RUDY 01/11/2018
ANÁLISE CRÍTICA E DA AUTORA
A primeira coisa que quero comentar, é a forma como o livro foi escrito: ele começa no presente, dias atuais e vai regredindo até quando tem início a fuga de Julie, um ano atrás e o último capítulo, volta ao tempo atual. Gostei demais dessa forma criativa que a escritora “armou’ a confecção do enredo, porque já começamos com o que está prestes a acontecer e vamos entendendo aos poucos como tudo realmente acontece a cada capítulo retrocedido.
Outra coisa que achei bem interessante foi a construção da trama, porque leva o leitor a ir analisando todas as pistas que vão sendo deixadas pelo caminho e ir c0onhecendo mais profundamente todas as personagens e suas características que são marcantes para o desenrolar da história. O leitor tem de estar atento e ter raciocínio lógico para poder entender as nuances da história.
Gostei muito também do fato da autora ter criado a protagonista Julie quase como uma anti-heroína, ela se considerava uma justiceira, o que trouxxe um tom mais jovial ao livro, não quer dizer que aceitava algumas atitudes dela, nem alguns pensamentos que por vezes pareciam desconexos e fantasiosos.
O que não me agradou muito foi a personagem Imogen, porque não queria assumir as responsabilidades familiares e sociais, entretanto, gostava de usufruir dos benefícios que o dinheiro e sua posição social, proporcionavam. A personificação da riquinha mimada, manipuladora, gosta de humilhar as pessoas e depois, se fazer de coitadinha.
Outra coisa que me encabulou um pouco e não me fez dar nota máxima ao livro, foi o final... Não porque ficou aberto, não por isso, porque acho que até cabia o final assim, mas porque a meu ver, ficou confuso. E até peço que se alguém já teve oportunidade de ler esse livro, se puder comentar o que achou e entendeu do final, agradeço.
O livro é muito bom, não resta dúvida e recomendo para quem gosta de um enredo intrincado, irreverente e mais juvenil.
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