Resenhas - Superman: Entre a Foice e o Martelo

Matheus 02/10/2020

Superestimado
​Achei ok apenas. Uma nota 6.

(spoilers)
O primeiro capítulo é bem simples com a breve introdução da história, o "Superman Red Son" é bem apresentado e desenvolvido em seus diálogos com Stalin e Piotr, e o fim do capítulo serve pra fazer o personagem chegar ao cargo em que de fato dá o ponta pé pra história.
A segunda parte é onde realmente tem o que há de bom na obra.

Mas a terceira... que porcaria... Luthor resolvendo tudo como num passe de mágica, derrota o Superman simplesmente jogando na cara dele que ele estava ficando parecido com o Brainiac Que solução preguiçosa. As últimas páginas são dignas de um livro infantil então. A Dinastia Luthor venceu a fome, a miséria, a doença e a pobreza, a humanidade prosperou. Ah mas vamos fazer uma alusão com fanservice à Kripton e colocar um looping temporal que vai parecer brilhante e inteligente. Ah, me poupe!​

Gustavo.Junqueira 24/10/2017

Não morra me chamando de MONSTRO ...
Em uma realidade diferente que vivemos o socialismo se tornou a ideologia mais poderosa do mundo, com o auxilio de Superman o camarada Stalin apresenta ao mundo uma forma de governo em que tudo seria a melhor forma de se governar.

O bloco socialismo se espalha para todo o mundo e apenas uma nação não se rende a esta formidável forma de governo onde tudo prospera.

A história também aborda formas diferentes de introduzir personagens já conhecido no universo DC e que são bem colocados nesta trama.



Quando o mundo cai de joelhos perante ao Superman foi como se o império galáctico dominasse Star Wars. e a forma com que sua presença afeta a historia da humanidade foi incrível. Ter criado uma realidade em que o grande salvador se tornou Lex Luthor foi perfeito pois apenas em um mundo desta forma as loucuras de Lex faria sentido a vontade de derrotar Superman.

Chegando ao final da HQ me deparo com os nomes da linhagem de Luthor e ao ver que seu bis-neto tem o nome de Jor-L começo a chorar e já imagino onde vamos chegar, ao virar a pagina e me deparar com uma mãe se despedindo de seu filho foi de cortar o coração e o choro veio em saber a genialidade e o que o final vai me representar e então chego na ultima fala ...

"Adeus, meu filho. Volte e transforme o mundo para que nós não nos tornemos esta corja fria e complacente"

"Volte e traga luz as nossas vidas novamente!"

Lagrimas caem de meus olhos apenas de ler e ver a genialidade que toda a história foi escrita, acredito que histórias assim devem ser guardadas e mantidas com todo carinho para a vida toda.

Trindade 03/09/2023

Interessante
Neste mundo o superman foi criado em um mundo soviético, mas com o mesmo sentimento de ajudar a todos. Não sei se o objetivo era ser antisovietico, pois parece muito com desfecho que vemos em injustiça. Antitotalitarista com certeza é, para ambos os lados. Luthor continua sendo um psicopata patético, embora tenha "vencido"

Adriano 25/07/2019

Questões morais e políticas e determinismo humano
Nunca fui fã de Superman...devo ter lido uns 5 quadrinhos à vida inteira. Mas quando fiquei sabendo desse quadrinho em especial, fiquei com muita vontade de ler. A premissa é incrível: o que aconteceria se o homem de aço tivesse caído na União Soviética e não nos Estados Unidos? E se ele fosse treinado e ensinado a defender os valores soviéticos? O que seria do mundo? Uma premissa dessas sozinha seria suficiente pra me fazer curtir muito o quadrinho, mas a história é muito bem escrita e desenhada. Os desenhos lembram a propaganda soviética, com seus ângulos retos e abuso das cores vermelhas. Mas o que é marcante, e até me surpreendeu, foi o roteiro: questões éticas e morais, tocando em questões de dominação totalitária, de domínio de um grupo sobre outro, de se ter uma arma que coloque os outros sobre seu domínio, enfim, temas fortes não só durante a guerra fria mas que continuam a afetar nosso cotidiano.
E por fim, pra mim o que mais se pode refletir (e tema caro à filosofia e antropologia) é: o homem seria determinado pela cultura e ambiente em que nasce?

Citadireito 02/12/2023

E se Deus resolvesse intervir na humanidade?
Essa é a pergunta base que norteia a HQ. E se alguém com o poder de um Deus resolvesse intervir no modo como os humanos vivem? A A ditadura do homem de aço acabou criando um paradoxo temporal que culmina para um mesmo fim: as consequências de retirar o livre arbitro das outras nações.

Vertinho0 13/01/2023

Nem o superman foi capaz de fazer o comunismo vingar kkk
Uma realidade de que o comunismo não vale à pena em quando nem o super humano não consegue fazer o sistema funcionar jkk uma hq muito boa que relata esse partido horroroso e toda a sua mafia. Um final muito bom e uma origem do superman bem diferente.

Bruno.Soares 04/05/2023

Não é sobre política
Comecei a ler meio: "hehe Superman russo WTF!? hehe"

e terminei: "Os trabalhadores não têm nada a perder em uma revolução comunista, a não ser suas correntes"

Aidan.Paim 27/11/2022

O fantasma do comunismo frente a realidade do conflito
Uma das melhores histórias do super, embora não concorde com a visão padrão de ser uma crítica a União Soviética. Com uma experiência diferente do que estamos acostumados, vemos o escoteiro defendendo o lado socialista da guerra fria mas sem passar pano nem ser gentil com qualquer um dos lados. Enquanto o super encarna a face mais feia do socialismo vemos Lex do outro lado mostrando a construção do capitalismo norte americano que perdura até hoje: um protecionismo extremo com forte autoritarismo numa tentativa de vender uma liberdade ilusória. Mais do que apenas um exercício mental, entre a foice e o martelo nos mostra como a narrativa de soviético vilão e Yankee salvador é falsa. O mal se estende em toda a parte que poder se proliferar e ambos os sistemas se mostram de forma agressiva porque decidiram instituir guerra. Talvez o final da história seja a melhor parte, mostrando como os problemas e hostilidade da época são frutos das escolhas dos líderes, e não das visões políticas.

xsmits0 05/01/2023

RESENHA
Meu Deus, que quadrinho incrível!!!
Ele conta a versão de como seria o Superman caso tivesse sido criado/crescido na Rússia.
Contém críticas tanto ao capitalismo quanto ao comunismo, bem legal se você gosta de sempre olhar os dois pontos de vista.

Se eu não me engano tem o filme na HBO caso você queira ver também!

Fco EC Arruda 22/11/2017

Super-endente
Creio que, de todas as releituras do homem de aço, esta foi a melhor. De alguém que, ingenuamente quer a paz stalinista mundial para algo que só posso resumir com o trecho da música "a gente era obrigado a ser feliz". Há referências aos demais heróis da DC e relação de computação entre o Superman e o Lex Luthor, continua. Mal sabiam eles que estavam ligados pelo sangue. Destaque para o Batmankoff e a desiludida Diana.

Estevao21 17/04/2024

Sustentado pelo final
Bom, considerando a alternativa é uma história que é levada de uma forma muito boa. O quadrinho não é dos melhores desse universo, porém o final faz valer a pena os períodos de tédio do começo da leitura. Se mudassem as últimas 7 páginas provavelmente não seria tão bom.

Lamboglia (@estantedotibas) 11/11/2017

Esta é a primeira obra do universo do Superman que eu leio. Uma história bem diferente, uma boa sacada e que foi criada com uma pergunta repleta de possibilidades: e se? É com esta pergunta que Mark Millar expande o universo do Superman com um ponto de vista fora do padrão. Ao invés de ser um símbolo potencial do capitalismo, o homem de aço é o símbolo do socialismo. Ele não caiu em uma pequena fazenda de Kansas e foi criado por Jonathan e Martha Kent, mas sim na fazenda coletiva da União Soviética e foi criado por Stalin. Millar viajou? Muito! Mas ele sabe segurar muito bem a história. O interessante que além do Superman temos a Mulher Maravilha, Lanterna Verde e claro, o Batman. Os dois primeiros são desnecessários, mas o Batman além de roubar a cena, o seu contraste entre ele capitalista e ele socialista é o mais desenvolvido. Ou seja, aqui refuta o argumento que ele só é o que é por conta do dinheiro (aceitem, Batman é o melhor). E temos o final... é, o final é muita loucura também, mas nem tudo é bem aceito nele. Fica então essa dica de leitura que é muito boa mesmo. Vale a pena comprar a ideia do Millar.

Marieliton M. B. 23/01/2018

Um "faz de conta" deveras legal
Seria a vida do maior super herói da Terra diferente se ao invés de ser criado pelos Kents ser criado por uma família da Ucrânia em plena URSS? Superman continuaria sendo o “bom moço” de sempre? Em Entre a Foice e o Martelo, Mark Millar imagina um mundo onde o ser mais poderoso do planeta não pertence aos EUA, mas sim a sua maior rival durante a Guerra Fria. Se já existia uma baita tensão entre essas potências só com a ameaça nuclear, imagina com uma delas ostentando um alienígena mega poderoso?

Gosto muito desse tipo de história em que se colocam grandes personagens em uma situação totalmente diferente do habitual. E esse quadrinho é um excelente exemplo das histórias “e se...” que trazem situações incomuns para os heróis. Abordar personagens em histórias totalmente fora da caixinha é algo bastante desafiador e não é qualquer um que consegue fazer um bom trabalho. Ainda bem que Mark Millar cumpriu bem o desafio.

Apesar de ter gostado bastante da história, ela não me impactou tanto pelo fato de já ter lido antes (e estar ainda acompanhando) o quadrinho Injustiça – Deuses Entre Nós, que carrega um pouco a premissa encontrada em Entre a Foice e o Martelo. Mas mesmo com isso, muita coisa nova é apresentada aqui. Principalmente por ter uma participação maior de personagens coadjuvantes ao invés de destacar os outros heróis. E isso achei bem legal.

Os desenhos do Dave Johnson e Kilian Plunkett são bem bons e pra quem já leu algumas histórias do Super, vai achar em várias páginas pequenos (ou grandes) easter eggs que marcaram a trajetória do super herói.

Enfim, esse é um quadrinho bem legal e mais um exemplo de que é possível fazer boas histórias com o Superman (mesmo que elas sejam de “faz de conta” heheh).

Juan.Caio 25/01/2022

Mark Millar brilhando mais uma vez
Uma história espetacular e uma arte de tirar o fôlego, essa hq oferece uma versão alternativa a clássica história do Superman, o que seria do Homem de Aço se ele tivesse sido criado na União Soviética, além de uma nova releitura do Superman temos outros heróis e vilões nessa história como o Batman russo, a Mulher Maravilha, Lex Luthor, Lois Lane ou melhor dizendo Lois Luthor, uma nova versão do Lanterna Verde, etc. Realmente é uma hq que merece ser lida por todos os amantes dessa arte.