O Bazar dos Sonhos Ruins

O Bazar dos Sonhos Ruins Stephen King




Resenhas - O Bazar dos Sonhos Ruins


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Camila | Book Obsession 17/07/2017

Resenha feita pela Camila de Moraes para o blog Book Obsession
Hum! Então eis que resolvi me aventurar mesclando algumas de minhas leituras. Já vinha com vontade de ler algo do Stephen King e optei em começar por um de seus lançamentos.

O bazar dos sonhos ruins é uma coleção com um total de vinte contos escritos pelo autor. Só aqui já deu para comprovar o porquê dele ser um fenômeno dentro desse gênero literário.
Claro que não vou falar sobre todos os contos, pois a resenha ficaria imensa, e apesar de poder ver a qualidade da escrita não foram todos os contos que ganharam na leitura, sendo alguns deles até bem difíceis de concluir.


“Eu vejo graça em quase tudo. O humor aqui é sombrio, mas na minha opinião, esse é muitas vezes o melhor tipo. Porque, veja bem, quando se trata da morte o que podemos fazer além de rir?”


Dos que mais me atraíram e me ganharam na leitura foi: Milha 81, Garotinho malvado, UR (que foi um conto que King faz uma referência a ação que realizou com a Amazon e ainda traz elementos de um dos seus enormes sucessos, Torre Negra), Vida após morte, Obituários e Trovão de verão. Claro que alguns são mais sangrentos, outros bem macabros e ouso dizer que alguns até são bem loucos. Que mente minha gente!

King também nos brinda e vale ressaltar pois achei bem interessante isso, a cada início de um conto, nos disserta sobre como se deu aquele processo de criação e a história que o motivou a escrevê-la. Assim, já nos ambientamos sobre as próximas páginas e conhecemos mais da personalidade, do seu humor um tanto peculiar.

“Sabe como é quando você está morrendo de medo? Claro que sabe. O medo é Universal. Seu coração parece parar, sua boca fica seca, sua pele fica fria e um arrepio se espalha por todo o corpo. Em vez de trabalharem, as engrenagens na sua cabeça disparam. E quase solto um grito, sério. Penso: é coisa que eu não quero ver.”

Posso dizer que mesmo não curtindo todos os contos, desejo futuramente realizar novas leituras de suas obras.

A capa é linda! A edição da Suma de Letras está muito boa, com uma diagramação simples, mas sem dúvidas um grande presente para os fãs do Stephen King.


site: http://bookobsessionresenhas.blogspot.com.br/2017/07/resenha-o-bazar-dos-sonhos-ruins.html
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Jose.Rodrigo 21/07/2017

Mais uma excelente obra de King com uma variedade de temas que tornam o nome do livro mais que apropriado, recomendo a qualquer pessoa ler, quer goste dos livros de King ou não dificilmente irá se arrepender.
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Giovanna.Pellissar 22/07/2017

O bazar dos sonhos ruins -e perturbadores
Este novo livro do mestre do terror, Stephen King, não é uma história normal. São vinte contos escritos ao longo de sua carreira, alguns terminados em anos, e outros inéditos no Brasil. Antes de cada conto, King explica ou comenta como e porque escreveu aquela pequena história e em poucas páginas ele consegue nos fazer imaginar todo o cenário e situação do protagonista, ou protagonistas, em questão.
Eu adorei a ideia deste livro. Ele não é pequeno, e os contos variam de cinco à trinta páginas. Cada história é completamente diferente da outra e assim que você acaba uma, já entra em outro universo completamente diferente e eu acho isso incrível. São temas nada a ver um com o outro, como por exemplo vida após a morte ou a moralidade.
Eu, particularmente, adorei os contos Milha 81, A Duna, Garotinho Malvado, Após a Morte, Ur, Indisposta, Obituários e Trovão de Verão. Cada qual com o seu toque de terror e suspense. Claro que todos os vinte contos são incríveis, mas a gente sempre tem aqueles preferidos. A coletânea conta com uma capa belamente aterrorizante assim como seu conteúdo interior.
O Bazar dos Sonhos Ruins é para todos os fãs fiéis de Stephen King!

site: https://piratasleitores.wixsite.com/piratasleitores/resenhas-e-autores/o-bazar-dos-sonhos-ruins-stephen-king
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Vanessa Vieira 06/10/2018

O Bazar dos Sonhos Ruins - Stephen King
O livro O Bazar dos Sonhos Ruins, de Stephen King, nos traz vinte contos do consagrado autor, conhecido por ser um dos mestres do terror contemporâneo. Com temáticas que retratam a moralidade, os erros que consertaríamos e até mesmo a vida após a morte, King nos presenteia com textos curtos e intensos, sendo alguns deles brilhantes e outros, nem tanto - tal como se pode esperar de uma antologia de contos.

Algo interessante que encabeça cada um dos contos do autor é um texto de sua própria autoria, onde ele não só explica um pouco da história, como também a sua concepção e algumas sutis mudanças que fez para que o texto tivesse esse molde. King é muito sincero nesses pequenos prefácios, que tem uma vertente bem autobiográfica, principalmente quando ele descreve os seus problemas com o álcool e as drogas durante o seu processo de escrita.

No conto "Milha 81", a história se assemelha bastante a uma das maiores obras-primas do autor, "Christine". Entretanto, aqui temos mais monstruosidade e uma verdadeira carnificina, porém com um desfecho final que deixou muito a desejar. No texto que antecede o conto, King nos explica que esse enredo foi elaborado durante um de seus terríveis períodos mergulhado nas drogas, onde salienta que perdeu a cabeça por diversas vezes - característica esta extremamente visível no final da história.

Em "A Duna", conhecemos a história de um velho juiz que, ainda criança, descobriu uma pequena ilha onde misteriosamente surgem nomes de pessoas escritos na areia. E o pior: as pessoas que nomeiam o lugar morrem de forma repentina, muitas vezes, em acidentes bem bizarros. Esse foi não só um dos melhores contos do livro, como também tem uma pegada que lembra muito o estilo de escrita do Edgar Allan Poe, repleto de elementos soturnos e com um pano de fundo extremamente gótico.

"Garotinho Malvado" também carrega um ar bem sombrio e maquiavélico, descrevendo uma figura quase que infernal, responsável por instaurar o terror e o caos por onde quer que vá. O final foi extremamente alucinante e o ritmo do conto em si, incrivelmente enérgico e repleto de adrenalina. "Ur" foi um dos contos que eu comecei a ler sem ter muitas expectativas, afinal, o universo tecnológico em que ele se passa, não desperta muito a minha atenção. Entretanto, fui surpreendida positivamente com a sua história, que nos traz mistérios sobre figuras aclamadas da literatura. No universo high-tech criado por Stephen King, um kindle cor-de-rosa aparece misteriosamente para Wesley Smith e, em seu interior, ele encontra obras ainda não publicadas de diversas figuras da literatura clássica, o que acaba lhe envolvendo em um mundo mágico de suspense e soturnidade. King explica que solicitaram que ele escrevesse esse conto para a Amazon durante o lançamento da segunda geração do Kindle. Ele salienta que, a princípio, não topou a proposta de dar dinheiro para a Amazon por meio de sua história, mas aquela ideia acabou martelando em sua cabeça até que ele decidiu transcrevê-la para o papel.

"A natureza humana não tem fundo. É tão profunda e misteriosa quanto a mente de Deus."

Já em "Obituários", que também é um dos melhores contos do livro, conhecemos um colunista que misteriosamente adquire super poderes. Poderes esses responsáveis por matar pessoas assim que os seus nomes são escritos em suas matérias. Achei essa uma das histórias mais criativas e promissoras de King e o autor relata que esse conto foi inspirado em um dos milhares de filmes de terror que ele assistiu durante a sua infância, especialmente em I Bury the Living (algo como Eu Enterro os Vivos). Em "Trovão de Verão", acompanhamos um cenário apocalíptico, assolado pela fúria da natureza. Dentre todo esse pano de fundo de caos e fim do mundo que norteia a história, acompanhamos o poder da amizade e da cumplicidade entre um cão e seu dono, mesmo nos confins mais remotos da morte.

"A vida era uma prateleira curta com aparadores de livros dos dois lados."

Resumidamente, O Bazar dos Sonhos Ruins nos traz um apanhado de contos aterrorizantes de Stephen King, muitos deles inéditos no Brasil. Logicamente - como uma característica quase que geral das antologias de contos-, alguns textos se destacam mais do que os outros e outros tantos parecem não trazer tantos atrativos para o leitor, mas, a grosso modo, o livro se mostrou um verdadeiro banquete para quem aprecia o terror e toda a versatilidade de King. A capa é bem intrigante, permeada de cores chamativas e com a figura de uma cabeça recheada por um universo paralelo e a diagramação está ótima, com fonte em bom tamanho e revisão de qualidade. Recomendo.


site: http://www.newsnessa.com/2018/10/resenha-o-bazar-dos-sonhos-ruins.html
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Ana Mc Bairros 03/08/2017

Eu li - O bazar dos Sonhos Ruins
A obra mais recente de Stephen King publicada no Brasil abrange grandes histórias de tirar o fôlego.

Sem filtro de censura, ele retrata fielmente a realidade humana. Os contos trazem a alma escancarada, no mais íntimo e pérfido medos e desejo das pessoas. Tudo isso em um ambiente misterioso, tenso e instigante.

As vinte histórias vão de possíveis cenas do cotidiano comum, revelando pensamentos e atitudes sujas dos indivíduos, situações sobrenaturais, personagens com dons de prever ou controlar a morte, até poemas com teor reflexivo. A verossimilhança dos contos mostra de forma bem convincente sobre o que a mente humana é capaz de fazer.

O autor nos aproxima ainda mais às suas histórias, ao relatar antes de cada conto ou poema como foi o processo de criação, como surgiram as ideias para escrevê-las, ou de que forma ele teve que lembrar de algumas e reescrevê-las.

Foi bem difícil para mim escrever sobre o livro, pois como adoro a escrita do autor, sou um pouco suspeita para falar.
É inexplicável a maneira como ele conquista o leitor nas primeiras páginas, pois é muito envolvente.

Sem esquecer de comentar que a editora Suma de Letras, como sempre, está arrasando em sua diagramação. As folhas são levemente amareladas, com a letra média, ótimas para leitura. E essa capa linda? É de fato um presentão para os leitores do gênero. Recomendo imensamente!



site: http://www.vicioseliteratura.com.br/2017/07/eu-li-o-bazar-dos-sonhos-ruins.html
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Fernanda @condutaliteraria 11/09/2017

Não é segredo o quanto sou fã do autor, pela versatilidade e originalidade em suas histórias. E mais uma vez tive a oportunidade de conhecer um pouco mais de um autor, que é um mestre consagrado.

O Bazar dos Sonhos Ruins é a reunião de 20 contos sobre os mais diversos temas, alguns inéditos no Brasil. A edição está maravilhosa e é, um verdadeiro presente para seus leitores.

Esses foram os primeiros contos que li do autor e me entreguei ao seu talento, não imaginei o quão incrível seria essa leitura.

O que me deixou muito surpreendida foi que, entre os contos, temos também, dois deles em forma de poema, confesso que não imaginava mais esse lado de Stephen King.

Outra coisa que chamou muito minha atenção e achei um diferencial fantástico, foi que a cada conto, temos uma introdução, onde o autor fala um pouco de sua motivação ou inspiração para o conto, ou até mesmo, histórias de sua vida pessoal. Isso deixa o leitor mais próximo, é empolgante saber o processo de construção de uma história, o que o autor sentiu.

Não tenho como falar de todos os contos aqui, mas quero citar dois deles que se tornaram meus favoritos.


O primeiro deles é o conto "A Duna", onde um juiz aposentado, ao longo de sua vida, vê nomes em uma duna e as pessoas donas desses nomes sempre morrem. Nesse conto, Stephen King, confidencia com o leitor ser o seu final favorito e, com certeza, foi o meu também.

Outro que destaco é o conto "Garotinho Malvado", esse é de dar medo. Um assassino, no corredor da morte, resolve contar ao seu advogado sobre um garotinho que é a própria personificação do mal.

"A Bíblia diz que o diabo foi libertado para vagar pela terra, e que a mão de Deus não o segurava. Não sei se aquele garotinho malvado era o diabo, mas sei que era um diabo."

Poderia ficar horas aqui falando um pouco de cada conto para vocês, pois cada um tem sua própria característica, temas alternados, prosa ou poesia, finais de cair o queixo, ou mesmo, te arrepiar. Um verdadeiro presente do mestre King.

Portanto, se você é fã não pode deixar de entrar nesse bazar e escolher seus melhores ou piores sonhos!!

Talvez você queira comprar algum dos meus produtos agora, não? Tudo o que você vê foi feito à mão, e apesar de eu amar cada um deles, fico feliz em vendê-los, porque os fiz especialmente para você. Fique à vontade para examinar todos, mas tome cuidado, por favor. Os melhores têm dentes.
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Na Nossa Estante 24/09/2017

O Bazar dos Sonhos Ruins
"(...) Quando se começava a engolir merda, isso acabava virando sua dieta." pg. 35
E com essas sábias palavras do mestre Stephen King é que dou início a minha primeira resenha de um livro de contos. Escolhi essa frase, em primeiro lugar por seu impacto, em segundo por representar minha própria filosofia de vida. Aguentar desaforo atrás de desaforo pode nos levar ao desencontro com nós mesmos, acredito eu. A frase foi tirada do conto Milha 81, que abre a coletânea de contos O bazar dos sonhos ruins, publicada este ano pela Suma de Letras, selo da Companhia das Letras.

Como são 20 contos, vou falar daqueles que mais me impactaram, seja pelo horror, pelo absurdo de sua trama, pela magia, ou até mesmo porque me fizeram rir, e muito. Vou falar de cada um pela ordem do livro, não por preferência.

Em Milha 81 somos apresentados a diversas personagens, com personalidades e vidas completamente diferentes, mas que vão se tornar vítimas do mesmo veículo em uma área de descanso abandonada de uma famosa rede de fast-food. O que começa como uma inocente brincadeira de criança, de um menino querendo provar para o irmão mais velho que pode andar com os garotos grandes, acaba se tornando um verdadeiro show de horrores, com uma perua enlameada que mata e some com os corpos de algumas pessoas que surgem em seu caminho, sem deixar quaisquer rastros.

Essa transição de história fraterna para um conto de terror foi bastante sutil, de forma que quando eu percebi, já estava lendo algo totalmente diferente e surpreendente, com um final que me deixou totalmente apavorada e querendo mais.

Meu segundo conto favorito é Batman e Robin tem uma discussão, e só por esse título eu já fiquei curiosa. O enredo gira em torno da relação de pai e filho, com a tocante relação de Dougie Sanderson e seu pai, a quem chama de Pop. O filho visita ao pai ao menos duas vezes na semana, as quartas e domingos, em uma clínica onde está internado por conta do Alzheimer.

Nesse conto vamos acompanhar um almoço de domingo, quando eles vão almoçar com frequência no mesmo restaurante e vemos como o filho se dedica ao pai, mesmo sem este se lembrar da atenção que recebe. O pai é um daqueles personagens que nos faz rir muito, não tanto pela falta de memória, mas mais por sua personalidade, e Dougie é um exemplo de filho. Para saber o motivo do título, só lendo mesmo, a explicação é muito engraçada e me tirou boas risadas.

Duna é o quarto conto da coletânea e o que mais me deixou pensando sobre o motivo de Stephen King não ter transformado em livro, pois apesar de curta, a história tem todos os elementos próprios para prender os leitores que gostam de histórias sobrenaturais. Aqui, acompanhamos o relato de um juiz aposentado ao seu advogado, sobre uma duna capaz de mostrar os nomes de pessoas que vão morrer, tanto de pessoas próximas, quanto de grandes tragédias. O advogado escuta tudo com atenção, sem deixar o ceticismo de lado. E eu fiquei como? Querendo mais, é claro.

Agora vamos falar sobre Garotinho malvado o conto mais aterrorizante do livro para mim, porque morro de medo de histórias que envolvem crianças que praticam o mal, especialmente um mal tão puro como o que nos é apresentado. Segundo palavras do próprio autor, ele decidiu “(...) escrever uma história sobre um garotinho malvado que se mudava para um novo bairro. Não um garoto que fosse literalmente o filho do diabo, mas só malvado por ser malvado, malvado até o último fio de cabelo, a apoteose de todos os garotinhos malvados que já existiram. (...)”, e foi exatamente isso que King nos entregou.

Mais uma vez temos uma pessoa contando sua história, desta vez George Hallas, um prisioneiro no corredor da morte, acusado de matar uma criança a sangue frio. Os eventos que o colocaram nesta posição são relatados ao seu advogado, desde a infância do protagonista, quando o garoto malvado aparece pela primeira vez, até o último momento. O mal encarnado em forma de criança fala muitas coisas ruins a pessoas próximas a George, fazendo com que elas duvidem de si mesmas, façam ou mal a alguém ou a si mesmo, e muitas outras atrocidades. Tudo se encaixa de forma tão assustadora, que em minha visão o garotinho malvado é real, mas você leitor, também pode interpretar como sendo fruto da imaginação de George, vai depender se a história for analisada de forma imaginativa ou pragmática.

Agora vamos ao conto Ur dedicado aos fãs do e-reader mais famoso deste mundo, o Kindle, comercializado pela Amazon. Você que já tem um dispositivo desses e acha que tá por cima da carne seca, não sabe de nada, o Kindle do nosso protagonista, o professor universitário Wesley Smith, é muito melhor que qualquer outro, pois mostra a história da humanidade em diversas dimensões paralelas, onde alguns acontecimentos tiveram um desfecho completamente diferente, desde eleições presidenciais até autores que viveram e produziram muito mais títulos do que os disponíveis em nossa dimensão, além de não debitar do seu cartão de crédito. Nosso sonho!

Até aí tudo bem, afinal de contas, não sendo a realidade em que vivemos, não há nada que se temer. Mas e quando os resultados de busca por jornais começam a mostrar notícias que mostra o futuro em nossa realidade? Neste ponto da história, George já tem a companhia de outro professor, Don Allman, e de um de seus alunos, Robbie Henderson, pois o protagonista ficou com medo de estar ficando louco e preferiu pedir para outros verem seu e-reader. Foi uma das histórias que mais me prendeu, apesar de absurda, eu ri, me assustei e ainda teve um romance para gente torcer.

O último conto sobre o qual vou comentar é intitulado de Fogos de artifício e bebedeira, e se eu tiver que descrevê-lo com apenas uma palavra, tem que ser hilário. Dei muita risada com a história de Alden McCausland e sua mãe, que se envolvem, meio que sem querer, em uma competição de fogos de artificio com outra família, os Massimos, a beira do lago Abenaki. Os dois começam a ter sorte com a morte do patriarca, que vem com um bom montante de dinheiro, e depois com um prêmio de loteria. A única ambição dos dois se torna não fazer nada, além de beber muito, e é o que passam a fazer até certo feriado de 4 de julho.

Nem preciso dizer que bebida e fogos de artifício não combinam, e após alguns anos de saudável competição, que começa a atrair cada vez mais expectadores da cidade para ver o show, a brincadeira se torna um caso de polícia, devido ao contrabando de fogos de artifício ilegais. Gargalhei para valer com esses dois.

Apesar de ter falado mais detalhadamente de apenas seis dos vinte contos do livro, tem muitos outros que gostei, e poucos que nem tanto. Mas não é somente pela qualidade dos contos apresentados que achei O bazar dos sonhos ruins um livro ótimo, o que ele definitivamente é. Cada capítulo conta com uma introdução escrita pelo autor, contando o que o motivou a escrever a história, o que estava passando quando a escreveu, o exercício de empatia que foi contar algumas dessas histórias. A introdução do conto Mister Delícia é uma verdadeira lição para novos e experientes escritores, e também para nós, leitores.

De acordo com Stephen King na introdução do conto O pequeno deus verdade da agonia, o objetivo principal deste livro é entreter, e certamente foi um ótimo entretenimento, mas também foi possível tirar algumas lições sobre diversos temas, como empatia, racismo, machismo, entre outros. O livro é uma ótima opção para quem deseja conhecer a escrita do autor, pois contém histórias de diversos gêneros, não apenas de terror e suspense, pelos quais King é mais conhecido. Para quem já conhece, é também uma forma de firmar ainda mais a admiração pelo talento do autor.

site: http://www.oquetemnanossaestante.com.br/2017/09/o-bazar-dos-sonhos-ruins-resenha.html
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Maria 09/10/2017

É...
Estou sem adjetivos pro Stephen King..
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Leitora Viciada 17/10/2017

Resenha para o blog Leitora Viciada www.leitoraviciada.com
Stephen King é um dos maiores autores da atualidade: Revival, Mr. Mercedes, Escuridão Total Sem Estrelas, Cujo, Carrie - A Estranha, O Iluminado, Sob a Redoma, A Zona Morta, A Dança da Morte, Novembro de 63, Quatro Estações, A Hora do Lobisomem e a série A Torre Negra são alguns entre os mais de cinquenta best-sellers publicados.
Suas criações nunca estiveram tão em alta como agora. Após o sucesso do filme It - A Coisa, adaptação de seu livro homônimo, muitas outros estão sendo transformados em filmes e séries, para o cinema, televisão e streaming. Suas histórias variam de boas a excepcionais e, devido a tantas adaptações e referências que recebe em obras populares (como Stranger Things), praticamente todo mundo agora conhece seu trabalho, mesmo que não saiba.
Mas além de pop, Stephen King é o mestre do terror, impressionando em diferentes níveis. São histórias assustadoras, sinistras ou macabras, que abalam até mesmo os leitores mais corajosos. Mas todo fã sabe que ele vai além do horror e suspense, que King instiga, abala, inquieta. Que ele passeia por vários gêneros literários, da fantasia ao drama, porém provocando reações emocionais e cutucando os principais medos do ser humano. Porque muitas vezes o perigo é a realidade escondida na obra de ficção e o monstro e selvageria nas profundezas da mente humana. King costuma colocar pessoas comuns em situações incomuns, muitas vezes bizarras, e transita entre insanidade e fantasia, sem abandonar seu estilo sarcástico, pois ele afirma que terror e humor andam juntos.

Para ler toda a resenha acesse o Leitora Viciada. -> leitoraviciada.com
Faço isso para me proteger de plágios, pois lá o texto não pode ser copiado devido a proteção no script. Obrigada pela compreensão.

SORTEIO do livro no blog Leitora Viciada de 17/10/2017 a 07/11/2017.

site: http://www.leitoraviciada.com/2017/10/bazar-dos-sonhos-ruins.html
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Allan Rodrigues Lima 23/11/2017

UM BOM LIVRO, MAS NADA DEMAIS
Não sou fã de Stephen King, vi que muitos tinham lido e fui ver se era bom. Os contos são bem elaborado e a linguagem extremamente clara e de fácil compreensão, alguns contos como: A corrida armamentista me fizeram dá boas risadas, mas em geral achei o livro fraco, muitos contos terminam de forma abrupta e sem muita conexão.
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Leandro 17/04/2017

O Bazar dos Sonhos Ruins - Diário de Seriador
Stephen King é um autor já consagrado, mestre em novelas bem trabalhadas com finais muitas vezes surpreendentes. Então quando temos a possibilidade de encarar uma outra face dele, temos de fazê-lo! Em O Bazar dos Sonhos Ruins, King apresenta uma coletânea de contos, 20 no total, sobre os mais diversos temas, que mostram diferentes características de produções do autor.

Em primeiro lugar, o que mais me chamou a atenção foram as introduções antes de cada conto. Mesmo com a introdução ao começo do já dando um gosto do que viria, ver o autor apresentar motivações, inspirações ou mesmo histórias de vida foi muito interessante! Podemos conhecer mais sobre o processo de construção de uma história, ou até mesmo como elas podem ou não surgir do nada.

Ficou interessado? Então confira o resto da resenha no Blog!

site: http://www.diariodeseriador.tv/2017/04/livros-resenha-o-bazar-dos-sonhos-ruins.html
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Ana 30/01/2018

O Bazar dos Sonhos Ruins
Olá olá meus queridos!!!

Como fomos de festas??? Espero que muito bem, com muitas comidinhas gostosas, bebidinhas refrescantes e muitos livrinhos de presente!!!! ❤

Depois de um bom e merecido recesso, voltamos com tudo, para trazer muitas resenhas para vocês; e como eu não poderia começar de maneira diferente que essa, venho com uma resenha do meu, do seu, do nosso mestre do terror, o senhor Stephen King!!!!

giphy

Em O Bazar dos Sonhos Ruins, King nos presenteia com um livro onde temos 20 contos com os temas e formatos mais variados, como nos informa a sinopse “Temas eletrizantes interligam os contos; moralidade, vida após a morte, culpa, os erros que consertaríamos se pudéssemos voltar no tempo… Muitos deles são protagonizados por personagens no fim da vida, relembrando seus crimes e pecados….“

Como não tenho muito a dizer além do escrito na sinopse sem entregar spoilers, vou contar o que achei desta leitura.

Admito que este livro foi uma experiência completamente diferente do que estou acostumada. Nesta obra eu pude conhecer o King poeta em alguns contos, conferir mais uma vez que não só te terror ele vive, matar a saudade da desenvoltura em contos curtos e longos, além de me sentir cada vez mais “próxima” do mestre, devido a suas introduções.

Antes de cada conto, somos presenteados com um bate papo no qual King nos fala de suas motivações para a escrita de cada história. Ele nos faz sentir sentados numa mesa de bar, numa conversa agradável, tomando uma gelada sem sentir o tempo passar, ou em volta de uma fogueira, com cigarras ao fundo, submersos em uma história que só ele sabe contar, e eu acho isso completamente mágico.

magic

Entretanto, dessa vez, eu não consegui ler o livro inteiro de uma vez. Acabei intercalando com outros livros. Na verdade, depois de alguns anos de vida, aprendi a ler livros de contos da maneira certa, apreciando cada um a seu tempo, de maneira única, dando tempo de absorver cada história como merecem.

Então, é isso aí pessoal! O que acharam? já leram? Nos dê um pouco de sua opinião!

Beijos!!!!

site: https://literakaos.wordpress.com/2018/01/16/resenha143-o-bazar-dos-sonhos-ruins-de-stephen-king/
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Coisas de Mineira 20/02/2018

Chico Buarque (que por sinal faz aniversario hoje, dia 19/06) já havia cantado há anos atras: “Um lugar deve existir, uma espécie de bazar. Onde os sonhos extraviados vão parar.”, e com essa letra na cabeça que peguei o novo livro do King, meio sem saber o que iria encontrar, mas com a certeza de que seria inesquecível. Stephen King é o meu queridinho entre os queridinhos, todos os seus livros que li entraram para o meu hall da fama e quando acho que ele já me deu absolutamente tudo, me deparo com uma nova obra e descubro que a sua genialidade e eferverscência poética não tem mais fim.

"Essa percepção gerou questões de moralidade que ainda me incomodam atualmente. É um conceito bem elástico, não é? Peculiarmente deformável. Mas, quando se estica demais uma coisa, ela rasga. Hoje em dia, doo sangue em vez de vender, mas pensei na época e ainda me parece verdade agora: sob as circunstancias certas, uma pessoa pode vender qualquer coisa e viver com a culpa."

Em O Bazar dos Sonhos Ruins, King se descreve assim: “Aqui estão minhas mercadorias, querido leitor (...) gosto de vender meus produtos quando os outros vendedores já foram para casa faz temo, quando as ruas estão desertas e a Lua gelada flutua acima dos cânions da cidade. É nessa hora que gosto de abrir meu lençol e espalhar minhas mercadoria”. Uma especie de vendedor noturno, que anda pela rua, que vaga quando estão todos dormindo, que bate de porta em porta oferecendo algo e que só entra se é convidado.

O livro é composto apenas de contos, alguns deles já publicados outros inéditos no Brasil. e o autor nos da um pouco de cada coisa, vai do terror, ao absurdo, passando pelo sobrenatural e imaginário, é rápido e direto o desenrolar o que mata logo a nossa curiosidade, mas faz com que fiquemos dias pensando a respeito de como seria se fosse um livro inteiro sobre aquela história e não apenas poucas palavras. Antes de cada conto King nos presenteia com algo ate então novo em minha vida, ele introduz a historia falando como ela surgiu em sua cabeça, explicando um pouco do seu processo de criação, da sua inspiração para escrever e acaba assim nos fazendo entender um pouquinho de como as coisas acontecem dentro dele e pra mim, só essas introduções já valeriam o livro, entretanto os contos conseguem ser ainda melhores que a introdução.

“As vezes uma história chega completa, prontinha. Mas normal elas me ocorrem em duas partes: primeiro a xícara, depois, a asa. Como a asa pode não aparecer por semanas, meses ou, em alguns casos, anos,tenho uma caixinha no fundo da mente cheia de xícaras incompletas, cada uma protegida por aquela embalagem mental unica que chamamos de memória.” É como se ao nos explicar King se explicasse, se desculpasse e nos mostrasse com que olhos e sentimentos devemos ler as paginas a seguir e isso, meus amigos, é impagável.

Confesso que embora sejam muitos contos tive os meus favoritos e alguns que fui entender tempo depois, é engraçado que King diz que irá nos deixar pensado e as vezes até com um certo medo, como se a história fosse nos acompanhar por um tempo, como se ela fosse fazer companhia antes de dormir e talvez ser tema de algum pesadelo. E ele não poderia estar mais certo, algumas histórias apenas passam pelos nossos olhos, outras grudam em algum lugar da gente e você se pega pensando nela do nada e isso dá uma sensação estranha de presença, como cada conto tem um tema diferente, irei contar a respeito de três dos meu favoritos.

Garotinho Malvado: Um homem é preso por matar friamente uma criança indefesa, mas ao conversarmos com ele descobrimos que no final das contas, essa criança não tem nada de indefesa ou inocente. É possível o verdadeiro demônio tomar forma e nos infernizar? É possível alguém ser ruim de graça até a ultima gota do seu sangue? O que é a maldade? Até onde ela vai? Ou é só loucura mesmo.

Uma morte: Um homem nega de pés juntos que cometeu um crime, embora todas as provas vão contra ele, ele continua negando e nega até o fim. Em algum momento, a gente passa acreditar em sua inocência, até que ponto uma pessoa consegue mentir? Até que ponto ela pode nos enganar? A gente que é fácil de ser enganado? A gente que é bom? Ou talvez a gente queira acreditar na bondade alheia?

Moralidade: O ultimo desejo de um homem pode ser algo bem difícil de se entender, mas ao tentar ajuda-lo a sua enfermeira muda completamente a sua vida e o seu futuro. Fica a duvida, o ultimo desejo dele era de fato o que pediu? Ou era apenas uma desculpa para despertar algo profundo que ele viu adormecido em sua acompanhante?

"Mas até a ideia mais maluca consegue entrar na sua cabeça, se você for solitário, estiver sofrendo e alguém ficar batendo na mesma tecla. A ideia pode ir penetrando lá como uma minhoca e botar ovos, e em pouco tempo seu cérebro está cheio de larvas."

"O bazar dos Sonhos Ruins" é um pouco de cada coisa, é um misto de todas as histórias que King já nos contou então certamente é indicado para quase toda pessoa, não acho que chega a ser terror, mas passa muito perto que pode ser confundida facilmente. Se você gosta de algo que toca fundo, de surpresas, histórias realistas, inteligentes e sensatas, este livro é o que você deveria estar lendo agora, mas, se você gosta mesmo é de suspense, sobrenatural, terror e livros que te deixa olhando para a porta fechada do seu guarda roupa e te faz pensar se você não a deixou aberta, quando na verdade você sabe que fechou, mas tem um certo medo oculto, esta obra prima também é feita na sua medida.

King é um gênio, indescritível, minucioso, detalhista e sabe como ninguém prender a nossa atenção, então se você não se encaixa no tipo de gente que citei no paragrafo anterior, mas gosta de bons livros de autores renomados, não deixe de ler "O Bazar dos Sonhos Ruins".

Com carinho,
Taay (:

Por: Taynara Vieira
Site: http://www.coisasdemineira.com/2017/06/resenha-o-bazar-dos-sonhos-ruins.html
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Mick 22/02/2018

"O Bazar dos Sonhos Ruins"
Amo ler os contos de Stephen King! O meu primeiro livro do autor foi também uma coletânea de histórias curtas: "Tudo é Eventual"! Então, faço questão de ler e ter todos os seus livros de contos!

"O Bazar dos Sonhos Ruins" é uma boa coletânea com 20 histórias! Mas, apesar de ter ótimos contos, acho que eu criei muitas expectativas em torno do título e da capa... Esperava mais terror! Rs É claro que quase todos os contos perpassam pelo sobrenatural, mas, no geral, achei os contos mais "leves" nesse quesito. Isso não quer dizer que não tenha gostado do livro, pois achei as histórias legais e envolventes... Espero que me entendam! Rs Simplesmente gostei muito do livro, mas as minhas expectativas eram um pouquinho diferentes...

Meu conto preferido do livro foi o Milha 81! Abaixo o meu top nine... Exceto o primeiro, os demais não seguem necessariamente uma ordem numérica de preferência:

✔ Milha 81
✔ Garotinho Malvado
✔Duna
✔ Moralidade
✔UR
✔ Indisposta
✔ O pequeno deus verde da agonia
✔ Obituários
✔ Fogos de artifício e bebedeira
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Fer 16/04/2018

Bom.
Alguns contos achei a leitura um pouco cansativa, mesmo não considerando nenhum deles chato ou ruim. Em contrapartida, muitos prenderam minha atenção e me surpreenderam.
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