Modernidade Líquida

Modernidade Líquida Zygmunt Bauman




Resenhas - Modernidade Líquida


113 encontrados | exibindo 31 a 46
1 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8


Fabio.Nunes 19/06/2023

Bauman, karateca 5° dan
Modernidade líquida - Zygmunt Bauman
Editora: Zahar, 2000.

"ABANDONAI TODA ESPERANÇA DE TOTALIDADE, TANTO FUTURA COMO PASSADA, VÓS QUE ENTRAIS NO MUNDO DA MODERNIDADE FLUIDA."

Segundo livro do clube de leitura do Karnal e da Gabriela Prioli e, sem dúvidas, um dos livros mais densos que já li.
Afinal, um livro de sociologia não poderia ser diferente.
E que livro! Que livro!
Bauman nos mostra sua visão do mundo atual, da contemporaneidade, que ele chama de modernidade líquida. Passando por temas como emancipação, individualidade, tempo/espaço, trabalho e comunidade, esse livro é um diagnóstico extraordinário do nosso mundo.
Um mundo onde o amor faz parte do mercado do consumo; onde a individualidade substitui a ideia de cidadania; onde a libertação pode ser uma maldição; onde a comunidade é tão somente uma fortaleza de certezas bélicas contra um mundo que se move e se transforma; onde o trabalho é privado de seu poder de barganha; onde o sentido do presente está sempre adiante; onde o Estado não pode buscar o bem comum sem se aliar às forças frias mercenárias do capital...

Provavelmente Bauman era especialista em alguma arte marcial, por que esse soco no estômago doeu.

Recomendo fortemente. Livro fantástico.
comentários(0)comente



Diogo 21/05/2023

Modernidade líquida, amorfa, transitória, etc..
Primeira leitura que fiz do Z. Bauman. Apesar de não estar familiarizado com alguns conceitos, pude extrair bastante desse livro. Seus apontamentos para a realidade, onde nada é duradouro, sólido, mas líquido, transitório e frágil, é preciso e escancaram os problemas da nossa modernidade. As relações se configuram numa fragilidade imensa, descarte de pessoas como objetos de consumo e individualidade exarcebada.
comentários(0)comente



Ramon 07/05/2023

...
"O Estado não exercerá seus poderes para controlar a rede. E assim a impossibilidade de exercer o controle sobre a rede enfraquecerá irreversivelmente as instituições políticas"
comentários(0)comente



Carlos 05/05/2023

Uma casca de gelo
Esse foi meu primeiro livro do Bauman, já ouvi muito sobre ele na internet, mas nunca tinha criado coragem para começar a mergulhar na obra dele e para isso escolhi o Modernidade Líquida.

E acertei na escolha, pois ele introduz muito bem a temática que quer discutir e faz isso com uma maestria e clareza que muitas vezes falta para os pensadores.

Ele deixa bem evidente que é um homem culto, que está olhando com olhos de águia o que vem acontecendo com a modernidade, na verdade ele explica essa modernidade.

E antes que alguns digam que ela é boa, para Bauman as coisas não são bem assim e por isso já providencie o livro e mergulhe nessa modernidade líquida.
comentários(0)comente



Laura1939 03/05/2023

Fluida, líquida e leve...
É um bom livro. Um bom livro para raciocinar e pensar novamente na modernidade, na comunidade em que vive.
Tende a ser lido com calma e atenção, e claro com um dicionário ao seu lado. Bauman utilizá palavras complexas, com bastante valor. Por ser um livro mais antigo, com uma linguagem simples, porém subjetiva, recomendo para pessoas que gostam de pensar e refletir sobre aquilo que se lê.
comentários(0)comente



Patti Vieira 14/04/2023

Intenso
Foi uma leitura demorada, lenta, reflexiva

O sociólogo Bauman aborda maestralmente a transição do capitalismo pesado e a modernidade sólida para o capitalismo leve e a modernidade líquida.

Um livro que merece ser relido para conseguir extrair todas as ideias e mensagens ali contidas.
comentários(0)comente



joaoggur 11/04/2023

Amores líquidos; vidas líquidas; existência líquida.
?Ameaça mais sombria atormentava o coração dos filósofos: que as pessoas pudessem simplesmente não querer ser livres e rejeitassem a perspectiva da libertação pelas dificuldades que o exercício da liberdade pode acarretar.?

?Riscos e contradições continuam a ser socialmente produzidos; são apenas o dever e a necessidade de enfrentá-los que estão sendo individualizados.?

?Como diz Jeremy Seabrook, os pobres não vivem numa cultura separada da dos ricos. Eles devem viver no mesmo mundo que foi planejado em proveito daqueles que têm dinheiro. E sua pobreza é agravada pelo crescimento econômico, da mesma forma que é intensificada pela recessão e pelo não-crescimento.?

?A nova solidão de corpo e comunidade é o resultado de um amplo conjunto de mudanças importantes subsumidas na rubrica modernidade líquida. Uma mudança no conjunto é, contudo, de particular importância: a renúncia, adiamento ou abandono, pelo Estado, de todas as suas principais responsabilidades em seu papel como maior provedor (talvez mesmo monopolístico) de certeza, segurança e garantias, seguido de sua recusa em endossar as aspirações de certeza, segurança e garantia de seus cidadãos.?


Zygmunt Bauman era a frente de seu tempo. Sua análise desta modernidade nunca esteve tão atual. Hoje tudo é passageiro, de amores ao entretenimento. Acostumem-se com paixoes de verão e vídeos de 15 segundos sendo considerados o ápice do prazer.
comentários(0)comente



Geovanna 02/04/2023

Incrível. É um pouco difícil de se compreender, precisa ler com atenção para não pular nada, simplesmente Incrível, Bauman não errou em nenhum livro
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Ruan Ricardo Bernardo Teodoro 10/02/2023

O conceito de sociedade líquida é de grande utilidade para compreendermos nossa sociedade, seja nas relações de consumo, no trabalho, nas relações amorosas, etc.

Vale à pena a leitura deste livro para adquirir um olhar crítico em relação à nossa sociedade atual, entretanto, cabe alertar que o conceito de sociedade líquida, apesar de explicar muita coisa, explica a sociedade em uma perspectiva SOCIAL, portanto, COLETIVA, dessa maneira, é importante também investigar o comportamento da nossa sociedade em sua esfera INDIVIDUAL, ou seja, PESSOAL, a fim de que possamos compreender todas as nuances que afetam nossa sociedade "pós-moderna", ou como gosta Bauman, líquida.
comentários(0)comente



Dandara 05/02/2023

Modernidade Líquida
Bauman é incrível, o livro traz tantas reflexões atuais e discussões necessárias dentro do campo sociológico que é difícil acreditar que foi escrito a mais de 20 anos atrás.
comentários(0)comente



Lista de Livros 02/02/2023

Modernidade Líquida, de Zygmunt Bauman
Parte I:

“A desintegração da rede social, a derrocada das agências efetivas de ação coletiva, é recebida muitas vezes com grande ansiedade e lamentada como “efeito colateral” não previsto da nova leveza e fluidez do poder cada vez mais móvel, escorregadio, evasivo e fugitivo. Mas a desintegração social é tanto uma condição quanto um resultado da nova técnica do poder, que tem como ferramentas principais o desengajamento e a arte da fuga. Para que o poder tenha liberdade de fluir, o mundo deve estar livre de cercas, barreiras, fronteiras fortificadas e barricadas. Qualquer rede densa de laços sociais, e em particular uma que esteja territorialmente enraizada, é um obstáculo a ser eliminado. Os poderes globais se inclinam a desmantelar tais redes em proveito de sua contínua e crescente fluidez, principal fonte de sua força e garantia de sua invencibilidade. E são esse derrocar, a fragilidade, o quebradiço, o imediato dos laços e redes humanos que permitem que esses poderes operem.”
*
“A guerra hoje, pode-se dizer (parafraseando a famosa fórmula de Clausewitz), parece cada vez mais uma “promoção do livre comércio por outros meios”.”
*
Mais do blog Lista de Livros em:
https://listadelivros-doney.blogspot.com/2022/12/modernidade-liquida-parte-i-de-zygmunt.html
*
*
XXXXXXXXXXXXXXXXXXX

Parte II:

“O mundo é uma comédia para os que pensam, e uma tragédia para os que sentem.” (Horace Walpole)
*
“Como observou Daniel J. Boorstin — com graça, mas não de brincadeira —, uma celebridade é uma pessoa conhecida por ser muito conhecida, e um best-seller é um livro que vende bem porque está vendendo bem. A autoridade amplia o número de seguidores, mas, no mundo de fins incertos e cronicamente subdeterminados, é o número de seguidores que faz — que é — a autoridade.”
*
Mais em:
https://listadelivros-doney.blogspot.com/2022/12/modernidade-liquida-parte-ii-de-zygmunt.html
*
*
XXXXXXXXXXXXXXXXXXX

Parte III:

“A capacidade de conviver com a diferença, sem falar na capacidade de gostar dessa vida e beneficiar-se dela, não é fácil de adquirir e não se faz sozinha. Essa capacidade é uma arte que, como toda arte, requer estudo e exercício. A incapacidade de enfrentar a pluralidade de seres humanos e a ambivalência de todas as decisões classificatórias, ao contrário, se autoperpetuam e reforçam: quanto mais eficazes a tendência à homogeneidade e o esforço para eliminar a diferença, tanto mais difícil sentir-se à vontade em presença de estranhos, tanto mais ameaçadora a diferença e tanto mais intensa a ansiedade que ela gera. O projeto de esconder-se do impacto enervante da multivocalidade urbana nos abrigos da conformidade, monotonia e repetitividade comunitárias é um projeto que se auto-alimenta, mas que está fadado à derrota. Essa poderia ser uma verdade trivial, não fosse o fato de que o ressentimento em relação à diferença também se autocorrobora: à medida que o impulso à uniformidade se intensifica, o mesmo acontece com o horror ao perigo representado pelos “estranhos no portão”. O perigo representado pela companhia de estranhos é uma clássica profecia autocumprida. Torna-se cada vez mais fácil misturar a visão dos estranhos com os medos difusos da insegurança; o que no começo era uma mera suposição torna-se uma verdade comprovada, para acabar como algo evidente.

A perplexidade se torna um círculo vicioso. Como a arte de negociar interesses comuns e um destino compartilhado vem caindo em desuso, raramente é praticada, está meio esquecida ou nunca foi propriamente aprendida; como a ideia do “bem comum” é vista com suspeição, como ameaçadora, nebulosa ou confusa — a busca da segurança numa identidade comum e não em função de interesses compartilhados emerge como o modo mais sensato, eficaz e lucrativo de proceder; e as preocupações com a identidade e a defesa contra manchas nela tornam a ideia de interesses comuns, e mais ainda interesses comuns negociados, tanto mais incrível e fantasiosa, tornando ao mesmo tempo improvável o surgimento da capacidade e da vontade de sair em busca desses interesses comuns. Como resume Sharon Zukin: “Ninguém mais sabe falar com ninguém”.”
*
Mais em:
https://listadelivros-doney.blogspot.com/2022/12/modernidade-liquida-parte-iii-de.html
*
*
XXXXXXXXXXXXXXXXXXX

Parte IV:

“A passagem do capitalismo pesado ao leve e da modernidade sólida à fluida ou liquefeita é o quadro em que a história do movimento dos trabalhadores foi inscrita. Ela também vai longe para dar sentido às notórias reviravoltas dessa história. Não seria nem razoável nem particularmente esclarecedor dar conta dos lúgubres dilemas em que o movimento dos trabalhadores caiu na parte “avançada” (no sentido “modernizante”) do mundo, em relação à mudança na disposição do público — tenha sido ela produzida pelo impacto debilitante dos meios de comunicação de massa, por uma conspiração dos anunciantes, pela sedutora atração da sociedade do consumo ou pelos efeitos soporíferos da sociedade do espetáculo e do entretenimento. Culpar os atabalhoados ou ambíguos “políticos trabalhistas” também não ajuda. Os fenômenos invocados nessas explicações não são imaginários, mas não funcionariam como explicações se não fosse pelo fato de que o contexto da vida, o ambiente social em que as pessoas (raramente por sua própria escolha) conduzem os afazeres da vida, mudou radicalmente desde o tempo em que os trabalhadores que se amontoavam nas fábricas de produção em larga escala se uniam para lutar por termos mais humanos e compensadores de venda de seu trabalho, e os teóricos e práticos do movimento dos trabalhadores sentiam na solidariedade destes o desejo, informe e ainda não articulado (mas inato e a longo prazo avassalador), de uma “boa sociedade” que efetivaria os princípios universais da justiça.”
*
Mais do blog Lista de Livros em:

site: https://listadelivros-doney.blogspot.com/2022/12/modernidade-liquida-parte-iv-de-zygmunt.html
comentários(0)comente



Fayer 06/01/2023

Um pouco pesado para começar nesse mundo de filosofia. O autor é morbido e transfere sua depreciação da realidade para o livro, provavelmente ele tem algum transtorno. Não to falando que é ruim, tanto que eu leio Nietzsche e Shopenhauer, mas é muito fácil se perder nessa filosofia. Quem gostou desejo boa sorte pq só vai piorando.
Bruno Oliveira 17/05/2023minha estante
Livros de Filosofia são complicados mesmo para começar, pois em geral o autor pressupõe uma série de coisas que o leitor médio não conhece. Acho que, a menos que você goste muito do autor e queira conhecê-lo, compensa mais ler de modo indireto, quer dizer, ler livros de divulgação e coisas assim.




Dani 19/12/2022

Livro intenso, deve ser estudado, lido e relido. Nos ajuda a entender muito do que está acontecendo nas nossas relações com tudo e com todos.
Sem dúvida farei uma segunda leitura para conseguir captar ao máximo todos os conceitos.
Recomendo a todos.
comentários(0)comente



113 encontrados | exibindo 31 a 46
1 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR