai surtou e foi internado, sua vida virou de cabeça para baixo. Como se não fosse o bastante ter que lidar com isso, sua mãe disse que precisava de umas férias de tudo, mas que em breve voltaria. O problema é que o tempo passou, o dinheiro acabou e sua mãe não apareceu nem deu qualquer notícia. Além de ter que se virar para manter tudo em ordem, Lucille precisa ainda cuidar de sua irmã de 9 anos, Wren.

Para a sorte de nossa protagonista, ela não está sozinha. Eden, sua melhor amiga desde a infância, faz o que pode para ajudar a menina. Quando Lucille consegue emprego em um conhecido restaurante da cidade, Eden passa a tomar conta de Wren nas noites em que a amiga trabalha. Quando isso começa a atrapalhar seu desempenho nas aulas de balé, Digby, seu irmão gêmeo, assume o posto.

A vida de Lucille não precisava de mais complicações, mas elas chegam sem aviso. É que Digby, aquele que ela conhece desde sempre e que até pouco tempo era só mais um garoto entre os demais, passa a fazer seu coração bater mais rápido. Estaria tudo bem, se não fosse pelo fato do rapaz ser comprometido há anos, gostar muito da namorada e ter grande parte de seu futuro planejado com ela. Quando está sozinha com Digby, Lucille começa a perceber alguns sinais que podem indicar que ele também está interessado por ela. Será que é real? E a namorada dele? Digby não parece nem perto de terminar o namoro e muito menos é o tipo de cara que trai... Bom, pelo menos esse tipo de preocupação é o esperado para meninas de 17 anos.

Lucille é uma personagem que nem sabe a força que tem. Mas isso não passa despercebido pelo leitor nem pelos demais personagens. A bagunça em que sua vida se transformou poderia ser paralisadora, mas, ao contrário, faz a adolescente ir à luta. Os momentos de fragilidade e desespero existem, mas sua vontade de fazer tudo dar certo são maiores que eles.

A forma como ela cuida da irmã, como se esforça para que nada falte a ela e como tenta protegê-la de tudo o que está acontecendo é muito tocante. Wren é mais do que sua irmãzinha, é a única coisa boa que sobrou de sua família despedaçada. O risco das duas serem separadas e mandadas para um abrigo existe e é o seu maior medo, por isso ela tenta o tempo inteiro esconder dos adultos a verdadeira situação em que se encontram.

Eden e Digby são verdadeiros presentes. Ela é a amiga parceira e conselheira, tem sempre uma citação na ponta de língua para cada situação. Ele é o bom rapaz, tranquilo e gentil. Os dois são os únicos que sabem abertamente tudo o que está acontecendo e não poupam esforços para ajudar Lucille. A amizade e a dedicação deles é muito bonita. Eles não são os únicos a ajudar, há ainda um mistério em torno de quem anda enchendo os armários da cozinha e cuidando do jardim quando ninguém está em casa.

A carga dramática do livro aumenta com um acontecimento inesperado. Lucille precisa lidar com mais uma situação delicada. Mas é incrível como mesmo com toda a intensidade o livro não deixa de ser uma leitura leve e totalmente envolvente, daquelas que a gente consegue devorar em poucas horas. Não é meloso nem apelativo, é simples. E ainda assim é capaz de emocionar.

O final não traz todas as respostas. Um desfecho fica subentendido, mas outras questões importantes ainda precisam ser concluídas. Talvez mais para satisfazer a curiosidade do leitor do que para a própria Lucille, que cresceu e aprendeu tanto com tudo que viveu. O livro terá continuação e torço para que as respostas estejam nele, já que estou entre os leitores curiosos.

Essa luz tão brilhante é uma bela história de amizade, crescimento e superação. Em suas poucas páginas, mostra como o cuidado com o outro é importante, que pessoas boas ainda são a maioria e que existe amor e beleza em meio ao caos.

site: https://blog-entre-aspas.blogspot.com.br/2016/10/resenha-essa-luz-tao-brilhante-estelle.html
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Ane Carol 06/01/2017

Essa Luz Tão Brilhante
Essa Luz Tão Brilhante é aquele tipo de livro que te deixa aflita ao mesmo tempo que te dá esperanças e te faz acreditar que ainda existem pessoas boas nesse mundo. O livro nos mostra que ainda em meio a dificuldades existe beleza, basta você saber olhar ao seu redor. É praticamente impossível não se imaginar no lugar da protagonista e no quanto foi difícil para ela de uma hora para outra deixar de ser uma simples adolescente e passar a fazer o papel de mãe, pai, dona de casa, provedora e ainda lidar com os dramas da juventude. Os personagens secundários são tão cativantes que dá vontade de tê-los como nossos melhores amigos também.

O livro possuí uma diagramação simples e os e cada capítulo corresponde a um dia na vida de Lucille, temos algumas alternâncias entre o que está acontecendo e o que acontece para que a gente entenda o que aconteceu para que tudo virasse do avesso na vida da protagonista. Gostei bastante da escrita da autora e provavelmente leria outros livros dela, porém confesso que a maneira que terminou tudo me deixou um pouco decepcionada. Tive a sensação de uma história inacabada e que precisava urgentemente de uma desfecho, mas acredito que esse detalhe não tirou o encanto da história. Prefiro acreditar que a autora quis deixar o final da história como algo real onde nem sempre tudo tem uma resposta e se resolve de maneira mágica ou milagrosa, ou ainda que haverá uma continuação da história.

É leitura apesar de tratar de uma situação delicada flui de maneira leve e descontraída, sendo uma leitura agradável e rápida. Recomendo!

site: http://www.profanofeminino.com/2017/01/essa-luz-tao-brilhante.html
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Leitora Inquieta 07/01/2017

“A eternidade vive nos silêncios”
Quando vi a capa de Essa luz tão brilhante, me apaixonei. Quando li a sinopse, pensei, é meu tipo de livro. Preciso dele, urgente! Quando, em parceria com a Editora Arqueiro, o livro chegou em minhas mãos, sem dúvidas, furou a fila. Passou na frente de todos os outros, pois eu precisava iniciar a leitura. Hoje conto para vocês como foi a experiência.

A autora Estelle Laure estreia no universo literário nos presenteando com a história de Lucille, uma jovem de 17 anos que vê sua vida tomar rumos inesperados. O pai, surtado, está internado em um lugar que ninguém sabe onde fica. A mãe, incapaz de lidar com a ausência do marido e talvez com outras questões relacionadas à maternidade (não ficou claro no livro), decide simplesmente desaparecer. Com alguns dólares, uma casa caindo aos pedaços, um amor platônico, uma irmã de 9 anos e uma amiga inseparável, a protagonista se vê diante de situações difíceis, bizarras, imprevisíveis.

As contas se acumulam, a comida chega ao fim, a esperança está por um fio. Mas Lucille é uma protagonista que não se rende fácil, pelo contrário. Ela decide lidar com tudo da maneira mais adulta e corajosa que encontra: arruma um emprego, pede ajuda à melhor amiga, finge que a mãe está de férias, ou trabalhando como enfermeira, ou seja, omite para todos que ela e a irmã foram abandonadas. Ela transita entre os papéis de irmã, amiga, amante, mãe, dona de casa, estudante, adolescente. Ela é irônica, amável, forte, humilde e decidida. Lucille tem grandes características em uma protagonista, e o melhor, ela não está sozinha.

O livro conta com personagens secundários maravilhosos. Wren, a irmã, é uma criança com uma alma velha, melhor descrição para ela não há. É meiga, é forte, inteligente. Mas é apenas uma criança, e, como tal, demanda atenção para suas questões. Apresenta problemas na escola, possivelmente causados pela questão do abandono. Mas ela, embora se permita entristecer e sentir medo, não perde as esperanças de que tudo vai melhorar. E faz de tudo para provar que a vida vale a pena. Mesmo nos piores e mais incertos momentos.

Eden, a melhor amiga, é o tipo de personagem que mostra a que veio. Cheia de força e ternura, é o ombro amigo da protagonista. Uma bailarina que é capaz de oferecer conforto, que está sempre munida de frases de efeito, e que faz o possível (e o impossível também), para acolher Lucille e toda a sua bagagem.

Digby, irmão gêmeo de Eden, é um caso de puro amor. Aquele tipo de personagem com uma aura tão brilhante, que a gente se sente confortada e aquecida, mesmo estando do outro lado das páginas. Ele é a paixão platônica de Lucille e, embora esteja em um relacionamento sério com outra menina, se permite aproximar da protagonista. Ele se torna babá, amigo, confidente. Ele se torna tudo aquilo que ela precisa.

A história do livro se desenvolve a partir dessa premissa: a necessidade de amadurecimento abrupto, a importância de ter coragem para abrir mão de muitos sonhos e desejos, em detrimento de outros que não pareciam tão importantes. O valor das amizades, daquelas que a pessoa sabe que tem e aquelas que nem sonha existir. Amizades que surgem nos momentos mais delicados, de maneiras inesperadas: uma despensa cheia, um banheiro arrumado, a grama aparada. Amigos que se tornam anjos da guarda, por assim dizer, e que fazem todo o esforço valer a pena.

Essa luz tão brilhante, embora seja um drama, é um livro que faz rir mais que chorar. Fala de maneira leve sobre as desventuras. Trava uma luta entre o bom e o ruim, mostrando que o belo sempre tem um valor maior. E embora seja um livro de leitura fácil, capaz de emocionar e entreter, eu esperava mais do final. Eu esperava que diversas lacunas fossem preenchidas, eu necessitava de respostas que não foram dadas, pelo contrário. E isso me chateou demais.

Esse sentimento de chateação, e de ‘não acredito que é só isso’, durou até eu começar a ler os agradecimentos. Isso porque descobri que esta não é uma obra única, haverá um segundo livro. A sequência, ainda sem data para lançamento, se chamará But Then I Came Back, e contará a história de Eden, a melhor amiga de Lucille. E, espero com todo o meu coração, que a sequencia seja capaz de amarrar algumas pontas que ficaram soltas em Essa luz tão brilhante. Pois é uma história que merece ser fechada com chave de ouro.

Quotes:

“A mamãe que eu conhecia já tinha ido embora, e havia bastante tempo. Então esse adeus não foi tanto uma despedida, mas sim o ato de deixar partir o finzinho daquela coisa que já estava se apagando da memória”.

“Não existe forma de se recuperar disso, não é? Algumas coisas não podem ser desditas, desfeitas”.

“Por favor, estou berrando com tudo que tenho no rosto cor-de-rosa dela e no ombro do roupão cor-de-rosa dela, para que ela me escute, para que alguém finalmente me escute”.
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Kamila 30/09/2016

Essa Luz Tão Brilhante conta a história de Lucille, que vive em uma família sem estrutura. Ou melhor, vivia. Vivia porque seu pai surtou e foi parar numa hospício clínica de reabilitação. E a mãe simplesmente foi embora de casa, deixando Lucille e sua irmã Wren sozinhas. Detalhe: Lucille tem 17 anos.

Triste, não? Sim, muito triste. Mas Lucille precisará dar a volta por cima, ou as assistentes sociais vão tomar Wren, que tem apenas 10 anos. A melhor amiga de Lu é Eden, que se conhecem desde sempre. Pra ajudar mais um pouco, ela está apaixonada por Digby, irmão gêmeo de Eden, que tem namorada. Para manter sua dignidade e a de sua irmã, Lucille vai precisar de um emprego e não deixar ninguém na vizinhança perceber que elas estão sozinhas.

Então, uma história que tinha tudo para ser de superação, acabou deixando a desejar. Esperava mais desse livro - e olha que li sem expectativa alguma. Lucille, apesar de tudo, não me convenceu. Ela é muito apaixonada por Digby, mas ela só tem 17, como diabos vai morrer de amor por alguém? Com 17 anos eu queria matar toda a minha classe da escola - e ainda tinha que escolher uma faculdade.

Ela está desesperada para rever sua mãe (o pai nem tanto, e isso eu entendo), que a abandonou, assim do nada. Se eu estivesse nessa situação, ia querer que minha mãe morresse lenta e dolorosamente. Que raio de mãe abandona os filhos? Aliás, o motivo do abandono da mãe fica subentendido na leitura - e acho que alguns de vocês vão descobrir aqui também...

Eden e sua família são o exemplo de família perfeita: unida. Mas não é só Eden e Digby que também estenderão a mão para Lucille. Há um anjo misterioso, que enche os armários de comida e apara a grama, e esse é o único mistério realmente interessante - porém previsível também.

É uma pena que uma história tão simples tenha uma capa tão linda. O marcador da Arqueiro, que veio junto com o livro também é lindo, personalizado até demais. Não encontrei erros de revisão. Como a história se desenvolveu praticamente toda e ainda assim haverá continuação, o segundo volume se chama But Then I Came Back (Mas Depois Voltei, segundo o Translate), que espero que seja melhor que este.

No mais, se você gosta de uma história de superação, recomendo sim a leitura, a menos que você seja como eu e não tenha paciência com muitas coisas, rs. Tomara que a Arqueiro não demore em lançar o segundo.

site: http://resenhaeoutrascoisas.blogspot.com.br/2016/09/resenha-essa-luz-tao-brilhante.html
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Graziela130 03/03/2024

Essa luz tão brilhante
Eu simplesmente amei, é um livro bem leve da pea lerr em qualquer momento, é esse tipo de livro que eu gosto de ler antes de dormir porque é bem tranquilo e não é uma história densa. É uma história sobre problemas de uma garota de 17 anos que é abandonada pela mãe e tem que tentar viver em uma casa sem ninguém descobrir que ela e a irmã dela foram abandonadas, é sobre amor, amizade, quem está ali na hora das dificuldades, problemas com melhor amiga e o irmão dela, problemas com a irmã, e vários pensamentos que por eu ter 17 anos também me identifico.
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MILA 31/01/2017

Amei D+
Lucille precisa cuidar da irmã mais nova, além disso tudo, ainda tem que lidar com o fato de que o dinheiro está acabando, a mãe foi embora, o pai está internado e as contas para pagar continuam vindo, a comida está acabando e ela precisa arrumar um emprego ao mesmo tempo que precisa cuidar de sua irmã Wren, parece desesperador e assustador. E realmente é!


"Sabe quando as pessoas falam sobre o choro que às vezes parece um monte de ondas quebrando em cima delas? Eu nunca tinha entendido isso até agora, mas, quando a primeira onda me atinge, parece que estou me segurando. Estou me segurando e lutando contra ela. Meus olhos se enchem d'água e não vou... não vou deixar as lágrimas vencerem."


Eden é sua melhor amiga que tenta ajudar da melhor maneira que pode, além desta ajuda Lu também recebe ajuda de alguns anjos, mas ela não sabe quem anda colocando comida na geladeira, ou quem deixa muffins fresquinhos na porta.

Sobre os personagens, a autora trabalha bem em relação a construção dos personagens sem deixar de lado o drama que Lucille passa, afinal toda a experiência de ter que cuidar da irmã mais nova, trabalhar para manter as contas em dia, estudar e ao mesmo tempo lidar com os sentimentos amorosos com o irmão gêmeo da melhor amiga não é fácil.


"Ele me abraça com muita força antes de sair. Tento me apertar contra ele e, por um louco segundo, fico achando que, se o abraçar com força suficiente, talvez eu de fato me transforme nele, me derreta nele, e nada mais vai fazer diferença. Mas, no fim, eu continuo sendo eu e ele continua sendo ele, e os nossos corpos se separam e a mão dele está na maçaneta, a mochila pendurada em um ombro, a noite no meu rosto. E então nada."


O livro tem uma narrativa instigante, flui rapidamente e me cativou toda a experiência que Lucille passou, na verdade este livro me ganhou logo nas primeiras páginas. A capa é linda, a editora fez um trabalho de diagramação lindo, muito caprichada com páginas amarelas e agradáveis para a leitura e os capítulos são marcados como dias.

"Explique qual é o objetivo de viver se você não estiver disposta a lutar pelas verdades do seu coração, a correr o risco de se machucar. Você precisa ter fúria."


Em suma, eu adorei este livro e toda a experiência que ele me proporcionou, foi aquela leitura que enquanto não estava lendo, estava pensando nele, ou seja, adorei a leitura do começo ao fim e recomendo muito a leitura, minha única ressalva é quanto ao desfecho, foi satisfatório, teve uma boa resolução, mas eu queria mais.

site: http://dailyofbooks.blogspot.com.br/
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ELB 31/01/2017

Every Little Book
"Estamos juntos naquela pintura, suspensos"

Lucille é uma garota de 17 anos, e que de uma hora para outra, se vê sozinha tendo que cuidar de si mesmo e de sua encantadora irmãzinha Wren.
Seu pai surtou e foi internado em uma clínica de saúde mental, e sua mãe, simplesmente decidiu fazer uma viagem da qual nunca mais voltou.
Prestes a completar dezoito anos, e para não perder a guarda da irmã até lá, Lucille precisa arrumar um emprego - porque as contas não param de chegar - e fingir para os vizinhos, e todo o restante do mundo que está tudo bem.

No meio de toda essa bagunça em que sua vida se transforma, Lucille recebe o apoio e a ajuda de sua melhor amiga Eden, e de seu irmão gêmeo Digby, por quem é completamente apaixonada — o que já é esquisito demais em vários sentidos; só não é pior do que o fato de Digby ser comprometido com a mesma garota praticamente desde que nasceu.
"Como é que uma estrela que mal se nota se transforma no sol?"
Lucille consegue um emprego no Fred’s, um restaurante famoso dirigido por Fred, um tipo de deus louco da comida.
Em meio a sua nova rotina, Lucille e Digby ficam cada vez mais próximos, e acabam se deixando envolver. O romance é fofo, mas, também é mais uma complicação no meio de tudo que já está complicado demais. Digby fica confuso, e sofre ao tentar fazer o que é certo. E até mesmo Eden é afetada por não querer ficar no meio dos dois.

"- Uma coisa bonita por dia.
- Exato"


É impossível não simpatizar com a protagonista, não admirar seu amadurecimento e toda a força que ela descobre dentro de si a partir do momento que sua vida vira de cabeça para baixo, e ela se vê completamente sozinha, responsável por uma garotinha de apenas 8 anos.


O livro traz à tona uma dinâmica familiar que não é tão incomum, mas que não vemos ser tão abordada na literatura. É um livro tocante, com belas passagens e personagens realistas.

"A música carrega o peso do ser humano, leva essa carga embora para que você não precise pensar em nada, só tenha que escutar. A música conta todas as histórias que existem"
É um livro sobre escolhas, estejam elas certas ou erradas, e sobre sacrifícios.
Sobre uma garota que precisa tomar as decisões mais difíceis de sua vida aos dezessete anos de idade, e ter a coragem de arcar com todas as conseqüências disso. É sobre como as vezes você tem que desistir de pessoas, não porque você não se importa com elas, mas porque é preciso.
"- Tenho pensado que talvez existam coisas que simplesmente não podem ser explicadas — digo.— Que talvez, quando várias coisas ruins acontecem, coisas boas vêm logo em seguida"
A história é curta, menos de duzentas páginas. A escrita da Estelle com toques de humor é leve e agradável. Um dos pontos fortes da narrativa.
Ao final do livro, muitas pontas continuaram soltas. Mesmo tendo terminado de uma forma incrivelmente bonita, esta é minha única ressalva em relação a toda a história: todas as respostas que eu gostaria de saber, mas que ficaram suspensas. Tenho certeza que a Estelle está preparando uma continuação, porém, minha leitura teria valido cada segundo mesmo que não houvesse.
A edição e a diagramação da Arqueiro ficaram lindíssimas. Até agora estou namorando esse marcador super fofo que veio com o livro.

Essa Luz Tão Brilhante é um livro para aqueles que desejam uma leitura rápida e comovente. Um livro para todos que sabem que temos que agradecer pelas pequenas coisas, e que só desejam na vida, apenas uma coisa bonita por dia.

"- Obrigada
- Diga dez vezes e depois nunca mais volte a repetir"

site: http://www.everylittlebook.com.br/2016/08/resenha-essa-luz-tao-brilhante-estelle.html
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Dressa Oficial 20/09/2016

Resenha - Essa Luz Tão Brilhante
Olá, tudo bem com você?

Resolvi ler esse livro essa semana porque tinha poucas páginas e imaginei que iria acabar rápido, mas juro que se o livro tivesse mais de mil páginas com toda certeza iria continuar lendo.

Essa Luz Tão Brilhante é um livro tocante que te suga para dentro da história de uma forma muito gostosa, eu não queria saber de outra coisa que não fosse continuar lendo este livro desde o momento em que comecei a ler.

Lucille tem apenas 17 anos e de uma hora para outra vê o seu mundo desmoronar , seu pai era um ex cantor de uma banda de rock que abriu mão de seus sonhos para criar uma família, porém depois de criar a Lucille agora com 17 anos e sua irmã com apenas 10 anos ele acaba surtando e vai parar em uma clínica Psiquiátrica, a mãe pede umas férias para Lucille porém não volta na data marcada.

Lucille não consegue mais ter contato com a mãe pois ela simplesmente não deixou nenhum contato para procurar ela, e não atende mais o celular nem responde os e-mails, e as contas começam a chegar na casa de Lucille, os mantimentos começam a acabar e ela não tem outra alternativa que não seja trabalhar para poder pagar as contas.

Só que além de Lucille não ter emprego, ela ainda estuda e precisa de ajuda com sua irmã mais nova, fora que a todo momento os vizinhos sempre perguntam sobre a mãe dela que ainda não voltou de viagem, caso alguém descubra que a mãe ainda não voltou elas podem ir para um abrigo e tudo que Lucille quer na vida é fingir que nada disso está acontecendo e seguir em frente até completar 18 anos o que falta apenas questão de meses e assim poder assumir de vez todos os seus problemas para os vizinhos e amigos.

A única pessoa que sabe de toda essa situação é Eden sua melhor amiga, Eden é uma amiga e tanto, ela tenta ajudar ao máximo Lucille tanto que se oferece para cuidar de Wren enquanto ela trabalha em um restaurante por algumas horas.

Quem começa a buscar Lucille no trabalho é Digby irmão gêmeo de Eden que aproveita para pegar a sua irmã na casa de Lucille e levar para casa, porém aos poucos Lucille começa a se apaixonar por Digby e começa vê-lo com outros olhos.

A paixão dos dois vai aumentando a cada novo encontro, porém Digby tem namorada não pode se envolver assim com Lucille antes de resolver a sua situação.

O livro é narrado em primeira pessoa pela Lucille e muitas momentos dá vontade de lutar com Lucille para que consiga dar conta de todos os problemas que aparecem na sua frente.

Apesar do livro ter essa carga dramática a escrita da autora é leve te faz querer terminar o livro em apenas algumas horas e de certa forma foi o final que me deixou desapontada, quase tive um treco com o final do livro, porém fui lendo as informações no final do livro e descobri que terá um segundo volume.

Enquanto isso aguenta coração, porque desgraça pouca é bobagem na vida de Lucille, essa fase pelo qual ela passa é muito triste, cansativa e dolorosa.

Você ter que assumir responsabilidades de adulto antes da hora de uma maneira forçada não é para qualquer um, ela tem bons amigos que ajudam ela nesses momentos e vizinhos também que a ajudam sem demonstrar que sabem como tudo está caminhando.

O livro te mostra o valor da família, o valor da amizade, do primeiro amor e é lindo ver como todos temos um ponto fraco, é fácil julgar e ficar com raiva dos pais de Lucille mas até que ponto a gente aguenta viver na mesmice ? Até que ponto é necessário encarar a verdade na sua vida e qual o preço para você viver da maneira que deseja?

Só posso falar que fiquei arrasada com o final do livro mas amei demais essa história e todos os seus personagens, preciso do segundo volume imediatamente.

Beijos

Até mais!



site: http://www.livrosechocolatequente.com.br/2016/09/resenha-essa-luz-tao-brilhante.html
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Taty 03/02/2017

Essa Luz Tão Brilhante - Blog Coleções Literárias
Lucille tem apenas 17 anos e se depara com uma situação complicada. Seu pai surtou de vez, além de dizer coisas que machucariam qualquer pessoa... qualquer filho, ele também agrediu a esposa e foi internado. Meses depois a mãe da garota resolve se afastar de tudo e de todos, saindo de casa sem falar para onde vai e quando volta, deixando suas duas filhas completamente sozinhas.

Além disso Lucille também está apaixonada pelo (Digby) irmão gêmeo da sua melhor amiga (Eden), isso não seria problema se o garoto não fosse comprometido. Tudo parece estar fora do lugar, sua vida está uma completa bagunça e ela não faz ideia de como arrumar.


Com medo de que alguém descubra que as irmãs estão morando sozinhas e que alguém denuncie fazendo com que ela perca a guarda da irmãzinha de 9 anos, Lucille, Wren, Eden e Digby resolvem fazer de tudo para manter isso em segredo até Lu completar 18 anos ou até sua mãe voltar.
Logo as coisas pioram, contas começam a chegar e Lucille se vê encurralada e na obrigação de arrumar um emprego em um tipo de lanchonete (ou restaurante) onde as garçonetes se vestem de forma sexy. Enquanto isso Eden cuida de Wren até a amiga voltar do trabalho. O problema é que Eden diz não poder mais tomar conta da caçula por não estar dando conta de priorizar suas aulas de balé.

É aí que Digby ao ver Lucille sem saída se dispões ajudar a cuidar de Wren, e aos poucos eles vão se envolvendo. Uma relação que cresce a partir da amizade, aos poucos de forma delicada.

Lucille também percebe que alguém está a ajudando de forma silenciosa, se essa pessoa a está ajudando é porque sabe que ela e a irmã foram abandonadas pela mãe. Tudo começa quando todos os armários de sua casa aparecem cheios de compra assim como sua geladeira, depois alguém arruma seu quintal, corta a grama e coloca flores no jardim, Eden e Digby diz não serem eles, mas se não são eles... Então quem será? E por qual motivo essa pessoa estaria ajudando-as?

Procurei falar bem pouco do livro para evitar spoilers, ele é bem curtinho e qualquer coisa que eu falar a mais pode deixar o livro um pouco sem graça de ler. Eu nunca tinha lido nada da autora e simplesmente amei sua escrita leve e fluida. Li o livro em 3 dias, mas esse é daqueles livros para ser lido em um dia, pois é envolvente e bem rápido de ler, ainda mais por ser um livro narrado em primeira pessoa.

O ponto alto da estória não foi o romance, mas sim a relação entre as duas irmãs com toda certeza. Wren me encantou e em algumas vezes eu queria abraça-la. Lucille é uma personagem forte que em momento algum se abalou e pensou em desistir, ela partiu para a batalha sem reclamar que não ia dar conta. Ela é uma daquelas personagens que aguenta o tranco sem derramar uma lagrima é claro que ela surtava as vezes gritando com as pessoas que amava, mas não ficou se lamentando e chorando pelos cantos e isso é algo que gostei nela.

Digby é um amor, mas confesso que teve momentos que eu queria dizer: Ei amigo, qual é seu problema, por que não termina logo com isso? (e vocês vão entender quando lerem). Eden é uma amiga que muitos gostariam de ter, deu todo apoio que pode para a amiga e tentou ajuda-la até onde deu. Outra personagem que gostei muito foi da Shane que passa por algo semelhante ao que Lucille passou, e também é a pessoa que conseguiu uma vaga de emprego para ela, uma garota forte e determinada, tenho certeza que seria uma ótima protagonista.

A diagramação está simples, mas de todo modo perfeita. Fontes em tamanho bom, capítulos curtos, folhas amareladas e uma capa maravilhosa.

Mas nem tudo foram flores. Algo aconteceu na estória (que não posso falar, pois seria um baita spoiler ) que foi completamente desnecessário na minha opinião, pareceu que a autora quis colocar um pouco mais de drama na estória e esse acontecimento não pareceu encaixar na trama.
O final do livro me deixou um pouco frustrada, pensei que minha edição tinha vindo sem as páginas finais, pois a autora simplesmente deixou pontas soltas e o que eu mais queria saber desde o inicio do livro não foi revelado, espero que tenha continuação.

Mas o livro é muito bom, reflexivo, emocionante e delicado... recomendo muito.


site: http://colecoes-literarias.blogspot.com.br/2016/09/resenha-essa-luz-tao-brilhante.html
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