A estrada

A estrada Cormac McCarthy




Resenhas - A Estrada


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Daniela Eng. Amb. 22/04/2020

Só eu queria uma continuação para este livro?
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pagina_liter 19/05/2020

(...)
Trecho do livro.
Ficou parado apoiando-se no parapeito arenoso de concreto. Talvez na destruiçã o do mundo fosse finalmente possível ver como ele fora feito. Oceanos, montanhas. O grave anti-espetáculo das coisas deixando de existir. A desolação extensa, hidrópica e secularmente fria. O silencio.(...)

Ganhador do prêmio Pulitzer e já selecionado para o clube do livro de Oprah Winfrey.
Esse é um livro brutal, não pelo fato de ter o tema de mundo apocalíptico, mas brutal no sentindo de trazer a tona o pior da natureza humana.
Mas para mim o ponto forte do enredo é que ele também traz dois protagonistas que carregam uma esperança dentro de si que contagia o leitor.
Achei isso genial, ao mesmo tempo que observamos o quão cruel a raça humana consegue ser, tem também essa questão de ainda acreditarmos que há seres humanos que carregam a bondade dentro de si, e continuam carregando, mesmo em tempos de fim de mundo.
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Raquel 23/05/2020

Nota:5/5
Imersão total! Esse livro mexeu muito comigo, foi como um soco na cara,me a peguei muito à história e aos personagens, você sofre e sente tudo junto com eles! Lindo e triste! E o final é de uma sensibilidade enorme!
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Danielle.Brito 24/05/2020

"A Estrada" de Cormac McCarthy é um livro que pode ser classificado como distopia. A história se passa em um futuro não muito distante em uma realidade pós-apocalíptica, onde um grande desastre aconteceu, acabando com todos os animais e plantas do planeta.
O que aconteceu de fato não é revelado no livro, mas pelas descrições feitas ao longo da narrativa, pode-se inferir que se tratam de consequências do descaso e uso abusivo dos recursos naturais.
O sol parou de esquentar, o clima se desestabilizou, há neve e frio o tempo todo, água potável e alimentos são escassos e há cinzas e fuligem por toda a parte.
Há pouquíssimos sobreviventes desse desastre, em sua maioria pessoas que perambulam sem destino certo em busca de algo para comer e assim se manterem vivos. Não há sentimento de comunidade, empatia ou compaixão, é cada um por si e sem um Deus por todos.
Os personagens principais são o pai e o menino, não nos são revelados seus nomes, sendo chamados assim ao longo de toda a narrativa.
Ambos estão em uma longa caminhada por uma estrada, com o objetivo de chegarem ao sul do país, ao litoral, onde acreditam haver melhores condições de sobrevivência.
Ao longo do trajeto cruzam com vários perigos, representados por outros seres humanos que, dadas as difíceis condições, se tornaram canibais. Nesse contexto, a missão do pai é cuidar do menino, mantê-lo vivo e protegido.
Acompanhamos essa jornada pela sobrevivência de ambos por meio de uma narrativa que deixa explícito, sobretudo, o amor de um pai por seu filho.
Leitura interessante que nos faz refletir, para além da relação pai e filho, também sobre a importância da preservação do meio ambiente sem ser panfletário e explícito na defesa dessa causa.
McCarthy recebeu o Prêmio Pulitzer por este livro, que dedicou ao seu filho.
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@gustavoplatini 31/05/2020

Tedioso
Livro ruim, tedioso e com pouca ação, demorou muito para engrenar, só não abandonei por ser um livro curto. Achei os dialogos bem superficiais. Fiquei empolgado com a premissa do livro, mas a empolgação foi por água abaixo.
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Higor 11/07/2020

'20 Melhores livros do século 21': Livro 17
Histórias com cenários pós-apocalípticos e distópicos são comuns – este segundo até levado à exaustão no nicho de entretenimento voltado para o público juvenil – no cenário literário e midiático recente, seja pela falta de perspectiva com os dias que virão, ou como alerta para o que o mundo se tornará, caso não façamos nada para mudar.

Logo, “A estrada”, aparenta ser um dos típicos livros, embora seja resguardado por ter sido escrito em 2006, quando o tema não era febre, e por ser de um dos autores estadunidenses mais conceituados, Cormac McCarthy, tendo abocanhado, inclusive, o prestigioso Pulitzer de Ficção e, tempos depois, passar a ser figurado na lista dos “20 Melhores Livros do Século 21”. Pouca coisa não é, e tratar o livro como mais do mesmo seria ignorância.

A ideia de “A estrada” nasceu em 2003, quando o autor estava em um hotel com o filho e se deparou com a possibilidade de mundo em 100 anos, totalmente destruído, onde os dois, pai e filho, estariam ali, lutando pela sobrevivência. Parte dos diálogos, aliás, entre o pai e o filho do livro aconteceram, de fato, entre McCarthy e seu próprio filho, John, de cinco anos.

A premissa é bastante simples: pai e filho estão em uma América totalmente destruída. Não se sabe o que aconteceu, mas os dois estão indo para o Sul, antes que o frio congelante os mate, mas ainda têm que lidar com outros problemas, como a fome diária e algumas companhias indesejáveis.

Um livro que poderia, em mãos erradas, facilmente cair no marasmo, enfado e repetição, “A estrada” se destaca pela contundência e precisão das paisagens, assim como pela simplicidade com o desenrolar, sem subestimar o leitor ou ser prolixo, com a intenção de ganhar mais folhas para encorpar o livro. Mais do que tudo isso, no entanto, é um livro honesto sobre amor paterno, com seus conflitos, estresses, tristezas e desconforto em dias difíceis.

Tido, sinceramente, como um acerto em meio a escolhas mornas e recentes do prêmio Pulitzer, “A estrada” apresenta um livro que respeita o leitor, a escrita e uma ideia original, sem que, para ser bom, popular ou que funcione, tenha de ter mais elementos, reviravoltas ou prolixidade.

’20 melhores livros do século 21’ é uma lista encomendada pelo site de cultura da BBC, em que diferentes especialistas foram responsáveis por eleger os melhores livros do mais recente século. Este livro também faz parte do projeto "Lendo Pulitzer". Para saber mais sobre a lista e conhecer os demais livros, assim como o Prêmio Pulitzer, acesse:

site: leiturasedesafios.blogspot.com
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Marcos.Santos 22/07/2020

Magnífico
Sempre que olhava a sinopse e capa desse livro, uma leve atração me chamava. Um sentimento que nele, havia algo de diferente, algo bom. Bem, meus pressentimentos estavam certos. Que história magnífica, que enredo maravilhoso, dois personagens que me cativaram logo nas 2 primeiras páginas. Uma ficção científica que recomendo, e muito!
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Aline BS 09/08/2020

Amor de pai e filho
Não foi planejado terminar essa leitura justo hoje DIA DOS PAIS, mas não teria data melhor pra essa resenha!
Vencedor do prêmio Pulitzer, é uma obra de Cormac McCarthy, conhecido pelo livro "Onde os Velhos Não Tem Vez" (no cinema o título ficou "Onde os Fracos Não Tem Vez"). Mesmo "A Estrada" recebeu adaptação cinematográfica, com Viggo Mortensen (o mesmo ator que fez Aragorn em Senhor dos Anéis).


O livro situa-se num momento pós apocalíptico onde o mundo sofreu uma transformação negativa. Imagine um cenário de histórias de zumbi, mas sem os zumbis.
Nisto um pai e um filho seguem sua jornada em busca de seus objetivos e sobrevivência.
O livro é cheio de diálogos e mostra uma naturalidade. Vemos o cuidado extremo do pai para com seu filho, uma criança bondosa e inocente que não entende completamente algumas atitudes necessarias dessa realidade e não conheceu o mundo que seu pai viveu.
A leitura varia em momentos mais lentos e outros dinâmicos em problemas e situações enfrentados.
Em qualquer caso o sentimento que impulsiona o leitor é a preocupação para com eles e curiosidade, ficamos a espera de ve-los enfim bem e seguros.
Chorei horrores. São muitos tópicos delicados a serem tocados como o enfrentamento da morte.
Aquele tipo de leitura que não precisa ficar falando sobre sentimentos pois eles estão ali, implicitos, latentes mas muito fortes e contagiantes.
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Marcus.Vinicius 13/08/2020

O que você faria se vivesse num mundo devastado?
Árvores queimadas, céu turvo, vento frio. Casas abandonadas, saqueadas. Lixo. Fedor. Cidades devastadas. É basicamente nesse cenário de um mundo pós apocalíptico que acompanhamos a trajetória de um homem e um menino, pai e filho, em busca da sobrevivência.

O enredo é esse, constante, e o leitor não espere grandes reviravoltas ou acontecimentos.

Pai e filho, munidos de um mapa desgastado, uma arma, e um carrinho de supermercado com cobertores, lonas e outros itens, percorrem a estrada rumo ao sul. E é nessa viagem que o leitor acompanha as angústias e preocupações do pai no intuito de proteger o menino, bem como o medo desse último de perder o pai e ficar completamente sozinho.

Nessa jornada, a busca principal dos personagens é por comida e autodefesa, uma constante luta por sobrevivência.

A meu ver, o lado mais impactante e notório do livro é o lado psicológico, o qual podemos acompanhar por meio dos diálogos, na maioria das vezes curtos e diretos entre pai e filho, o que nos faz refletir sobre o instinto protetor paterno, a solidão e o medo.

Para quem gosta de obras mais movimentadas e com ação constante, provavelmente não gostará do livro. Avaliei com três estrelas pois esse tipo de enredo que não se altera, não me agrada de todo. Porém, é inegável a habilidade de escrita do autor, especialmente por detalhar tão bem o cenário e os sentimentos que afligem os personagens. O leitor literalmente entra nesse mundo cinzento e devastado enquanto lê a obra, o que a torna uma leitura pesada.

No fim, o grande questionamento que fica é: você já se imaginou como seria (sobre)viver num mundo devastado, como o descrito na obra?
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Vini 17/08/2020

Eu nem sei o que dizer muito sobre esse livro. Ele é perturbador demais. Essa saga do pai e do filho é muito instigante. Fiquei com raiva, tristeza e alívio em alguns momentos. Ótimo.
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Bart 25/08/2020

A Estrada
*Cormac McCarthy*
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Editora Alfaguara Brasil
240 pág, 2007.
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Taí um livro que vai fazer você refletir sobre o quanto nós podemos ser maus com nós mesmos, num momento de crise, escassez de recursos (comida, água, abrigo...) parece que foi escrito ontem.
Se não fosse por meu amigo @Renato que me indicou o filme (muito bom por sinal, lançado em 2009) anos atrás, talvez eu não tivesse a curiosidade em lê-lo agora (na verdade eu nem sabia que existia um livro).
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Não temos datas, nem motivos, nós somos jogados praticamente na "Estrada" junto com um homem e seu filho ainda criança. Imagina um mundo que não produz mais alimentos, o mar e a terra já não dão mais o sustento de ninguém... Os dias são cinza por conta do pó que cai, e vc anda com seu filho e  não possuem nada mais de 2 cobertores, e um revólver com algumas balas. Vocês andam a procura de comida (cada vez mais escassa), água, abrigo, mas sempre prestando atenção nos bandos de assassinos que matam p/comer... exatamente, nós viramos nosso próprio gado... a carne das vítimas, não interessa se é criança, se é uma senhora, uma mãe e um bebê... É comida!!
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O livro não fica só no canibalismo, mas numa p?ta reflexão do quanto somos atroz uns com os outros... basta você olhar p/sua rua, seu bairro, sua cidade... p/você mesmo ?! Porém mesmo envolto a tudo isso, temos bondade, sempre presente, com voz simples, mas ela sempre está junto.
Interessou? Você não tem ideia p/onde esse livro te leva, então... basta ler!!
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Não é uma uma leitura fácil, o formato é bem o que eu vi no filme (logo, muito bem adaptado), mas você se acostuma rapidinho!! A trama é punk!!
????????
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NÃO ESQUEÇA DE LAVAR AS MÃOS!!
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TAI.... 05/09/2020

Pesado
Nesta incrível história caminhamos ao lado de um pai e seu filho em um mundo pós apocalíptico, onde não existe mais nada. Como já esperava achei o livro ótimo, mas difícil de ler. A atmosfera do livro é tão pesada que a impressão que tive em alguns momentos foi estar respirando o mesmo ar que os personagens, cheio de pó e cinzas. Mesmo não sabendo os nomes deles, torci, me assustei e me emocionei com os personagens. Já tinha visto o filme antes de ler o livro e gostei bastante. Mas o que é incrível nos livros é a forma como eles podem nos transportar direto para o mundo dentro deles.
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Gianny 19/09/2020

Poxa vida! Que livro sensacional cheio de tensão, fui devorando o livro para saber que ia acontecer umas das coisas mais bonita é o amor de um pai que faz de tudo pelo bem de seu filho.
O livro é totalmente impactante.
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Kenia 20/09/2020

Há beleza até mesmo nos cantos escuros, rústicos e sombrios do livro fenomenal de Cormac McCarthy, A Estrada, mas esta beleza não é para todos. Antes de começar esta resenha, preciso esclarecer que é um romance muito sombrio e deprimente sobre a ruptura da sociedade após um evento apocalíptico. É honesto, vai te afetar e te perturbar de um jeito inexplicável, então só o leia se você achar que está bem com os temas do livro.

"Quando todos tivermos morrido pelo menos não haverá ninguém aqui além da morte e seus dias estarão contados também. Ela vai estar aqui na estrada sem nada para fazer e sem ninguém a quem fazer. Ela vai dizer: Para onde foi todo mundo? E é assim que vai ser."

A Estrada é focada em um pai e em um filho, conhecidos apenas como "o homem" e "o menino". O pai sabe que eles não sobreviverão ao inverno que se aproxima, e decide ir para o sul para sobreviver, em meio a pilhas de cinzas causadas por um evento apocalíptico inexplicável, o que torna a respiração mais difícil. Com roupas esfarrapadas, a dupla empurra um carrinho de compras cheio de poucos itens que eles garimpam pelo caminho, olhando através de prédios abandonados, galpões e casas que eles encontram pelo caminho, na esperança de encontrar sua próxima refeição ou local para dormir.

Descrições da flora sugerem que eles estão vagando nas Montanhas Apalaches, entre o Tennessee e as Carolinas (do norte e sul) até a costa da Carolina. Como eles estão indo para o sul na maior parte do tempo, e como são oprimidos pelo frio, é de assumir que eles estão indo rumo à Flórida. A certa altura, eles se deparam com uma velha placa dizendo: "See Rock City", mas nenhum outro nome de lugar é mencionado. O leitor e os protagonistas estão apenas "lá fora em algum lugar", em uma terra morta que não tem nome. Às vezes parece que eles estão na estrada não para chegar a lugar algum, mas apenas para se manterem em movimento, um passo à frente da morte.

"O que você faria se eu morresse?

Se você morresse eu ia querer morrer também.

Para poder ficar comigo?

É. Pra poder ficar com você.

Tudo bem."

Esse romance apresenta aos leitores um pai que quer desesperadamente proteger seu filho adolescente de um mundo duro, enquanto o prepara para sobreviver. Como criar uma criança para acreditar na esperança e se agarrar à inocência da juventude quando o mundo ao seu redor está cheio de possíveis perigos? Como você se certifica de manter seu filho alimentado e saudável quando você nem sequer sabe onde vai dormir naquela noite? Estes são dilemas que muitos pais enfrentam hoje em dia, e McCarthy os ilustra com uma clareza desoladora ao colocar os personagens principais em um pano de fundo verdadeiramente duro. Pai e o filho encontram pelo caminho saqueadores, canibais e doenças, tudo isso armados apenas com um único e velho revólver que só tem duas balas.

É uma história da perda de confiança no ser humano, o que é preciso para se manter vivo, moralidade, sobrevivência e a relação entre o pai e seu filho.

Alguns livros são uma verdadeira experiência. E este é um deles. Fácil de ler, porém difícil de absorver. De longe o livro pós-apocalíptico mais desolador e deprimente que já li, mas que entrou para a lista dos meus favoritos. Certas momentos da trama vão ficar comigo para sempre.
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Jorge 29/09/2020

Angustiante
A angústia que o livro provoca não é tanto pela condição que narra quanto pela percepção que nos provoca de que personagens daquilo estão aqui fora. Alguns deles bem próximos, talvez nós mesmos...
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