Só os Animais Salvam

Só os Animais Salvam Ceridwen Dovey




Resenhas - Só os Animais Salvam


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Marjorie 01/11/2017

"Enquanto você não amar um animal, sua alma estará adormecida."
E digo que enquanto você não descobrir o que implica amar um animal, pouco saberá de si mesmo, dos outros e do que é um ser humano de fato. Este livro é sobre isso.
Quando o adquiri, apesar de ser da Editora Dark Side, achei que se tratava de contos infantis com animais dóceis nos dizendo tudo o que envolve uma história com moral.
No primeiro conto me surpreendi com a qualidade da escrita e com o tom real que foi desenvolvido, logo percebi que não se tratava de infantilizar animais nem impor moral, se tratava de contar uma história real e tudo o que isso implica: o peso, a leveza, a dor.
Terminei esse primeiro conto chorando muito e não consegui seguir com o livro. Decidi ler um conto por dia, assim deixando cada animal falar comigo por um dia inteiro. Cada conto pede reflexão.
Este livro nos ensina que amar um animal não é comprar um animal, adotar um animal, estar com animais ou deixar de comer animais. Amar um animal é ouví-lo, é saber ler o que ele está querendo te passar, mais importante: é saber a importância disso. É deixar de olhar para si como superior, como dono, como o que ensina e não mais precisa aprender; é aceitar sua natureza, seus erros e sua bestialidade. É tornar o espírito tão sensível ao ponto de entendê-lo e com isso perceber a diferença no próprio Ser.

Continue a ler essa resenha no blog Anne & Cia

http://anneandcia.blogspot.com.br/2017/10/so-os-animais-salvam-de-ceridwen-dovey.html
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day 29/11/2017

lindoooo
Narrado por almas de animais ,que foram mortos em períodos de guerras.
É um livro de contos,onde cada animal conta um pouco das suas vidas,e de como foram muitas vezes,feridos,usados e traídos por nós humanos.
Um livro bem reflexivo ,sobre como tem sido nosso relacionamento com essas criaturinhas que exalam amor e inocência.
É um livro bem envolvente ,com muitos detalhes sobre as guerras descritas nele.
Um livro pra pensar o que temos feito pelos animais,pela terra e por outros seres humanos.
Fiquei bastante tocada com os contos...os que mais me emocionaram foi : ALMA DE PAPAGAIO,ALMA DE ELEFANTE E ALMA DE CACHORRO.
Gente ,além dos 10 contos,o livro tem uma edição maravilhosa!! Todo capricho e requinte da darkside.
Eu ameiii ^^

"Oh ,cruzar de olhares ! Laço que o animal tenta estreitar e que o homem sempre desata."
-Sidone-gabrielle colette,Looking Backwards: Recollections

site: http://escreverdayse.blogspot.com.br
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Leticia Jatobá 04/12/2017

Só os Animais Salvam
Esse livro precisa ser lido com atenção, ele precisa ser sentido. São histórias contadas por animais que mostram como eles morreram por atos humanos, crueldades humanas. Eu tentei escolher algum conto favorito, mas cada um mexeu comigo de um jeito diferente, uns mais intensos que outros. Vale a pena ler!
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Thamires.Azevedo 08/12/2017

(...) “É mas você é um mundo por si mesmo, assim como eu”, ela disse. “Somos todos pequenos mundos”. (...)
É intrigante ver o mundo do ponto de vista animal, ainda que de forma severamente humanizados. Só os animais salvam tem uma mistura de pureza de valores, com a realidade nua e crua das coisas. Pra mim, “Alma de chimpanzé” foi um capítulo de certo modo repulsivo, ainda que necessário no contexto geral do livro. Ao passo que “Alma de tartaruga” e “Alma de elefante” traz uma pureza inteiramente espetacular. Mentirei se disser que não chorei, pois lidar com a morte desses animais causadas pela crueldade dos homens e em especial sob o reflexo de guerras, é uma grande consternação.
Recomendo com certeza, mas aconselho reservar seus lencinhos e estar preparado para mudar seu modo de lidar com os animais ao nosso redor, e o animal que há dentro de nós.

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Jéssica Bueno 18/07/2018

SENSORIAL
Mas o que mais se destaca no livro é o sentimento, dos animais por humanos, dos humanos pelos animais e dos animais pelos animais. Há um amor muito forte em certos contos, emocionante, que leva ao coração do leitor como um animal é capaz de amar e de se sacrificar por seus sentimentos.

Uma curiosidade do livro é que a autora expõe a homossexualidade entre os animais de forma muito natural, não que todos os contos haja animais que se relacionam com o mesmo sexo, mas a forma narrada é leve e descomplicada, até mesmo quando se trata de alguns humanos.

O livro me surpreendeu, eu já havia lido uma resenha dele, mas não me chamou muito a atenção, por não ter destacado este fato sensorial e amoroso que o livro tem. Peguei ele emprestado de uma amiga, por ter visto muitas fotos dele no instagram literário, e decidi dar uma chance a leitura. No começo é um pouco estranho, mas durante a leitura criei muito amor por cada conto.

site: http://www.faeriereads.com/2018/07/so-os-animais-salvam.html#more
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katnsseverdeen 21/08/2018

Adorei muito o livro. Me tocou bastante alguns contos, porém o que mais me tocou foi o último. Apesar de alguns contos eu ter precisado me arrastar um pouco para ler, ainda é um excelente livro. Entrou para a estante mais importante que é a do meu coração hahaha
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Carol Vidal 02/09/2018

Grito contra a estupidez humana
Mesmo com tom de fábula, o livro é melancólico e, por meio de narradores improváveis, a autora lança a pergunta: o que nós, humanos, temos feito com o mundo?

O grande trunfo da obra é a capacidade da autora de criar vozes próprias para cada animal. A forma de narrar e a linguagem são únicas em cada conto. Dovey conseguiu dar vida a animais cativantes e com histórias surpreendentes, mesmo em um contexto de guerra. E poder analisar os conflitos por um outro ângulo deixa ainda mais clara a estupidez e o egoísmo dos seres humanos que querem conquistar destruindo tudo ao seu redor — inclusive aqueles que um dia foram seus companheiros.

“Só os animais salvam” é o tipo de livro que, mesmo triste, consegue invocar o melhor em cada um, convidando o leitor a exercitar a empatia. É uma leitura essencial diante de tanta maldade que ainda se vê por aqui.
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Ceci 07/09/2018

Livro completamente necessário
Não me lembro de ter chorado tanto lendo um livro como aconteceu com esse.
Ele consegue mostrar prs gente o nosso pior lado, e como nossas atitudes prejudicam os outros, abrindo nossos olhos de uma maneira incrível.
Eu não apenas recomendo esse livro, como o considero uma leitura completamente necessária
gih 10/09/2018minha estante
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Edna 09/09/2018

O humano é sua insignificância
#resenhaednagalindo
#Sóosanimaissalvam
?


Autora: Ceridwen Dovey
Ed. @darksidebooks
2014 - Pág 235
?
"Não fazemos distinções entre nossas linhagens geográficas. Acreditamos que todo elefante partilha um ancestral comum, o que nos torna a todos parentes, não importa onde vivemos."
?
"Escrever é sentar e encarar, hipnotizada, o reflexo da janela no tinteiro de prata, sentir a febre divina tomando a face inteira enquanto a não que escreve se torna vivamente entorpecida sobre o papel "
?
O livro reúne dez contos narrados por animais expondo os sentimentos humanos e como esses se portam diante das mais inusitadas adversidades e com seus animais, analisados do ponto de vista deles.
?
Os contos são tocantes, sempre expondo a fragilidade humana, a capacidade de amar ou odiar, de expressar sentimentos de elevação mas dotados de uma incrível e falsa capacidade de existência quando na verdade o que sobressai sempre é a sua inevitavel insignificância.
?
A autora quis mostrar através da pureza da alma de um animal o qual vil a maioria dos homens são mas sempre evidenciando com um fundo de guerra o amor de muitos pelos outros seres humanos e pelos animais.
?
Um livro leve e profundo depende do ponto de vista da interpretação.
?
"...há mesmo quem diga que o homem foi feito com as sobras do elefante" José Saramago
4/5
#resenha #
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Patricia543 04/10/2018

Profundo e arrebatador
Acho que a ideia deste livro não agrada muita gente justamente pelo soco no estômago que ele dá.
Os contos são baseados na visão de animais e em suas mortes decorrentes pela culpa exclusiva do ser humano. São animais que viveram em épocas de guerras, conflitos ou períodos que os seres humanos faziam uso das peculiaridades de uma espécie para estar à frente de outras nações.
Embora fictício, esse livro me causou revolta e dor... gostei de todos os contos, mas o último me deixou bem para baixo.
Recomendo.
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Codinome sailor Joy 24/10/2018

Um livro que nos torna mais humanos
Depois de ter terminado esse livro eu não consegui conter o choro.
É muito difícil tentar ver as coisas pela visão dos animais e esse livro proporcionou tanto a sensação quanto os sentimentos que cada um dos animais que marcaram os contos passaram.
Alguns me tocaram de uma forma impressionante em que cheguei a parar e refletir a situação que cada animal vivenciada.
O último conto foi o mais pesado, mas é algo que relata esse tipo de coisa que vive acontecendo várias vezes nos dias atuais e os humanos nem se quer pensam para ver com os olhos dos seus animais.
Esse livro me fez ver o quanto eles são importantes para nós humanos e que sim,eles também sofre tanto quanto nós em situações de guerra e períodos de crises.
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The 18/11/2018

A entrega dos animais
Esse livro é basicamente uma reunião de contos onde animais distintos, que viveram em épocas de conflito, mostram sua visão dos seres humanos com quem se relacionaram e os acontecimentos que desembocaram em suas próprias mortes. Em praticamente todos os contos vemos péssimas características humanas, em poucos deles temos alguma virtude do homem, o que faz de forma geral o livro ser um dedo acusatório apontado em riste para a humanidade, enquanto os animais demostram sua dedicação completa ao homem, mesmo a um dos piores. Achei alguns dos contos, especificamente o do cão, fortes e polêmicos, pela própria época e pessoas que trazem, entendo a intenção da autora de trazê-los afim de demonstrar a entrega dos animais até aos execráveis, mesmo assim, me trouxe certo incomodo, pois nem todo leitor identificará de quem se trata, e as características iniciais retratadas, mesmo em contraste com o fim, pode dar uma falsa ideia daquela figura histórica.
Pra mim não foi um leitura chata, ao contrário, li o livro rápido, mas nem sempre ele me prendeu, há muito o que se refletir a respeito do que os escritos trazem, mas isso deve ser feito de forma lenta, definitivamente não é algo para se ler em um dia e comentar no outro, por isso mesmo demorei um pouco a fazer tal resenha.
A edição, como sempre é linda, o que é um chamariz para o leitor, a capa de fato não revela o peso do apontamento que o livro trás.
Aconselho a leitura com grande reserva crítica para alguns pontos.
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Lise 23/05/2020

Leia de coração e mentes abertos
Tenho que concordar com essa sua história de espontaneidade, viver improvisando, inventando os passos conforme anda. É a única forma de suportar esta vida imunda, de transformá-la em algo radiante. Você vai chegar lá, se sobreviver. Mas não há virtude alguma em correr na direção da morte, lembre-se disso. Deixe que os outros vivam acelerados e morrarm jovens. Você, viva devagar e morra velho.

Talvez pelo meu entusiasmo pelo fantástico, a leitura foi de muitas formas agradável para mim. O livro é composto por vários contos em que os protagonistas são animais: gatos, cachorros, chimpanzés e até mesmo mexilhões e expõe a relação deles com o ser humano. A temática de fundo são sempre guerras e como negligenciamos a importância dessas vidas em situações como essas. Outra coisa interessante é que de uma ou outra forma, os animais tiveram alguma relação com algum escritor famoso. As histórias são contadas de formas diversas, cada conto tem uma voz própria que tem muito a ver com o bicho que está protagonizando; e elas podem ser estranhas, nojentas, bonitinhas e arrasadoras. Eu, particularmente fiquei encantada com as histórias das irmãs Elefante, a dos golfinhos e a do papagaio. Recomendo uma leitura de mentes e coração abertos.
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Lauren / Biblioteca de Lilith 13/07/2020

Só os animais salvam
Um olhar sob as perspectivas dos animais. Contos trazendo pensamentos sobre relações amorosas entre seres humanos e bichinhos, como também questionando relações utilitárias e interesseiras onde as vezes os animais são postos como descartáveis. Em alguns momentos histórias que expõem sentimentos de empatia, em outros nos fazendo pensar sobre descaso ou até mesmo interesses de outras ordens. Os contos nos fazem pensar sobre quais as reais intenções da humanidade com os animais e porque, de fato, buscamos interagir com eles.

A proposta do livro é incrível e a edição da Darkside maravilhosa. Narrar histórias a partir da visão dos animais após sua morte e ainda fazer ligações com grandes autores da literatura é uma premissa muito instigante. Alguns contos foram muito bonitos e reflexivos, entretanto, outros foram um pouco cansativos e não funcionaram muito bem pra mim. Em vários momentos as narrativas ficaram cansativas e até um pouco confusas.

Mexilhões falando sobre filosofia e escrevendo poemas no fundo do mar foi algo bem peculiar e uma grata surpresa. Meu conto preferido. Também destaco os contos do Golfinho, Chipanzé, Papagaio e da Gata. É uma boa leitura com várias passagens interessantes pra reflexão.


“Talvez vocês devessem estar se fazendo outras perguntas. Por que as vezes tratam pessoas como humanos, as vezes como animais? E por que as vezes tratam criaturas como animais, e outras vezes como humanos?”

"Mas há milhões e milhões de mexilhões no mundo, eu sou só um", respondi.
"É mas você é um mundo por si mesmo, assim como eu", ela disse. "Somos todos pequenos mundos".

“Ele não entendera a questão: que ela não estava plena, que o casamento a forçaria a se metamorfosear de modo a ser meio pato, meio lontra, em parte sempre estranha a si mesma.”

“E se a uma pessoa não é permitido, em momento de solidão, desenvolver os muitos recursos de sua mente (intelectual, criativo, emocional, espiritual) para que possa se reerguer por si, oferecer boa companhia a si mesma, experimentará a desolação profunda de se ver alienada até do melhor de si”.


“Eles – os humanos, quero dizer – parecem acreditar que o que os separa dos outros animais é sua habilidade de amar, sofrer, sentir culpa, pensar abstratamente etecetera. Estão enganados. O que os separa é seu talento para o masoquismo. É aí que reside seu poder. Ter prazer na dor, tirar forças da privação, isso é ser humano”.

“Os humanos não são melhores. Seus laços são frágeis demais, mantidos por não mais que comida partilhada à mesa. Isso é tudo que separa os comportamentos de macacos e humanos? Refeições quentes e regulares?"

“Levei muitos dias observando Alexandra até tentar compreender a qualidade de sua solidão, e o melhor que consegui foi entender que a sua era uma solidão politica, embora eu ainda não soubesse como. (...) Mas a solidão é diferente, e a solidão feminina, quando por opção, pode ser uma felicidade”.

“Tenho consciência de que as descobertas e epifanias que uma pessoa tem ao ler nem sempre são, necessariamente, interessantes a outras, assim como os relatos de viagens pessoais na maior parte das vezes causam tedio. Tentei entender a razão disso para os humanos, e conclui que tem algo a ver com a qualidade alquímica e magica das descobertas feitas em livros”.

“Compreendi sua tentativa de mitologizar o processo poético, o animal sendo símbolo do poeta alcança seus instintos mais profundos, selvagens e predatórios. O poeta como xamã, retornando à consciência primeva animal. (...) Somos todos animais, no fim das contas.”

“Era dessa forma que lidava com o remorso de ter me trazido ao mundo, uma prole que jamais conheceria a liberdade. É pior ter liberdade e perde-la ou nunca saber o que é ser livre?”



site: @bibliotecadelilith
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