Uma confissão

Uma confissão Leon Tolstói




Resenhas - Uma confissão


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Inlectus 11/05/2018

É!
Simples e poderoso, um lado dele conhecido por poucos.
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Eduardo Ogalves 18/02/2020

Sinopse
Minha vida parou. Eu podia respirar, comer, beber, dormir, porque não podia ficar sem respirar, sem comer, sem beber, sem dormir; mas não existia vida, porque não existiam desejos cuja satisfação eu considerasse razoável. Se eu desejava algo, sabia de antemão que, satisfizesse ou não meu desejo, aquilo não daria em nada. Liev Tolstói Uma confissão registra a intensa crise de fé de Tolstói quando, em 1879, já tendo escrito duas das mais aclamadas obras da literatura universal, Guerra e Paz e Anna Kariênina, ele se questiona sobre o sentido da vida e é confrontado com sentimentos suicidas. A narrativa de sua crise e a busca por respostas estão apresentadas, de maneira autêntica e não menos comovente, em tradução exemplar de Rubens Figueiredo.

Sobre o Autor

Liev Nikolayevich Tolstói nasceu em 9 de setembro de 1828, em Yasnaia Poliana, na Rússia, emorreu em 20 de novembro de 1910. Considerado um dos maiores escritores de todos os tempos, presenteou a humanidade com grandes obras da literatura universal.

Fonte : Amazon
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Rodrigo.Santana 14/01/2018

Emocionante
Ahhhh... Que prazer foi iniciar e terminar a leitura desta obra do russo Liev Tolstói. Poderia dizer que as emoções ficaram a flor da pele quando me deparei com o dramático relato do autor sobre sua perda do sentido da vida e sua jornada em direção ao reencontro, consigo mesmo e com a vida, por meio da fé.

Na leitura, você irá ficar frente a frente com alguém que constantemente é assediado pelo desejo do suicídio e ao mesmo tempo, mesmo em seu mais profundo ser, desejoso de encontrar ajuda no Deus de sua tradição. Igualmente a todos os de seu ciclo intelectual, buscou saída no auto-aperfeiçoamento, no saber científico experimental e especulativo, e em nenhuma delas logrou êxito.

Buscou na tradição sua redenção,porém não foi muito bem sucedido. Até que ao olhar para o camponês humilde, ao deixar de observar as classes dominantes " cristã ", conseguiu a partir daí, resignificar os motivos de sua vida e existência. Tolstói encontrou na fé e não na razão pura, o caminho para viver.

Não querendo ser dramático ou exagerado, mas neste momento acredito que dificilmemte um livro, com excessão da bíblia, conseguirá superar todos os sabores que essa obra me proporcionou ao longo dos 3 dias de leitura. Foram 128 páginas de incontestável prazer na leitura.

Eu recomendo a você que passa por algum tipo de crise existencial, a você que por conta dos pesados caminhos da vida, tem tido o desejo de dar cabo de sua própria vida. O livro não possui qualquer tipo de poder sobrenatural, mas poderá servir de alento e exemplo para sua caminhada de redenção e reencontro.
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Jonas.Pessoa 30/09/2019

Uma das piores leituras que tive!!
Além de extremamente enfadonho, pouca coisa que se extrai da leitura. É louvável o autor descrever seus altos e baixos na fé e como o pensamento sobre a existência de Deus foi crucial para sua vida. Contudo, a forma como é exposta te leva a desistir do livro já no primeiro capítulo. Também é prolixo demais, enchendo muita linguiça, com várias repetições desnecessárias sobre sua vida. Sinceramente, não recomendo.
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Fabíola Costa 28/01/2020

Quase impecável, contudo, ainda sim belíssimo!
Bem, os dois últimos capítulos foram um tanto decepcionante se considerar as belas reflexões do escritor e a forma como, através da fé em Deus, ele se salvou do desejo do suicídio. Uma pena que não haja outros registros nos quais possamos verificar se houve uma solidez na fé, maturidade na espiritualidade. Um ponto frágil de Tolstói foi a negação do dogma de infalibilidade da Igreja. O autor crítica coisas básicas que um cristão, minimamente consciente da Tradição, não faria. Mas, enfim, é uma lindíssima história de conversão e, se pudesse, o presentearia a todos. Leiam. Muito belo e precioso.
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Me chamam de João 16/08/2020

Uma vida transparente.
Segundo livro que leio do Liev Tolstói(O primeiro foi "Padre Sérgio") e tenho a mesma sensação do primeiro livro, uma sensação de ter estado imerso no livro e naquilo que o autor queria passar. Simplesmente fantástico!

Embora seja um livro escrito no século XIX na Rússia, ou seja, um contexto distante aparentemente, mas devido a clareza com que Tolstói descreve os seus conflitos e questionamentos sobre sua existência e sobre a vida e o seu sentido, a o livro se torna muito gostoso.

Umas das coisas que mais me chamam a atenção nesta autobiografia, é a transparência que ele possui ao expor os seus sentimentos e os seus desejos suicidas.

Ao mesmo tempo, ele é muito transparente também ao abordar as suas dúvidas com relação a Deus e aqueles que dizem o seguir. Ele nos mostra a realidade de uma vida que mesmo depois de compreender a existência de um Deus pessoal, ele ainda continua enfrentando conflitos.

Excelente obra!
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Dilso 12/08/2020

Verdadeiro
Um livro que vale a pena ler e, talvez, se encontrar nele.
A confissão de Tolstói, me colocou na situação do próprio autor. Por vezes eu me via exatamente como ele, e entendo por muito do que ele passou.
Na nossa vida como cristãos, por vezes surgem muitas dúvidas, mas nem sempre temos coragem de correr atrás das respostas.
Em 'Uma Confissão' podemos encontrar o caminho para essas respostas.
Enfim, uma ótima leitura!
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Afranio.Cunha 26/07/2020

Complicado
Literatura Russa não é fácil, não trata temas triviais (em sua maioria), nesse contexto Tostói é um escritor denso. Esse livro é pequeno, mas para mim foi difícil continuar e chegar ao fim. Não sei se pelas perguntas por ele destacadas no livro e das quais eu não as pergunto mais; pois a pergunta: Qual o sentido da vida? Já é uma pergunta sem sentido pra mim há muito tempo. Tostói se martiriza com isso e encontra a resposta onde ela sempre esteve, na simplicidade das coisas e dos fatos. Foi difícil, mas conclui. Para mim valeu a experiência, mas pese bem se vale a pena confrontar certas questões que para alguns pode não está bem resolvidas.
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Ebenézer 06/07/2020

A existência humana é complexa, ambígua e traumática muitas vezes.
É inescapável: todos os humanos estamos sob a instabilidade existencial que nos acompanha e cujo ápice se manifesta na maturidade individual, variando sua intensidade.
Daí, então, nossos embates e lutas no enfrentamento das conhecidas crises existenciais.
Se não conseguimos compreender plenamente o sentido da vida, à mercê das circunstâncias nos movemos e tateamos para entender minimamente o que é imponderável.
?Uma Confissão?, de Tolstoi, é uma narrativa em primeira pessoa na qual o autor dá livre expressão aos seus mais recônditos sentimentos na tentativa de se reconhecer como sujeito capaz de transpor o vale sombrio da crise existencial da maturidade que se instala com respeito à fé religiosa e tudo a ela relacionado.
Assim, a narrativa se adensa e expõe as perguntas sensíveis de caráter religioso que afligem o autor que se propõe a investigar esses questionamentos vitais que transcendem a mera existência terrena.
Embora seja uma narrativa de breve leitura, cada aspecto abordado enseja longas reflexões.
O autor faz como que um balanço da sua existência à luz dos princípios religiosos até então concebidos e os considera insatisfatórios e insuficientes para responder aos questionamentos existenciais suscitados.
Na sequência da narrativa o autor consegue recuperar o seu ponto de equilíbrio quando compara a própria vida com as pessoas trabalhadoras que pertencem ao extrato social inferior as quais não manifestam tais aflições. Diante desse quadro comparativo de realidades o autor emerge dessa crise mais assertivo, mais crítico e mais seletivo, e assim com mais argumentos para discernir mentiras e verdades dentro da religião que abraçou e nela permaneceu.
Uma confissão é, portanto, uma narrativa forte porque faz emergir os elementos que fundamentam as grandes questões da vida humana diante das quais o homem já em estado de civilização e conscientização avançados se impõe, mesmo sofrendo, para assim prosseguir a sua breve caminhada terrena.
Li, gostei e recomendo muito.
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Mari 25/06/2020

A fé é a força da vida!
Definitivamente a grandeza de um livro não está no seu número de páginas. Digo isso porque UMA CONFISSÃO é um livro finíssimo e com um conteúdo gigante.

Aqui, Tolstói tem a coragem e a humildade de expor suas dúvidas existenciais e conta que, devido esta crise de fé, esteve à beira do suicídio por centenas de vezes.

Tolstói tinha pouco mais de 50 anos e já alcançara a glória literária. No entanto, não encontrava mais prazer na literatura. Tudo o que ele desejava era achar respostas para a sua crise de fé e, de alguma maneira, dar sentido à sua vida: O que vai ser daquilo que faço hoje e daquilo que vou fazer amanhã? O que vai ser de toda a minha vida? Para que devo viver, para que fazer algo? Existe, em minha vida, algum sentido que não seria aniquilado pela morte que me aguarda de modo inevitável?

E, nessa busca, ele se revela um pensador bastante racional e não aceita respostas prontas, nem rasas, nem místicas. Tolstói tentou encontrar respostas na ciência e na filosofia. Interessou-se pelo budismo, leu os diálogos platônicos e os Evangelhos e deixou-se contaminar no pessimismo do filósofo alemão Schopenhauer e do Eclesiastes.

Finalmente, observando a vida dos mujiques russos (camponeses mais humildes, a camada mais baixa da estrutura social), ele percebeu que havia ligação e coerência entre a vida diária e a fé que eles professavam.

Ele conclui então que chegou à fé porque, fora da fé, ele não encontrou nada, rigorosamente nada, senão destruição.
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elle carmo 12/06/2020

poderosamente vulnerável
esse foi o meu primeiro contato com tolstoi, e confesso que adorei seu estilo de escrita, possui uma clareza que me surpreendeu. ele costuma usar de ilustrações e associações para explicar o que quer dizer, sou suspeita nesse aspecto, pois adoro quando esse artifício é utilizado pelos autores.

algo que me chamou a atenção foi como liev separava algumas frases específicas em um único parágrafo para fazer com que as palavras ganhassem mais peso. incrível como ele faz mais de vinte e cinco anos se passar em apenas algumas palavras.

tolstoi foi descobrindo sua história, camada por camada, a ponto de eu não saber antecipadamente qual era sua real crença no momento em que escreveu a obra. me lembrou a sensação, quando criança, de correr para a seção de tapetes, nas lojas de decoração, e ir levantando um a um até chegar ao que eu realmente queria ver.

iniciei a leitura como matéria para meu curso de escrita, porém não só a forma, como o conteúdo, e também o final, me satisfizeram. favoritei e recomendo.
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Carol 29/05/2020

A angústia de Tolstói é palpável e atemporal, o interessante do livro é acompanhar a transformação e retrocesso nas situações da vida. A leitura é pesada em alguns momentos, onde o próprio escritor oscila em pensamentos suicidas e crises existenciais, tentando encontrar um sentido para sua vida. Trechos que me chamaram atenção:
"na época, eu apenas desconfiava e, como qualquer louco, apenas chamava todos os outros de loucos, menos a mim mesmo."
"Minha pergunta, aquela que, aos cinquenta anos de idade, me levou à beira do suicídio, era a mais simples que se abriga na alma de todos os homens, desde a criança tola até o velho sábio - uma pergunta sem a qual a vida é impossível, como eu estava comprovando, na prática. A pergunta consiste nisto: "O que vai ser daquilo que faço hoje, daquilo que vou fazer amanhã - o que vai ser de toda a minha vida?".
"Eu mesmo não sabia o que queria: tinha medo da vida, desejava me livrar dela e, no entanto, ainda esperava dela alguma coisa."
"A essência de qualquer fé consiste em que ela dá a vida um sentido que a morte não destrói."
"Minha vida parou. Eu podia respirar, comer, beber, dormir, porque não podia ficar sem respirar, sem comer, sem beber, sem dormir; mas não existia vida, porque não existiam desejos cuja satisfação eu considerasse razoável. Se eu desejava algo, sabia de antemão que, satisfizesse ou não meu desejo, aquilo não daria em nada."

Apesar de ser uma autobiografia o livro me prendeu e me trouxe reflexões profundas, me deu um nó na garganta em vários momentos... enfim, com certeza vou ler as outras obras do autor.
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almeidalewis 02/05/2020

Um clássico de espiritualidade
Os questionamentos de tostoy Apesar do tempo são atemporais...
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Nike.K 26/04/2020

Uma verdadeira confissão de uma pessoa cheia de dúvidas
Muito encantador ler sobre a vida real e questionamentos de um homem que viveu em outra época e país, isso meio que coloca em prática o ditado de usar o sapato do outro. É interessante como sempre ocorre essa busca das pessoas do real significado da vida, esse confissão escrita pelo autor demonstra o fato de que nem toda fama e riqueza do mundo vão te dar respostas que você precisa em relação a vida e fé.
* Em um ponto Tolstoi fala que está em ótima saúde mental o que não é verdade, eu sei que na época não falavam sobre depressão, mas ele claramente tem a doença o que é bem triste devido não ter sido tratado. *
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rafa_._cardoso 17/05/2024

Rico com crise de meia idade
O livro é uma autobiografia de Tolstói, publicada em 1882. Na obra ele relata sua crise existencial e sua busca por um sentido para a vida diante do inevitável fim de todos.

Tolstói busca por diferentes partes a sua tão sonhada resposta, indo da filosofia à ciência, passando por diferentes denominações religiosas, mas não encontra uma resposta que seja satisfatória. 

A resposta encontrada por Tolstói pode não agradar a todos. 

Partes do livro soam um pouco esquisitas, porque é um aristocrata falando que a fé simples das pessoas comuns, que, apesar de uma vida sofrida, mantêm uma crença irracional na vida é que felizes são elas por não terem essas preocupações.
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