A filha perdida

A filha perdida Elena Ferrante




Resenhas - A Filha Perdida


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Thaís Vilas Bôas 18/06/2021

Ser mulher e ser mãe...
Primeiro livro que li da autora Elena Ferrante. Acostumada a ler thrillers ou romances mais clichês, A Filha Perdida me tirou da zona de conforto.

Leda é uma professora universitária de meia-idade. Suas duas filhas, já crescidas, vão morar com o pai em outro continente e ela decide tirar umas férias na praia.

Nina, uma jovem mãe, também está passando uns dias na praia com familiares e sua pequena filha Elena. Leda começa a observar essas pessoas e imaginar suas vidas. Observa, em especial, Nina (que parece o retrato de uma mãe perfeita) e Elena, que cuida de sua boneca como se fosse a própria filha. Com isso, a protagonista relembra como foi o seu próprio papel de mãe.

O livro nos faz refletir sobre o tema maternidade, o quanto a mulher se doa para ser uma boa mãe e o quanto ela consegue cuidar de si própria, dos seus interesses e sonhos particulares. Filhos exigem muita atenção, mas como medir isso para não se anular?

Há, ainda, questionamentos sobre como a infância marca a vida da pessoa como filha e como lidar com isso na hora de criar os próprios filhos.

Acompanhando as questões mal resolvidas do passado de Leda, suas culpas e sentimentos, entramos numa história profunda. Com uma escrita honesta, a autora nos entrega um livro forte, de leitura rápida e marcante. É o tipo de livro que não sai fácil da memória, durante algum tempo o leitor ficará digerindo a história.

@dboascomcafeelivros
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Bruh 11/01/2024

Visão importante, porém história sem graça
Ensaiei muito para ler algo da Elena Ferrante e acabei aproveitando que esse livro está disponível na assinatura da Audible e dei uma chance.
A escrita da autora é fluida e é interessante ver como ela descreve personagens, sentimentos e cenas, porém a história em nada me interessou.
Toda a discussão de como uma mulher que vira mãe deixa de ser qualquer outra coisa se perde numa história que só posso descrever como sendo chata. Não senti empatia por nenhum personagem, a trama é fraca e Leda mais me irritou com atitudes infantis do que qualquer outra coisa.
Fui com grandes expectativas, porém certamente não sou o público da escritora.
As três estrelas são pela visão e discussão que o livro traz sobre o impacto da maternidade na vida de mulheres e o peso que isso tem nas vidas delas.
Queria muito tempo me conectado com o livro, mas pra mim não rolou.
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Tiago600 03/01/2022

Do ventre para o mundo

Na Grécia antiga, Aristóteles em uma profunda meditação acerca da origem dos sentidos, concluiu que os olhos eram como dois camaleões que mudavam e se adaptavam perante as formas, fossem elas conchas coloridas, arbustos ou mesmo elefantes.

Séculos e séculos se passaram e aqui está Elena Ferrante atenta a existência e sua geometria irônica, com seu olhar camaleônico - capita silêncios, o cotidiano, o trivial, a psique do ser e do existir de pessoas que há muito tiveram o cordão umbilical cortado e que ainda assim, se sentem estranhamente presas a algo.
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Lilian.Araujo 20/01/2022

Minha primeira obra de Elena Ferrante! Li antes de ver o filme ?A filha perdida?, disponível na Netflix, protagonizado por Olívia Colman e que com certeza vai ser indicado ao Oscar desse ano. A protagonista, Leda, vive o dilema maternidade x carreira profissional. Até que ponto mulheres podem abrir mão do papel perfeito e socialmente idealizado da maternidade para priorizarem suas carreiras profissionais sem serem chamadas de egoístas? E quais são as mulheres que têm coragem de bancar a realidade de que a maternidade precisa ser humanizada ou de que assumir que nem todas de nós desejam desempenhar o papel de mãe não é desumano?
Paula.Carollini 05/02/2023minha estante
Agora me deu vontade de ler.




Beatriz 20/06/2023

Muito muito bom, mas não o meu favorito dela.
A escrita de Ferrante é espetacular. Fluida e leve, nos leva sem nenhum peso a profundidade dolorida de suas personagens. Entre A Filha Perdida e a Série Napolitana há elementos convergentes, que podem sugerir que Leda e Elena sejam personagens análogos, que tomam rumos diferentes, separadas por decisão da autora. Elena Ferrante e suas mulheres geniais, sempre uma delícia de ler.
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evermore 15/05/2023

?Que bobagem pensar que é possível falar de si mesmo aos filhos antes que eles tenham pelo menos cinquenta anos. Querer ser vista por eles como uma pessoa e não como uma função.?
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@bibliotecadedramas 10/03/2022

AMEI!!
“A Filha Perdida” foi o meu primeiro contato com Elena Ferrante. Eu ainda não tinha lido nada dela e como agora tem o filme na Netflix e o livro é bem curtinho (196 páginas) então foi o meu escolhido e pra primeiro contato eu posso dizer que já me apaixonei por essa autora. Elena Ferrante tem uma escrita leve e densa ao mesmo tempo, é como se uma grande amiga estivesse contando pra você tudo aquilo que a aflige e encanta e neste livro o cerne é a maternidade.

Sem romantizar o tema o livro conta a história de uma mulher independente e professora universitária, Leda, que é mãe de duas umas meninas que estão na idade dos 21-23 anos e que foram morar com o pai no Canadá. A partir deste momento, ao invés da saudade do ninho vazio, Leda na verdade, sente um imenso alívio. Isso não significa que Leda é uma mãe ruim e ao ter uma nova rotina que implica em fazer as coisas em torno de si mesma e não mais em torno das filhas, Leda decide viajar para o litoral. Lá ela conhece de longe uma família grande de primos, cunhados e agregados, mas quem desperta sua curiosidade é Nina, uma bonita jovem e mãe de uma menininha de 3 anos chamada Helena.

Leda então começa a fazer vários retrospectos da sua vida: como mãe, como filha – que teve uma mãe bem problemática, mas sobretudo como MULHER. Acredito que Leda custou a se encontrar como um alguém, a sua essência. Um alguém que ela não conseguiu na infância, e muito menos na maternidade; pra mim, Leda de certa forma, ainda não havia se encontrado neste livro e que faz você se perguntar QUEM é a filha perdida dessa história.

Elena Ferrante não tem rodeios neste livro, ela mostra a realidade da maternidade de uma maneira crua e verdadeira, sem floreios ou meias palavras e acho que foi o que eu mais gostei nela. Não espere por grandes emoções ou momentos com algum tipo de suspense, como eu disse ali em cima, a narrativa é como se fosse uma amiga que estivesse contando suas aflições, planos e expectivas. Eu adorei e pretendo em breve ler mais livros dela.

site: https://shejulis.com/livro-a-filha-perdida/
@agathaltpiza 11/03/2022minha estante
Adorei a resenha, adicionei na minha lista de quero ler.




shay.barbosa 22/12/2022

isso não é uma resenha, é só um comentário aleatório para cumprir os requisitos para o desafio do skoob
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Ercilia 17/01/2021

Narrativa envolvente que traz a história de uma mulher de 48 anos, divorciada, 2 filhas adultas e uma carreira na Universidade de Florença. As filhas se mudaram recentemente para o Canadá para morar com o pai. Às vésperas de suas férias, a personagem decide alugar uma moradia na praia onde os acontecimentos vão fazê-la relembrar cenas de sua vida, avaliar seu casamento, suas expectativas como mulher e como mãe, sua infância, seus desgostos e amores.
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EuGabes 31/12/2021

Primeiro livro da Elena que peguei pra ler, adorei como ela consegue passar de maneira tão fiel algumas situações e reflexões, gostaria muito de falar com alguma mãe que tenha lido a obra pra conseguir me dar uma visão sobre o que é maternidade e absorver ainda mais sobre esse livro incrível.
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Maria 10/01/2024

Fiquei com raiva da protagonista mas também senti empatia por ela, um mix esquisito

girls when they are confrontadas pelas questões da maternidade: aaaaaaarghhhhhhhh
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Lanna 17/09/2020

A história parte de um enredo simples, mas provoca reflexões interessantes acerca da maternidade.
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Marina.Castro.F 07/09/2020

A mulher e a maternidade
Muito boa leitura. Elena Ferrante tem uma escrita incrível ! O livro trabalha muito a questão do ser mulher e o ser mãe aos olhos da sociedade. Só ganhou 4 estrelas, ao invés de 5, porque não me marcou tanto. Mas é uma leitura imperdível !
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Camila 05/10/2020

Por mais desconstruídas que pensemos ser, é muito difícil que essa leitura não cause algum tipo de desconforto. E fica aquele pensamento: "Me incomoda porque é real (apesar de eu não ser mãe e não ter nenhuma pretensão de ser)? Por desmistificar a romantização do "instinto" materno/maternidade/gravidez? Ou simplesmente por ser cruel demais?"
Independente disso, é muito interessante ver alguns padrões temáticos super presentes na tetralogia
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moacircaetano 05/11/2022

Mais um da Elena Ferrante pra minha coleção. Eu havia assistido o filme em primeiro lugar, então já tinha toda uma ambientação e o rosto dos personagens na cabeça.
Todo pai e mãe deveria ler esse livro, nos deixa com aquele sensação de empatia à flor da pele.
Psicológico até a medula, como é o estilo da autora. Recomendo.
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