Bruno 28/11/2020Uma resenha sobre toda a obraPrimeiramente, sobre este livro. Como um último ato de uma peça, este livro fecha perfeitamente essa saga. Comecei empolgado no primeiro livro, mas com algumas críticas em relação a narração do livro, mas a partir do terceiro livro, as coisas se acertaram em minha mente. Gostei dos desfechos de cada personagem e grupos.
Se me recordo bem, o único loreniano não citado foi o número 2. Talvez o tenha nesses spin-offs. O número 1 "está onde vocês sabem" e começamos a aventura com o número 3.
Logo conhecemos o "principal", o chato e desenfreado número 4, ou John Smith. Por sua soberba, quase todos aqueles que estiveram ao seu lado se foram. No final, queria fazer tudo sozinho, como a desculpa de que quem sempre está ao seu lado sofre e ele deveria levar a carga sozinho.
O que aprendemos? Não seja soberbo. Se arrependa, e tenha amigos e confie neles. Não tome decisões precipitadas, ouça os mais velhos e experientes.
Quanto o número 5, desconsiderando o que me contaram do spin-off que conta a vida posterior a saga, por que vou considerar o que li, conseguiu estar onde queria, mas com uma vida infeliz.
Nunca coloque todos acima dos seus objetivos!
Número 6, é minha terceira personagem favorita. Demonstrou um grande avanço emocional, nunca desalinhando da sua base estrutural, e ganhando novos e melhores sentimentos. O Sam é minha segunda personagem favorita, pois é como se fosse o orelha, ou seja, como nós, aprendendo sobre um mundo desconhecido, enquanto lemos.
Marina, número 7, a que mais sofreu, e é isso, a vida de alguns é mais triste, mas no final podemos viver bem com isso.
Número 8, nem lá nem cá. Não consegui absorver muito dele.
Número 9 é meu personagem favorito. O cara não sai do papel por um segundo, e no fundo no fundo, tem sentimentos como outra criatura qualquer. O mais forte, o mais centrado no objetivo, o mais coletivo, o mais enérgico e o mais objetivo.
A Elle é uma peça a parte, em alguns momentos um pouco chata, mas sempre foi forte quado necessário.
E sobre o vilão, o qual senti falta no primeiro livro, foi bom de se acompanhar. Sentimos raiva e desespero com quem o enfrentava, e o seu fim teve sentido dentro da estrutura lógica deste mundo. Por isso, nunca tente ser o superior onde você está, e muito menos escale em cima de um grupo de pessoas, para conseguir ser o representante deles, como se você soubesse e fosse intelectualmente superior, ou que as pessoas precisem de você para ser representadas. Você é ninguém, e seus ideais não são coletivos, mas sim uma desculpa comunitária, para alcançar sua própria soberba e narcisismo.
Excelente saga! Indico a todos lerem, principalmente porque já temos todos os livros a disposição. É muto triste começar a ler algo, como Endgame, dos mesmos autores, e a editora não lançar o último.