Ponciá Vicêncio

Ponciá Vicêncio Conceição Evaristo




Resenhas -


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Maria17758 22/11/2021

Conceição Evaristo, a maior que temos!
Nunca vou parar de me impressionar com o poder da Conceição Evaristo de, em livros tão curtos, dizer tanto. Esse livro não tem 120 páginas mas aborda tantas questões e problemáticas (coronelismo, injustiças sociais, pobreza, descaso da igreja com relação aos mais necessitados, entre MUITOS outros) e entra tão fundo na psique dos personagens que, após acabar ele, parecem ter se passado 500 páginas. E o interessante é que tudo isso é deixado subentendido, para o leitor captar e entender a realidade apresentada e vivida por muitos ainda hoje. Ler Ponciá Vicêncio é um acontecimento, assim como ler qualquer coisa que a Conceição escreve.
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gabie 27/11/2021

Ponciá Vicêncio
Esse livro foi bem melhor do que eu achei que seria. Acompanhar a vida de Ponciá e sua busca pela identidade própria foi uma experiência ótima que fez a leitura valer a pena.
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ribeiro93 28/11/2021

bem pesado
nao sei se entendi o final mas o conceito geral da obra é compreensível, achei que seria melhor do a visão da ponciá mas ter o ponto de vista dos outros personagens não foi ruim
a história assim é bem pesada e provável q contenha muitos gatilhos
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Aline.Rosa 05/12/2021

Belo e simples
Segundo livro da Conceição que leio esse ano. História da Ponciá e suas origens...pra onde vai...e como fica...fala de amor, de família, de pequenas coisas...de se perder nas dores das perdas da vida....maravilhoso demais.
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Jan 11/12/2021

Conceição Evaristo sempre nos toca da maneira mais profunda, nesta obra em especial, fala da influência da sua ancestralidade e da busca d pertencimento ao mundo e também à sua família. Tocante e lindo.
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Alice C. Silva 20/12/2021

É necessário leituras de livros que reflete uma realidade que de certa forma não é valorizado.???????
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cibelefrahm 23/12/2021

A leitura é muito rápida, poderia até ter aprofundado um pouco mais nas personagens. Havia momentos em que depois de ler me pegava abstraindo do mundo, assim como Ponciá.
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Cringe Literário 31/12/2021

O que realmente herdamos???
PONCIÁ VICÊNCIO: CONCEIÇÃO EVARISTO
?????+??
?? Muitos gatilhos

Um romance sobre solidão e não sobre solitude...
Um romance sobre a solidão e desencontros...
Um romance sobre a solidão, violência...
Um romance sobre solidão, amor, dor e memórias...
Um romance sobre solidão, sobre a submissão...
Um romance sobre a solidão, esperança e transcendência...
Um romance sobre a solidão, sobre o luto...

HERANÇA. Bens matérias são voláteis, de finitude, a ancestralidade não.

Um testamento tem partilha judicial, a herança ancestral compartilha origens e as projeções de vidas.

Ponciá vicêncio, ficou dez anos dentro de uma gaveta antes de ser lançado, foi o primeiro romance escrito por Conceição, 1º edição/2003.

Tem Capítulos curtos, narração 3ª p., flasbacks de passado e presente, e com fluxo de consciência e emoções dos personagens.

Segregação racial, desigualdades sociais, uma leitura tocante e rápida, com interpretação densa que dói.

Ponciá Vicêncio é uma moça negra filha de descente de escravos e junto com sua família (mãe, pai, irmão e antes disso avó e avô) moram e vivem nas terras dos antigos senhores.

Ponciá tem uma vida pontuada pela pobreza extrema e além disso uma vida marcada com acontecimentos espirituais e psicológicos, ela tem uma herança de seu avô, mas que herança é essa?

Motivada por ter vida digna, Ponciá após a morte do pai, vai para a cidade, tendo passado anos de dificuldade, ela decide buscar a família.
Porém, o irmão saiu da casa para cidade e após um período a própria mãe também vai a cidade buscar pelos filhos.
São muitos cenários que se passam, desencontros e infortúnios...

Ambientado no realismo, me convenceu de que estava andando com os pés na terra, senti o cheiro do barro fresco ao ser moldado, dentre muitas outras sensações de amargor.
Um estigma de miséria, falta de perspectiva de melhor vida, sofrimento familiar que se repetia por gerações.

Hipersexualização de mulheres negras que não usam do casamento de ascensão social, estigmatizadas "PUTAS".

Me emocionei tanto, chorei, um nó na garganta e como poderia ser diferente?

São muitos livros dentro de um único, poderia virar filme, novela, série...
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Itamara 31/12/2021

Confesso que gostei menos do que "Olhos d'água", ainda assim, Conceição consegue me deixar emocionada. A história de Ponciá se confunde não só com a história da autora, que declara ser chamada pelo nome da personagem muitas vezes em entrevistas, mas é também a história de muitas outras mulheres. A narrativa traz as temáticas da desigualdade social, preconceito, violência contra a mulher, a vida daqueles que estão à margem. Muito forte. Ótimo para debater questões de gênero e raça.
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Maria 02/01/2022

Curto e potente
Conceição Evaristo entrega tudo e mais um pouco. É impossível não se emocionar, torcer e sofrer junto com Ponciá e sua família.

"Morreria de todas as mortes, da mais profunda das mortes. Abriu a boca, novamente ensaiou as palavras. Parou. Relembrar o fato era como sorver a própria morte, era matar a si próprio também".
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oliviaghetti 06/01/2022

Simplesmente impecável!
Definitivamente, Conceição Evaristo é uma das maiores escritoras da contemporaneidade, não apenas no Brasil, mas no mundo!
A força das palavras, a linguagem poética, a forma magistral como aborda temas centrais e estruturantes em uma história cheia de sentimento, profundidade e ancestralidade.
Eu já fui arrebatada nas primeiras linhas de Ponciá Vicêncio. Li de um fôlego só e saí da leitura cheia de aprendizado, reflexões e, sobretudo, com um carinho enorme pelos personagens, pela obra e pela autora, a quem já admirava há muito tempo.
Quem não conhece Conceição Evaristo precisa conhecer! Já!
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@literatotti 06/01/2022

Meu ano não poderia ter começado melhor em termos de leitura, pois, Conceição Evaristo é sempre uma ótima forma de celebrar a existência. Essa é a terceira obra que leio da autora. E toda vez, tenho a mesma sensação: a de que ela pega na mão dos leitores e nos leva até o profundo das personagens, mostrando as dores e alegrias e, fazendo a gente reconhecer na dor do outro, a nossa dor.

Não é diferente com "Ponciá Vicêncio", pois, essa não é a história apenas de uma mulher, mas a história de muitas mulheres pobres e pretas, que nasceram em um lugar onde a escravização ainda se faz presente. Como ela mesma resumiu: "Tempos e tempos atrás, quando os negros ganharam aquelas terras, pensaram que estivessem ganhando a verdadeira alforria. Engano. Em muito pouca coisa a situação de antes diferia da do momento.".

No livro, acompanhamos a vida de Ponciá Vicêncio desde o nascimento até a vida adulta. Ao mesmo tempo que a vida dela se assemelha à história de inúmeras mulheres, Ponciá é única, pois, recebera uma herança-destino do avô: a de olhar para os vazios: "Às vezes, era como se o espírito dela fugisse e ficasse só o corpo.". Assim, do seu jeito único e igual, Ponciá caminha em direção de responder a pergunta que Caetano resumiu tão bem em Cajuína: "Existirmos, a que será que se destina?"

Mas, a história não é só sobre Ponciá Vicêncio, é a história de seu irmão Luandi, a de sua mãe Maria Vicêncio e, claro, a de seu avô, que se faz presente através da herança-destino de Ponciá. Uma obra rápida de se ler, bela e reflexiva, que nos obriga a pararmos para olhar os nossos vazios.
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oMatheusFa 08/01/2022

Lista de leitura da ufrgs 3/10
"A vida escrava continuava até os dias de hoje. Sim, ela era escrava também. Escrava do desespero, da falta de esperança, da impossibilidade de travar novas batalhas, de organizar novos quilômetros, de inventar outra nova vida."

Meu primeiro contanto com autora. Gostei bastante do livro.

A história nos mostra os laços da família de Ponciá uns com os outros e com sua terra.
O livro ainda nos mostra como a libertação dos escravos não aconteceu realmente e não é aquela contada pela história. Que até hoje não se fez bem sucedida.
" Todos sob os efeitos de uma liberdade assinada por uma princesa, fada-madrinha, que do antigo chicote fez uma varinha de condão. Todos, ainda, sob o jugo de um poder que, como Deus, se fazia eterno."
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