Só os Animais Salvam

Só os Animais Salvam Ceridwen Dovey




Resenhas - Só os Animais Salvam


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Patricia543 04/10/2018

Profundo e arrebatador
Acho que a ideia deste livro não agrada muita gente justamente pelo soco no estômago que ele dá.
Os contos são baseados na visão de animais e em suas mortes decorrentes pela culpa exclusiva do ser humano. São animais que viveram em épocas de guerras, conflitos ou períodos que os seres humanos faziam uso das peculiaridades de uma espécie para estar à frente de outras nações.
Embora fictício, esse livro me causou revolta e dor... gostei de todos os contos, mas o último me deixou bem para baixo.
Recomendo.
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Codinome sailor Joy 24/10/2018

Um livro que nos torna mais humanos
Depois de ter terminado esse livro eu não consegui conter o choro.
É muito difícil tentar ver as coisas pela visão dos animais e esse livro proporcionou tanto a sensação quanto os sentimentos que cada um dos animais que marcaram os contos passaram.
Alguns me tocaram de uma forma impressionante em que cheguei a parar e refletir a situação que cada animal vivenciada.
O último conto foi o mais pesado, mas é algo que relata esse tipo de coisa que vive acontecendo várias vezes nos dias atuais e os humanos nem se quer pensam para ver com os olhos dos seus animais.
Esse livro me fez ver o quanto eles são importantes para nós humanos e que sim,eles também sofre tanto quanto nós em situações de guerra e períodos de crises.
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The 18/11/2018

A entrega dos animais
Esse livro é basicamente uma reunião de contos onde animais distintos, que viveram em épocas de conflito, mostram sua visão dos seres humanos com quem se relacionaram e os acontecimentos que desembocaram em suas próprias mortes. Em praticamente todos os contos vemos péssimas características humanas, em poucos deles temos alguma virtude do homem, o que faz de forma geral o livro ser um dedo acusatório apontado em riste para a humanidade, enquanto os animais demostram sua dedicação completa ao homem, mesmo a um dos piores. Achei alguns dos contos, especificamente o do cão, fortes e polêmicos, pela própria época e pessoas que trazem, entendo a intenção da autora de trazê-los afim de demonstrar a entrega dos animais até aos execráveis, mesmo assim, me trouxe certo incomodo, pois nem todo leitor identificará de quem se trata, e as características iniciais retratadas, mesmo em contraste com o fim, pode dar uma falsa ideia daquela figura histórica.
Pra mim não foi um leitura chata, ao contrário, li o livro rápido, mas nem sempre ele me prendeu, há muito o que se refletir a respeito do que os escritos trazem, mas isso deve ser feito de forma lenta, definitivamente não é algo para se ler em um dia e comentar no outro, por isso mesmo demorei um pouco a fazer tal resenha.
A edição, como sempre é linda, o que é um chamariz para o leitor, a capa de fato não revela o peso do apontamento que o livro trás.
Aconselho a leitura com grande reserva crítica para alguns pontos.
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Carol 18/01/2020

O livro é composto por 10 contos, cada um narrado pela perspectiva de um animal diferente, em um conflito humano diferente ocorrido no último século. Conflitos humanos? Sim, estamos falando de animais durante guerras, das maiores e mais conhecidas, como a Primeira Guerra Mundial, às mais desconhecidas ou regionais, como a de Moçambique, em 1987. No início de cada conto, vemos o local em que a história se passa e o ano em que o animal morreu. Em seguida, é uma mistura de sentimentos e uma sensação de que algo mudou em sua mente.

A autora utiliza várias referências em sua obra, muitas vezes citando personas e livros famosos, como O guia do mochileiro das galáxias, Franz Kafka, Virginia Woolf entre outro. Falando sobre a autora, Ceridwen Dovey é uma antropóloga sul-africana que atualmente mora na Austrália. Esse é seu segundo livro publicado, sendo o primeiro, Blood Kin.

site: Leia mais em: https://papoliterarioblog.wordpress.com/2018/11/06/os-animais-que-ha-em-nos/
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Evelyn 14/02/2020

O livro possui vários contos com
temáticas bem estilo dark side mesmo, não tem uma fluidez e tratam de questões existenciais dos animais em meio a conflitos humanos, promovendo uma outra perpectiva das vítimas das guerras.
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Emilly 28/03/2020

Expectativas frustadas
Já queria ler esse livro faz tempo por causa da capa e da sinopse, mas quando comecei... Li apenas uns 4 contos. Infelizmente, as histórias tem uma introdução e desenvolvimento bom, mas o final de todas que li foram confusos. Além disso, eu me perdia um pouco nos contos ( a da gata foi meio difícil )
É isto, talvez você goste, mas eu me decepcionei...
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Lise 23/05/2020

Leia de coração e mentes abertos
Tenho que concordar com essa sua história de espontaneidade, viver improvisando, inventando os passos conforme anda. É a única forma de suportar esta vida imunda, de transformá-la em algo radiante. Você vai chegar lá, se sobreviver. Mas não há virtude alguma em correr na direção da morte, lembre-se disso. Deixe que os outros vivam acelerados e morrarm jovens. Você, viva devagar e morra velho.

Talvez pelo meu entusiasmo pelo fantástico, a leitura foi de muitas formas agradável para mim. O livro é composto por vários contos em que os protagonistas são animais: gatos, cachorros, chimpanzés e até mesmo mexilhões e expõe a relação deles com o ser humano. A temática de fundo são sempre guerras e como negligenciamos a importância dessas vidas em situações como essas. Outra coisa interessante é que de uma ou outra forma, os animais tiveram alguma relação com algum escritor famoso. As histórias são contadas de formas diversas, cada conto tem uma voz própria que tem muito a ver com o bicho que está protagonizando; e elas podem ser estranhas, nojentas, bonitinhas e arrasadoras. Eu, particularmente fiquei encantada com as histórias das irmãs Elefante, a dos golfinhos e a do papagaio. Recomendo uma leitura de mentes e coração abertos.
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Lauren / Biblioteca de Lilith 13/07/2020

Só os animais salvam
Um olhar sob as perspectivas dos animais. Contos trazendo pensamentos sobre relações amorosas entre seres humanos e bichinhos, como também questionando relações utilitárias e interesseiras onde as vezes os animais são postos como descartáveis. Em alguns momentos histórias que expõem sentimentos de empatia, em outros nos fazendo pensar sobre descaso ou até mesmo interesses de outras ordens. Os contos nos fazem pensar sobre quais as reais intenções da humanidade com os animais e porque, de fato, buscamos interagir com eles.

A proposta do livro é incrível e a edição da Darkside maravilhosa. Narrar histórias a partir da visão dos animais após sua morte e ainda fazer ligações com grandes autores da literatura é uma premissa muito instigante. Alguns contos foram muito bonitos e reflexivos, entretanto, outros foram um pouco cansativos e não funcionaram muito bem pra mim. Em vários momentos as narrativas ficaram cansativas e até um pouco confusas.

Mexilhões falando sobre filosofia e escrevendo poemas no fundo do mar foi algo bem peculiar e uma grata surpresa. Meu conto preferido. Também destaco os contos do Golfinho, Chipanzé, Papagaio e da Gata. É uma boa leitura com várias passagens interessantes pra reflexão.


“Talvez vocês devessem estar se fazendo outras perguntas. Por que as vezes tratam pessoas como humanos, as vezes como animais? E por que as vezes tratam criaturas como animais, e outras vezes como humanos?”

"Mas há milhões e milhões de mexilhões no mundo, eu sou só um", respondi.
"É mas você é um mundo por si mesmo, assim como eu", ela disse. "Somos todos pequenos mundos".

“Ele não entendera a questão: que ela não estava plena, que o casamento a forçaria a se metamorfosear de modo a ser meio pato, meio lontra, em parte sempre estranha a si mesma.”

“E se a uma pessoa não é permitido, em momento de solidão, desenvolver os muitos recursos de sua mente (intelectual, criativo, emocional, espiritual) para que possa se reerguer por si, oferecer boa companhia a si mesma, experimentará a desolação profunda de se ver alienada até do melhor de si”.


“Eles – os humanos, quero dizer – parecem acreditar que o que os separa dos outros animais é sua habilidade de amar, sofrer, sentir culpa, pensar abstratamente etecetera. Estão enganados. O que os separa é seu talento para o masoquismo. É aí que reside seu poder. Ter prazer na dor, tirar forças da privação, isso é ser humano”.

“Os humanos não são melhores. Seus laços são frágeis demais, mantidos por não mais que comida partilhada à mesa. Isso é tudo que separa os comportamentos de macacos e humanos? Refeições quentes e regulares?"

“Levei muitos dias observando Alexandra até tentar compreender a qualidade de sua solidão, e o melhor que consegui foi entender que a sua era uma solidão politica, embora eu ainda não soubesse como. (...) Mas a solidão é diferente, e a solidão feminina, quando por opção, pode ser uma felicidade”.

“Tenho consciência de que as descobertas e epifanias que uma pessoa tem ao ler nem sempre são, necessariamente, interessantes a outras, assim como os relatos de viagens pessoais na maior parte das vezes causam tedio. Tentei entender a razão disso para os humanos, e conclui que tem algo a ver com a qualidade alquímica e magica das descobertas feitas em livros”.

“Compreendi sua tentativa de mitologizar o processo poético, o animal sendo símbolo do poeta alcança seus instintos mais profundos, selvagens e predatórios. O poeta como xamã, retornando à consciência primeva animal. (...) Somos todos animais, no fim das contas.”

“Era dessa forma que lidava com o remorso de ter me trazido ao mundo, uma prole que jamais conheceria a liberdade. É pior ter liberdade e perde-la ou nunca saber o que é ser livre?”



site: @bibliotecadelilith
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Kamila 15/01/2021

?O que significa ser humano? Talvez só os animais saibam.?
Todos os contos me emocionaram de alguma maneira e certamente vou relê-los outras vezes.
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thamiis 11/07/2021

Tocante
Me interessei, como diversas vezes, pelo fato de se tratar de animais, porém não me aprofundei muito a respeito da temática ao adquirir o livro, e foi com bastante surpresa que descobri os contos escritos da perspectiva de uma alma animal.
Cada um deles (são dez ao todo) traz consigo uma atmosfera particular dedicada a homenagear algum autor famoso. Em especial posso dizer que fiquei estarrecida com os contos ?Alma de mexilhão? e ?Alma de tartaruga?, cujas referências casaram tão perfeitamente com a cadência de seus homenageados que parecia que eu estava lendo um conto desses autores (principalmente Kerouac e Woolf, mas também em partes Tolstói, apesar de eu ainda não ter concluído nenhum de seus livros).
Cada um dos contos é profundo e tocante a sua maneira (alguns até em partes bastante repugnantes) e todos trazem reflexões que nos remetem ao humano e animal, cuja presença em minha vida é cotidiana e permanente.
Belíssima coletânea, leitura recomendada.
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Aline 03/01/2022

Lobo em pele de cordeiro
Não se deixe enganar pela delicadeza da capa e do título, se vc gosta de animais vai sofrer com esse livro.
Não se trata de um livro de leitura difícil ou mal escrito, seu maior problema é na verdade te fazer sentir a dor dos animais e a repulsa pelos humanos ( mesmo que alguns se salvem).
Ver alguns momentos horrendos da história contada por animais os torna ainda piores.
Não é uma leitura fácil em tempos difíceis. E foi difícil de terminar a leitura, simples mas nem um pouco leve, mas ainda assim um olhar que não deve ser ignorado de como a ação humana afeta mais que a vida humana.
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tori 06/02/2022

amei amei amei
amei todos os contos, um ou outro que eu achei um pouquinho arrastado, mas nada que me incomodasse muito! o conto do papagaio me pesou de um jeito que logo que eu terminei de ler eu fui direto correr dar uns beijinhos no meu próprio papagaio!
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Marih 01/05/2022

Lindooo
Pra mim os 4 últimos contos foram os melhores, mas ameii o livro cm um TD. Faz agt pensar e refletir sobre mtas coisas.
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Caroline 05/06/2022

Contos referente a história de animais em períodos bem turbulentos, alguns melhores que outros, mas de um modo geral, proveitoso?

?A compaixão para com os animais é das mais nobres virtudes da natureza humana.? Charles Darwin
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