Modernidade Líquida

Modernidade Líquida Zygmunt Bauman




Resenhas - Modernidade Líquida


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Milena.Tonkiel 22/03/2021

?As relações humanas não são mais espaços de certeza, tranquilidade e conforto espiritual. Em vez disso, transformaram-se numa fonte prolífica de ansiedade. Em lugar de oferecerem o ambicionado repouso, prometem uma ansiedade perpétua e uma vida em estado de alerta. Os sinais de aflição nunca vão parar de piscar, os toques de alarme nunca vão parar de soar.? Zygmunt Bauman
Estamos em rede, mas isolados dentro de uma estrutura que nos protege e, ao mesmo tempo, nos expõe. É isso mesmo? O sociólogo polonês Zygmunt Bauman, em seu livro Modernidade líquido, diz que estamos fragilizando nossas relações e, diante disso, nos contatamos inúmeras vezes, seja qual for a ferramenta digital que usamos, acreditando que a quantidade vai superar a qualidade que gostaríamos de ter. Bauman diz que, nesses tempos líquidos modernos, os homens precisam e desejam que seus vínculos sejam mais sólidos e reais.
Por que isso acontece? Seriam as novas redes de relacionamento que são formadas em espaços digitais que trazem a noção de aproximação? Talvez sim, afinal a conexão com a rede, muitas vezes, se dá em momentos de isolamento real. O sociólogo, então, aponta que, quanto mais ampla a nossa rede, mais comprimida ela está no painel do celular.
?Preferimos investir nossas esperanças em ?redes? em vez de parcerias, esperando que em uma rede sempre haja celulares disponíveis para enviar e receber mensagens de lealdade?, aponta ele.
E já que as novas sociabilidades, aumentadas pelas pequenas telas dos dispositivos móveis, nos impedem de formar fisicamente as redes de parcerias, Bauman diz que apelamos, então, para a quantidade de novas mensagens, novas participações, para as manifestações efusivas nessas redes sociais digitais.
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Arthur 05/03/2021

A liquidez é característica da globalização
Considero esse um bom livro para entender características do estágio atual da globalização. Aliás, a liquidez (analogia com o estado físico da matéria, explicada logo no início da obra) é uma característica do atual estágio do capitalismo, ou, da globalização. É interessante já ter alguma leitura sobre globalização antes de ler "Modernidade Líquida", para compreender a fluidez do capital pelos territórios, por exemplo. O próprio Bauman possui o "Globalização: as consequências humanas". No meu caso, a base foi a leitura das obras do professor Milton Santos. Essa base permite que se compreenda a guerra dos lugares, por exemplo, citada por Bauman sem definir um título ao citar a disputa dos Estados pela atração de capital através dos incentivos fiscais.
Enfim, a liquidez é explicada a partir de 5 categorias que correspondem aos capítulos do livro: emancipação, individualidade, tempo/espaço, trabalho e comunidade.
Alguns termos mantidos no original podem tornar a leitura mais "engessada", e os pensamentos um pouco mais complexos que requerem um grau maior de concentração na leitura podem servir de empecilho no início, mas nada que deva desmotivar sobretudo depois da adaptação e do ritmo.
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Vânia Sousa | @vania.clsousa 21/02/2021

Modernidade líquida
Um livro interessante, com trechos mais fluídos que outros, o que torna a leitura mais demorada. Muitos termos sem tradução, o que atrapalha e muitas referências sem tanta clareza aos leigos. De qualquer forma vale a leitura.
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Carol 28/01/2021

Um livro extremamente chocante e realista, nos permite permite pensar a sociedade e as relações fracas que estão acerca dela. Cuidado, leitura cansativa! Mas, necessária.
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Jennifer 20/01/2021

Uma perspectiva da sociedade moderna
O autor nós mostra a partir de uma leitura densa e complexa o modelo atual de nossa sociedade, a instabilidade e ansiedade tão comum no nosso cotidiano recebe uma explicação embasado na sociologia e uma visão ideal da nossa atual sociedade.
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Daynna Kate 18/01/2021

Abrangente
Não esperava uma linguagem tão acessível. O livro trata da vida em todos (ou quase) os âmbitos da vida. Em certos momentos, chega a ser quase poético (ou pode ser apenas meu modo de ver). Nos faz apaixonar-se por sociologia e apavorar-se com a humanidade simultaneamente. O rumo que a sociedade como um todo tem tomado naturalmente (ou não), é semelhante a alguém ?patinando no gelo fino? em alta velocidade. Me faz pensar no quanto a ?evolução? sempre traz uma ?involução?. É como se não pudéssemos ter apenas a primeira. A evolução em tecnologia, a involução da coletividade ou comunidade no seu sentido mais puro. O auge da liberdade, o auge da desordem.

No passado, com menos ?liberdade?, papeis bem delineados e definidos. O filho, o pai, a mãe, o escravo, o senhor. Hoje, você decide seu papel ou tenta encontra-lo ou mesmo defini-lo por você mesmo. Se nasce e se morre nessa procura. Me faz pensar: Fomos feitos (ou existimos, à critério de sua crença) para procurar/definir tais papéis? Ter a liberdade de viver nesta busca até a morte não nos tira a liberdade de apenas viver? Se já sei o meu papel dentro da sociedade, da minha família e mesmo pessoal, logo, minha busca seria apenas viver esses papeis da melhor maneira possível. Bom, a regra atual é a tal ?desconstrução? e esse pensamento parece o contrário disso. Mas desconstruir a desconstrução seria ela mesma em sua plenitude, ou não? Talvez dar dois passos ?atrás? seria estar mais à frente. O objetivo aqui é apenas reflexão. O mundo todo vai na mesma direção e isso é no mínimo estranho. Seria muita ousadia olhar o lado oposto?

Mas posso estar apenas relatando os questionamentos causados pela leitura e não falando do tema em si, proposto por uma resenha. Essa é minha tentativa de retorno. O título e tema refere-se à citação de Karl Marx ?Tudo o que era sólido se desmancha no ar...?. Segundo Bauman, existem as modernidades sólida e líquida assim como capitalismos sólido e líquido. A proposta não é definir um ou outro como mais ou menos prejudicial e sim colocar todas as cartas à mesa. E a partir disso é discorrido sobre racionalidade instrumental, os dilemas da liberdade, teoria crítica, indivíduo x cidadão, comunismo, capitalismo, consumismo e como ele afeta as relações pessoais, trabalho, procrastinação, laços humanos, comunidade, segurança e por fim, discorre sobre a sociologia e o porquê de escrever sobre, de forma linda. Não há como resumir, é muito abrangente como podem ver. É um livro necessário e recomendável a todos que desejam mais conhecimento sobretudo de si mesmo.
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Jéssica Maria 29/12/2020

Está doente a sociedade que deixa de se questionar.
A obra primorosa do sociólogo Bauman traz uma concepção da migração de uma sociedade moderna pesada como estrutura de estado, política e consumo para uma modernidade líquida e fragmentada por meio de conceitos como identidade, emancipação, tempo/espaço, trabalho e comunidade.
O pensamento retrata sobre a brevidade, superficialidade das relações humanas em que "usar máscara é a essência da civilidade". Também faz uma reflexão sobre a organização da vida em torno do consumo que é orientada pela sedução sempre crescente e voláteis.
É uma obra densa que necessita atenção na leitura para captar os conceitos.
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Lucas.Gabriel 23/12/2020

O resumo do pensamento de Bauman
Com uma linguagem complexa e detalhada, o livro fala da teoria completa do filósofo e sociólogo Zygmunt Bauman sobre "o mundo líquido". São vários campos em que esse mundo já é uma realidade e como foi que ele acabou sendo implantado em nossas vidas. Além disso, vários exemplos e situações literárias são apresentadas a nós para compreender tal fenômeno. Vale super a pena ler!!
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mauriloamml 25/11/2020

Leitura um pouco densa, o autor é extremamente prolífico em suas referências. Obra fundamental para entender o momento atual da globalização. Referência básica para entender como se posicionar no mundo líquido e para quais frentes a classe trabalhadora tem que ajustar duas baterias.
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Junia 25/11/2020

Liquidez
Esta obra de Bauman é uma referência para as ciências humanas com profundas reflexões filosóficas, constatadas nos tempos atuais. Citando muitos autores e análises, o autor discorre sobre a perspectiva das mudanças sociais e da liquidez da modernidade, demonstrando a dissolução de estruturas e instituições e o deslocamento das lideranças e das responsabilidades. Migramos de uma institucionalidade à individualidade, nas quais o sujeito é cada vez mais solitário e individual nas escolhas e caminhos. Estas mudanças impactam nos valores sociais e se refletem em vidas cada vez mais submetidas ao inconstante e às rápidas mudanças. Todo este cenário favorece de forma positiva e negativa o que vivenciamos hoje no âmbito político, econômico e social.
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Like a Sir 07/10/2020

Zoado
Infelizmente fui ler com muita expectativa e me decepcionou, MUITO.

O livro é repleto de obviedades. Tudo, absolutamente tudo o que foi escrito você para e pensa: "tá bom, mas agora fala uma coisa nova"; ou "tá bom, mas e daí?". As citações a outros estudiosos não passam de uma punhetação mental.

Lembro de ter aberto esse livro na biblioteca da faculdade, há 9 anos, em uma página aleatória, e gostei muito.

Porém, acredito que pelo acúmulo de conhecimento nesses anos, nada neste livro é novidade.
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Zele 30/09/2020

Muito bom!
Pra mim foi uma leitura bem complexas! Mas a forma como Bauman desenvolve o raciocínio é incrível! Descreve a nossa sociedade muito bem.
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Matheus Lôbo 12/08/2020

Coloquei o livro na minha lista de leituras após um trabalho da universidade, e com certeza não me arrependo. Achei a leitura bem complexa, porém acredito que muitos deveriam ler para compreender o processo com o qual a sociedade está passando e como será o futuro da humanidade. E praticamente é impossível não fazer paralelos com a nossa vida cotidiana.
Drizzle 12/08/2020minha estante
Realista.... Verdadeiro e real




Bea Talpai 07/08/2020

Complexo
Quando eu li foi pra escola, mas aprendi coisas pra vida toda que ate hoje me ajudam em todas as minhas relações e no meu cotidiano. Esse livro abre a sua mente.
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Bruna Martins 02/05/2020

Uma leitura não muito fácil, tem que estar com vontade, hehe. Me peguei lendo sem prestar atenção algumas vezes. Ao que parece esse é uma ?continuação? de análises feitas em 2 livros dele (globalização: as consequências humanas e Em busca da política), que eu não li, mas ainda assim é ótimo pra entender e refletir sobre a transição da era sólida para a líquida, da durabilidade pra transitoriedade.
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