O escravo de capela

O escravo de capela Marcos DeBrito




Resenhas - O Escravo de Capela


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Dri 10/11/2021

Não senti o terror que esperava, mas um horror repulsivo!
Comecei a ler o livro sem saber nada sobre a história, queria ser pega de surpresa. E realmente foi o que aconteceu!
Uma história que conta com uma das figuras mais conhecidas do nosso folclore, o Saci.
E a maneira como o autor inseriu essa figura na história, foi sensacional.
Confesso que não esperava.
Um início de história extremamente desconfortável, com personagens brutos e sem coração. O restante da história não é diferente, mas o choque do início aos poucos vai se esvaindo e acabei me apegando a outros fatores, mesmo com muita repulsa por diversas cenas.
Nessa história somos levados ao período escravocrata do Brasil de 1792, só por aí já sabemos que a coisa não é boa. Muitos escravos eram forçados a trabalhar na fazenda da Capela, produtora de cana de açúcar.
Sabola o escravo mais recente é o mais mal tratado pelo Antônio, filho do senhor da fazenda, que não mede esforços quando o assunto é castigar os escravos.
Com isso a fúria de Sabola só aumenta e então ele encontra na senzala uma pessoa que assim como ele já sofreu muito nas mãos de Antônio e está disposto a tentar mudar isso.
É ai que em uma noite cheia de acontecimentos tudo irá mudar na fazenda da Capela.
Uma leitura que nos trás o horror dos tempos antigos, a repulsa e a sede por vingança. Tudo de uma vez.
Indicado para quem gosta de histórias de terror, com horror e acontecimentos pesados, que nos fazem refletir, e ficar com muita raiva.
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Danilo.Santos 08/09/2019

Quando a Escrava Isaura encontra o Sítio do Picapau Amarelo numa Sexta-Feira13...
Animado pelas resenhas resolvi dar uma chance ao terror nacional, mas ainda não foi dessa vez. O livro é um novelão, com direito a vilões bem malvados, mocinha que sonha com um amor impossível e uma dose de gore que não convence. Sem contar as descrições românticas bem açucaradas(talvez por se passar num engenho...), o uso de descrições empoladas com palavras arcaicas, o que fica meio patético e clichês tipo "vou te matar mas antes deixa eu contar como foi que...". Parece que literatura de terror não é o forte no Brasil.
Rafa 05/02/2020minha estante
Deveria ter lido sua resenha antes de dar mais uma chance para autor brasileiro. Livrinho patético.




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Loreh 14/05/2020

Sa...Ci
Super indico, a trama bem feita e final surpreendente.
Simplesmente amo os livros nacionais, principalmente.
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@paty_bookaholic 28/06/2017

Estonteante e Sangrento
“Quando a morte é apenas o começo para algo assustador”

Essa é a frase que temos na capa do livro, e acredito que nada poderia descrever melhor a sensação que tive ao e deparar com a narrativa de Marcos.
Eu não sei o que esperava de O Escravo de Capela até realmente começar a lê-lo. Temos neste livro uma descrição intensa, sangrenta e real do que era a época escravista no Brasil.


“Tendo as costas do escravo como tela, o feitor pincelava de vermelho o seu escárnio. Naquela aquarela abstrata de sangue e suor, a dor encontrava bem o seu contorno.”

A Fazenda de Capela abriga a família Cunha Vasconcelos, escravagista, produtores de cana, senhores de engenho. A vida dos escravos de Capela não é fácil. Comandados por um feitor bruto, que preza mais a violência e o sadismo que a própria fazenda os escravos de capela se vêem submetidos a uma rotina de terror.
Quando uma nova leva de escravos chega à fazenda um negro não deseja se submeter, tudo que ele quer é liberdade, e induzido por um velho escravo aleijado acaba encontrando um destino terrível, pior do que a mais insana mente poderia imaginar.

Continue lendo em: http://patybookaholic.blogspot.com/2017/06/resenha-o-escravo-de-capela.html

site: http://patybookaholic.blogspot.com/2017/06/resenha-o-escravo-de-capela.html
Camila.Schid 30/06/2017minha estante
É bom?


@paty_bookaholic 05/07/2017minha estante
Maravilhoso Camila!




Camila.Schid 17/07/2017

O livro do ano!
Confesso que havia perdido o apetite pela literatura nacional. Andei lendo algumas coisas que me fizeram repensar sobre. O Escravo de Capela foi um dos melhores livros que li durante o ano. Marcos conduz a estória com tudo que ele aprendeu na sétima arte. As cenas das mortes são bem descritas, o autor intercala frases que fazem o coração bater mais forte ainda. Marcos é o Tarantino da literatura nacional.
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Baby 06/07/2021

@ameninadoslivros_
?Resenha: O escravo de Capela

Autor: Marcos DeBrito
Classificação:?????

?A Fazenda Capela, uma grande produtora de cana-de-açúcar prosperava graças a mão de obra escrava. Capela pertencia a família Cunha Vasconcelos, que era formada por Batista, o grão senhor, e seus dois filhos.

?O primogênito, Antônio Segundo, era perverso e cruel. Não media esforços para manter os escravos "na linha", aplicando torturas e violentas punições. Era nítido o seu contentamento com a dor e o sofrimento alheio.

?Inácio Batista, o caçula, reprovava as ações de Antônio. Recém chegado da Europa, onde estudava medicina, ele se preocupava com a saúde e integridade de todos os seres humanos, sejam eles escravos ou não.

?Os escravos de Capela viviam amedrontados e conformados com seu destino. Nenhum deles ousavam desobedecer as ordens do sádico capaz. Até a chegada de Sabola Citiwala.

?No seu primeiro dia em Capela, Sabola foi açoitado. Revoltado, ele se uniu a Akili, um velho escravo da fazenda. A sabedoria de Akili e a sagacidade de Sabola, foi o suficiente para eles colocarem um plano em prática.

?Quando sua tentativa de fuga da errado, Sabola é capturado e torturado até a morte. Antônio ordenou que todos os escravos assistissem a execução, para que servisse de exemplo.

?Sua pele foi rasgada pelas chibatadas, seu sangue tingiu de vermelho sua bermuda, um saco foi colocado em sua cabeça para abafar seus berros. Sua perna foi arrancada, lenta e dolorosamente. Depois foi pendurada na entrada da fazenda, como aviso de que nenhum escravo fugiria dali.

?Mas sua morte não foi o fim de sua fúria. Sabola retorna dos mortos, com uma sede insaciável de vingança.

? Essa foi uma leitura muito difícil. Eu nunca tinha lido algo da época escravocrata, e é impossível não se horrorizar com todo o sofrimento e derramamento de sangue. Em algumas partes, as torturas eram tão pesadas que eu precisava dar um tempo.

? Aqui também teremos um romance proibido, conflitos familiares, posse e poder, e o melhor de tudo, o folclore. A história do Saci e da Mula sem cabeça, é genial.

?É uma leitura pesada, mas necessária por vários fatores. Favoritado, com certeza.

Segue meu IG literário ?
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L.P Weber 17/04/2022

Simplesmente Perfeito!
Sem dúvidas um dos melhores livros que já li. Marcos Debrito está na minha lista de autores favoritos do momento!
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Andrea238 13/08/2022

Incrível, leitura impressionante e muito impactante
O livro faz uma incrível releitura as lendas folclóricas, obra original e surpreendente. Você com certeza nunca viu nada parecido relacionado ao Saci e a Mula Sem Cabeça, a leitura é fácil, apesar de ter momentos brutais tornando a leitura bem pesada, a ação é constante e o romance bem implícito e magnífico.
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Jessica852 21/06/2022

A leitura de O Escravo de Capela é mais do que necessária para quem quer conhecer o horror nacional que está vindo com força! Vale também ressaltar essa edição da editora Faro Editorial, com um corte trilateral vermelho está linda!
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Lê | @ledelicor 06/09/2017

O Escravo de Capela - Marcos DeBrito
No Brasil Colônia, em 1792, a fazenda Capela, que pertencia a família Cunha Vasconcelos, tem uma grande plantação de cana-de-açúcar e é controlada a punho de ferro pelo proprietário Antônio. A fazenda conta com o trabalho escravo na colheita da cana. Como já esta com a idade avançada, o sonho de Antônio é ver seus filhos assumirem a propriedade em seu lugar, porém somente o filho mais velho, Antônio Segundo, deseja o controle da fazenda, pois o mais novo está na Europa estudando medicina.

Antônio Segundo é o capataz da fazenda. Sempre que precisa castigar um escravo, o faz com extrema violência e prazer. Por isso, poucos “empregados” descumprem ordens ou tentam fugir da fazenda. Mas com a chegada do seu irmão mais novo, Inácio, agora formado, ele verá seu tratamento com os escravos ser questionado. O caçula chega com ideias europeias sobre mão de obra paga e o modo que os empregados devem ser tratados. Isso abala uma a relação dos irmãos, que já não e das melhores.

Ao mesmo tempo que tem que enfrentar os pensamentos inovadores do irmão, chega à fazenda um novo escravo, Sabola. Sem entender o Português, o novo escravo senti na pele, no primeiro dia na fazenda, a fúria de Antônio Segundo. Diferentes dos outros homens, Sabola não vai aceitar os maus-tratos do capataz. Com a cabeça cheia de pensamentos de fúria e ódio, ele vai conhecer Akili, o escravo mais velho da fazenda. Juntos os dois vão planejar a fuga de Sabola e uma vingança contra a familia Cunha Vasconcelos.

Contudo, algo dá errado nessa fuga, e a consequência desse ato muda a vida de todos na fazenda Capela.

Minha opinião

Eu solicitei esse livro sem saber muito sobre ele. Como eu tinha achado interessante o fato da história ser uma releitura de uma lenda do folclore brasileiro e ao mesmo tempo de horror, resolvi dar uma chance para o livro. Acertei ao solicitá-lo, pois desde a primeira página fiquei imersa na leitura. Apesar de eu não ter achado o livro de terror, pois não me causou medo, confesso que algumas cenas me causaram repulsa e pavor.

Pegar não uma, mas duas lendas brasileiras e contar a origem delas nesse contexto do Brasil foi muito criativo. DeBrito fez uma vasta pesquisa sobre o brasil escravocrata, o que fica evidente durante a leitura, pois ele retratou tudo com muita perfeição. Inclusive o autor mostra que os negros não podiam mais falar sua língua de origem nem seguir suas crenças, sendo obrigados a frequentar missas da igreja católica.

Marcos conseguiu dar características muito marcantes aos seus personagens. Temos o pai, que mesmo deixando a fazenda praticamente nas mãos do filho mais velho ainda se impõem quando necessário. O filho mais velho, totalmente cruel e sanguinário, que não pensa em ninguém e só quer saber de castigar escravos. Inácio, o caçula, trazendo ideias inovadoras e tratando os escravos de igual para igual. Até mesmo um dos empregados da fazenda ganhou destaque por ao mesmo tempo em que fica ao lado de Antônio Segundo, consegue fazer com quer o patrão pare suas atrocidades quando necessário.

Com uma escrita simples, fluida e envolvente, o livro traz um retrato de uma realidade que já foi a nossa. A narrativa em terceira pessoa possibilita ao leitor acompanhar tudo que acontece na fazenda. O autor não poupa nos detalhes das cenas de “castigos” aos escravos, a maioria com muito sangue. Toda a humilhação, tortura, assédio sofrido pelos escravos, me causou revolta. Além de tudo isso, um segredo de família vem a tona e um jogo entre a realidade e o sobrenatural confundem a todos na fazenda.

A edição está muito caprichada e bonita. As bordas das páginas em vermelho ficaram perfeitas com o tom escuro da capa. Nas primeiras páginas, há algumas ilustrações, e o início dos capítulos possuem um detalhe.

O escravo de capela foi uma ótima surpresa. Com um enredo inteligente e criativo, o livro choca pela sua brutalidade ao mostrar uma época que infelizmente existiu. Para quem gosta de tensão, terror e uma boa história com contexto histórico, esse livro é o ideal.

site: http://www.lelendolido.com.br/2017/08/resenha-103-o-escravo-de-capela-marcos.html
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