Desirre2 12/12/2020
Empolgante, porém, hm...
Não posso ficar comparando com a trilogia anterior, mas desta vez alguns pontos devem ser ressaltados. Os personagens das trilogias anteriores eram mais misteriosos ou divertidos. Carismáticos. Nesta obra, 2.1, o personagem mais carismático é Wayne e, pasmem, Steris. Os demais ainda parecem que vão ser desenvolvidos de forma melhor. Mas é interessante também as tramas construídas entre eles para a próxima obra, 2.2 e 2.3. Achei o vilão Miles sem graça. Espero que ele tenha sobrevivido de alguma forma para ser melhor desenvolvido nas próximas obras. O cenário é interessante por se passar numa época da descoberta da eletricidade, trens, ferrovias, mas espero, de verdade, que a história se encerre nesta trilogia e que não haja uma terceira era. Por que? Porque as coisas estão começando a tomar um rumo grandioso demais e acaba perdendo a graça de ter uma explicação lógica dentro do próprio contexto ficcional da história.
Na primeira era, temos a alomancia, hemalurgia e feruquemia. Tudo era bem explicado, parecia seguir uma ótima lógica e aceitação dentro do contexto ficcional da história. Os personagens eram diferentes, tinha uma dinâmica muito interessante e eram obras cativantes do primeiro parágrafo ao último. Desta vez, o que some do atium, surge uma mistura absurda de "descendentes de sangue koloss", com poderes feruquemistas (sendo que este era mais comum entre terrissanos e eles eram enuncos, o que não deixa uma explicação muito coerente para termos, nesta segunda era, HUMANOS descendentes de terrissanos feruquemistas) e alomânticos todos juntos e misturados. Acho que já está chegando a um apelo ao exagero. Por estas razões, realmente espero que se encerre de vez nesta trilogia 2.0.
Por outro lado, nota 4 porque é bem interessante, essa obra 2.1 traz muitos elementos nostálgicos e tem altos e baixos muito demarcados. Quando está lento, realmente fica lento. Quado está bom, temos um salto.