No seu pescoço

No seu pescoço Chimamanda Ngozi Adichie




Resenhas - No Seu Pescoço


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nathymjp 28/08/2020

Eu imaginei que fosse gostar desse livro, pois acompanho Chimamanda há alguns anos e adoro as obras dela, mas nunca pensei que fosse amar tanto.
Recheado de histórias duras e sensíveis ao mesmo tempo, a coletânea de contos trata de assuntos complexos (imigração, preconceito, feminismo, religião...) e que me tiraram completamente da minha zona de conforto ao longo da leitura.
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thamaralho 20/08/2020

os contos "jumping monkey hill", "no seu pescoço" e "a historiadora obstinada" foram os meus preferidos, nunca vou esquecer como me senti enquanto lia eles.
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Flá Costa 18/08/2020

Ela é demais
Foi bom conhecer este outro lado de Chmamanda.... Ela é boa em tudo o que faz e com os contos não foi diferente. Senti vontade de continuar a maiorua das histórias.
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Victoria (Vic) 17/08/2020

No seu pescoço, para mim, não é um livro para ser lido rápido. As histórias são extremamente intensas, dolorosas e te deixam com uma sensação horrível de injustiça, tristeza e solidão.

É uma leitura tocante e necessária, trazendo diversos temas importantíssimos como racismo, colonialismo, religião violência sexual, violência policial, imigração, relacionamentos abusivos, entre outros.

Os contos que mais me marcaram foram Uma Experiência Privada, No seu pescoço, O tremor e Uma historiada obstinada, com o destaque para o último, que teve o melhor final de todos os contos e fechou o livro com chave de ouro.

Alguns contos não me prenderam muito, achei que tiveram menos destaques do que outros fortíssimos, outros achei com algumas partes um pouco confusas, mas a principal coisa que me incomodou foram que alguns contos terminavam na melhor parte, no clímax, na epifania, e eu precisava de mais! Eu queria saber mais!

Chimamanda tem uma escrita poderosa e belíssima. Apesar de não gostar muito do gênero Contos, lembrarei sempre desse livro por ter sido uma obra que me tocou enormemente. Já quero ler outros livros da autora e conhecer mais do seu trabalho fantástico.
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Bia 17/08/2020

Excelente
Livro perfeito, alguns contos são leves e outros mais pesados, mas que te fazem ver a realidade, boa e ruim, da vida na Nigéria. Chimamanda escreve com muita leveza dando uma aula sobre a cultura Nigeriana e os problemas que esse povo enfrenta. Simplesmente incrível.
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Kikibel 15/08/2020

Se houvesse na escola a disciplina de "ensinamentos fundamentais/intermediários para a vida", esse livro seria uma das leituras obrigatórias. Cada conto narra dificuldades e dilemas comuns e, ao mesmo tempo, ignorados por nós. A questão é que, no geral, ainda cometemos o erro de achar que o problema do outro não é nosso problema e de virar o rosto ou fingir não ver quem nitidamente está passando por maus bocados.

Ler No Seu Pescoço é sentir incômodo, frustração, as vezes medo, receio, de vez em quando algum alívio, mas é sempre um exercício de se colocar no lugar do personagem. Para tentar compreender de verdade seus sentimentos, é preciso ler sem fechar os olhos, sem pular, é preciso digerir e continuar. Ao final, quem realmente pode dizer "eu sei como é" é alguém que já esteve em lençóis parecidos, mas se você terminar as leituras com essa sensação distinta, provavelmente conscienciosa, creio que o livro cumpriu seu propósito (e você também, por ora).
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Ivandro Menezes 12/08/2020

A Nigéria e a outra Nigéria
?No seu pescoc?o? conte?m 12 contos que constroem cena?rios de desolac?a?o, autoritarismos, machismo, deslocamentos e desolac?a?o cultural, poli?tica e afetiva na vida de suas protagonistas e protagonistas tendo sempre a Nige?ria como horizonte e/ou cena?rio.

A viole?ncia do peri?odo ditatorial, os desequili?brios de ge?nero, o sufocamento das crenc?as, das vozes e da pro?pria identidade nigeriana e africana pelo olhar e cultura estrangeira, sobretudo inglesa e norte-americana, a solidariedade dos imigrantes, as viole?ncias simbo?licas e fi?sicas, tudo se mistura e e? trabalhado com destreza e maturidade.

Chimamanda segue a? risca a regra de que nada no conto pode ou deve ser desperdic?ado.

Destaco os contos Cela Um, Fantasmas, Jumping Monkey Hill, Os casamenteiros e o o?timo Amanha? e? tarde demais.

Vale a leitura.
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Wintruff 10/08/2020

Para pessoas que assim como eu nao tiveram contato com a cultura africana, mais expecificamente nigeriana, é um livro encantador em cada conto que mostra uma face dessa cultura rica e linda que nos foi privada!

Mulheres muito fortes e inspiradoras são a maioria dos protagonistas

O ultimo conto em particular me tocou muito e me emocionou mais que os demais.
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Júlia 07/08/2020

Cada conto, uma lágrima.
Emocionante, triste e reflexivo.
Mais uma vez, fico apaixonada pela forma simples que a autora lida com temas tão importantes.
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Nana.Alencar 05/08/2020

Os detalhes de Chimamanda Adichie
No Seu Pescoço é um livro de contos, todos contemporâneos, e uma ótima maneira de conhecer a escrita da nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie. Em doses homeopáticas, Chimamanda entrega 12 histórias que falam sobre vivências negras, racismo, relações de poder, amor e esperança. A mágica da escrita de Chimamanda, é que ela consegue despertar uma sensação física, à medida que fala sobre diversos sentimentos, como o de desconforto e inadequação, no conto que dá nome ao livro.
Livros de contos podem trazer estranheza para quem quer descobrir um novo autor, por causa da adaptação com a escrita: quando você começa a pegar o ritmo, a história já acabou e começou outra. A dádiva de Chimamanda é que ela consegue colocar o leitor facilmente no contexto que ela narra e desenvolve personagens completamente diferentes de uma história para outra.
Em No Seu Pescoço, a autora transita entre as narrativas em primeira e terceira pessoas, e escreve belissimamente sobre dor e faz críticas políticas e sociais sem forçar. Não dá pra parar de ler o conto enquanto você não termina.
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Ellen - @anotacoesliterarias 31/07/2020

No seu pescoço é uma coletânea de 12 contos que tem como pano de fundo a cultura nigeriana. Cada conto aborda um assunto, como preconceito, machismo, racismo, conflitos religiosos, conflitos familiares, casamentos arranjados e a tão sonhada imigração para os Estados Unidos em busca de uma vida melhor.

Nao tem como falar de cada conto, mas, como em todo livros de contos, é normal gostarmos mais de um do que de outros e teve alguns que terminaram deixando um gostinho de quero mais, como eu queria saber se a Nkem voltou para Nigéria...

Os meus contos favoritos foram:
? Réplica
? Fantasmas
? No seu pescoço
? O tremor
? Os casamenteiros
? Amanhã é tarde demais

"É claro que têm ressentimentos, e estão certos por tê-los, mas, de alguma maneira, conseguiam manter o ânimo intacto."

"Por que você está preocupado com coisas que ainda não aconteceram?"

"Havia emoções que Kamara queria segurar na palma da mão, mas que simplesmente não existiam mais."

"Ele dissera a ela que a vida não fazia sentido, mas que todos nós precisávamos ter fé mesmo assim."

Já leram algo da Chimamanda? Se não, deveriam.
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Jaqueline Felix 31/07/2020

Sobre esse livro de contos, a melhor definição que posso dar é inquietante. Porque sacode nosso ser, mostrando a realidade que muitos povos de matriz africana vivem até hoje: corrupção e práticas violentas da polícia, ineficiência dos governos, guerras religiosas e de diferenças políticas, o sonho de um mundo melhor nos EUA, o cotidiano tribal, a vida da classe média com estudo e dos trabalhadores braçais, casamentos combinados por familiares e sem amor, fora o tratamento degradante sofrido pelas mulheres.

Mas, um ponto muito positivo nos contos foi a personalidade forte e decidida das protagonistas, em contraponto com a fraqueza moral e perversidade dos homens.

E destaco "A Historiadora Obstinada", por retratar o cotidiano na aldeia, a aculturação sofrida por causa da ação dos religiosos europeus e o resgate das raízes, promovido por uma das descendentes desse povo.

Em resumo, é um livro impactante, que provoca dor e revolta, com elementos culturais diferentes da realidade branca hegemônica, mas que mostra outros caminhos possíveis.
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Toni 30/07/2020

Força e verdade
No Seu Pescoço traz doze contos construídos e fundamentados numa linha constante do universo preto e a violência gerada a partir de duas nuances, a do opressor (EUA) e a do oprimido (Nigéria). Mas esse recorte pode fazer referência a qualquer circunstância do mundo atual.

Uma relação sempre carregada de sentimentos que se entrelaçam o tempo todo, como tristeza versus esperança, ódio/amor, indiferença/saudade, liberdade e prisão, entre outros. Elementos que contribuem enormemente para dar força e densidade às histórias.

Outro recurso que torna a obra algo singular é uso inovador do discurso na 2ª pessoa de modo que propositadamente e inevitavelmente aproxima o leitor de sua narrativa, envolvendo-o de tal forma, que este chega a pensar que "você" é ele mesmo, ?E então, na quinta noite, você entrou em pânico ao ver que ele não estava parado na porta no fim do seu turno.? (No seu
pescoço) ou ?Apesar de ter só dez anos, você soube que algumas pessoas podem, ocupar espaço demais apenas sendo, que apenas existindo algumas pessoas podem sufocar as outras.? (Amanhã é tarde demais), fazendo alusão em cada frase meticulosamente inserida a todas as formas de violência a que o preto é submetido o tempo todo, em qualquer lugar. "Eu fiquei feliz quando vi sua foto (...) Você tinha a pele clara. Eu tinha que pensar na aparência dos meus filhos. Negros de pele clara se dão melhor nos Estados Unidos. "

Cada um dos 12 contos retratam uma face dessa luta cotidiana, incessante, cruel e, sobretudo, injusta dentro da qual pessoas pretas são mortificadas. Só quem não sente na pele como eu ou
você, considerados brancos e, portanto, privilegiados, é que desconhecem a profundidade dessa dor

Enfim, Chimamanda compõe histórias cheias de verdade e emoção capazes de prender e transformar o leitor, deixando sempre um rastro de esperança no ar, como é o caso do imperdível "Jumping Monkey Hill " divinamente libertador ao final. Leiam!
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Eliana 30/07/2020

No seu pescoço, primeiro livro de contos da escritora Chimamanda Ngozi Adichie e nele contém doze contos, que vão se passar na Nigéria ou nos Estados Unidos mas as protagonistas são sempre nigerianas com a excessão de um conto que é proagonizado por um homem. ?
Confesso que os primeiros contos não me chamaram tanta atenção mas a escrita da Chimamanda é bastante fluida e todos os contos são muito tocantes, a autora consegue nos envolver em cada conto mesmo sem nenhuma conexão abordando uma série de assuntos como racismo, imigração, machismo, desigualdade racial, conflitos familiares, a colonização da África e o preconceito religioso.??
??
Apesar de me considerar uma grande fã da autora ainda não tinha tido o contato mais aprofudado da sua escrita a autora não me decpecpionou em nenhum momento pelo contrario fiquei ainda mais fascinada de como ela consegue num mesmo conto falar sobre vários temas e nos presentear com um copilado de historias sobre a cultura nigeriana e suas opressões de uma forma realista e poética. São temas muito atuais e reais a dureza que alguns contos possuem me fizeram conhecer a realidade de um país que até então, pouco conhecia.??
??
Chimamanda traz uma realidade nos contos que acredito que poucos autores ja fizeram, ela mostra o que realmente acontece a várias pessoas que são impedidas de serem felizes em seus paises de origem. E de como essas pessoas são tratadas quando migram para os Estados unidos, essas pessoas acabam vindo pra esses paises como uma forma de encontrar abrigo e morandia, mas quando se deparam com a realidade totalmente daquilo que sonhavam antes um caminho duro de se percorrer que envolve preconceito, violencia, pobreza. ??
?
O que mais me deixou aflita enquanto lia os contos foi o fato de saber da aproximação das historias com a realidade que esse país ainda vive atualmente.??
??
Os meus contos favoritos foram Fantasmas, Jumping Monkey Hill, Embaixada Americana, O tremor, Os casamenteiros, A historia obstinada e Amanhã é tarde demais.?
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