As alegrias da maternidade

As alegrias da maternidade Buchi Emecheta
Buchi Emecheta




Resenhas - As Alegrias da Maternidade


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Ita 27/03/2022

Não tem nenhuma alegria nesse livro
Livro de partir o coração em mil pedaços. O título é totalmente irônico já que o livro aborda diversos episódios tristes de uma mãe que cuidou dos seus filhos sozinha. O livro é muito bom, apesar de doloroso demais, porque nos faz refletir sobre como a sociedade romantiza a maternidade e como nós mulheres somos constantementes obrigadas a desejar ter filhos.

""Seu amor pelos filhos e seu sentimento de dever para com eles eram como as correntes que a mantinham em sua escravidão."
tal 28/03/2022minha estante
Eu fiquei exatamente assim nesse livro. Partia meu coração toda vez que eu via ela se apegando aos filhos pro mínimo de felicidade.

Infelizmente ainda é a realidade de milhões de mulheres que são maes.




tal 24/03/2022

um título irônico para uma história trágica
As Alegrias da Maternidade talvez seja o título mais controverso dos livros que já li.

Nnu Ego é uma mulher que vive onde o corpo feminino sem fertilidade não tem valia e nos é narrado sua eterna busca pela felicidade através da maternidade. Um livro que nos retrata a dura realidade da Nigéria, da maternidade, da mulher!

Não é um livro fácil de ser digerido, mas é um livro que nos proporciona muitas reflexos a partir da maternidade e do papel da mulher na sociedade patriarcal.

O maior fardo de se criar uma criança sempre recai sobre a mãe.
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Giselaine 20/03/2022

Maternidade compulsória e a vida da mulher
Há alegrias na maternidade? E quando essa maternidade é compulsória? E quando vc tem que trabalhar a exaustão para alimentar os seus filhos? Quem leva a culpa do fracasso da família? E quem leva os créditos pelo sucesso?
Que livro incrível! Que história triste de Nnu Ego, uma mulher que quer seguir as tradições, mas também as questiona. Livro para ser lido com calma, aos pouco, com o coração e a mente abertos.
01/01/1967 19/06/2022minha estante
e




Iasmim 15/03/2022

Meu Deus, que tristeza.
Com certeza um dos livros mais bonitos que li até hoje. Emecheta escreveu lindamente a trajetória de muitas mulheres nigerianas, com algumas doses de ironia, ainda que doces. Ansiosa pelos próximos dela já! ???
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Rebeca 04/03/2022

O livro toca ao coração. Como mãe sei desse sentimento de viver para os filhos, mas, vai muito além da maternidade, o livro fala de muitos apectos culturais da Nigéria, da realidade sofrida desse povo.
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Loch 03/03/2022

A mulher não teve um dia de paz na vida, sofreu para caramba, passou fome e quando morreu além de morrer sozinha ainda foi julgada como uma pessoa ruim, eu ein.
Foi interessante mas não leria de novo.
@BiaGiacomin 03/03/2022minha estante
não escreve aqui q a personagem morre, abençoadaaaaa!!




Michele 23/02/2022

É possível existir alegria em meio a tanta violência?
É um livro que impressiona por retratar tão cruel e diretamente costumes tão diferentes dos nossos, ao mesmo tempo em que apresenta também problemas muito similares, como o machismo e tantas outras formas de violência.
As personagens sofrem por se verem presas aos costumes de seu povo enquanto vivem já em uma nova era pós-colonialismo. Nesse momento, não cabe mais viver da maneira que antes viviam em sua tribos, mas não sendo possível deixar suas crenças pra trás, acabam acumulando o pior dos dois mundos. E as mulheres, em meio a todas essas mudanças, seguem tendo a obrigação de terem muitos filhos, mas os homens não vivem mais caçando e plantando, agora trabalham para os brancos em troca de um salário pífio que mal dá pra alimentar a família (as várias famílias, pois se trata de uma sociedade poligâmica), assim cabendo a mãe todo o ônus desse novo estilo de vida.

"[...] Os homens... a única coisa em que eles estavam interessados era em bebês homens para dar continuidade a seu nome. Mas por acaso uma mulher não precisava trazer ao mundo a mulher-bebê que mais tarde geraria os filhos? 'Deus, quando você irá criar uma mulher que se sinta satisfeita com sua própria pessoa, um ser humano pleno, não o apêndice de alguém?', orava ela em desespero. 'Afinal, nasci sozinha e sozinha hei de morrer. O que ganhei com isso tudo? Sim, tenho muitos filhos, mas com que vou alimentá-los? Com minha vida. Tenho que trabalhar até o osso para tomar conta deles, tenho que dar-lhes meu tudo. E se eu tiver a sorte de morrer em paz, tenho que dar-lhes minha alma. Eles adorarão meu espírito morto para que zele por eles: ele será considerado um bom espírito enquanto eles tiverem fartura de inhame e de filhos na família, mas, se por acaso alguma coisa der errado, se uma jovem esposa deixar de conceber ou se houver escassez, meu espírito morto será culpado. Quando ficarei livre?'"
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jadhe 22/02/2022

uma mistura de sentimentos depois desse final, com lágrimas nos olhos. esse livro pra mim, além de ser sobre as óbvias reflexões a respeito de gênero na nigéria do século xx, é sobre a passagem do tempo e todos os costumes que ela alastra. como se quem tivesse contando a história fosse a própria chi de nnu ego. um livro penoso, cheio de dor, mas belíssimo. uma verdadeira homenagem à importância e à beleza de todas as mães que possuem histórias parecidas. uma mulher ser definida pela sua posição de mãe é algo bem mais complexo do que parece.
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Dri 20/02/2022

As ironias da maternidade
Esse livro é um tiro no peito, a gente para pra pensar que na maioria das vezes a nossa vida gira em torno da maternidade. Quando somos crianças e brincamos chamando os bonecos de filhos, crescemos e muitas mulheres têm o sonho de ser mãe, se consegue realizar passam a vida para cuidar desse filho, se não conseguem vivem com esse peso de não ter conseguido, já as mulheres que não querem ter filhos vivem com os julgamentos das pessoas por ela ter essa escolha, que nosso corpo serve para gerar outro.
É um livro muito reflexivo, principalmente para as mulheres, pois somos levadas a acreditar que nascemos para procriar e que devemos viver nossa vida com esse propósito maior. A maternidade não é algo fácil e esse livro demonstra muito isso, tudo o que a Nnu Ego precisou passar para criar seus filhos, a esperança que ela tem que todo esse esforço venha a valer a pena no futuro, tudo é muito difícil. Recomendo demais esse livro.
Pedro 20/02/2022minha estante
Criar filhos não é fácil - nunca foi -, mas tê-los é necessário. Se todos pensassem apenas no ônus de criar um filho, nós não estaríamos aqui.




Ton 19/02/2022

Literatura Nigeriana ??
Gente, que livro é esse?!
Que leitura maravilhosa, apesar de triste.
Um livro que sempre vou indicar daqui pra frente, e quero ler mais desta autora, que inclusive, inspirou muito a Chimamanda Ngozi.

Apesar de eu ser homem, branco, hétero, e do século XXI, identifico-me com a protagonista. Mulher, negra, mãe, de uma religião tribal e da década de 30. E isso é incrível. Graças a um trabalho muito bem feito da escritora Nigeriana

Espetacular como se envolvemos com a escrita da Buchi Emecheta
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Vanessa 14/02/2022

A maternidade não é tão alegre assim
Ao contrário do que sugere o título do livro, a narrativa mostra que o exercício de maternar pode ser e solitária e doloridas.

Conforme a própria resenha do livro:

- Nnu Ego, filha de um grande líder africano, é enviada como esposa para um homem na capital da Nigéria. Determinada a realizar o sonho de ser mãe e, assim, tornar-se uma ?mulher completa?, submete-se a condições de vida precárias e enfrenta praticamente sozinha a tarefa de educar e sustentar os filhos. Entre a lavoura e a cidade, entre as tradições dos igbos e a influência dos colonizadores, ela luta pela integridade da família e pela manutenção dos valores de seu povo.

Justamente a cultura patriarcal impõe sobre a narrativa todas as mazelas sociais que a
personagem (e por observação na vida real também) enfrenta ao desejo de ser mãe como sendo sua única realização pessoal. Nessa mesma sociedade que esquece que os filhos são do mundo e não uma extensão dos desejos e projeto de aposentadoria dos pais.
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Lisse 09/02/2022

O livro conta a história da mãe da Nnu, que era amante desse líder e nunca pensou em casar, mas deixou uma filha e toda a aldeia esperava grandes coisas dela.

Mas quando cresceu, Nnu teve um casamento ruim, pois não podia ter filho e a culpa era dela, mas na vdd era do marido. Antes dele conseguir outra esposa, esse marido morre e ela volta para casa do pai.

Dada em casamento à um homem que nem conhece, e que de primeira, o repudia, Nnu começa uma trajetória de dor e sofrimento em ser uma boa esposa e mãe. Sofrendo com a perda de um filho, sustento, dificuldades financeiras, "As alegrias da maternidade" é um livro que tem poucas coisas sobre a felicidade, afinal, Nnu passa por maus bocados para manter sua família unida e observar seus filhos crescerem sem a famigerada culpa materna.

Um livro de formação incrível sobre uma cultura que valoriza a maternidade, mas da mesma forma inferioriza as mulheres pelo mesmo poder. Eu amei conhecer a escrita dessa nigeriana uqe trouxe uma história visceral sobre ser mulher.
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