Wait For It

Wait For It Mariana Zapata




Resenhas - Wait for It


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nathalia 30/10/2022

amo livros com crianças, me apaixonei por essa história demais, ja estou com vontade de reler o livro de novo!
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sabrina 25/10/2022

desinteressante.
apesar de não ter gostado de nenhum livro da mariana zapata (menos o xodó from lukov) insisti nesse por que fiquei muito interessada na histórias dos meninos, nesse quesito ela acertou demais, mas no romance...
não julgo sabe, só não faz o meu tipo.
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BrunnagR 22/10/2022

Mariana Zapata arrasando novamente
Não tem muito o que dizer, livro muito gostoso de ler, aquele slow burn bem trabalhado, relacionamento construído perfeitamente. Josh e Louie maravilhosos. Morria toda vez que Louie chamava Diana de Buttercup. Adorei a construção do Dallas, enfim recomendo.
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Tati35 12/10/2022

Viciante e emocionante
Primeiro de tudo: chorei que nem uma criancinha com esse livro e, na mesma proporção, dei risada.
É lindo ver a relação da Diana com os meninos e como isso se estende para o Dallas. A maneira que ela vai lidando com o luto e com as mudanças em sua vida me emocionaram muito e me fizeram pensar nas pessoas que tanto amo.
E ao mesmo tempo, é bom demais ter uma casquinha da Vanessa e do Aiden e da Sal e do Kulti!

Mariana zapata não decepciona nunca.
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Carolina2390 03/10/2022

Simplesmente perfeito. Amei cada livro da autora que eu já li, mas tenho que confessar que esse não foi o meu preferido. Quando conheci Diana no livro de a Muralha de Winnipeg e eu, sempre tive curiosidade sobre essa personagem incrível e engraçada que ela é.

Eu achei o livro maravilhoso e achei ele a altura dessa personagem perfeita. O modo que ela trata as crianças é simplesmente maravilhoso. Dá pra ver a conexão deles.

No começo, quando eu conheci Dallas eu achei ele idiota, mas mesmo sendo assim ele sempre tratava os meninos bem e era muito fofo de se ver. Depois que eles começaram a virar amigos o modo que ele tratava ela também era muito perfeito.
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Ana 01/10/2022

"Tia, você pode me comprar meias se quiser."
EU SIMPLESMENTE AMEI A RELAÇÃO DELA COM O JOSH E O LOUIE
Q MÃE
Ela é incrível mds
Eu amei como em algumas situações, tinha tudo pra ficar uma merda mas a autora conseguiu fazer ficar perfeitoooo
Muito bom aaaaaaaa
Saudades já
mirrorbel 01/10/2022minha estante
AMO A MARIANA ZAPATA




Elisama27 01/10/2022

....
.... .... .... .... .... ....
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Carolina 28/09/2022

Simplesmente perfeito. Amei cada livro da autora que eu já li, mas tenho que confessar que esse não foi o meu preferido. Quando conheci Diana no livro de a Muralha de Winnipeg e eu, sempre tive curiosidade sobre essa personagem incrível e engraçada que ela é.

Eu achei o livro maravilhoso e achei ele a altura dessa personagem perfeita. O modo que ela trata as crianças é simplesmente maravilhoso. Dá pra ver a conexão deles.

No começo, quando eu conheci Dallas eu achei ele idiota, mas mesmo sendo assim ele sempre tratava os meninos bem e era muito fofo de se ver. Depois que eles começaram a virar amigos o modo que ele tratava ela também era muito perfeito.
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flaflozano 23/09/2022


O quanto de sexo tem nesse livro : 1/5
Quão explícito é :1/5
Drama: 5/5
Coerência : 5/5
Romance : 5/5
# Vizinhos que se odeiam
# Tia assumindo maternidade
# Crianças fofas

— Quer ouvir uma engraçada ou… talvez uma com sua mãe?
Quase não vi Lou se encolhendo ― acontecia toda vez que eu falava na mãe dele, mas só me fazia falar mais disso.
— Uma engraçada — ele disse, sem me surpreender.
Ergui as sobrancelhas e sorri, deixando para lá.
— Uma vez, seu pai e eu estávamos dirigindo de volta para El Paso para visitar abuelita e abuelito, certo? Josh ainda não tinha nascido. Havíamos parado em um lugar para comer e a comida era muito ruim, Lou. Quero dizer, nós dois tivemos dores de estômago na metade da refeição, mas nos obrigamos a comer tudo. Enfim, saímos do restaurante e continuamosdirigindo porque não queríamos passar a noite em qualquer lugar… e seu pai começa a me dizer que ia fazer cocô na calça. Ficava dizendo o quanto seu estômago doía, como estava ruim e como pensava que ele ia ter um bebê.
A risada do pequeno Lou me incentivou.
— Quando ele começou a ameaçar que ia fazer cocô no carro, finalmente parei no primeiro posto de gasolina que consegui encontrar e ele correu para dentro. — Conseguia enxergar a lembrança com tanta clareza na mente que comecei a rir. — Ele ficava com as mãos no bumbum como se estivesse tentando segurar. — Nesse momento, havia lágrimas em nossos olhos, e estava bem difícil de contar o resto da história. — Minha barriga ainda estava doendo, mas não tanto assim. Devia ter passado uns trinta minutos, e seu pai saiu do posto de gasolina, suando. Estava ensopado, Lou. Sem brincadeira. Estava coberto de suor. Entrou no carro e fiquei olhando para ele, e percebi que ele estava sem meias. Então perguntei a ele “o que aconteceu com suas meias?”. E ele respondeu: “Não tinha papel higiênico no banheiro”.
Lou estava rindo tanto que se virou de lado, apertando a barriga.
— Gostou dessa, hein? — Eu estava sorrindo amplamente com ele gargalhando.
Ele só ficava bufando “Ah, minha nossa” repetidamente, uma verdadeira declaração da influência da minha mãe sobre ele.
— O aniversário dele foi um mês depois, e o presenteei com um rolo de papel higiênico e um monte de meias.
— O vovô me mostrou um vídeo de Natal, em que você deu meias para o papai e ele as jogou em você — ele disse entre essas grandes bufadas.
Assenti.
— Ele me fez jurar nunca mais falar disso, então não falei. Simplesmente continuei dando meias a ele.
— Você é boa, Tia.
— Eu sei, né?
Ele assentiu, seu rosto corado e feliz. Mesmo feliz, ele disse:
— Sinto falta dele.
— Eu também, Lou. Muita, muita — falei baixinho, sentindo uma bola amarga na minha garganta conforme sorri. Lágrimas pinicaram o fundo dos meus olhos, porém, por algum milagre, eu as contive. Queria que esse fosse um momento feliz entre nós. Poderia chorar depois.
O menininho piscou sonolento para o teto com um suspiro sonhador.
— Quero ser policial igual a ele quando eu for velho igual a você.
Seu comentário fez meu coração doer tanto que nem consegui me concentrar em como ele tinha se referido a mim como velha.
— Pode ser o que quiser — eu disse a ele. — Seu pai não se importaria, contanto que você sempre fizesse um bom trabalho.
— Porque ele me amava?
Esse garotinho seria meu fim.
— Porque ele te amava — confirmei. Engoli em seco, torci e orei para que ele não conseguisse enxergar o esforço estampado em todo o meu rosto.
Enfiando as cobertas ao redor dele mais rápido do que nunca, me inclinei acima do meu garotinho de cinco anos preferido do planeta e beijei sua testa, ganhando um beijo na minha bochecha em troca. — Eu te amo, carinha de cocô. Durma bem.
— Também te amo, carinha de cocô — ele devolveu conforme fui na direção da porta, pensando nas palavras dele e sorrindo mesmo quando um pedaço minúsculo do meu coração se partiu.
— Tia, pode me dar meias, se quiser — Louie adicionou assim que cheguei à porta dele.
Talvez, se eu estivesse esperando, sua proposta não pareceria como um aríete no meu esterno seguido de uma bomba nuclear sendo detonada onde meu coração costumava existir. Minhas pernas ficaram fracas. Tristeza e algo parecido com angústia se misturaram na minha garganta e, com uma força que pensei que não tivesse, me virei para olhar para ele sem deixar as lágrimas caírem como as Cataratas do Niágara e assenti. Meus braços ficaram arrepiados.
— Acho que seu pai gostaria disso. Boa noite, Lulu.
— Boa noite, Dudu — ele gritou quase quando eu já tinha fechado totalmente a porta, mordendo meu lábio e engolindo, engolindo e engolindo em seco.
Apoiei as costas na parede ao lado da sua porta.
Ah, meu Deus.
Ah, meu Deus.
Meu nariz começou a queimar. Meus olhos se encheram de lágrimas, e arfei por ar, por força, por qualquer coisa que pudesse me fazer aguentar a dor que cortava tudo que fazia eu ser eu.
Como nunca ficava fácil saber que a vida era injusta?
Como nunca doía menos saber que eu nunca mais veria alguém que eu amava? Por que teve que ser meu irmão? Ele não era perfeito, mas era meu.
Me amava mesmo quando eu o irritava.
Por quê?
Não tinha me mexido sequer um centímetro quando ouvi Josh chamar:
— Tia Di.
🤬 #$%!& .
— Está pronto para dormir? — Minha voz soava falha e estilhaçada até para os meus próprios ouvidos conforme fui até seu quarto.
— Sim — ele respondeu, os sons da cama estalando confirmando a resposta.
Secando os olhos com as costas da mão e, então, erguendo a camiseta para secá-las, fiz a mesma coisa com meu nariz e respirei fundo e de maneira calmante, o que, provavelmente, não adiantou nada, porque eu estava a três segundos de gritar. Mas não dava para adiar ver Josh antes de ele dormir. Era uma das últimas poucas coisas que ele ainda me deixava fazer com bastante frequência.
Quando estava uns dez por cento sob controle, forcei um sorriso e enfiei a cabeça na porta entreaberta. Claro que, no colchão, estava Josh e, bem ao lado dele, estava meu terceiro menino, Mac, com a cabeça sobre as patas, um olho em mim na porta. Seu rabo balançava bem no rosto de Josh.
— Qual história você contou para o Lou? — ele perguntou imediatamente, como se soubesse que tinha me matado por dentro contá-la.
Provavelmente, ele sabia.
— A do seu pai e as meias.
Um sorrisinho se abriu nos seus lábios.
— Eu sei dessa.
— Sabe? — indaguei, ao dar a volta na cama para me sentar do lado oposto de onde Mac estava. Me estiquei para colocar uma mão no cachorro e outra em Josh. Se ele já sabia que eu estava triste, não havia por que esconder.
— Sim. Ele me contou sobre isso.
Ergui uma sobrancelha, um pouco surpresa.
Josh ergueu um ombro de maneira preguiçosa, aqueles olhos castanhos olhando bem dentro dos meus.
— Tive que usar uma das suas meias um dia quando fomos ao parque —ele explicou, suas orelhas ficando rosadas.
Aquelas lágrimas familiares demais pinicaram meus olhos. Pelo menos, ele havia contado a Josh sobre isso. Dado a ele outra lembrança que eu não precisava contar.
— Tive que virar minha calcinha algumas vezes. Não foi grande coisa.
Acontece.
Ele me olhou de forma horrorizada que, imediatamente, me fez franzir o cenho.
— Que nojo!
— O que foi? Não falei que era nojento você ter que limpar sua bunda com uma meia suja!
— É diferente! — ele comentou, tendo ânsia.
— Por que é diferente? — perguntei, me lembrando de quantas vezes tive essa discussão com Rodrigo.
Ele ainda estava sufocando e tendo ânsia.
— Porque é! Você é menina!
Isso me fez revirar os olhos.
— Oh, Deus. Nem vem. É normal. Não é nojento porque sou menina e você, não. Prefiro ser menina do que menino. — Eu o cutuquei. — Meninas mandam, meninos obedecem.
Ele estremeceu e se arrepiou, ainda supostamente traumatizado, e só revirei mais os olhos.
— Vá dormir.
— Estou tentando — ele brincou.
Sorri para ele, que sorriu de volta.
— Te amo, J.
— Também te amo.
Beijei sua bochecha e recebi um beijo meia-boca em troca. Ao sair, dei um beijo em Mac e ganhei uma lambida na bochecha que me fez sentir um pouquinho melhor. Só um pouquinho. Mas não o suficiente.
Às vezes, me sentia uma traidora pelo tanto que os amava. Como se não devesse, porque, para começar, não era para eles serem meus. Como se não devesse pensar que eles melhoravam minha vida quando o único motivo de eles serem meus, de iluminarem minha vida, era por causa de algo terrível.
Meu coração estava machucado. Doía. Latejava. Estava mais pesado do que estivera há muito tempo. Lágrimas e um tipo horroroso de fluidos corporais preencheram meu nariz, olhos e garganta e, por um breve segundo, pensei em ir até meu closet para chorar. Esse era o lugar em que eu sempre me matava de chorar, desde criança. Mas o fato era que essa casa era velha e meu closet, pequeno demais. Só de ficar dentro dele me deixava claustrofóbica. A cozinha, a sala de estar, a de jantar e a lavanderia também não iriam funcionar.
Quando vi, estava do lado de fora, fechando a porta da frente conforme inspirava enormes lufadas de ar que lutavam por atenção contra minha dor de cabeça contínua. Lágrimas silenciosas ― as piores ― escorriam dos meus olhos enquanto minha garganta parecia inchar com o dobro de tamanho. Me sentei no primeiro degrau, a palma da mão indo, instantaneamente, na direção da minha testa, e me curvei conforme tentava impedir que essa dor ganhasse força. Meu nariz queimava e estava difícil de respirar, porém as lágrimas continuavam escorrendo.
A vida era injusta e sempre tinha sido. Não era nada pessoal. Eu sabia disso. Havia lido isso nos panfletos que entregaram no funeral quando Drigo faleceu. Mas saber de tudo isso não ajudava em nada.
O luto nunca ficava mais fácil. Nunca senti menos saudade do meu irmão. Parte de mim aceitava que nada preencheria o vazio que a morte dele havia deixado na minha vida ou na dos meninos ou na dos meus pais ou até na dos Larsen.
A meleca saía das minhas narinas como se a torneira estivesse aberta, e não fiz um único som nem me incomodei em limpar.
Ele tinha dois filhos, uma esposa, uma casa e um emprego de que gostava. Só tinha trinta e dois anos quando morreu. Trinta e dois. Em menos de três anos, eu faria trinta e dois. Ainda sentia que tinha minha vida inteira pela frente. Ele devia pensar a mesma coisa.
Mas ele não tinha mais nenhum ano sobrando. Em um minuto estava lá, no outro, não estava. Simples assim.
Deus, eu sentia tanta falta das suas piadas idiotas, da sua teimosia e do seu jeito mandão. Sentia falta do quanto ele me enchia o saco e de nunca me deixar esquecer de alguma vergonha que passei. Tinha sido mais do que meu irmão. Mais do que meu amigo. Mais do que a pessoa que havia me ensinado a dirigir e me ajudado a pagar pela faculdade de cosmetologia. Ele havia me ensinado muito sobre tudo. E as coisas que melhor me ensinou vieram depois da sua morte.
Só ele poderia fazer isso.
Com prazer, eu voltaria a ser uma idiota egoísta e individualista com um gosto horrível para homens se pudesse tê-lo de volta.
Sentia saudade dele. Pra. 🤬 #$%!& .
— Você está bem? — uma voz soou, quase me matando de susto.
Sem limpar meu rosto ou nariz, olhei para cima, confusa e completamente pega de surpresa por alguém ter se aproximado de mim sem que eu percebesse. Meu peito estava inflando em choramingos silenciosos e minha garganta estava apertada. Ainda assim, balancei a cabeça para Dallas, que estava parado na base da escada que levava à minha varanda e falei a verdade para ele.
— Não muito.
— É, estou vendo. — Seu tom foi tão baixo que pareceu atingir com mais profundidade do que sua preocupação e sua presença ali. — Não sabia que alguém conseguia chorar sem fazer barulho. — O franzido no seu rosto sério se aprofundou conforme seus olhos me analisaram. Aquela ruga entresuas sobrancelhas estava de volta.
Minha fungada em resposta foi aguada e uma sujeira total e, sem perceber o que eu estava fazendo, mordi o lábio inferior como se isso fosse me ajudar a me impedir de chorar ainda mais. Não estava realmente ajudando quando as lágrimas continuavam escorrendo dos meus olhos pelas bochechas, pingando do meu maxilar independente do quanto meu cérebro dizia para meus ductos lacrimais pararem com isso.
— Sua cabeça ainda está doendo? — ele perguntou com cuidado na voz.
Dei de ombros, secando os lugares molhados da minha pele. Doía, mas não mais do que meu coração naquele instante.
— Aconteceu alguma coisa com os meninos?
Balancei a cabeça de novo, ainda com muito medo de usar palavras porque tinha certeza de que iria chorar muito na frente daquele homem, e realmente não queria que isso acontecesse.
Ele olhou por cima do ombro novamente, aquela mão grande dele indo para sua nuca antes de ele me encarar com um suspiro.
— Se tiver algo que queira conversar… — Ele coçou a bochecha, esquisito ou resignado ou ambos ou nenhuma das opções; não poderia culpá-lo… Eu não queria me sentir assim. Nem agora, nem nunca e,principalmente, não com testemunhas que tinham pensado tão mal de mim no início. — Posso ficar de boca fechada — ele, finalmente, disse, me fazendo olhá-lo. Um sorrisinho se abriu na sua expressão rígida, tão inesperado que eu não sabia como lidar.
Será que contava a ele? A esse quase completo estranho? Era para eu falar palavras e frases a ele que nem conseguia compartilhar com meus pais? Como sequer poderia começar a descrever a pior coisa que já tinha acontecido comigo? Como se explicava que seu irmão morreu e que, quando viu, sua vida estava em chamas, e você não sabia como apagar o fogo porque a fumaça era tão espessa que não dava para enxergar meio metro à sua frente?
Eu não era uma pessoa fechada que não sabia expressar os sentimentos, mas isso era diferente. Bem diferente do que ter alguém me ouvindo discutir com minha mãe. Eu conseguia me recuperar das palavras dela.
Tinha medo de nunca conseguir me recuperar do tamanho do buraco que Rodrigo tinha deixado em mim.
— Não estou… Não estou… — Não conseguia dizer as palavras.
Estavam atrapalhadas e confusas, e não conseguia desembaralhá-las em uma respiração. Bufei. — Eu… eu odeio isto. Não estou tentando fazer com que tenha pena de mim nem chamar atenção nem nada…
Meu vizinho jogou a cabeça para trás, sua garganta um pouco barbada subindo e descendo.
— Te falei mais cedo que eu sei — ele ainda estava falando baixo. — Pensei que tivéssemos concordado em esquecer isso?
Funguei.
Dallas suspirou de novo ao baixar o queixo, encontrando meu olhar com aqueles olhos cor de mel.
— Precisa parar de chorar — meu vizinho disse com uma voz gentil que foi a gota d’água.
Queria dizer “ok” para ele, porém nem conseguia fazer essa única palavra sair pelo tanto que estava soluçando, sem conseguir respirar direito.
— Não sou dedo-duro.
Ele não era dedo-duro. Meu peito estava inflado com as lágrimas silenciosas, fatais e reprimidas e, embora uma parte gigante de mim quisesse dizer a ele que eu estava bem, ou pelo menos que ficaria bem, e explicar que não era nada de mais, minha boca grande assumiu conforme meu choro se transformou em prantos ― respirações cortadas, ombros chacoalhando e uma dor de cabeça que começou a latejar imediatamente.
— Ele quer que eu dê meias a ele.
Houve uma pausa e um “O quê?” naquela voz grossa que foi praticamente enterrada por minhas lágrimas e arfadas.
Provavelmente, nem saiu corretamente da minha boca, mas respondi: — Louie me falou que posso dar meias para ele a partir de agora. — Não queria acreditar que eu estava lamentando, mas estava provavelmente bem perto disso.
Através das lágrimas embaçando minha vista, os lábios de Dallas se abriram e seu rosto ficou pálido.
— Você não tem… não tem dinheiro para comprar meias para ele?
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Barbara 15/09/2022

É uma receita que dá certo, eu acho. A Mariana Zapata faz umas histórias bem parecidas, mas eu achei essa bem legal e fofa porque tem crianças. Recomendo pra quem gosta de slow burn.
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LAlA43 15/09/2022

?Eu não tenho que descobrir o que eu quero. Eu sabia o que era. Exatamente o que era. E isso era Dallas.? Sim Diana, eu te entendo. Acho que esse é um dos melhores livros da Mariana, é um livro leve e rápido de ler. Amei a construção dos personagens e da história deles e principalmente, a relação da Diana com o Louie e o Josh.
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Paolla.Giovanna 07/09/2022

Família também pode ser aquela que o coração escolhe
"[...] às vezes a vida lhe dava uma tragédia que queimava tudo o que você conhecia e mudava você completamente. Mas de alguma forma, se você realmente quisesse, você poderia aprender a segurar a respiração enquanto você fazia o seu caminho através da fumaça deixada em seu rastro, e você pode continuar. E, às vezes, às vezes, você pode construir algo bonito das cinzas que foram deixadas para trás. Se você tiver sorte."

Que livro lindo, galera, sério. Amor, família, luto e recomeço preenchem a história da Diana. As formas de amor que presenciamos aqui são tão puras e preciosas.
As interações dela com os meninos cativaram meu coração todinho, tudo com tanto carinho, cuidado e delicadeza, mas também com muito bom humor.
A relação da Di com o Dallas foi incrível também, ele super compreensivo e honesto, e ela bem doidinha e com um coração gigante.
Amei tudo sobre esse livro. Ri demais, chorei e aprendi lições lindas pra carregar pra vida ?
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Jé Ortega 07/09/2022

Eu amo os livros da Mariana, ela escreve incrivelmente bem. No começo são aqueles livros simples, que a história não vai te prender, mas aí tudo vai se desenvolvendo maravilhosamente bem que você não consegue parar de ler. Simplesmente amei a história.
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lyly 06/09/2022

eu não quero saber de depressão e de coisas pra baixo depois desse livro.
meu coração faltou transbordar com a relação da diana com os meninos, tão bonita de ler.
e a forma que ela e o dallas foram se conhecendo, se tornando amigos e se apaixonando, foi tão lindo.
eu me encontro de coração completamente quentinho e preenchido depois desse livro.
mariana zapata realmente sabe como escrever um slow burn de qualidade. (principalmente, como fazer as leitoras sofrerem esperando algo acontecer entre os personagens).

e digo mais: meu sonho é um dallas na minha vida, ninguem acima desse homem!
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