Exorcismo

Exorcismo Thomas B. Allen




Resenhas - Exorcismo


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Dalmo Filho 01/04/2016

Pesado
Uma realidade que nos mostra que a personificação do mal existe e esta por aí!
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Matheus Fellipe 31/05/2016

Demônios Existem???
POSSESSÃO... DEMÔNIOS... EXORCISMO... São assuntos um tanto antagônicos, ao mesmo tempo que eles despertam a curiosidade e o interesse de uns, eles causam medo e repulsa em outros.

Com o livro “Exorcismo”, Thomas B. Allen traz luz ao tema e nos insere no contexto sombrio e nefasto dos rituais de exorcismo. Nesse livro, conhecemos o caso de Robbie Mannheim, pseudônimo utilizado pelo autor para se referir ao garoto de 14 anos que teria sido possuído por um demônio em 1949, em Maryland nos Estados Unidos.

Tudo começou com uma brincadeira. Robbie ganhou de sua tia Harriet, uma tabua Ouija. A família, mesmo não vendo com bons olhos, mas já acostumada com as práticas espiritualistas de Harriet, não viu nenhum problema do garoto “jogar com os espíritos”. Porém, coisas estranhas começaram a acontecer na casa, e com o passar dos dias, elas se intensificaram cada vez mais.

“Entraram em todos os cômodos, pararam e prestaram atenção, esforçando-se para encontrar a localização do som persistente e rítmico. [...] Entraram e, enquanto ouviam os pingos ruidosos, viram um Quadro de Cristo começar a chacoalhar, como se alguém estivesse batendo na parede atrás do quadro.” — Pág. 18

Primeiro, o barulho de algo gotejando. Depois vieram sons de arranhões sob as tábuas debaixo de uma cama. Objetos começaram a se mover sozinhos... Parentes, médicos, pastores e padres foram consultados, mas os eventos continuavam a se intensificar. Então, depois de algumas considerações, a família decidiu que a única coisa que poderia resolver a situação do garoto, seria a realização de um ritual de exorcismo.

“A possessão é o cativeiro do mal. Tanto culturas primitivas quanto desenvolvidas de todas as eras acreditam nela. E todas as culturas que acreditavam em possessão encontraram maneiras de aplaca-la. Para os católicos, essa maneira era o ritual do exorcismo. [...]” — Pág. 82

Foram inúmeras tentativas, o ritual se estendeu de janeiro a abril. A cada dia o garoto apresentava novos sintomas: seu corpo mostrava marcas de arranhões que surgiam espontaneamente e, vez ou outra, formavam palavras; sentia dores horríveis; cuspia, urinava e soltava gases aos montes; falava com vozes guturais; dizia coisas medonhas; se tornou agressivo com o tempo; entre muitas outras características bizarras e comumente relacionadas a possessos.

“O possuído girou e agarrou a mãe pela garganta. O tio desligou o veículo, mas o rádio não parou: a estática continuava. A chave pulou da ignição e caiu no chão na frente do banco traseiro. A estática seguiu crepitando.” — Pág. 136

O autor enriqueceu ainda mais sua obra fazendo referência a outros casos de exorcismo já relatados em outras épocas ao redor do mundo, dos relatos bíblicos mais conhecidos a outros casos mais isolados como o ocorrido na França no século XVIII, onde houve uma epidemia de possessões entre freiras em um convento ursulino em Loundun (o caso deu origem ao best-seller de Aldous Huxleu, “Os Demônios de Loundun” que foi publicado em 1952) e outro, ocorrido em 1928 nos EUA, na cidade de Earling, Iowa, onde uma mulher de 40 anos fora supostamente possuída por um demônio que dizia ser Judas Iscariotes.

Após explanar todo o caso e, bebendo de outras fontes como a psiquiatra moderna, Thomas faz algumas considerações acerca dos sintomas do menino Robbie, apresentando outras explicações possíveis para o fenômeno. Possessão ou não, tudo o que foi descrito no livro é fato, ou pelo menos há testemunhas e documentos que comprovam sua ocorrência. O ritual de exorcismo “curou” o garoto? Não há como saber. Mas depois de muito tempo, surtiu efeito e o garoto foi liberto desse mal que lhe acometia.

“Escrevi este livro como um jornalista que tenta contar uma história da maneira mais direta e minuciosa possível. Nunca antes tinha sentido a necessidade de mostrar minhas credenciais dessa maneira. No entanto, queria que meus leitores soubessem que o que eles leram foi escrito por um agnóstico criado como católico, educado por jesuítas e que ainda se pergunta a respeito do significado de spiritus.” — Pág. 253

O Diário do Exorcista, que compõe as últimas 50 páginas do livro me decepcionou um pouco. Ele é a principal fonte de informação utilizada pelo autor e é muito explorado nas páginas anteriores. Seu conteúdo original só serve para reforçar os dados e trazer um ar de realidade, mas não acrescenta nada e sua leitura foi até cansativa se comparada as duzentas páginas anteriores.

A edição da DarkSide está magnífica (o que não é nenhuma novidade). “Exorcismo” é um relato jornalístico, portanto é um livro de não-ficção. Se você espera encontrar um história de terror, lamento te informar, mas esse livro não é o que procura. É uma ótima leitura para quem se interessa no assunto, entretêm, informa e pode ou não dar medo. O livro recebe 4 estrelas.

site: http://leitornoturno.blogspot.com.br/2016/05/resenha-exorcismo-thomas-b-allen.html
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Andre.Aquino 11/06/2016

ahh lista boa!!
simplesmente não li ainda. culpa da lista haha
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Sr. Machado 29/06/2016

Relato de um leitor possuído
As datas evidenciam que o processo de exorcismo desperta há anos um medo profundo na alma humana. Em 1949, um garoto de apenas 14 anos sofreu uma suposta (acreditar ou não fica a seu critério) possessão demoníaca. Seu nome era Robert Mannheim. Em 1971, William Peter Blatty escreveu o clássico O Exorcista baseado no caso de Robert, livro que não demorou a ser adaptado para o cinema por William Friedkin em 1973. Agora estamos em 2016, e aqui estou eu para provar que um exorcismo ainda é um tema capaz de instigar a curiosidade e despertar pavores na maioria das pessoas. O relato a seguir é totalmente baseado na minha experiência de leitura; tem tudo a ver com as sensações que tive ao conhecer o caso que o garoto Robert esteve envolvido em 1949. Caso tenha curiosidade – recomendo que você tenha – e queira se aprofundar mais após essa leitura, o caso pode ser encontrado no livro Exorcismo, de Thomas B. Allen, lançado pela DarkSide Books.

Imagine o quão assustador é se deparar com o relato de um exorcismo verdadeiro, tendo em vista que apenas a ficção já é capaz de assustar bastante. Foi na condição de assustado que segurei Exorcismo em minhas mãos, com enorme receio do que viria pela frente. Assumo que foi uma decisão difícil abrir o livro e começar a correr meus olhos pelas páginas, pois sabia que não haveria uma maneira de voltar, uma maneira de desistir. Dizem que dois corpos não ocupam o mesmo lugar no espaço ao mesmo tempo, mas é óbvio que isso não funciona com as nossas vontades e sentimentos, pois naquele momento, medo e curiosidade ocuparam o mesmo lugar dentro de mim ao mesmo tempo. A curiosidade foi mais forte: é sempre melhor assim. Fui em frente, encarei, e não encontrei um caminho de volta, como havia previsto. As primeiras páginas foram o suficiente para despertar os mais diversos sentimentos e provar que o receio que senti desde o princípio não era nenhum tipo de bobagem – ali estava a realidade, invadindo sem cerimonia e me tornando imerso em sua agonia.

Eu caí. Uma queda rumo a uma dimensão em que os sentimentos se afloram. Durante a leitura, meu corpo reagiu, das mais diferentes formas, a cada estímulo que o caso exige do leitor. Não demorei a ser acometido pelos efeitos do medo – arrepios pelo corpo, olhar aflito, coração batendo forte, sensação de estar sendo observado. Foi com a aflição de quem teme por algo desconhecido que conheci o caso do jovem Mannheim; sofrendo, mesmo que não tenha sido no mesmo nível – mas imaginando o quão duro seria passar por isso – o que ele sofreu em 1949. Vivi o episódio do modo mais agradável que existe, e mesmo assim não posso dizer que me senti confortável. Senti o impulso de seguir adiante durante o começo, meio e fim. Senti que era meu dever aguentar firme e conhecer o caso por completo, sem ceder ao medo. Deveria honrar o sofrimento pelo qual o garoto passou, aproveitar a minha oportunidade de conhecer tudo em detalhes. Fui movido por algum tipo de determinação irracional, na base do custe o que custar, sabendo que minha recompensa seria obter o conhecimento absoluto de uma história que sobrevive com o passar dos anos – o conhecimento de um caso tão forte que inspirou um clássico.

Foi assustador o tempo todo e eu sei que tinha que ser assim, não existem alternativas para esse tipo de experiência. Medo, aflição e até mesmo desespero – esse é o preço que se paga pelo conhecimento de um famoso caso de exorcismo. Outra coisa que eu sei é que meu relato pode soar negativo ao ponto de inibir você, leitor, de querer conhecer o caso, de querer se arriscar no território do medo. Não é assim que eu quero que você se sinta, pelo menos não no começo. Deixe o medo por último e se permita conhecer a fundo este caso. Lembre-se: isso ser o relato de um leitor possuído não significa necessariamente algo ruim, mas sim que fui tomado inteiramente por esse conhecimento. Significa que a leitura me mudou de várias maneiras, alterou meu ponto de vista sobre determinadas coisas, e esse tipo de possessão tem um lado todo positivo, por isso a possessão é válida.

Possessão, demônios, exorcismo – verdade ou mentira? Não sou o dono da verdade, mas posso afirmar que a sensação de medo que tive ao ler o caso foi real. Este não foi simplesmente mais um contato com o famoso clichê do “baseado em fatos reais”, mas sim um documento que soa real de fato devido ao trabalho jornalístico e minucioso do autor. Palavras de um cético. Embora o tema esteja muito ligado com a ficção, o que encontramos no livro de Thomas B. Allen são informações reais, todo o relato foi montado com base no diário de um padre que participou diretamente do processo de exorcismo do garoto – não é à toa que o livro é considerado o mais completo relato de um exorcismo pela Igreja Católica desde a Idade Média. Se tudo que envolve o tema é real ou não, fica a critério do leitor, como eu disse no começo. Sendo assim, pode-se dizer tudo sobre o livro, menos que ele não tem uma base digna de confiança. Não há como negar que Exorcismo é fruto de um grande trabalho de pesquisa, o tipo de documento que levanta evidências e se sustenta muito bem.

site: http://bit.ly/LeitorPossuído
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Lissa 04/07/2016

Exorcismo
O livro me chamou muita atenção por se tratar da documentação de uma história veridica, no início a leitura se mostrou muito interessante porém ao decorrer achei cansativo e muito repetitivo, vários detalhes sendo descritos repetidas vezes em repetidas passagens, isso tornou a leitura bem chata e tirou quase por completo a minha empolgação.

Quando chegou na parte do diário do padre, que eu mais estava afim de ler, praticamente passou batido, já não estava mais com vontade de ler pela milésima vez a mesma descrição. O fato descrito é muito interessante, porém, o autor tornou cansativo.
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Erika 04/07/2016

Documentário do exorcismo real
Imaginei que Exorcismo fosse muito muito muito assustador, talvez porque minha expectativa estivesse focada no filme 🤔. É um pouco diferente... nada de giros de 360 graus da cabeça, nada de possuído grudado na parede, nem de vômitos verdes.
Mas o fato de não apresentar esses detalhes fantasiosos não impede o livro de ser muito bom. O sofrimento de Robbie e a perseverança dos padres envolvidos no exorcismo são colocados de forma simples, sem enfeites pra assustar. Mas assusta. Impressiona ter conhecido a história real, ter conhecido a fé das pessoas envolvidas frente a um mal que existe sim, e muito perto de nós.

Sobre a edição da Darkside... acho que nem tem muito o que falar. Todo mundo já sabe que está no padrão deles. A editora é de um capricho na confecção das suas edições, que dá até um brilho nos olhos da gente. Sem contar todo o trabalho de marketing em volta dos lançamentos... parabéns para eles!
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Kayser 09/05/2024

Confuso
É difícil imaginar a real intenção do autor com o livro, mas eu fico pensando que deve ter sido financeira. O tempo todo ele transita entre um documentário e uma ficção.

Claramente ele não tinha informações suficientes para o livro e teve que apelar para repetições, suposições de pensamento e até invenções do que não foi documentado. Seria mais útil tornar o livro no diário comentado.

Confesso até que achei os relatos meio "pastelão", com pouca credibilidade e até problemáticos. Também não há nada de terror no livro. Infelizmente, assim como o livro dos Warren, essas apostas da Darkside são mais bonitas como decoração do que como entretenimento ou como fonte de conhecimento.
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Angel Sakura 13/09/2016

Resenha do Blog Eu Insisto.com.br
Quando soube deste livro eu quase pulei de alegria, serião mesmo, essa sou eu e é com essas coisas que fico feliz. Eu tenho um caso de amor e ódio com o filme Exorcista, enquanto meu eu adolescente morria de rir com todas aquelas cenas bizarras, foi ali que eu me vi encucada com a possibilidade de possessão demoníaca. Seria possível? E se fosse, porque era tão pouco recorrente? Se eu fosse um demônio super ia sair possuindo uma galera por aí, mas eu ia ser uma demônia com critérios, ia possuir de Rihana, Obama pra cima. Essas dúvidas e questionamentos surgiram dali e os filmes de terror se tornaram muito mais atrativos, muito mais assustadores com a dúvida do “e se fosse possível?”. Mas gente, sim eu ainda rio vendo esses filmes, é da minha natureza achar graça no que não tem #SouDessas. Daí a Darkside veio e me apresentou o livro com os detalhes do caso real, a escrita é muito crua e bem mais assustadora que o filme. Aqui é a minha imaginação que cria os cenários e eu descobri o quão bizarro meu cérebro pode ser. Assustador… é, esse é um bom livro. Foi uma boa leitura.

“[…]Durante a declamação geral do rosário pelos padres e irmãos, as proezas costumeiras começaram, mas com a omissão dos escritos no corpor de R. O barulho e as cantorias foram muito perturbadores para todos. R não deu nenhuma resposta ao “Praecípio”, exceto para imitar as palavras em latim, para depois rir ou dizer “enfie no cu”.”


Este livro é quase escrito mais como um relato do que uma história, não temos uma criação de um enredo é apenas a narrativa do que foi vivida pelos envolvidos em um exorcismo. O autor conseguiu obter o diário que acompanhou todo o processo, ele conseguiu relatos e transcreveu o que descobriu nesta obra. O assustador é que temos aqui o ponto de vista em primeira mão do padre que executou o bem sucedido exorcismo, junto com seus medos e tudo que ele passou enquanto tentava extrair o demônio desta criança. Todos sabemos que exorcismos tem um enorme índice de falhas, isso porque as pessoas possuídas morrem já que seus demônios não querem sair e, eu acho, que a intenção é matar o corpo que conseguiram possuir. Aqui nós temos o relato do padre que tem a total convicção de que ele salvou a vida do jovem Robert, dos eventos que vivenciou e de muitos fenômenos sobrenaturais. Contudo outros padres, como o Nicola, não acreditam que Robert estava possuído de verdade. Temos uma linha tênue entre o sobrenatural e a esquizofrenia, que é uma doença. Então, o lado que você escolher acreditar vai depender de você, da sua fé ou da falta dela, se foi um exorcismo ou se foi apenas uma encenação. Temos o mesmo dilema com o Exorcismo de Emily Rose. Eis aqui um link que explica sobre esse outro exorcismo famoso e tudo que acarretou no mundo.

“Um exorcista tem que tocar o mal, respirá-lo, se concentrar nele. “

Sobre este livro, temos Robert Mannheim, um adolescente normal de 14 anos que gosta de brincar com o que não se deve. Ele tem uma tábua ouija, que é tipo nossa brincadeira do compasso muito mais evoluída, e fica ali fazendo altas perguntinhas pros amiguinhos demônios. Preciso dizer que a tábua ouija foi presente da tia que achava normal, comum e possível falar com aqueles que já morreram? Então, o tempo passa e Robert meio que consegue se comunicar com eles, dá pra perceber pelas unhas arranhando a parede, objetos de movendo sozinho e fenômenos meio bizarros do tipo que já sabemos que os capeta tudo tão na casa. Mas, a coisa não parou por aí, esse foi só o começo. O Robert começou a ser ele a vítima dos demônios, em seu corpo começou a aparecer mensagens escritas em sua pele e foram coisas super doces como um Hello, tipo, demônio mega educado né? Exceto que a mensagem continuava com Hello HELL… hell = inferno. Éeee não sei vocês, mas hello hell não é bem a mensagem que eu espero receber no meu corpo, not god. Sua família preocupada com toda a situação, e porque a chave estava sempre desaparecida o que obviamente é tarefa dos demônios, levam um padre para expulsar o povo do mal. Sério, nesse ponto já dá pra acreditar que tem a torcida do flamengo do inferno aqui, é tanto evento sobrenatural que já sabemos que a nova sede do inferno é na casa do Robbie, preciso relembrar vocês que ele tem apenas 14 fucking anos?

Se quiser ler a resenha completa visite o blog: http://euinsisto.com.br/exorcismo-thomas-b-allen/

site: http://euinsisto.com.br/exorcismo-thomas-b-allen/
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Alex666Messias 25/07/2016

Bom, só isso.
A edição é maravilhosa, mas mesmo se tratando de um documento, que narra os fatos de uma suposta possessão, achei cansativo demais. Tive várias vezes a impressão de estar lendo um capítulo anterior ao que estava, dada a semelhança repetitiva entre os capítulos. Mesmo assim vale a pena guardar esse documento.
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Ana 07/08/2016

Interessante
Um documento interessante para quem pretende conhecer, ainda que superficialmente, alguns rituais da Igreja Católica.
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Douglas 11/08/2016

Exorcismo
A minha temática favorita em obras literárias, aliada a edição impecável da Darkside Books fez desse livro um objeto de desejo para mim. Minhas expectativas estavam altíssimas para ele.

E talvez este tenha sido o meu erro. "Exorcismo" de Thomas B. Allen não é um livro de narrativa ordinária. Ele tem um carater jornalístico muito forte, sendo muitas vezes repetitivo e moroso ao relatar todos os fatos da história. O trabalho é competentíssimo, disso não ha dúvidas, mas tornou a leitura travada e sonolenta demais. Demorei muito mais do que achei neste livro e, repito, a temática me atrai muito.

Por outro lado, é a fonte mais confiável e didática acerca do ritual de Exorcismo que eu já vi. Todas as etapas e orações são explicadas e decifradas com minuscia. Ao fim desta edição, temos o diário de um dos padres que estava presente do exorcismo do garoto em 1949 que apenas conta com outras palavras o que já foi relatado no decorrer do livro, mas não deixa de ser interessante.

"Exorcismo" está mais para um livro de estudo do que para uma publicação descompromissada.
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Reemilk 19/08/2016

Se a ficção consegue ser tão assustadora, imagine o poder contido na história real?
Muitos não sabem, mas a obra-prima de W. Peter Blatty (O exorcista) não se trata de uma invenção. Ela foi inspirada num fenômeno ainda mais sombrio, desses que a ciência não consegue explicar: um exorcismo de verdade. A história real aconteceu em 1949. E nosso queridíssimo Thomas B. Allen escreveu relatos sobre o caso que inspirou o Livro e o Filme do Exorcista.

Um dos aspectos a se destacar, é que não se trata simplesmente de um livro de terror baseado em uma história supostamente verídica. É um relato montado através de muita pesquisa e fontes imparciais. Ele teve acesso ao diário de um padre jesuíta chamado Walter Halloran que auxiliou o exorcista Bowdern. Diário esse que Thomas obteve sob circunstâncias no mínimo curiosas. Inclusive ele foi adicionado na integra e sem edições pelo autor nas últimas páginas do livro.

A leitura não só levanta as questões do fenômeno em si, como faz um estudo da forma burocrática como a igreja católica agia quando de fato acreditava ser um caso de exorcismo, o que gerava uma porção de regras a serem seguidas. O caminho pela cura é longo e a família passa por situações bastante complicadas a partir de então. São inúmeras sessões de exorcismos, inúmeros padres, ambientes e páginas de tirar o seu sossego. É muito interessante acompanhar o ritual de exorcismo e perceber que não se trata apenas de rezar, apontar uma cruz e jogar água benta.

Como resultado, seu livro é considerado o mais completo relato de um exorcismo pela Igreja Católica desde a Idade Média. Os investigadores paranormais Ed e Lorraine Warren definiram a obra de Thomas B. Allen como “um documento fascinante e imparcial sobre a luta diária entre o bem e o mal”. Thomas abre diversos parênteses durante a narrativa para abordar de uma maneira quase que jornalística os fatos, trazendo registros de antigos exorcismos e o ponto de vistas de estudiosos que enxergam alguns casos, principalmente os mais antigos, como doenças ainda não descobertas ou epilepsia.

Se você acredita ou não em demônios e possessão, este livro irá testar sua crença e deixa-lo reflexivo sobre o assunto.

site: https://www.instagram.com/p/BIarRuGAPe3/?taken-by=reeemilk
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Vida em Série 21/08/2016

O poder dos fatos reais.
O livro tem aquela pegada de terror fatos reais que, para mim, é sempre uma tendencia da obra de fazer ser mais ouvida, ou mais temida por si só. Todo mundo fica com aquela pitadinha de dúvida quando dizem que algo realmente aconteceu, não é mesmo? O autor conta como teve acesso às notas do Diário do Padre Walter, além de descrever alguns fatos bem importantes sobre a Igreja Católica e o Luterarismo. O que torna essa edição da DarkSide ainda mais completa é o próprio diário disponibilizado na íntegra nas últimas páginas.

O Exorcismo se passa ao redor do garoto Robbie e sua família, quando uma série de eventos macabros começam acontecer sempre que o rapaz está presente. Sua mãe não é católica, mas pelo livro se detalha a proximidade do catolicismo com tais fatos macabros e a distância do Luterarismo. A família então começa uma rotina incansável e sofrida por causa da onda de pavor que Robbie está inserido.

A contextualização do livro é bem detalhada, consegue-se ter uma noção boa da época e dos problemas da família. O autor procura explicar parte do ritual, da tradição e até menciona alguns fatores da Igreja durante os anos.

site: http://vidaemserie.com/2016/08/17/resenha-literaria-o-exorcismo/
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Tay Piacecki 26/08/2016

A história que deu origem ao filme
O livro conta a história da possessão de Robbie (nome fictício) e como ele se livrou desse tormento. Baseado no diário mantido por um dos padres participantes de seu exorcismo e depoimento de testemunhas. O autor ainda conta como teve acesso ao diário secreto do padre e trás, nas páginas finais, uma cópia do próprio diário.
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