Os despossuídos

Os despossuídos Ursula K. Le Guin
Ursula K. Le Guin
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Resenhas - Os Despossuídos


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Pedro P. R. 02/07/2023

Um livro para refletir
Meu primeiro contato com a escrita da Ursula foi com o Feiticeiro de Terramar, publicado e posteriormente abandonado pela Editora Arqueiro. (Sendo relançado nesse momento pela Morro Branco).

Desde então fiquei apaixonado pela escrita da autora, tanto em Terramar, que é uma obra de fantasia, quanto em Os Despossuídos, que é ficção cientifica, a autora fez um trabalho excelente, que se destaca de outras obras dos gêneros pela forma como a historia é construída, assim em como funcionam os momentos chaves.

Muitos livros de ficção cientifica e fantasia usam de momentos de ação, ou de suspense para fisgar o leitor, ou dar uma reviravolta na historia. Algo que amo na escrita de Ursula é em como os momentos chaves na obra são diálogos, são momentos narrados que nos fazem parar e refletir, e em Os Despossuídos minha experiência não foi diferente.

No livro, acompanhamos Shevek, a criança, o rapaz, o adulto. O filho, o marido, o pai. O estudante, o voluntario, o físico, o revolucionário. O traidor. O anarquista. São tantos títulos, mas o uso deles vai depender de para quem você pergunte.

Shevek vive em Anarres, a lua colonizada de Urras, o paraíso utópico sem governo, sem sistema monetário, o mundo de anarquista que de alguma forma deu certo. No enredo, vamos acompanhar a vida de Shevek em dois tempos, o presente, com sua saída de Anarres para ir a Urras, o mundo dos “proprietários” e o passado, sua jornada até o derradeiro momento de sua saída de seu planeta.

Esse livro é maravilhoso, já faz quase 50 anos que foi escrito e ainda podemos ver as criticas da civilização dos anos 70 sendo vistos ou adaptados para os dias atuais. Ursula fala sobre governos que menosprezam suas mulheres, daqueles no poder que oprimem os mais pobres ou que tendem a tirar proveito das conquistas de outros. Do perigo da opinião publica quando esta é corrompida ou deturbada. Vai falar de muros erguidos, aqueles no mundo físico e aqueles na mente das pessoas e acima de tudo, vai falar da jornada de um homem para derrubar esses muros.
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pseudoaries 01/07/2023

A banalidade do mal venceu
Um fato curioso sobre a Ursula K. Le Gin é que eu já vi muita gente citando o nome dela, mas nunca vi ninguém realmente discutindo a fundo os livros dela. Depois de ler um livro dela, eu finalmente entendi o motivo.

Ela constrói universos fictícios de uma maneira excepcional e a escrita dela também é muito boa, mas isso não impede esse livro de cometer o maior pecado que um livro pode cometer: ser entediante.

Que livro sem graça, que personagens sem sal!

O livro tem duas linhas do tempo, mas só um delas funcionou para mim e é a linha do tempo que recebe menos destaque.

O final é horrível, já que me pareceu que a autora não sabia como dar um final digno pra esse enredo complexo que ela mesma criou, então ela simplesmente escreveu qualquer coisa.
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Glau Anjos 30/06/2023

"Como todos os muros, era ambíguo, com dois lados. O que ficava dentro ou fora do muro dependia do lado em que se estava." Os despossuídos. Ursula K. Le Guin.

Como no livro A Mão Esquerda da Escuridão, Os Despossuídos traz essa relação de convivência alienígena. Mundos que se contrastam de formas extremas, pessoas que agem de maneiras completamente diferentes e o entendimento entre esses seres. Em geral, é um bom livro, mas achei lento e cansativo em algumas partes, quando pensei "ah agora melhorou" o livro acabou.
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luly.txt 14/06/2023

MUITO MUITO BOM
Adorei o livro, achei ele bem interessante. A maneira como a autora trata de capitalismo/socialismo é muito interessante, dando críticas aos dois lados e, no final, tendo uma conclusão de sua tese que é, de fato, bem legal. Não só isso, mas o livro em si é muito bom: os personagens são bem cativantes, apesar da narrativa em terceira pessoa (você se apega um pouco aos personagens), a história é muito bem construída e muito boa (apesar de ter que admitir que, no começo, fiquei meio confusa com o fato de alternar entre passado e presente, mas quando vc pega isso, aí a leitura flui beem de boa), a escrita da autora é muito dinâmica (apesar dos capítulos longos), te fazendo ter vontade de ler, ler, ler e não parar mais... O livro é bem bom, recomendo bastante!
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Sheila.Bisson 10/06/2023

Estremecendo as Certezas!
A escrita da Ursula é impactante em vários sentidos. São vários os desafios que surgem durante a leitura... um deles, a troca temporal entre presente e passado, que não fica muito clara.
É um livro para ser lido com calma, refletindo sobre todas as camadas de cada ideia, cada personagem, cada cenário, cada interação.
Não espere conclusões definitivas. O objetivo do livro é esse mesmo: estremecer nossos paradigmas e as nossas certezas, sejam elas políticas, religiosas, filosóficas ou sexuais.
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Renan320 07/06/2023

Algumas notas para "Os Despossuídos" e seu sci-fi visceral
Escrevi algumas notas para essa minha segunda leitura de Ursula K Le Guin.
Deu para extrair muita coisa. Em certo sentido, ela reformula o sci-fi de muitas maneiras. Além da relevância das questões existenciais, sociais e antropologicas que ela aborda.
Dê uma olhada no link do meu blog "Deslocamentos". (Contém muitos spoilers a resenha do link)

site: https://deslocuz.blogspot.com/2023/06/os-despossuidos-de-ursula-k-le-guin.html
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Nelson.Junior 06/06/2023

Boa leitura
Boa leitura nós faz pensar sobre os sistemas democráticos ou não que existem no mundo. Com isso, temos dois planetas inimigos mas irmãos. Um com países com as principais formas de sociedade, Capitalismo, Socialismo e Ditatorial e outro totalmente anarquista sem nenhuma forma de governo e leis, apenas um sistema cooperativista.
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andrealog 05/06/2023

Será que chegaremos lá?
A autora já tinha sido recomendada mas não sou lá muito fã de sci-fi então ficava sempre para depois, o que foi um erro. A distopia futurista me pegou de um jeito impensável, a história da humanidade dividida em duas civilizações em locais distantes nunca pareceu tão real, principalmente quando a gente vê o ?dono do Twitter? divulgar seus planos de colonizar a lua. Adorei!
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Talita Hanna Cabral 25/05/2023

Ficção ou realidade?
Ursula K LeGuin nos traz em ?Os despossuídos? as características de duas sociedades: Anarres e Urrasti. Elas são resultado de uma revolução liderada por uma mulher, Odo, há centenas de anos e que separou mundos. Urrasti permaneceu com o abismo das disparidades sociais, mas divulgando ser democrática. Anarres escolheu o anarquismo, livre de qualquer órgão político e de poder. Mas será que o ser humano realmente consegue viver sem o poder? Uma leitura incrivel!
Nilton 27/05/2023minha estante
Foi um início difícil para você?


Talita Hanna Cabral 28/05/2023minha estante
Inicialmente parece confuso, mas rapidamente a pessoa pega o que a leitura tem a nos mostrar.




regifreitas 22/05/2023

OS DESPOSSUÍDOS (The dispossessed, 1974), de Ursula K. Le Guin; tradução Susana L. de Alexandria.

Escrito por Ursula K. Le Guin, OS DESPOSSUÍDOS foi publicado originalmente em 1974. Trata-se de um romance de ficção científica cujas ações se passam em dois planetas distintos, Anarres e Urras.

Anarres é uma sociedade anarquista, um experimento social em que os indivíduos buscam viver em comunidade, sem propriedade privada ou governo centralizado. Por outro lado, Urras é um planeta capitalista, marcado pela desigualdade, exploração e lutas políticas.

O protagonista, Shevek, é um físico talentoso que vive em Anarres, mas sente-se limitado pela falta de recursos e colaboração entre os cientistas. Ele decide viajar para Urras em busca de conhecimento e oportunidades para desenvolver suas teorias revolucionárias. A narrativa oscila entre o presente e flashbacks do passado de Shevek, revelando seu processo de amadurecimento e a descoberta das contradições de ambos os mundos.

Le Guin aprofunda, principalmente, os aspectos filosóficos e políticos da trama, ao explorar a dicotomia entre os dois planetas e apresentar um olhar crítico sobre suas estruturas sociais e governamentais. Através do contraste entre Anarres e Urras, a autora questiona as noções tradicionais de poder, propriedade e liberdade.

Não tive o melhor aproveitamento desta leitura, tanto por fatores externos como internos à obra literária. Foi um mês especialmente atarefado que acabou me tirando a energia que geralmente dedico às leituras. Ao cansaço físico se juntou um certo fastio em relação ao desenvolvimento do romance. A narrativa é densa e lenta em diversas partes, o que acabou contribuindo para o meu não engajamento com o texto em muitos momentos.

Em resumo, sinto que a obra tem mais a oferecer do que pude aproveitar. Vai para a pilha de futuras releituras.
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Wellington Kling 17/05/2023

Livro que quero reler em algum momento, para captar mais coisas. As partes de explicações científicas eu sempre fico meio perdido, como a teoria do Shevek que eu não entendi exatamente o que é (minha atenção não tem andado muito boa ultimamente?), mas os personagens me prenderam muito ao livro, são muito bem construídos, a forma que Ursula fez as relações de todos é muito boa, e o Shevek é um ótimo personagem. Primeiro livro dela que eu leio, sempre tive curiosidade, e agora quero ler os outros. (O Floresta é o Nome do Mundo me chama muito atenção pelo título)
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Vanderson.Gomes 12/05/2023

Distopia intrigante
Leitura agradável que apresenta uma correlação entre situações e pensamentos econômicos atuais mostrando pontos positivos e negativos que nos fazem refletir sobre o mundo e seus habitantes e as várias formas de viver em sociedade. Gostei.
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Jaerge 16/04/2023

Os despossuídos
?Dizem quê não há nada de novo sob nenhum sol. Mas, se cada vida não é nova, cada uma delas, então para que nascemos?
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Fuinha1 01/04/2023

E vocês, os possuidores, são possuídos.
Irmãos, to andando pelas paredes depois de ler esse livro tamanha experiência transcendental. Chego a estar exalando hélio de tão expandida que minha consciência ficou depois disso. Se alguém já atingiu um estado de ascenção que beira a onipotência, com certeza foi a Ursula escrevendo isso aqui. O pessoal da revisão que recebeu os primeiros rascunhos deve ter se sentido como Moisés se sentiu ao receber os dez mandamentos, ta maluco.

Quem leu até aqui esperando review da história, te falo só isso: tem de tudo, até no espaço em que não tem nada.
Encerro no estilo anarrestiano, não trago nada mas te entrego tudo.
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Bombapacth 23/03/2023

Brilhante
Nao vou mentir, fiquei interessado no livro pq achei a capa bonita. Nunca tinha ouvido falar da Ursula e nem sabia de que se tratava a história. Tive uma surpresa muito agradável depois que comecei a ler. A proposta do livro é muito interessante, e as críticas feitas pela autora são certeiras. Gostei muito.
aninha 24/03/2023minha estante
mds eu já comecei esse livro n sei quantas vezes e nunca terminei, agr tu me deixou curiosa


LAvia124 24/03/2023minha estante
nossa eu coloquei esse livro na minha tbr semana passada




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