:: Sofia 23/03/2021Mais simpático que o anteriorNa minha enorme e duradoura vivência, nunca foi do meu feitio gostar mais do segundo livro de uma saga de aventura do que do primeiro (não vale para os seguintes, minha birra é com os n° 2 mesmo). Normalmente, falta na continuação o elemento surpresa, começo a perceber alguns vícios de personagens ou, então, o ritmo da história cai. Porém, Rick Riordan já tem muita experiência nesse campo da literatura.
TUDO em A Profecia das Sombras é mais interessantes que em O Oráculo Perdido. Isso porque, no primeiro livro, mesmo nos agraciando com a presença de Percy e Sally Jackson e nos permitindo ver a continuidade da vida no Acampamento Meio-Sangue, não havia nada de novo, de surpreendente. Fora que eu ainda não gosto da personagem Meg.
Já neste livro, Tio Rick nos apresentou lugares novos, divindades desconhecidas (tanto nos sonhos de Apolo, quanto na aventura), seres mitológicos diferentes e personagens com outros tipos de problema que não cumprir profecias. Além do mais, Meg não teve tanta expressão nessa narrativa; Leo e Calipso, com todo seu humor e limitações, tiveram. Ele superou muito minhas expectativas, ao livrar-se das limitações do primeiro livro.
Uma coisa que não gostei muito foi que tive novamente a sensação de previsibilidade na obra. Está sempre claro o êxito das pequenas aventuras e como elas acontecerão. (Mais uma vez, não sei se isso acontecia nas outras sagas do autor e eu não percebia porque era imatura, ou se porque conheço as outras obras de cabo a rabo e há semelhança.) Mesmo assim, esse sentimento não esgota meu prazer na leitura.
Bem, outros méritos do livro são a representatividade contínua da diversidade (racial, sexualidade, estilo de vida, tipo de corpo) e um final chamativo, trazendo mais uma personagem que eu amo.
Estou adorando a trilogia. Ansiosa para começar o próximo.