bibliotecadajordana 04/07/2020
[RESENHA: Robô Selvagem]
“Um robô é capaz de sobreviver na natureza selvagem?”
Autoria: Peter Brown
Editora: Intrínseca
Páginas: 288p
Ano: 2017
Assunto: Fantasia; Ficção Científica; Literatura infantojuvenil.
Um dia um navio cargueiro que seguia seu destino, enfrentou uma forte tempestade e sofreu um naufrágio inesperado, cinco dos caixotes que ele transportava conseguiram sobreviver a destruição, pois foram levados pelo mar até uma ilha, mas com o movimento forte das ondas, quatro deles se despedaçaram. Um último caixote foi jogado contra os outros, e rodopiou até parar com força no alto de uma rocha, apesar de rachado e torto, o que tinha dentro não se quebrou.
Partes de robôs se espalharam por todo o lugar o que despertou o interesse de um grupinho curioso de lontras, que começaram a explorar aquela tecnologia desconhecida, atraídas pelo caixote no alto da rocha, foram abrindo empolgadas e sem querer esbarram em um botão do robô que estava lá dentro, a robô despertou...
“Olá. Eu sou ROZZUM, unidade 7134, mas pode me chamar de Roz.”
A robô não tinha a menor ideia de como foi parar ali, aos abrir os olhos pela primeira vez em uma ilha desconhecida, imaginou que seria a sua casa. Roz vai ser vista pelos animais como algo assustador e acabará enfrentando ataques de animais que desconfiam que ela seja um monstro, mas Roz foi programada para sobreviver.
Aos poucos ela desperta o seu instinto de sobrevivência e passa a se adaptar na floresta, a partir do momento que começa a observar os outros animais, a sua inteligência artificial fará com que ela entenda a linguagem deles, e com que a aproximação seja possível, embora nenhum deles seja nada simpático com ela no começo. Com o tempo os animais irão perceber que ela pode ajudá-los a sobreviver e tornar a vida na ilha menos difícil.
O livro tem uma linguagem bem simples e gostosa de ler, com capítulos curtos, e ilustrações lindas. É um livro voltado para o público infantil, mas recomento para todas as idades, aborda temas como resiliência, tolerância, amizade, família, amor, empatia, maternidade. É uma história que aquece o coração mas também nos mostra que mesmo sendo uma história “fofinha” a realidade é cruel e a natureza é realmente selvagem.