Luaa_ 05/10/2022
Surpreendente! ??
Menos de 12 horas foram suficientes para eu terminar essa leitura de tão rápida e ipnotizante que ela é.
"Quando tudo faz sentido" foi, sem dúvidas, uma surpresa literária enorme. Eu não esperava a profundidade e crueldade transmitidas por essa história e nem como ela ia me tocar de uma forma tão sensível.
Eu não chorei, essa é, definitivamente, uma coisa que eu preciso declarar, porque esse livro me paralisou, me deixando atônita e aflita. Enquanto passava as páginas eu não conseguia externar a confusão de sentimentos que estavam dentro de mim, só conseguia senti o aperto forte no peito que me impulsionou a continuar cada vez mais rápido ao final.
"Quando tudo faz sentido" é uma mistura de "Quem é você, Alasca" e "Por Lugares Incríveis", só que, ao contrário do livro de John Green, ele não tem piedade ao deixar bem claro os problemas e angústias da protagonista. É cruel, tocante e sensível ao mesmo tempo.
A narração é incrível e, assim como em "A menina que roubava livros", é feita por um narrador nada óbvio e que torna tudo ainda mais singular, o que, claro, me fez gostar ainda mais desse livro.
É por isso que, assim como sempre acontece quando a gente lê muito rápido, eu quero voltar e reviver essa história de novo, para que ela tenha a chance de penetrar com mais profundidade em minha mente.
Eu não posso julgar se a Liz era a heroína, a vilã ou a vítima dessa história, porque esse livro me mostrou que, muito além de um papel, as pessoas são humanas.
"Quando tudo faz sentido" é a prova de que existem muitos livros que mereciam muito mais reconhecimento do que eles têm.