O Mundo Pós-Aniversário

O Mundo Pós-Aniversário Lionel Shriver




Resenhas - O Mundo Pós-Aniversário


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Raquel 27/12/2011

Como seria se vc tomasse uma atitude diferente?
Adorei o livro! Dei uma empacada no meio, mas depois desenrolou!

É diferente o modo como Lionel Shriver escreveu esse livro, mas achei interessante demais!
Quando terminei de ler o primeiro capítulo tive a sensação de estar lendo o mesmo de novo com uns toques diferentes.

E se na vida vc tomasse uma atitude diferente, como seria? Dessa forma o livro é contado baseado em duas versões.
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Duda 29/07/2011

"Ninguém é perfeito", como diria a frase de abertura desse romance que tanto mexe com os anseios não só de Irina, mas de todos nós. O romance nos joga diante do paradoxo da dúvida e certeza de que a decisão não tomada seria a melhor. De que a perfeição nos escapa por um triz e que assim, estamos fadados às consequências absurdas que poderíamos ter evitado.
Porém, ele também nos joga em uma verdade cruel: essa perfeição só é passível de existência graças a não concretização do fato.
Nada é perfeito, a não ser que não aconteça.
Ao retratar tão simples e verdadeiramente os dois universos de possibilidades inteiramente distintas, porém com um ligação dolorosa e constantemente presente, percebemos que jamais conseguiremos escapar do cotidiano, seja ele ao lado de um jogador de sinuca elegante ou dividindo pipoca com um intelectual chato de relações internacionais. Todavia, Lionel nos consola, lembrando-nos de que é nas imperfeições do dia-a-dia que encontramos - quem diria! - a perfeição.
Mauro Lima 30/07/2011minha estante
a resenha mais linda !! =)


Fabiana 16/07/2012minha estante
Muito boa resenha!!! Compartilho de sua opinião!!!


Carla 15/01/2013minha estante
Comprei este livro nas ferias em uma praia, depois de encerrar os que trazia comigo. Comprei junto com O cemitério de Praga e fiquei na duvida entre qual dos dois começar primeiro.
Ta resenha, com certeza, me instigou a começar, sem duvidas, por ele.
Adorei a forma como definiste a trama e o que ela subentende. Se o livro for tão bom quanto a tua descrição, serei uma leitora mais feliz daqui uns dias...:)


Helder 12/03/2014minha estante
Resenha perfeita. Escreves tão bem quanto Lionel Shriver!


Ana Claudia Car 04/02/2016minha estante
Lionel Shriver, é sem dúvida a minha autora feminina favorida, que escrita impecável.


Ed 28/10/2016minha estante
Resenha perfeita.. A Shriver é espetacular, amo a forma direta como ela coloca as coisas, seus pontos de vista. Acho difícil alguém ler um livro dela e em algum momento não se deparar com seus próprios dilemas.


Gabriel 25/06/2019minha estante
Que resenha foda!!!
Totalmente arrepiado e com vontade extrema em reler esta obra!




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Francine 23/06/2011

O momento é tudo
O mundo pós-aniversário é um livro que fala sobre possibilidades, sobre mundos paralelos e também sobre o quanto é difícil a escolha que, por mais que seja feita com absoluta certeza, sempre existirá a pergunta em nossa mente “e se eu tivesse feito diferente?”

Irina McGovern é uma mulher de 40 anos, ilustradora de livros infantis, gosta muito de cozinhar e de comer pipoca todas as noites ao lado de seu marido Lawrence Trainer, um viciado em televisão e profissional de pesquisas econômicas e políticas. Num dia, uma colega de profissão a convida para jantar, para comemorar o aniversário de seu marido Ramsey Acton, um jogador de sinuca. O encontro no dia do aniversário de Ramsey se repete por vários anos até que num determinado aniversário, Jude (a colega) e Lawrence não podem comparecer ao aniversário de Ramsey e então cabe a Irina levar o amigo para jantar.

Durante o jantar, Ramsey conquista Irina e então um beijo acontece ou quase acontece. E a partir desse ponto a história se divide em duas: de um lado temos a Irina que beijou e se apaixonou por Ramsey e foi viver sua história de amor. Do outro lado temos a Irina que não beijou Ramsey e continuou confortável em sua vida de sempre, sem novidades, tudo correndo como um rio sem força.

Lionel Shriver foi genial pela forma como dividiu a história, e como certas coisas se repetem nos dois mundos, ela poderia ter caído no abismo da mesmice, mas ela conseguiu surpreender nas duas histórias. E eu fico pensando no processo de criação do livro, como ela fez? Escreveu uma história, e depois a outra, ou foi realmente intercalando capítulo por capítulo as possíveis vidas de Irina?

Eu considero um livro bom quando, mesmo que passe o tempo, a história bate à sua porta e lhe entrega a verdade, ou então lhe deixa com dúvida sobre o que fazer. Alice deveria mesmo ter seguido o coelho? O mundo pós-Aniversário me causará isso, tenho certeza, pois o que mais fazemos nesta vida é querer acertar nas nossas escolhas para que o “e se isso ou aquilo” não nos perturbe demais. Mas eu tenho um trunfo agora, que antes eu ficava em dúvida sobre a veracidade dele, e agradeço Lionel Shriver por me ajudar nessa: “O momento é tudo.”

http://livroecafe.com/2011/06/19/o-mundo-pos-aniversario/
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Fernanda 22/03/2011

E se?
Tantas vezes na vida a gente se pergunta "e se?". Esse livro é um bom exemplo de que "e se?" não faz a menor diferença. Afinal, nós nunca saberemos por completo as consequências de um ato antes que ele se concretize, nem temos como medir qual seria nosso caminho perfeito até estarmos andando por ele. Maravilhosamente bem escrito e amarrado, a autora consegue a façanha de conduzir duas tramas ao mesmo tempo, duas possibilidades decorrentes de uma única escolha, uma escolha capaz de mudar o mundo dos envolvidos.
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Priscilla 21/12/2010


No começo não estava gostando do livro porque a leitura era devagar, um pouco difícil. Depois, com o desenrolar da história, me encantei pelo livro e pela capacidade da autora. É uma trama muito bem desenvolvida que traz considerações e reflexões muito realistas sobre a vida amorosa das pessoas, as dificuldades em amar alguém, os altos e baixos da vida, as consequências das escolhas feitas. É um livro ótimo, recomendo!
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Lori 20/12/2010

E Lionel Shriver continua correndo para estar entre meus autores favoritos, e é significativo por ser a primeira mulher no meu top 5. Depois de ter realizado isso é que fui olhar minha estante e perceber que a presença feminina é praticamente nula, o que leva a ser necessária uma avaliação disso posteriormente. Contudo Shriver não se destaca por escrever bem ou por que seus romances são muito mais do que sobre um casal, meu encantando por ela é a coragem sobre o que escreve. A escolha dos temas e como aborda é de uma liberdade única. Conseguir trabalhar assuntos complexos de frente, sem cair no comum ou fácil mostra a qualidade como romancista. Sobre as outras duas qualidades, me impressiona como ela consegue fazer um livro de 540 páginas fluir, mesmo tendo poucos diálogos e sendo mais psicológico. E embora seja baseado nas possíveis vidas românticas de Irina, o livro é muito mais do que isso, é sobre pessoas não só dentro de um relacionamento, como também fora do mesmo. Talvez seja um dos elementos que a distinguem da maioria das autoras, e não falo isso crendo que mulher somente pode escrever histórias românticas, sim de que são poucas que tem espaço para sair desse rótulo.

Resumir o livro no ’what if’ acho que é simplificar o livro, principalmente por que não é cair para esquerda ou para direita, sim como aquilo te transforma e o seu mundo ao redor. Ela trabalha uma questão que não é nova e trabalha de uma forma original, acompanhando as duas possibilidades. O que é interessante é a demonstração sobre como as pessoas são voláteis, não é simplesmente preto no branco e a pessoa tem a mesma reação independente do contexto. O melhor exemplo é a reação da amiga frente à traição e a possível traição, nem uma das reações parecera inverídica, sim de a situação influencia em nossas respostas. E a forma que ela trabalhou as duas possibilidades foi bom ver como ela lidou no fim. Por que eu fiquei me perguntando se cada uma teria um fim ou seria somente um fim. Imaginei o quanto ela daria liberdade para o leitor interferir no final, embora ache que todos têm que ter o seu espaço, é importante o autor demarcar sua posição e colocar o seu fim, o que o leitor faz frente a isso é outra história.

Como já havia afirmado, o livro é muito mais do que como cada um dos romances se encaminhará, sim como a pessoa que é a Irina se transforma dependendo de sua vida. Por exemplo o tipo de vida que ela leva, como isso interfere em seu consumo de álcool e cigarro, ou a forma de Lawrence demonstrar sentimentos varia na posição que está. Contudo o exemplo principal é sobre os livros infantis, como a história de vida influencia sobre a obra diz muito sobre a literatura em um geral. Também como muito antes do final do livro, ela faz a afirmação sobre o livro, não há escolhas certas e erradas, sim que levam a caminhos diferentes. Quando ela tira o peso de uma vida certa e outra errada, remete a um mundo ambíguo, onde não é preto no branco. Isso transforma o universo que ela cria muito mais interessante e rico.

Agora os personagens, assunto clássico para mim, são riquíssimos. Talvez por trabalhar com poucos personagens principais, o livro abre a oportunidade de entender e complexá-los muito mais. Teve um momento que eu fiquei pensando que ela estava tentando deixar um personagem menos agradável, para melhorar a imagem do outro. Porém depois percebi que não era isso, sim que como qualquer um, tomamos decisões que podem não ser boas segundo outro. Tomamos decisões admiradas e repreendidas, o que transforma seus personagens muito mais trabalhados. É interessante ver como a vida de cada leitor influencia na leitura, Lawrence se transformou no meu sonho de marido literário, enquanto eu conheço muitos que o achariam tedioso e prefeririam Ramsey. É importante como Shriver não fala quem é melhor ou pior, sim que são tipos diferentes de homens e que há relações diferentes. Outra questão que achei importante foi como a realidade da época se insere no livro, como a doença da vaca louca e o 11/09. O livro da americana não está fora da realidade, ele se insere não só como uma representação humana, como também em um sentido histórico e social. Ah, Shriver, adoro o fato de você conseguir complicar a minha vida literária.

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http://depoisdaultimapagina.wordpress.com
Samyta 15/02/2011minha estante
Assino embaixo, totalmente!
Adorei sua resenha, vc escreveu tantas coisas que eu queria ter dito sobre o livro, mas não consegui mensurar!... Bjs




Ana 19/11/2010

'O mundo pós-aniversário' é como uma floresta: você não sabe exatamente o que te fez chegar no centro dela, cercado de flores e mistérios, mas uma vez lá dentro, é impossível sair e se desprender completamente. O mundo que Lionel S. cria é não só original e intenso, mas também tem uma linha espessa e esplêndida daquele "what if?" que consome todos nós, em algum momento.

O final é ambíguo e o leitor pode se decidir qual dos finais dois seria 'o melhor' - embora, a essa altura, ele já tenha aprendido que não existem caminhos 'certos' e 'errados', na vida. Apenas decisões diferentes.

Os personagens são indescritíveis; extremamente humanos. A narrativa da autora é brilhante, extremamente sagaz e desenvolta. Nunca li nada parecido. E não só em termos de história/trama, como também no sentido narrativo. Obviamente, nenhum livro é igual a outro, mas esse se destaca com uma genialidade ímpar.
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Lia 06/10/2010

Na vida estamos diante, sempre, de escolhas e muitas vezes nos perguntamos como teria sido se tivessemos tomado uma outra decisão. Neste livro, Lionel Shriver trata as duas opções, fazer ou não fazer e com uma narrativa exemplar, desembrulha sentimentos e muitas vezes estamos lendo nossos conflitos pessoais. Um livro para ser lido com maturidade.
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Michelly 06/10/2010

Quem nunca pensou no "e se?".
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Lizziane 20/09/2010

Lionel Shriver é uma autora para ser acompanhada. O livro O mundo pós-aniversário somente não é perfeito porque não há como deixar de compará-lo com o Precisamos falar sobre o Kevin e nessa disputa, sai perdendo um pouquinho.
De qualquer modo, a autora aborda de forma brilhante e sem moralismo o tema escolhas e não há como não se identificar em diversos momentos com a protagonista.
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Beta 13/09/2010

"Na maioria dos casos, as outras pessoas acietavam os casais do jeito que os conheciam: ou eles eram, ou, a certa altura, não eram. No que tinha de mais tórrido, a vida amorosa de cada um era uma simples titilação para os outros, e a natureza de negócio fechado dos casais estabelecidos, como Irina e Lawrence, era uma grande chatice, sem dúvida."

Raros são os momentos em que literalmente confundimos nossas vidas com as páginas de um livro. E quando nos vemos em letras impressas, algo desperta lá no fundo. É assim que a maioria dos leitores descrevem seu sentimento em relação a esta obra.

A vida de Irina, personagem central do livro, suas escolhas, seus tropeços, são extremamente iguais a de muitas mulheres. Independente de nacionalidade, de credo ou profissão, a personagem, em sua particularidade se encaixa perfeitamente em nossas experiências diárias.
Inicialmente, o livro causa certo desconforto pela forma 2 em 1 (duas histórias, 2 caminhos e um personagem), porém no desenrolar da leitura, causa reconhecimento e todos os sentimentos bons e ruins que se atrelam a este reconhecimento.
A autora do livro "Precisamos falar sobre Kevin", conseguiu algo incomum: tocar em todas as mulheres, colocar todas elas dentro de Irina McGrovern.
"O amor romântico é uma corda esticada e, em certos aspectos, uma luta, pois sempre nos debatemos, se não contra a pessoa amada em si, contra nossa própria escravização indigna a outro ser humano."

Dados Técnicos:
O Mundo Pós-Aniversário
Autora: Lionel Shriver
16x23cm 544 páginas
R$49,90
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Ana Luiza Anjos 06/09/2010

Me pareceu um ótimo livro de início. Bastante interessante na questão do paradoxo. Mas parecia que nunca ia terminar. As vidas de Irina com as suas repetições e omissões me deixaram profundamente cansada! Argh! E as suas limitações sexuais,seus medos e especulações sem graça e sem paixão me deixaram profundamente irritada!
avaliação geral: fraco, até mesmo sofrível.
Priscila856 20/09/2010minha estante
concordo em genero numero e grau !!!!


Ay. 28/12/2011minha estante
Discordo em gênero número e grau!!!




Poli 18/08/2010

O mundo pós aniversário.
"a leitura é um tanto cansativa, pois tem pouco diálogo, mas nunca em nenhum outro livro eu vi uma descrição tão interressante, é diferente de tudo que eu li...A autora nos força participar dessa trama tão bem costurada, ela nos involve drasticamente na história, nos deixa em meio a decisôes paralelas, e nos faz pensar se estamos mesmo tomando decisões corretamente... esse livro é uma loucura.. ficamos presos a trama dupla do qual a autora nos apresenta... o que no final, no ultimo paragrafo, todo o desenrolar da historia faz total sentido."
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SARITA 09/08/2010

Fabulosamente fabuloso!
Irina McGovern é personagem central de uma história fictícia que se contada em linhas gerais parecerá vulgar e pouco atraente. Com tiradas cáusticas acerca do relacionamento homem e mulher, seus percalços e vieses, a autora Lionel Shriver faz analogias fabulosas sobre as decisões e rumos que tomamos. E se Irina abandonasse a sua união estável com um homem estável? E se, de repente, ela deixasse todo o conforto para se aventurar nos braços de um homem aventureiro? É assim que a autora nos presenteia, com possibilidades!

Como teria sido sua vida profissional se optasse por ter a vida mansa a qual estava acostumada? E como seria o Natal na casa da sua mãe rígida e neurótica ao lado de Ramsey, aventureiro e pouco intelectual, ou ao lado de Lawrence, estável e compenetrado em agradar a sogra?

Há sempre 2 capítulos para 1 situação. No primeiro, Irina continua a sua vida organizada ao lado de seus temperos e do homem previsível que é Lawrence. No segundo, Irina arrisca tudo e compra novas roupas para viver ao lado de um homem que ganha a vida debruçado numa mesa de sinuca. E, ainda, põe Irina entre a leveza de ter grana e a rigidez de ter que economizá-la.

Essa história nos leva a refletir sobre a vida. Sobre como QUALQUER DECISÃO tem seu ardor. E que quando optamos por UM caminho, é certo olharmos para o outro - aquele que não escolhemos - com frescor. Quase posso sugerir que todos os homens são iguais ou que todos os relacionamentos são iguais ou que não se pode ter tudo. Mas não farei isso, soaria simplório e prejudicaria a beleza desse livro.

Ao final, independente da sua escolha, Irina terá o mesmo gosto agridoce na boca, mas como chegou até ele, as dores e prazeres, serão peculiares e únicos. Tristemente, esse livro me levou a uma descrença maior sobre os relacionamentos afetivos homem-mulher. Sobre como somos dolorosamente substituíveis, reforçando coisas que eu acredito e, relutantemente, tento driblar. Talvez não doa assim para todos. Mas doeu para mim e foi com areia.


* A história é baseada em fatos reais. Como na vida não há como viver 2 caminhos ao mesmo tempo, como sugere o livro, a escritora curiosamente escolheu o "jogador de sinuca".
Nessa Gagliardi 01/09/2010minha estante
Oi Sarita!
Amei sua resenha!
Esse livro também me doeu. Achei belíssimo! Vi a Shriver na FLIP desse ano e falei pra ela que me vi em Irina diversas vezes, em suas dúvidas e desejos e ela me disse que TODA mulher é um pouco Irina. E não é que é mesmo?


SARITA 04/09/2010minha estante
Oi Nessa! Acredito que todas somos Irinas, sim! Comprei o livro anterior dessa escritora: Precisamos falar sobre o Kevin, que tem outra temática, estou ansiosa para ler. =)


Flavinha 19/09/2011minha estante
amei o Kevin... acabei de realizar uma troca para ler esse tb.




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