Resenhas - A Guerra dos Mundos

Nicole710 08/09/2020

Não gostei, mas entendo a importância histórica
Até que enfim consegui terminar, livro é bem curto, mas foi difícil querer ler. O que me incomodou particularmente foi a minha falta de conexão com os personagens e suas ações, gosto de personagens que parecem vivos e reais e não senti isso em nenhum. Mas o livro representa um momento em que não se falava muito de extraterrestes e pela sua fama pode ter aberto algumas mentes a filosofar a respeito e ter contribuído para o pensamento livre que temos hoje em dia.

marcosvinni11 02/06/2023

O quase fim da Terra
Um ótimo clássico da ficção científica, que na verdade tá mais pra um survivor. A gente vê nosso protagonista (que não tem nome, o que acho muito engraçado) tentar sobreviver e nos dar um pouco mais de informações sobre os marcianos. Um dos motivos que o livro me passou uma tensão, é por se passe em 1901. É um passado muito distante onde ainda as forças armamentistas da terra recém começaram a caminhar. E ler que um humano está fugindo de um alien usando carroça, é um pouco engraçado haha.

Adilson 11/05/2021

Perfeito
Li em 2014 e voltei a reler em 2019, amo essa obra por demais, é um dos grande clássico do gênero.

WeltonLuis 10/10/2020

Já ouvi muitos elogios a esse livro e, ao lê-lo, concluo que não foram exagerados. Uma obra-prima, à frente de seu tempo e cujas referências a essa obra são bem presentes nas produções atuais de ficção científica. Wells imagina uma invasão alienígena, descrevendo a anatomia, a tecnologia, seus processos rumo a uma provável colonização da Terra. Cabe destacar, através da percepção do narrador em primeira pessoa, a total sensação de impotência do ser humano diante de seres que, embora sejam fisicamente limitados, são intelectualmente evoluídos, capazes de compensar essa deficiência com tecnologias que os auxiliam e armas altamente destrutivas.
Um livro de tirar o fôlego a cada capítulo.

gabriel 17/05/2021

Cinco estrelas sem dó

Ao longo da leitura, estava farejando um clássico "quatro estrelas isentão" (aquela nota em que você valoriza o autor, mas também não se compromete), a nota clássica em que você diz que gostou mas nem tanto. Mas no final o livro surpreende e me fez merecer umas cinco estrelas de olho fechado e sem medo. Que livro! Recomendo muito a leitura.

Não é um livro de aventura e arriscaria dizer que não é nem mesmo um livro de fantasia. É um livro melancólico e fatalista, mas que adquire desenvolvimentos surpreendentes ao final. Algumas coisas são inverossímeis e o negócio tem furos bem grandes, mas sabe o que eu acho? Isso deixou a coisa até melhor. Deu um ar bizarro e divertido. Destruiu Londres = destruiu o planeta? Oras, e por que não? Ficou com um ar agradável de "filme de sessão da tarde" (não que isso existisse na época do livro, mas enfim).

Outra coisa que você descobre nesse livro é o quão carroças podem ser mortais. Vários atropelamentos envolvendo o famoso meio de transporte rudimentar. A história do livro se passa no final do século 19 (ou melhor, acho que início do 20; isso não fica claro no livro).

Prefácio é excelente, mas deve ser lido após o próprio romance, pela quantidade abundante de spoilers que ele tem.

O cenário que Wells pinta é maravilhoso. Muito uso de cores, de imagens fortes visuais, mas é engraçado isso, porque tudo isso é sempre colocado num tom sinistro e melancólico, quase fatalista. As imagens são visualmente impactantes, mas as descrições jamais são exuberantes. O narrador parece um cara sinistro e frio: você se pergunta, em vários momentos, se tem mais medo dele ou dos marcianos.

O livro é carregado de nomes de localidades inglesas, o que dá um nó na cabeça simples do sujeito brasileiro. É praticamente um passeio pelo interior da Inglaterra e suas localidades pitorescas.

Achei também que o livro deixa algumas interpretações em aberto sobre a veracidade dos fatos, mas falar disso aqui seria entregar muito spoiler. Só acho que, talvez, as coisas não tenham acontecido bem como narradas... uma espécie de ambiguidade muito bem vinda.

Enfim, adorei esse livro, essa edição está simplesmente do caralho, apesar de eu ter tido que cortar com estilete as páginas grudadas embaixo (vacilo da editora, e da livraria que me vendeu o livro). Mas não chegou a ficar ruim. O livro é lindíssimo, as ilustrações são ótimas, são desenhadas como se fossem rascunhos apressados no papel. Está no melhor clima do livro e só adicionam a ele.

A capa também é maravilhosa, e é impressa num material muito gostoso (meio macio e tal, o livro é gostoso de pegar). E as letras tem um certo relevo interessante. Valeu a pena ter desembolsado um pouco mais, ia pegar a edição chumbrega de uma editora aí qualquer, mas aí fui nessa e não me arrependi.

Livro excelente, com um tom amargo, muitas leituras possíveis, ironia, narração seca, crítica social, enfim, leitura de excelente nível.

jsilveira 31/10/2021

Gostei ?
Uma das melhores ficções científicas que li. O autor peca, em alguns momentos, pelo excesso de descrições dos ambientes. Desfecho surpreendente ?.

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Eclipsenamadrugada 16/04/2021

Pânico na população mundial.
Assisti o filme "Guerra dos Mundos" com Tom Cruise como protagonista principal, e nesse filme é contada a historia em um tempo que os principais meios de transporte era o que temos hoje em dia. Esse livro que acabo de ler é retratado numa era bem distante, em que os transportes eram realizados por via férrea, diligencias, cavalos, carroças e carruagens. Com tudo isso porém não tirou o brilho da história. Valeu...

Fernando642 18/09/2023

O Livro é O Clássico de Sci-fi
Pô cara, é muito legal ver como o HG Wells tava a frente de seu tempo cara. Vc vê muitos elementos fundamentais da ficçao científica já sendo trabalhados por ele dezenas de anos atrás.

Mas assim, o livro é bem tediante em uns pontos. O último terço dele é bem legalzinho, mas de resto é um pouco paradão. É simplesmente o cara fugindo do alien e pronto. Mas recomendo que leia e tire suas próprias conclusões, pois percebo que ele é um livro com bastante coisa para se analisar.

Matheus 06/07/2022

Começa interessante, mas fraco, e depois você devora
Acabei de ler "A guerra dos mundos", meu segundo contato com o H. G. Wells (o primeiro livro dele que eu li foi "A máquina do tempo"), e devo dizer que essa segunda experiência foi muito melhor e bem mais interessante que a primeira.
A ideia de seres de outro planeta invadirem a Terra e atacarem a humanidade é um tema bastante falado na ficção, e é um dos meus favoritos.
Confesso que eu quase larguei esse livro. Ele é dividido em duas partes (dois livros, como o autor organizou), e começa bem fraco. Tem umas partes bem interessantes, com certeza, a temática toda é interessante, na verdade. Mas o ritmo foi o que me deixou cansado.
Porém, no segundo livro a coisa começa a se desenrolar. Eu li muito mais rápido essa segunda parte do que a primeira.
As motivações dos aliens, a fisiologia deles, das suas máquinas, e toda a ação e fuga do protagonista são muito bem escritas nessa segunda parte.
E o final dá um alívio de esperança pro protagonista.
Enfim, gostei muito.

LaAs183 18/08/2022

Importância história inegável
Não consegui embarcar tanto na história assim. Mas gostei bastante de uma reflexão feita próximo ao final, assim como do seu desfecho.

Henrique 02/10/2022

Esperava em mais!
o livro só passou a ficar interessante a parti do segundo ato e em vários momentos o ator deixa a leitura poluída com nomes das vilas.

João 21/05/2020

A guerra dos mundos
Esse livro foi o primeiro que li com essa premissa de aliens. O plot que ele imaginou é interessante, mas não consegui me conectar com a história.

b1ktwpas 22/05/2020

O plot-twist
Para quem assistiu primeiro ao filme – com sua aparência moderna, norte-americana, cheia de armas, violência e barulho – espantou-se com esse livro que se passa na verdade em Londres, em 1890s, sem nem sequer um avião nos céus. É nesse cenário que o leitor se vê de fato indefeso nas mãos (tentáculos) de estranhos visitantes. Amei ler no começo do livro os detalhes das pesquisas sobre o planeta Marte, a menção às supostas civilizações (que hoje sabemos nao existir) que habitavam o planeta vermelho e ao mapeamento feito por Schiaparelli. A maneira totalmente natural como os cilindros caem na Terra após meses de viagem no meio interplanetário – como estrelas cadentes que emitem luz verde na atmosfera – também é totalmente diferente do alarde feito pelo cinema norte-americano. Os trípodes são assustadores seja no livro ou no filme, mas no livro os marcianos se assemelham a seres evoluídos ao ponto de terem abdicado um corpo e assumido a forma de um cérebro superdesenvolvido. A forma com que causam destruição sem nenhum motivo aparente e o porquê da invasão ficam escondidos no misterio do desconhecimento, afinal como iríamos obter tal informação de alienígenas. Por fim, a derrota da trupe marciana se dá, no cinema, com tecnologia e armas poderosas. No livro acontece algo que nem os leitores nem os personagens acometidos por tal desgraça esperariam: os marciamos sucumbiram às bactérias terráqueas. As mesmas criaturas microscópicas que já causaram tantas mortes por aqui foi o fim dos marcianos. Por essa nem eles esperavam!

T.N.T.Rock 28/05/2020

“Os marcianos estão chegando!!!”
“Os marcianos estão chegando!!!” é uma frase que escutada por alguns americanos em um programa de rádio no ano de 1938 causando uma grande histeria e confusão aos ouvintes (Existe uma foto famosa de um senhor que atirou numa caixa D’água pensando ser uma das naves dos marcianos), esse programa foi conduzido por Orson Welles, escritor e diretor de filmes que ficou famoso graças a clássicos como: Cidadão Kane e A marca da maldade, o roteiro da brincadeira tinha como base o livro A guerra dos mundos escrito muitos anos atrás.

A obra de H. G. Wells é ambientada na verdade na Inglaterra, mais precisamente em Londres e sua zona rural, Wells descreve toda a destruição causada pelos conquistadores vindos do espaço tal qual a chegada dos europeus nas américas no século XV, mas o que nos fascina nessa história é engenhosidade, lembre estamos falando de um escritor do final do século XIX que já tinha viajado no tempo (A Máquina do 1895), feito um homem translúcido ( O Homem Invisível 1897) e agora causava uma invasão alienígena com direito a raios de calor, gases mortais e bio máquinas destruidoras.

Wells tinha um controle sobre o tema de ficção científica como poucos, antes dele talvez o maior clássico nessa vertente tenha sido O Prometeu Moderno ou Frankenstein (1818) de Mary Shelley, seu romance foi e é uma abertura para a imaginação de guerras e viagens espaciais, tanto que anos mais tarde além do já citado programa de rádio criado sobre A guerra dos mundos, outras tantas obras se inspiram na obra como filmes, seriados, até hoje sofremos quase todos os anos com as mais diversas invasões espaciais: Alien, Predador, Ninhada, Thanos etc. A guerra dos mundos é sem dúvida um bastião que influencia direta e indiretamente obras ficcionais mundo a fora e será assim enquanto a humanidade andar na terra.

A edição da Suma das letras é maravilhosa, tem acabamento em capa dura emborrachada, com relevo no título, a gramatura do papel é ótima e o livro vem com belas ilustrações da obra criadas em 1906 por Henrique Alvim Corrêa, brasileiro radicado na Bélgica, além de contar com textos de apoio e como extra uma entrevista radiofônica de 1940 que participam Orson Welles e H.G.Wells.