Uma confissão

Uma confissão Leon Tolstói




Resenhas - Uma confissão


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Aline Oliveira 06/04/2024

Leitura do mês de março no clube de leitura (a)normal. Estou maravilhada com a experiência. Sensação de mente expandindo enquanto lia, no início pensei que mexeria comigo de forma negativa com relação a religião e fé, mas me identifiquei tanto com vários questionamentos do autor, que terminei com vontade de entender e conhecer mais. 


"Viva descobrindo Deus e, então, não haverá vida sem Deus."
Fabio 09/04/2024minha estante
Livraço!!!!




@aprendilendo_ 11/07/2021

Resenha de "Uma Confissão"
Considerado um dos grandes escritores de todos os tempos, Liev Tolstói tinha uma vida vazia e incrédula, com boa parte de seus anos perdidos em luxúrias e egocentrismos. No entanto, após uma profunda crise existencial, a qual o coloca de frente com a vontade de suicídio, o famoso autor russo passa a refletir constantemente sobre o sentido da vida, até, finalmente, encontrar-se com a fé em Deus. Escrito em 1879 e publicado pela primeira vez em 1882, “Uma Confissão” é um dos livros mais íntimos e desafiadores de Tolstói.

De início, com uma escrita extraordinária, tem-se um raciocínio singular, caracterizado pela lucidez e sinceridade crua de Tolstói, as quais não medem palavras para descrever a raiva, frustração e o nojo, seja de terceiros, seja do próprio escritor durante seu período de perdição. Nesse contexto, no desenvolver das cerca de 100 páginas, há uma evolução instigante das experiências do autor. Ou seja, a obra tem certo tom biográfico, o qual relata o caminho da escuridão à luz do russo e por isso, traz consigo um aspecto de intimidade, o qual, de maneira imersiva, fixa o leitor desde as primeiras páginas. Portanto, há aqui uma grande semelhança com o livro bíblico de Eclesiastes, desde seu caráter melancólico e arrependido, até as conclusões sobre o verdadeiro propósito da vida ser, justamente, servir ao Deus vivo.

“Uma Confissão”, de Liev Tolstói, é incrível, do início ao fim. Um livro instigante e desafiador, com reflexões sábias, temas complexos e conclusões arrebatadoras.
Nota:9,4

Instagram: @aprendilendo_
almeidalewis 14/07/2021minha estante
Esse é um livro de cabeceira.




victoresende 01/01/2024

Qual o sentido da vida?
Quem nunca refletiu sobre qual o sentido da vida? O sentido da vida é viver os prazer e as vontades? Se a vida não tem sentido, para quê vive-la?

Nesse livro pude repetir essa indagação, porém de maneira mais profunda. Não esperava que um livro tão curto fosse tão fantástico, sempre com analogias extraordinárias. No mais, vejo como um livro para pessoas com mente mais forte, dada a abordagem sobre crise existencial.
Isa 01/01/2024minha estante
Amei, parece bem interessante




Karina 16/07/2020

Que autor!
Primeiro vez que tenho contato com o Tolstoy e simplesmente amei a sua escrita. Me identifiquei muito com seus pensamentos e como a forma com que ele expunha o que sentia. Com certeza lerei outras obras dele em breve.
Karina 16/07/2020minha estante
Haha escrevi tudo errado, mas tá valendo. Foi a emoção.




Marcos Caio 14/05/2023

Achei um pouco prolixo.
Mas, é uma narração sincera, interessante e relatable sobre a relação do Tolstoi com a fé ao longo de toda sua vida.
Passando por descrições como:

Fé superficial: aquela que estamos bem acostumados, indo pra igreja aqui e ali, dizendo que acreditamos em Deus, quando nada faz sentido naquilo que vemos e escutamos na igreja e estamos profundamente distantes, até abandonarmos completamente

Perdição: levar uma vida teoricamente abastada de tudo que deveria trazer felicidade, uma vida com excessos e até mesmo com muita profanidade/ libertinagem, e no âmago de tudo, sentir esse abismo da superficialidade e inutilidade de tudo e reconhecer a profunda infelicidade em uma vida assim

Desespero: Após reconhecer que tudo o que tem não serve de nada, sentir esse vazio desesperador, a falta de rumo, de sentido, de pra que e porque, até entrar em um estado de depressão em busca de sentido, pensando até mesmo no suicídio.

Busca: Depois entrar em um estado de busca, rejeitando o suicídio se prendendo à essa força desconhecida que te instiga a acreditar que existe algo a mais

Descoberta: Até descobrir Deus nas coisas mais simples e ir entendendo pouco a pouco

Dilema: Mas esbarrar em grandes dilemas como a quantidade de mentira que existe dentro dessa busca, entre doutrinas, entre padres, entre pastores, entre nações. Além de questionamentos infinitos que não têm resposta, não importa o quanto procuremos. E tudo isso tremer uma fé recém nascida, trazendo a agonia de ora crer e ora descrer, fato esse que dura por anos até a fé ser de fato reestabelecida e termos o Tolstoi que crê sem dúvidas em Deus

É um livro bom, que muitos (inclusive eu), podem se familiarizar.

" Basta conhecer Deus para que eu viva e basta esquecer e não acreditar em Deus, para que eu morra."

" Conhecer Deus e viver é a mesma coisa. Deus é vida."

" Viva descobrindo Deus e, então, não haverá vida sem Deus"
Ofelia 14/05/2023minha estante
Amei! ? quero ler logo!




Gabriele487 19/04/2023

Existencial
Um Relato íntimo onde Tolstói em meio ao seu desespero e turbilhões de questionamentos voltado para sua existência o faz concluir que o suicídio seria a melhor opção, pois viver é sofrer.
Em diversos momentos Tolstói admite sua ansiedade por dar fim a sua vida com uma corda ou com uma arma que ficavam escondidos em seu quarto.
Carlos 19/04/2023minha estante
Sim. É um livro excelente! Ele também conta que se salvou do suicídio (página 100)




Gabriela 24/06/2023

Tolstói na sua grande crise existencial
A crise do Tolstói foi tão grande que ele resolveu escrever um livro sobre ela, deixar marinando por 3 anos, editar e publicar muito depois. Achei justo.

Alguns detalhes. Tolstói com certeza se acha um dos seres humanos mais iluminados do planeta. Em diversas passagens ele faz questão de deixar claro o quão brilhante são os seus próprios questionamentos - e isso deixa a leitura muito mais engraçada (por mais que não fosse a intenção).

Percebi para onde a história estava se encaminhando, esse "encontrar deus e o cristianismo", e comecei e ficar chateada que a resolução seria tão ridiculamente simplória. Porém, no final, ele consegue dar uma pequena volta por cima, deixando claro que a única conclusão que existe é a continuidade dos questionamentos - nada tem resposta. Ele aderiu à muleta da religião por puro desespero suicida (isso é deixado claro em toda segunda parte do livro), entretanto, fiquei feliz de ver ele criticando os cristãos e duvidando de muita coisa que já era tomada como verdade, ali pelo final.

Surpreendentemente, por mais que seja um livro paga pau de fé religiosa, eu curti muito a leitura. Foi super fácil e rápido de ler, e me levou a ter vários questionamentos sobre minha própria existência - felizmente, aqui continuamos imunes à esse vírus religioso, amém.
GAes 25/07/2023minha estante
kkkkk quando eu vi todas as avaliações falando sobre deus eu perdi um pouco a vontade, a sua resenha salvou, vou ler.




Yara 10/03/2024

É o tipo de livro que o ideal mesmo é lê-lo com a cabeça no lugar. Lê-lo num estado mental caótico talvez signifique a última pá de terra.
Caco 12/04/2024minha estante
Esse livro de certa forma muito minha vida. Obs: eu li em estado menta caótico e por incrível que pareça deu certo rs.




Pan 09/02/2020

Conclusões de fim de vida
O livro tem uma pegada profunda, são as conclusões de um dos maiores nomes da erudição russa. Mesmo que você não concorde, chegue em conclusões diferentes ou simplesmente nunca tenha pensado sobre o assunto, as opiniões apresentadas são no mínimo interessantes.
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Fabíola Costa 28/01/2020

Quase impecável, contudo, ainda sim belíssimo!
Bem, os dois últimos capítulos foram um tanto decepcionante se considerar as belas reflexões do escritor e a forma como, através da fé em Deus, ele se salvou do desejo do suicídio. Uma pena que não haja outros registros nos quais possamos verificar se houve uma solidez na fé, maturidade na espiritualidade. Um ponto frágil de Tolstói foi a negação do dogma de infalibilidade da Igreja. O autor crítica coisas básicas que um cristão, minimamente consciente da Tradição, não faria. Mas, enfim, é uma lindíssima história de conversão e, se pudesse, o presentearia a todos. Leiam. Muito belo e precioso.
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Mari 25/06/2020

A fé é a força da vida!
Definitivamente a grandeza de um livro não está no seu número de páginas. Digo isso porque UMA CONFISSÃO é um livro finíssimo e com um conteúdo gigante.

Aqui, Tolstói tem a coragem e a humildade de expor suas dúvidas existenciais e conta que, devido esta crise de fé, esteve à beira do suicídio por centenas de vezes.

Tolstói tinha pouco mais de 50 anos e já alcançara a glória literária. No entanto, não encontrava mais prazer na literatura. Tudo o que ele desejava era achar respostas para a sua crise de fé e, de alguma maneira, dar sentido à sua vida: O que vai ser daquilo que faço hoje e daquilo que vou fazer amanhã? O que vai ser de toda a minha vida? Para que devo viver, para que fazer algo? Existe, em minha vida, algum sentido que não seria aniquilado pela morte que me aguarda de modo inevitável?

E, nessa busca, ele se revela um pensador bastante racional e não aceita respostas prontas, nem rasas, nem místicas. Tolstói tentou encontrar respostas na ciência e na filosofia. Interessou-se pelo budismo, leu os diálogos platônicos e os Evangelhos e deixou-se contaminar no pessimismo do filósofo alemão Schopenhauer e do Eclesiastes.

Finalmente, observando a vida dos mujiques russos (camponeses mais humildes, a camada mais baixa da estrutura social), ele percebeu que havia ligação e coerência entre a vida diária e a fé que eles professavam.

Ele conclui então que chegou à fé porque, fora da fé, ele não encontrou nada, rigorosamente nada, senão destruição.
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Ebenézer 06/07/2020

A existência humana é complexa, ambígua e traumática muitas vezes.
É inescapável: todos os humanos estamos sob a instabilidade existencial que nos acompanha e cujo ápice se manifesta na maturidade individual, variando sua intensidade.
Daí, então, nossos embates e lutas no enfrentamento das conhecidas crises existenciais.
Se não conseguimos compreender plenamente o sentido da vida, à mercê das circunstâncias nos movemos e tateamos para entender minimamente o que é imponderável.
?Uma Confissão?, de Tolstoi, é uma narrativa em primeira pessoa na qual o autor dá livre expressão aos seus mais recônditos sentimentos na tentativa de se reconhecer como sujeito capaz de transpor o vale sombrio da crise existencial da maturidade que se instala com respeito à fé religiosa e tudo a ela relacionado.
Assim, a narrativa se adensa e expõe as perguntas sensíveis de caráter religioso que afligem o autor que se propõe a investigar esses questionamentos vitais que transcendem a mera existência terrena.
Embora seja uma narrativa de breve leitura, cada aspecto abordado enseja longas reflexões.
O autor faz como que um balanço da sua existência à luz dos princípios religiosos até então concebidos e os considera insatisfatórios e insuficientes para responder aos questionamentos existenciais suscitados.
Na sequência da narrativa o autor consegue recuperar o seu ponto de equilíbrio quando compara a própria vida com as pessoas trabalhadoras que pertencem ao extrato social inferior as quais não manifestam tais aflições. Diante desse quadro comparativo de realidades o autor emerge dessa crise mais assertivo, mais crítico e mais seletivo, e assim com mais argumentos para discernir mentiras e verdades dentro da religião que abraçou e nela permaneceu.
Uma confissão é, portanto, uma narrativa forte porque faz emergir os elementos que fundamentam as grandes questões da vida humana diante das quais o homem já em estado de civilização e conscientização avançados se impõe, mesmo sofrendo, para assim prosseguir a sua breve caminhada terrena.
Li, gostei e recomendo muito.
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Afranio.Cunha 26/07/2020

Complicado
Literatura Russa não é fácil, não trata temas triviais (em sua maioria), nesse contexto Tostói é um escritor denso. Esse livro é pequeno, mas para mim foi difícil continuar e chegar ao fim. Não sei se pelas perguntas por ele destacadas no livro e das quais eu não as pergunto mais; pois a pergunta: Qual o sentido da vida? Já é uma pergunta sem sentido pra mim há muito tempo. Tostói se martiriza com isso e encontra a resposta onde ela sempre esteve, na simplicidade das coisas e dos fatos. Foi difícil, mas conclui. Para mim valeu a experiência, mas pese bem se vale a pena confrontar certas questões que para alguns pode não está bem resolvidas.
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Dilso 12/08/2020

Verdadeiro
Um livro que vale a pena ler e, talvez, se encontrar nele.
A confissão de Tolstói, me colocou na situação do próprio autor. Por vezes eu me via exatamente como ele, e entendo por muito do que ele passou.
Na nossa vida como cristãos, por vezes surgem muitas dúvidas, mas nem sempre temos coragem de correr atrás das respostas.
Em 'Uma Confissão' podemos encontrar o caminho para essas respostas.
Enfim, uma ótima leitura!
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rafa_._cardoso 17/05/2024

Rico com crise de meia idade
O livro é uma autobiografia de Tolstói, publicada em 1882. Na obra ele relata sua crise existencial e sua busca por um sentido para a vida diante do inevitável fim de todos.

Tolstói busca por diferentes partes a sua tão sonhada resposta, indo da filosofia à ciência, passando por diferentes denominações religiosas, mas não encontra uma resposta que seja satisfatória. 

A resposta encontrada por Tolstói pode não agradar a todos. 

Partes do livro soam um pouco esquisitas, porque é um aristocrata falando que a fé simples das pessoas comuns, que, apesar de uma vida sofrida, mantêm uma crença irracional na vida é que felizes são elas por não terem essas preocupações.
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