A estrada

A estrada Cormac McCarthy




Resenhas - A Estrada


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Magasoares 01/05/2023

A Estrada
Não gostei, não foi uma escrita que me cativou. E os diálogos do pai com o filho? Diálogos monótonos, bem cansativos. Mais um que vai ficar escondidinho na minha estante.
Não recomendo
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nathalia1007 16/04/2023

Cinza
É um livro bem triste e pacato. Em alguns momentos acontece algo com mais adrenalina, mas no geral se trata de uma jornada de pai e filho contra pessoas más e adversidades. Nada foge do esperado. É algo bem poético e conceitual.
Eu li porque disseram que se assemelha com a história de the last of us. E realmente lembra sim, ainda mais sobre o relacionamento paternal e etc. Acho que eu gostaria mais se o tipo da escrita fosse menos poético e mais narrativo mesmo.
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Bruno 16/04/2023

Realismo desesperador
Num mundo pós-apocalíptico, pai e filho seguem em uma jornada nômade de sobrevivência, procurando sentido em uma vida condenada, rodeada de perigos e dificuldades.

Cormac McCarthy é mestre em narrativas realistas dos tempos “atuais”. As cidades estão em ruínas — não há comida, o frio é devastador e andar é o que resta. O realismo torna tudo angustiante, o clima depressivo torna as situações desesperadoras, mesmo as pequenas vitórias.

A leitura é fluída e os diálogos quase se perdem na narrativa — existem vários trechos reflexivos que, dada a situação, tornam a trama mais profunda ainda.

Essa foi minha segunda leitura do autor, que consolidou ainda mais seu estilo de escrita baseado em diálogos realistas e cenas detalhistas que tornam a leitura estranhamente desconfortável.

Eu conheci a história muitos anos atrás, o filme passava na TV e era protagonizado por Viggo Mortensen (sim, o Aragorn), com cenas de canibalismo e fugas desesperadoras, minha curiosidade se manteve desperta. Eis que anos depois encontra o livro com o ator na capa e para minha surpresa: escrito por um autor que considero muito. Bingo.
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Linhares 25/03/2023

A estrada é um livro de leitura rápida e fluida com vários trechos formados apenas por diálogos. Pessoalmente achei o livro razoável para Bom. Minha opinião talvez esteja saturada com a enxurrada de conteúdo pós apocalíptico que temos nas mídias. Vale a experiência, pois a sobrevivênciade pai e filho é um tema bem interessante. Vou dar uma conferida na adaptação cinematográfica da obra.
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Claudio.Berlin 03/03/2023

Distopia , de Cormac McCarthy
Num mundo pós apocalíptico, um homem e seu filho , caminham por uma estrada sem fim , defendendo-se de assassinos, ladrões , enfim , os esfomeados que sobraram.
Levam um carrinho de mão com alguns víveres.
Da primeira vez que li esse livro, parei nos 30% .
Resolvi encarar de novo e gostei .
Não é uma leitura fácil .
Muito pelo contrário, é completamente dark , depressivo e cinza .
Achei que lembra muito o estilo pesado de William Faulkner.
O instinto de sobrevivência, e interdependência dos dois personagens faz o livro
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ArthurAlves 01/03/2023

Incrível!
Não posso dizer que chegou a ser um favorito, mas com certeza é livro excelente.

Acabei esquecendo de fazer a resenha após o término, então aqui estamos.

Anotações, inspirações e reflexões foram resultados dessa obra que pode ocasionar em muito mais.
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Jefte.Arcanjo 28/02/2023

Tenso e cruelmente sensível
Poucos livros afloraram tanto as minha emoções como este. Durante a leitura eu me pegava vibrando com as conquistas dos personagens, da mesma forma que ficava totalmente aflito com algumas situações que os mesmo enfrentavam. Um livro que ao meu ver foi incrivelmente estruturado em termos narrativos, que mesmo tendo pouquíssimos diálogos, todos eram profundos e sensíveis. O personagem principal aqui parece ser o ambiente que é incrivelmente detalhado, tornando a leitura totalmente imersiva e tensa. Minhas 5 estrelas porém, não vai para o enredo do livro, que de certa forma é até bastante simples, mas, sim para a atmosfera criada pelo autor de forma tão inteligente, que trouxe verossimilidade e profundidade para os personagens e sensações de angústia, medo e esperança ao leitor.
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Luiz 26/02/2023

Um mundo reduzido a cinzas
Em meio a um mundo pós-apocalíptico um homem e seu filho tentam sobreviver. Seu objetivo é chegar a costa do país, enquanto enfrentam a chuva, o frio e os perigos desconhecidos escondidos na estrada.

Com uma linguagem seca, direta e diálogos objetivos McCarthy nos leva a um passeio, nem um pouco agradável, por uma América reduzida a cinzas. O mundo pegou fogo: vidros de janelas agora estão derretidos como cobertura de bolo nos peitorais, as águas agora estão negras graças as fuligens das queimadas, e os seres humanos se tornaram ainda mais hostis, libertando os seus lados obscuros.

Durante essa viagem nessa paisagem desaladora, acompanhamos e vivenciamos experiências traumáticas junto com ambos viajantes. Pessoas cruéis ganham forma e voz na jornada, outras, percorrem a estrada, vagando sem um sentido e esperando a morte levá-los. Memórias do passado assombram o pai, e o filho vive o presente sem nunca ter conhecido o mundo das estórias que lhe são contadas, para ele só há a paisagem que varia de tons claros à tons escuros.

Uma narrativa com momentos tocantes, pertubadores e agoniantes, McCarthy entrega um livro com um estilo cru e direto. Uma estória de pai e filho tentando sobreviver em um mundo pós-apocalíptico.
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Rafa 16/02/2023

Jornada de pai e filho no fim do mundo
Pai e filho adentram em um caminho errante, seguindo a estrada em uma realidade pós apocalíptica, onde existem poucos humanos e há tempos que o mundo normal deixou de existir.

Em meio ao caos total, eles lutam diariamente para sobreviver, com o pai se questionando se ter sorte nesse contexto, não seria morrer logo. Vivendo tanto tempo dentro de um pesadelo, faz com que os sonhos sejam ainda mais aterrorizantes.

Cada esconderijo onde possa haver roupas e alimentos, eles se arriscam para entrar. Muitos humanos, passaram à se alimentar de carne humana e isso torna ainda mais difícil confiar em um semelhante.

O menino possui uma pureza triste, carrega trevas e frustração, por não ter vivido um mundo melhor. Tudo que ele conhece do passado, se deve às histórias que seu pai lhe conta.

Com o início do fim do mundo, a mãe do menino, os abandonou. Desde então, seu pai foi o porto seguro literal dessa criança.

Em uma narrativa em terceira pessoal, o autor descreve muito bem os cenários devastados, além de conseguir cativar o leitor com a relação fraterna e calorosa entre pai e filho. O pai tenta ensinar coisas para seu filho ser forte e sobreviver, mas jamais deixa de dar carinho e proteção, principalmente exercendo compreensão diante das dúvidas, medos e ingenuidades de seu filho.

Na metade do livro, sinto que o ritmo começa à ficar um pouco mais arrastado, pois tive a sensação de ficar lendo um looping de acontecimentos que se repetiram com muita frequência (fome extrema - noites difíceis - encontra esconderijo - vasculha - encontra alimentos - partem para outra - encontram perigo - fome extrema - noite difíceis - ...).

Mas no fim das contas, essa repetição de eventos semelhantes, serviu para fortalecer o laço de afinidade com as personagens e fazer o leitor parte integrante dessa jornada macabra.

A carga emocional nas últimas páginas é bem poderosa, mas o desfecho deixa nossos corações quentinhos ao máximo possível, assim como nas noites frias onde o pai abraçava seu filho para lhe esquentar, usando o fogo que havia dentro de si.
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Karlesy 07/02/2023

Triste demais. Imersivo demais. Sensível demais. Com uma escrita profunda demais. Favoritado com lágrimas nos olhos ??
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Marcio Izidoro 06/02/2023

Forte
Uma história de carga emocional muito forte...mas, para mim, muito arrastado, onde demorei mais de um mês para ler 242 páginas. Talvez por mostrar com uma realidade impressionante a história do homem e do garoto, ou só porque eu não estava no 'clima' para a leitura.
Mas a história é muito boa mesmo.
Agora vou ver a adaptação para o cinema, e ver se conseguiram captar toda a emoção que o livro passa.
Recomendado.
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Wagner47 01/02/2023

Os caras que levam o fogo
Melancólico e profundo, ao mesmo tempo que é dinâmico e estático.

Acompanhamos a jornada de pai e filho, em um mundo distópico onde tudo é apenas destruição.
O pai, que vive por seu filho, e o filho, que só conhece o mundo de outrora pelas histórias do pai.
Destino? O sul.

Não há um pingo de esperança e sabemos que o pior vai acontecer. Mas quando? O pai não aceita partir sem o filho e o filho sabe que a tosse de sangue de seu pai não é algo normal. E esse senso de preocupação também atinge o leitor.

O lugar é um só: a estrada. Acho magnífica a forma como o autor dispõe de várias ramificações e parece que a dupla nunca saiu do lugar. Cormac poderia cair na armadilha da repetição, mas por mais que o passo a apsso da exploração seja o mesmo (vigiar e coletar), há sempre uma variação nova e deixa tudo com mais dinamismo.

Apesar da repetição da jornada ser contornada de forma excelente, há certos pontos que a repetição de atitudes incomodam na narração (deixou a arma com o menino, viu se o filho estava do dormindo, disse para o filho esperar). Acredito que isso ficou muito bem fixado no início, então não vi necessidade desses alertas a todo momento.

Outro fator marcante é a narração, seja em terceira pessoa mostrando a importância entre pai e filho com diálogos mega curtos ou em primeira pessoa ao trazer flashbacks do homem no início e nos primeiros anos da jornada.

Neve, chuva, calor e caras do mal são obstáculos difíceis, mas esperados. Mas os caras do bem não estão preparados para ficar sem fogo.
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Igor.Banin 01/02/2023

PQP
Facilmente um dos melhores livros da minha vida. Molhado e árido ao mesmo tempo. Escrita muito parecida com Hemingway.
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Sabrine 22/01/2023

A Estrada
Há uma estrada para o inferno ou o inferno é a própria estrada?
Esse livro é triste, desolador e melancólico, mas ainda assim, tem momentos que aquecem o coração e evocam uma esperança na humanidade, muito mais profunda aquele niilismo bobo tão comum na ficção contemporânea.
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Eduarda 21/01/2023

"Vou conversar com você todo dia... E não vou me esquecer."
Que livro! A construção de McCarthy possibilita ao leitor uma imersão singular em suas histórias, me senti profundamente ligada aos personagens e muito comovida com todas as suas aflições neste mundo pós apocalíptico. Como resultado, simplesmente terminei o livro aos prantos!
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