O escravo de capela

O escravo de capela Marcos DeBrito




Resenhas - O Escravo de Capela


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SAMID 30/11/2017

NEM TUDO TERMINA EM UM CONTO DE FADAS
Gostei bastante!
Recomendo a leitura, pois nos faz lembrar de um tempo que não deveria ter existido. Me senti envergonhado, em algumas partes do livro, com o tratamento dado aos escravos pelos seus "senhores"...
Enfim, filosofia a parte, vale a pena ler mais este livro do nosso George R. R. Martin brasileiro.
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Gessica 04/10/2018

Visceral e cruel
Escravo de Capela é um livro que me chamou atenção há um tempo, mas só durante uma promoção da Saraiva que fui capaz de adquiri-lo e não me arrependo. A leitura demorou um pouquinho para engatar - talvez não foi culpa da história, mas sim do difícil momento que passei neste mês de setembro - mas, assim que aconteceu um determinado acontecimento, a leitura fluiu como um tiro e se tornou uma das mais queridas do mês. Esta resenha pode conter spoilers, contei até metade do livro bem por cima mesmo para vocês entenderem bem do que se trata a história.



Escravo de Capela se passa na no Brasil, mas na época em que ainda era colônia de Portugal. Acompanhamos a história de um jovem negro chamado Sabola que foi capturado em sua terra natal e trazido para a fazenda Capela onde iria trabalhar para o resto de sua vida. Naturalmente, os escravos recém chegados não entendem nada do que os capatazes falam, mas são proibidos de falar sua língua pois o Antônio Segundo, primogênito do Batista e dono da fazenda dos Cunha Vasconcelos, não aceita que escravos falem a língua "feia" deles.



Sabola já no primeiro dia apanha muito por desobedecer as ordens de Antônio, mas seu espírito selvagem não passa despercebido por Akili ou Fortunato como os capatazes o chamam. Ali cada escravo ao chegar recebe um nome novo e não pode usar o antigo, mas entre eles na senzala, eles conversam e usam seus verdadeiros nomes. Akili é um velho com as pernas atrofiadas, ele conta a Sabola que certa vez conseguiu fugir, mas foi pego por Antônio, e o herdeiro da fazenda é conhecido por ser muito cruel.



Antônio agrediu tanto Akili em suas pernas, que os ossos moeram e ele nunca mais conseguiu andar. Assim, o velho homem fica na senzala sem precisar ser acorrentado e sem ver um único raio de sol, pois não consegue mais trabalhar. Ao escutar a história, Sabola fica animado em ver que ao seu lado está o homem que conseguiu escapar e poderia lhe ajudar.



Akili diz que irá ajudar, mas precisa que Sabola seja persistente e lhe traga todas as ferramentas necessárias para que ele possa abrir os cadeados que prendem as pernas de Sabola. A tarefa não é fácil, mas como um rapaz que se recusa a ficar ali pelo resto de sua vida, ele consegue todas as ferramentas que lhe é pedido. Esse processo demora um pouco, mas não vou me alongar.



Enquanto isso, na Casa Grande, o segundo filho de Batista, Inácio, retorna do exterior depois de estudar medicina. Inácio é completamente diferente do irmão mais velho e o pai, ele acredita que a escravidão não é a solução e que todos os humanos são iguais, algo que seu pai e irmão acham um absurdo quando o jovem menciona gerando conflitos. Antônio, cruel como é, não gosta de forma alguma do irmão mais novo, e mesmo Inácio dizendo que não quer a fazenda para si, Antônio se sente ameaçado. E enquanto Sabola está tentando recolher as ferramentas para fugir, Inácio conhece Damiana, uma criada da Casa Grande do qual ele começa a se apaixonar e ela também começa a se apaixonar pelo jeito diferente e carinhoso dele.



No dia da grande comemoração do aniversário de Batista, Sabola consegue todos os itens e Akili diz que ele deve fugir naquele dia. O jovem fica com medo, afinal, se fosse pego ele já sabia que seria surrado ou morto. Akili liberta Sabola das algemas e o jovem diz que vai fugir pelo canavial, mas o velho insisti que Sabola deverá fugir pela frente da Casa Grande onde o caminho é livre e mais rápido de chegar na floresta, pois ele poderia se perder no canavial. Temeroso, ele concorda e foge. Ali ele pega um mula e começa a cavalgar com ela, mas é visto por um dos capachos da fazenda, Jonas, e o homem começa a lhe atirar.



Com aqueles tiros Antônio aparece e vai atrás do escravo, e infelizmente consegue pegá-lo. Para derrubar o jovem, Antônio corta a cabeça da mula que cai no chão e arrasta Sabola de volta ao centro da fazenda, mas desta vez para ser açoitado. Quem faz o castigo é o próprio dono da fazenda e dá a ordem para que seu filho mate o escravo como exemplo.



Antônio é cruel, e se aproxima do rapaz já inconsciente pelas feridas e lhe decepa a perna direita bem no joelho com um facão, como o osso resiste ele começa a serrar a perna do rapaz que acorda aos berros de dor. Por detrás, Jonas vem com um pano e o sufoca até a morte. Sabola teve um destino cruel, mas os malfeitores tiveram um destino ainda mais cruel.



Naquela mesma noite, Jonas estavam com os outros capachos em uma cabana que ficava no final do canavial, e dali escutaram um assobio. Assobio esse que foi ficando cada vez mais perto, até que escutaram algo andando. O animal parecia cair e se levantar, e para o assombro dos homens, se tratava da mula andando sem a própria cabeça, e do matagal surge o corpo já apodrecendo de Sabola sem a perna. Os homens ficam apavorados e no dia seguinte decidem contar ao dono da fazenda o que viram, mas obviamente ele não acredita.



Escravo de Capela traz uma versão visceral e aterrorizante das lendas do Saci e da Mula sem Cabeça. Foi genial a forma que o autor Marcos Debrito criou a sua versão do Saci e da Mula, confesso que eu jamais teria pensado nisso. A ambientação e a época em que se passa o livro o tornaram ainda mais assustador. O livro começou lento, mas a velocidade dos acontecimentos foram acelerando de uma forma que eu não conseguia mais largar o livro. Além da figura fantasmagórica do Saci que começa a se vingar, também há uma história oculta entre os Cunha Vasconcelos, que só é revelada no final, adorei o suspense e ouso dizer que já suspeitava, mesmo assim, a forma como a revelação é feita é extraordinária, além dessa revelação temos um outro plot, este eu não darei nem pista.





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Carlos 17/10/2018

O Escravo de Capela

Sinopse: Durante época escravocrata do Brasil Colônia, histórias aterrorizantes baseadas em crenças africanas e portuguesas deram origem a algumas das lendas mais populares de nosso folclore.
Em O Escravo de Capela iremos acompanhar o surgimento de uma dessas lendas.( Na verdade duas) Uma história regada a sangue. Impressões. A história se passa na Fazenda Capela no ano de 1792. Lá temos os moradores da casa Grande:
Inácio, filho caçula do Batista, que acaba de volta da Europa, Antônio o filho mais velho e feitor da fazenda,um homem de temperamento forte e que sente um prazer enorme em castigar os escravo, Conceição e Damiana, que são as escravas domesticas. Dos escravos da senzala destacam-se Sabola e Akili.
O Escravo de Capela nos mostra de maneira crua e dolorosa a realidade de uma época obscura da nossa História. Capatazes truculentos, segredos de família, escravos açoitados, muitos vezes apenas para o deleite do feitor, crítica a religiosos entre outras coisas. Acompanhamos a saga do Sabola em busca da liberdade ,do Inácio e os conflitos com o irmão Antônio, de um ser que voltará dos mortos com sede de vingança e de personagens que guardam segredos a muito escondidos, mas que agora virão a tona. Se procura uma história leve e feliz, esse não é o livro. Se procura uma história banhada a sangue e vingança. Esse é o livro. Sem dúvida um dos melhores que li esse ano.
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Jessé 03/11/2018

AAAAAAAAHHHHH





Essa é a única reação que consigo esboçar após ler um livrão maravilhoso desses. Minhas expectativas já estavam bem altas mas, mais uma vez, Marcos DeBrito mostrou-se um autor digno de receber o Tocantins inteiro.



O folclore brasileiro é muito, muito rico. Não pense você, leitor, que só mitologia grega, romana, egípcia, nórdica, etc., têm suas histórias maravilhosas. Os mitos tupiniquins são recorrentes em nossas vidas. Desde pequenos, ouvimos falar no Boitatá (o animalzinho de estimação do Professor Girafales), Mula Sem Cabeça, Iara, Boto, Curupira e outras centenas de figuras mitológicas. E aqui está ele, Marcos DeBrito, mostrando que é possível dar um ar totalmente novo à personagens já conhecidos e, mesmo assim, criar algo original e épico.



O livro nos leva para um momento muito ruim e triste da nossa história, a era da escravidão. Somos apresentados à família Cunha Vasconselos, donos da Fazenda Capela. Os Cunha Vasconselos são comerciantes de açúcar. Para se obter o açúcar, é necessário colher a cana. E o autor deixa isso muito claro, detalhando como os escravos trabalham debaixo de um sol escaldante, sob condições precárias.



E é aqui que conhecemos o protagonista de nosso livro, Sabola Citiwala, vindo do Congo. Sabola não fala português, então acaba conversando apenas em dialetos africanos com os outros escravos. Porém, os senhores da fazenda odeiam esses dialetos e, se pegam algum negro falando qualquer coisa que não seja português, suas costas serão marcadas. Mas Sabola é diferente dos outros escravos. Ele quer sua liberdade, quer sair daquele lugar a qualquer custo, mas acaba descobrindo, da pior forma possível, o que acontece com quem questiona as ordens de um Cunha Vasconselos.







Aqui, vemos o auge escravocrata, e o autor usa isso a seu favor. Sim, o livro é pesado e, se você não tem estômago pra isso, espere ter. Marcos faz jus ao período em que seu livro se passa. Cada cena de tortura é muito bem detalhada e, confesso, em algumas cenas, senti repulsa, e desejei que acontecesse como numa novela: cortasse a cena da tortura.



Mas eu não podia parar o autor, e não queria. A história toma um rumo surpreendente. Aqui, o autor não preza tanto pela descrição do ambiente, mas compensa-nos, dando uma aula de criação de personagens. Cada personagem é muito bem construído, e cada sentimento que esse personagem carrega é sugado até a última gota. Ódio, repulsa, amor, raiva, vingança. Vemos isso em cada um dos personagens, e é isso que leva a história pra frente.



Mais uma vez, Marcos DeBrito mostrou por que é um dos melhores autores nacionais de terror da atualidade. Com seu tom poético, respeitando a linguagem da época em que o livro se passa, ele apresenta uma versão totalmente nova de um personagem tão conhecido, e acerta em cheio. E, no fim, somos presenteados com vários plot twists, mas existe um, e você saberá qual, que é um verdadeiro tapa na nossa cara. Marcos escreveu a história em páginas manchadas de sangue.



A diagramação do livro está simplesmente impecável, mostrando por que a Faro é uma das melhores editoras no quesito. Se você gosta de terror, O Escravo de Capela é leitura obrigatória. Com certeza, a melhor leitura de 2018, além de ser uma das mais belas capas da estante.



Nota: Selo Cafezinho de Qualidade (5 / 5)

site: www.dicasdojess.com
Luciana 16/12/2018minha estante
Adorei sua resenha, vou ler este livro com certeza!?




ELB 18/11/2017

Tendo as costas do escravo como tela, o feitor pincelava de vermelho o seu escárnio. Naquela aquarela abstrata de sangue e suor, a dor encontrava bem o seu entorno.
Nessa trama, nós somos levados ao Brasil Colônia, no final do século XVIII, no ano de 1792, aqui conhecemos o Antônio Batista da Cunha Vasconcelos que é filho do dono da fazenda, ele é um capataz cruel e adora infingir dor aos escravos e na maioria das vezes, acaba os matando com sua crueldade.

Dentre esses escravos se encontra o Sabola Atiwala, ele é novo no canavial e não fala a língua local, ele não se conforma com o seu destino e acaba despertando a ira de Antônio.

Aos poucos, vamos conhecendo um pouco mais sobre os personagens, como Inácio Batista que é o filho mais novo do Senhor Antônio, ele voltou para a fazenda depois de passar cinco anos em Portugal estudando, ele vê os escravos como pessoa e não como propriedades. Logo no começo percebemos que o filho mais velho guarda um certo rancor em relação a Inácio e não faz segredo disso.

O capataz Antônio é uma pessoa horrível, sádico que não pensa duas vezes antes de infingir dor aos escravos e ver isso como um ato qualquer, o simples fato de que ele tem poder sobre todos aqueles homens é o que importa para ele.

-Escravo aqui só tem direito a duas coisas
-Primeiro: não ter direito a nada! E segundo: Não reclamar desse direito. Se tem negro que discorda, para quem ainda não sabe, domesticar os selvagens é a função pela qual eu tenho mais apreço.
Seu pai é um pessoa passiva em relação ao seu comportamento, ele não se importa com a dor que o capataz inflige aos escravos ou as punições escolhidas por ele, desde que os mesmos possam trabalhar, está tudo bem para ele.

Com o passar dos dias, Sabola se mostra cada vez mais revoltado com a situação no qual se encontra, e resolve tomar uma atitude, atitude essa que fará com que ele perca sua vida.
"As pás foram movidas e o defunto desmembrado começou a ser enterrado sem sequer terem lhe retirado o saco encharcado de sangue da cabeça.
Após sua morte, estranho acontecimentos passam a ocorrer na fazenda, e o espirito dele volta em busca de vingança. O Escravo da Capela é uma mistura do folclore Brasileiro com algumas crenças Africanas, ele é sem sombra de dúvidas bem eletrizante.

Esse não foi o primeiro livro de terror que leio, mas foi um dos que me deixou sem dormir por alguns dias, mesmo depois que terminei o livro, continuei pensando nos acontecimentos e em tudo que o autor quis passar ao reproduzir um momento tão triste em nossa história.

A narrativa é feita em terceira pessoa, a edição é simplesmente incrível, algumas ilustrações no livro, na aba lateral é toda em vermelha, a capa descreve muito bem o cenário proposto no livro, a revisão está ótima, não encontrei nenhum erro ortográfico ou de concordância verbal.
Um animal aprisionado em correntes, quando livre das amarras, naturalmente busca a fuga. No entanto, a oportunidade de retaliação, pelos anos de sofridos no cárcere não é desperdiçada quando fica de frente ao seu aprisionador.
A escrita é bem fluída, apesar de ter alguns capítulos um pouco longos. O mais impactante para mim no contexto geral foi o final, que é literalmente de tirar o fôlego. O obra é bem reflexiva apesar de triste, digo triste porque nunca sequer passou pela minha cabeça o quanto os escravos sofriam naquela época, eu sei que essa é uma visão ingênua da escravidão, mas nunca sequer imaginei o tamanho do sofrimento daqueles homens que foram obrigados a viver em uma situação tão desumana.

O autor escreveu o livro com maestria, não se perdendo em momento algum, sei que ficarei mais alguns dias pensando a respeito de tudo o que aconteceu, mas valeu a pena. Eu recomendo muito O Escravo da Capela se você gosta de livros de terror e thrillers, esse é um dos melhores livros que já li do gênero e ele cumpre tudo o que promete.
Quando a morte é apenas o começo para algo assustador.

site: http://www.everylittlebook.com.br/2017/07/resenha-o-escravo-da-capela-marcos-de.html
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@bardoriano 26/12/2018

Super tenso
No Brasil Colonial, a Fazenda Capela prosperava graças aos escravos. Administrada por Antônio Batista, grão-senhor e Antônio segundo, o medo reinava em Capela. Só Inácio, filho caçula, que não apoiava a barbárie daquele lugar.

Sabola Citiwala é o mais novo escravo comprado, nada entendia da língua portuguesa e não conhecia as regras impostas pelo capataz. Quando as primeiras chibatadas rasgaram suas costas, ele entendeu.

Isso não foi motivo para baixar a cabeça, depois desse dia, sua sede de fugir só aumentou, não ia aceitar e viver essa vida, custe o que custar, ele iria fugir. Com a ajuda de Akili, escravo de cela, sente o cheiro da liberdade.

Mas a liberdade tem um cheiro pútrido, Sabola é só um peão para o plano infernal de Akili, pois um mal aterrorizante irá surgir e não descansará até que não sobre nenhum Cunha Vasconcelos, vivo.

OPINIÃO

Surpreendente! Fazia séculos que queria ler, expectativas altas, ainda bem que não decepcionou. Sempre sonhei em ler livro onde algum folclore brasileiro fosse contado, olha ele aqui.

Um dos mais conhecidos como você nunca viu, saindo do engraçado para o aterrorizante. Sua infância será destruída, a minha não, pois amei. Detalhe interessante, não só aborda o Saci, tem outra criatura também, a Mula sem Cabeça, não vejo muito a galera falar.

Sobre a parte real e feia do nosso pais, tem o que falar? Infelizmente foi uma realidade. Caralho, lendo a pessoa sente a dor deles. Muito triste o que passaram. Muito pesado essa parte, agonizante. Oh raça de merda viu.

Tudo bem criado e verossímil, enredo que prende, personagens reais. Algumas partes previsíveis, mas quando as coisas se ligam? Velho, você fica no chão, incrível. Segredos revelados vem para destruir. Ódio puro pelos Antônios, lixos mesmo.

E o terror? Ah, esse é de arrepiar e cagar qualquer um, genial. As descrições do Marcos e escrita (apesar de achar um pouco cansativa em momentos, diferente do outro que li) excelentes demais. Quando a realidade e o sobrenatural se juntam, salve-se quem puder.

Esse é um nacional de primeira sem dúvida, terror de boa qualidade. Super favoritado e indicado.

#resenhamaníaca
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Yasmim Braga 28/12/2018

LIVRÃO !!!!!!!!!!!! LEIAM
📖 Nossa história se passa no Brasil Colônia, na época escravocrata, onde acompanharemos o surgimento de uma das maiores lendas: o saci.
Vamos conhecer como é a vida na Fazenda Capela. Na Casa Grande vivem Antônio Batista (dono), Antônio Segundo (filho), Inácio (caçula) e destaque para Damiana e Conceição (escravas domésticas). Na Senzala, destaque para Sabola, um escravo novo que acaba de chegar à propriedade mas é diferente dos outros, não se conforma com seu destino, quer ser livre e pretende correr atrás disso; e Akili, um escravo que perdeu o movimento das pernas, mas quer ajudar o novato.
⠀⠀⠀⠀ 💬 JÁ COMEÇO DIZENDO QUE AMEI! Agora vamos aos comentários (sem spoiler): O que mais revoltou durante a leitura são as humilhações e as agressões, físicas ou verbais, que os escravos sofrem diariamente. Eu sei que era comum, e por isso mesmo que é triste, muito triste mesmo! A escrita do Marcos está maravilhosa, muito envolvente e fluída, quanto mais você lê, mais você quer! Fiquei impressionada com a descrição dos locais e das cenas, foi tudo muito bem ambientado, eu entrei de cabeça na história, o que me proporcionou ter diversos sentimentos durante a leitura como: carinho, ódio, nojo, revolta, alívio, pena, compaixão...é uma mistura de sensações, foi tudo muito intenso! Por isso amei tanto! Nunca pensei sentir tanto ódio por 1 personagem, mas nesse livro eu senti. ~ O clima que o autor criou para o livro foi de terror mesmo, bem assustador, ao ponto em que imaginei como seria se fosse um filme! (eu me assustaria pra caramba assistindo haha) Temos algumas reviravoltas com revelações que eu NÃO ESPERAVA! E já aviso: muitas mortes, sangue e violência explícita, então cuidado, se você tem o estômago fraco ou não está acostumado a ler esse tipo de coisa! Eu achei forte mas, já li histórias nesse estilo, então foi mais fácil "digerir". SUPER RECOMENDADO, especialmente para quem curte história de terror, lendas ou vinganças.
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"- Estou surpreso que esteja vivo durante todos esses anos. - Talvez ele tenha algo pelo que lutar."
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site: instagram.com/blogliterarte
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KpopBrasil 10/01/2019

"Sonhar ainda é uma das poucas coisas que os brancos não tiraram da gente."
A história se passa em 1972, no Brasil Colônia, a Fazenda Capela era administrada pelo grão-senhor Antônio e seu filho primogênito Batista Segundo, homem que os escravos tinham muito medo, ele se divertia vendo os escravos sofrerem. Inácio era seu filho mais novo, ele tinha ido estudar medicina em Portugal, era o único da família Cunha Vasconcelos que não concordava com nada que o irmão e o pai faziam.

A fazenda comprou um novo escravo, Sabola Citiwala, ele não falava português e por causa disso, não entendia as ordens dos Senhores, até ser castigado pela primeira vez com as chibatadas do capataz Batista Segundo, que não tinha nenhuma piedade quando esse era o assunto.

"Você tenta se enganar que não é senhor desta terra porque não quer admitir que a sua mão também está manchada de sangue."

Na senzala tinha Akili, um senhor que tinha as pernas tortas e por isso não conseguia mais andar, as pernas dele foram quebradas em pedacinhos pelo capataz quando ele foi castigado. Ele contou a Sabola que tinha tentado fugir uma vez, Sabola sem pensar duas vezes, queria fugir também o mais rápido possível, e Akili iria ajudá-lo. Mas Sabola não sabia que tudo aquilo fazia parte de um plano que Akili vem pensando a muitos anos, e que muitas pessoas iriam morrer.

"E não será marca de chicote nas costas que vai me impedir de tentar fugir sempre que eu tiver uma chance!"

No meio de tanto sofrimento, humilhações e chibatadas, um amor verdadeiro consegue surgir. Damiana, mucama dos senhores Cunha Vasconcelos, se apaixonou perdidamente e isso acendeu uma esperança dentro dela que algum dia ela será livre, que poderá conhecer novos lugares e andar pelas ruas sem nenhum receio. Mas um segredo e algo terrível faz com que isso não aconteça.

Que livro incrível, é a primeira vez que leio um livro que se passa na escravidão, foi uma das melhores e ao mesmo tempo mais dolorida experiência. A narrativa do autor te prende do início ao fim, a história vai melhorando a cada capítulo e você vai ficando ansioso para saber como ela termina. A parte mais dolorosa é que a cada chibatada você consegue sentir a dor daquelas pessoas, e o mais triste é saber que tudo isso foi real, e que muitas pessoas sofreram, e ainda sofrem, por causa da cor da pele. Esse é aquele tipo de livro que todos tem que ler algum dia.

"Devo ser como pássaro engaiolado. Desses que nunca voaram."

site: http://poeliterar.blogspot.com
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Clauclau/Eu leio sim e daí 23/01/2019

O Escravo de Capela
Esse é o seu terceiro livro do cineasta e autor Marcos DeBrito que nos brinda com uma das lendas mais conhecidas do nosso folclore o “Saci-Pererê, mas não se engane, nas folhas desse livro não iremos encontrar aquele garoto que fumava cachimbo, pregava peças, dando sustos e fazendo traquinagens de menino pelos cantos. Aqui ele é apresentado antes como um jovem escravizado e depois como um escravo-cadáver que tem o ódio e a vingança como combustível e ao invés de um cachimbo inofensivo ele traz consigo um facão. Também seremos apresentados a uma versão diferente de que conhecemos da “mula-sem-cabeça” que também nada se parece com aquela que nos foi contada, aqui ela surge diferente e totalmente tenebrosa. Essa é uma estória para gente grande.

O enredo retrata o final do século XVIII, uma das épocas mais cruéis e sangrentas da história que impunha para homens antes livres em seu país, agora no Brasil em situação de escravidão, tendo sido tirados de suas raízes e colocando-os em total subserviência da elite branca da época.

O ano é 1792, Fazenda de Capela, que tem uma grande lavoura de açúcar, seu dono é o senhor Antonio Bastista da Cunha Vasconcelos e seus dois filhos: o mais velho Antonio Segundo, que era o capataz cruel e impiedoso que tinha como prazer castigar cruelmente os escravos e Inácio, que muito cedo foi estudar na Europa e retorna depois de formado em medicina para o ceio familiar, apesar de não compactuar com as atrocidades que tanto o pai como o irmão faziam com os pobres e infelizes escravos não tinha força para lutar contra o que acontecia ali.

Para ler na íntegra é só ir no blog ou na fanpage.

É isso, beijos e tchau!



site: www.euleiosimedai.com.br
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Igor.Paiva 23/02/2019

Sombrio
A história se passa no ano de 1792, onde o Brasil ainda vivia os flagelos da escravidão, no auge da era colonial no Brasil. Na fazenda Capela, não era diferente de outras fazendas, haviam os escravos que trabalharam no canavial e sofriam penalidades caso desrespeitassem seus senhores. E isso aconteceu com o escravo o recém-chegado Sabola que ainda não dominava a nossa língua e sofreu comas chibatas. Preso na senzala ele conhece Aquile, um senhor já de idade que no passado sofreu muito e por revolta de seus superiores teve suas pernas debilitadas, e ele não conseguia mais andar.

Após sofrer punições por desrespeitar Antônio (O demônio em pessoa) que era capaz e filho do grão-senhor, algo terrível acontece com Sabola, que numa noite de festa, resolve fugir. (Não vou dizer acontece né haha) Mas, envolve com uma lenda muito conhecida aqui no Brasil, na verdade duas lendas. Com maestria, Marcos introduz a lenda a história de forma sangrenta, violenta e macabra. DeBrito sendo DeBrito. E partir daqui nasce duas das lendas mais famosas aqui no Brasil.

Além de toda essa história, há os segredos obscuros que muito tempo foram enterrados nas redondezas e que agora, que vão sendo desenterrados e surgindo à tona.

Segredos estes que podem mudar a vida de todos os personagens de forma drástica Vingança, inveja, torturas e muito horror. Palavras que definem esse romance de Marcos DeBrito. Meu primeiro contato com o autor foi com o livro A CASA DOS PESADELOS e jamais pensei que o cara fosse tão foda, quanto ele é! A escrita do Marcos é visceral, te pega de surpresa pela elegância ao mesmo tempo em que te prende numa narrativa super fluída.

site: https://www.instagram.com/spooky__books/
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Amanda @litera.pura 01/03/2019

"As pás foram movidas e o defunto desmembrado começou a ser enterrado sem sequer terem lhe retirado o saco encharcado de sangue da cabeça."
Na Fazenda Capela, eram poucos os escravos que se atreviam a cometer qualquer deslize. Antônio, o herdeiro da propriedade, era conhecido por sua perversidade e pelo contentamento que sentia na hora de aplicar as mais desumanas punições.
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Quando Sabola Citiwala chega à fazenda, sua recusa em aceitar a submissão imposta pelos feitores faz com que logo seja conhecido como um escravo problemático, mas as chicotadas que recebe só servem para aumentar seu ódio e sua vontade de se libertar. Akili, um companheiro de senzala, vê no jovem Sabola a oportunidade de levar a cabo um plano antigo e se dispõe a ajudá-lo a fugir.
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Quando a tentativa de fuga dá errado, todos os escravos assistem o triste fim de Sabola: além da pele rasgada pelas chibatadas, sua perna também fora arrancada de forma lenta e seus últimos suspiros foram dificultados pelo saco que lhe colocaram na cabeça para abafar os gritos. Tudo que restou foi um corpo negro deformado, mutilado e enterrado sem nenhuma cerimônia.
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Mas a morte do escravo não é o fim. De alguma forma, Sabola volta obstinado a devolver toda a dor que lhe causaram. O cadáver ensanguentado e putrefato, com uma perna só e a roupa vermelha de sangue, agora ronda pela Fazenda Capela, espalhando medo e repugnância. Se antes os gritos vinham apenas dos escravos, agora virão de outras bocas. Você nunca mais verá o Saci da mesma forma.
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Já fazia teempo que eu queria ler esse livro e valeu toda a espera! O terror não vem apenas do morto que levanta de sua sepultura, vem também dos horrores sofridos pelos escravos diariamente. São castigos, exploração sexual e humilhações que nos fazem sentir um gosto amargo na boca. A violência e os cenários nos são expostos de forma detalhada e, de repente, estamos ali, no meio do canavial ou entre as paredes da casa grande, temendo pela vida enquanto uma criatura abominável está nos observando. Eu quero um filme desse livro!

site: https://www.instagram.com/litera.pura/
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Silvana 11/05/2019

Em O Escravo de Capela vamos conhecer a dura realidade em que viviam os escravos na Fazenda Capela no ano de 1792. A fazenda de cana de açúcar pertence a família Cunha Vasconcelos, que é formada por Antônio Batista da Cunha Vasconcelos, que cuida da fazenda com mãos de ferro, pelo primogênito Antônio Batista Segundo, feitor da fazenda que é a crueldade em pessoa e pelo filho mais novo Inácio, que foi estudar fora e se formou médico e não concorda com o trabalho escravo e vive batendo de frente como irmão, que tem prazer em ver o sangue dos negros sendo derramado. E como todos já conhecem o patrão, tratam de se matar na lavoura para não ter as costas açoitadas por qualquer motivo, nem ter que passar a noite pendurado de cabeça para baixo, com os punhos atados e o corpo nu anavalhado cheio de sal e mel, para serem banquetes para os insetos noturnos. Porque são poucos os escravos que sobrevivem a isso.

Mas Sabola Citiwala, um negro que acaba de chegar em Capela, não conhece a impiedade do feitor e por ainda não conhecer a língua portuguesa e nem as regras da Fazenda, acaba irritando Antônio ao entoar uma canção em sua língua enquanto trabalha. Sabola é duramente castigado e fica tomado pelo ódio contra Antônio e jura que vai fugir daquele lugar. E sua determinação encontra Akili Akinsanya, um escravo que teve sua chance de fuga há quatorze anos, mas foi pego e teve suas pernas esmigalhadas por Antônio e desde então nunca mais saiu de dentro da senzala. Akili sabe como abrir as fechaduras das correntes e assim Sabola coloca seu plano de fuga em prática no dia do aniversário de sessenta anos de Antônio Batista.

Sabola rouba uma mula para fugir mais rápido, porém é descoberto, a mula é decapitada e Sabola é castigado até a morte. Antônio Segundo não se contenta em apenas matar o escravo fujão, ele corta a pena de Sabola até arrancar o membro do corpo, enquanto seu homem de confiança sufoca Sabola com um saco de pano. Tudo isso na frente dos convidados da festa e dos outros escravos. O corpo é enterrado sem a perna, que é pendurada na porta da fazenda. E os Cunha Vasconcelos pensam ter resolvido o problema, mas então na noite seguinte os peões tem uma noite de arrepiar quando juram terem visto o morto andando e junto com ele uma mula sem cabeça. Ninguém acredita neles, até porque eles estavam bêbados. Mas noite após noite as coisas só pioram e tanto a família Cunha Vasconcelos como seus peões, irão sentir na pele todo o horror que já fizeram os escravos passarem.

"O defunto do escravo estava de pé sob a ombreira e, como a mula, também ostentava um físico mais agressivo. Antes baixo e malnutrido, o negro agora era corpulento e ameaçador, como uma criatura que acabara de abandonar os tormentos do inferno."

Antes de mais nada quero falar dessa edição. Acho que vocês estão cheios de me ver elogiar os livros da Faro por aqui, mas fazer o que quando a edição te deixa de boca aberta? Desde a capa, a contra guarda, a folha de rosto, a diagramação, o miolo, tudo está um arraso, e remete tanto a história que é só a gente bater o olho e já volta tudo o que senti lendo o livro. Desde que lançou ele lá em 2017, eu fiquei bastante curiosa com a história, já que sou fã de livros de terror, mas acho bem difícil encontrar um do gênero que realmente dê medo. E eu consegui isso nesse livro. E além do terror, também temos muito horror saindo das páginas, já que a história se passa em um período vergonhoso de nossa história.

O livro é uma espécie de releitura que conta com dois personagens do folclore brasileiro, o saci e a mula-sem-cabeça. Eu amei isso, porque não lembro de ter lido nenhum livro com esses personagens, fora aqueles livros infantis que lemos na escola. Gostaria muito que nossos autores nacionais valorizassem mais nossa cultura e usassem essa imensidão de histórias que temos, mas infelizmente isso não acontece. Por isso o autor já começou me ganhando nessa parte. E foi de arrepiar a forma como ele usou dessas figuras para dar o tom da história. Eu estava lendo o livro a noite e confesso que parei e deixei para ler durante o dia porque comecei a lembrar das histórias que meu pai contava e das vezes em que ele jurou que era tudo verdade, das criaturas que ele disse ter encontrado na época em que morava em uma fazenda e me borrei de medo.

Esse foi outro ponto positivo para o autor, que prometeu terror e cumpriu. E para quem não conhece ele ainda, eu não conhecia, o Marcos é cineasta e acho que por isso eu "assisti" a história enquanto lia. Os cenários e as cenas são descritas de uma maneira que transportam a gente para dentro da história e é como se estivéssemos lá enquanto tudo acontece e eu até chegava a ouvir os assobios do saci. #medo. E outra coisa que o autor soube fazer muito bem foi mesclar tudo isso com cenas históricas e cruéis da escravidão. Por isso que falei sobre o horror, porque é de ficar arrepiada que tamanha crueldade tenha acontecido no nosso país. A gente até sabe o que aconteceu, mas lendo uma história como O Escravo de Capela, parece que a coisa toda se torna mais real, mais dolorosa. E o pior é saber que o racismo ainda não acabou até hoje.

Quanto aos personagens, Antônio pai e filho, são dois escrotos para não dizer algo feio. Nem sei quem era o pior, o filho que fazia ou o pai que permitia e até incentivava as agressões. Nem quero falar deles porque infelizmente esse era o retrato dos senhores das fazendas da época. Inácio até que tentava fazer alguma coisa, mas tentava daquele jeito de Pilatos, só para aplacar sua consciência, não porque queria realmente mudar alguma coisa. E porque queria impressionar Damiana, uma mucama da fazenda. E se tiver algo de negativo para falar do livro, seria o romance entre eles. Achei fora de propósito olhando por um angulo, mas se olhar por outro, ele foi fundamental para o desenvolvimento da história e para o ápice do livro.

E falando nisso, o final foi de tirar o chapéu para o autor, porque quando você pensa que terminou, lá vem ele com um desfecho nada provável, e fiquei de cara com as explicações no final. Fechou a história com chave de ouro. Eu poderia falar mais sobre os outros personagens, mas acho interessante cada um ir tirando suas conclusões enquanto vai lendo. Foi o que eu fiz e por isso fui muito surpreendida no final. Por isso é um livro que recomendo sem sombra de dúvida. Se você é fá de terror, precisa ler esse livro. Ele realmente entrega o que promete e entrega de uma forma genial, que me fez querer sair correndo ler outros livros do autor. E é o que farei.

site: http://blogprefacio.blogspot.com/2019/05/resenha-o-escravo-de-capela-marcos.html
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@injoyce_ 13/06/2019

O Escravo de Capela
livro se passa na época escravocrata do Brasil colônia e trará 2 personagens do folclore brasileiro de forma bastante assustadora.
Depois que eu concluí o escravo de capela, não consigo mais ver esses 2 personagens do folclore com outros olhos, pode ter certeza que acabou com minha infância, porém o modo como Debrito relata o caso da lenda, é bem mais significativo que as besteiradas que assistimos/lemos na infância.
Se você está procurando um livro sanguinolento e violento, o escravo de capela é o livro ideal.
Eu não consigo mais ver as duas lendas com outros olhos. Cruel e perturbador.
E o Debrito trás de forma crua, como era a era escrava antigamente, e vem aquela pergunta.
Quem é o verdadeiro monstro?
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Valéria Machado 10/07/2019

Chocada!!!!!
🔪❌ Genteeeee que livro, QUE LIVRO!
O protagonista aqui, é o Sabola Citiwala, do Congo, e foi comprado como escravo para trabalhar na lavoura da grande fazenda Capela.
Os Cunha Vasconselos são comerciantes de açúcar, e para tal precisam de trabalhadores, no caso os escravos, o autor deixa muito claro, como era o trabalho debaixo de um sol escaldante.
O livro é encantadoramente assustador, cheio de emoções, medos, romance.
A história é conduzida com muita certeza sobre os fatos e muita clareza, todos os momentos de tortura foram escritos tão bem que parecia que eu estava lá.
Todo o drama acontece em volta de vingança, e momentos mal resolvidos do passado, fazendo com que tenha muito ódio e remorsos envolta dessa história.
Durante a leitura me senti triste, não pelo livro em si, mas por lembrar de tantas coisas que meus e nossos antepassados sofreram, com alimentação ruim, maus tratos, nenhuma higiene e tantos açoites para enriquecer homens orgulhosos. Estou cheia de elogios quanto a esse livro e a escrita maravilhosa, e uma diagramação incrível, o autor soube usar muito bem do folclore nacional!
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