As Brumas de Avalon

As Brumas de Avalon Marion Zimmer Bradley




Resenhas - As Brumas de Avalon


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Daniel Lucca 03/10/2020

Brumas
Marion escreve de uma forma fantástica, trazendo uma releitura dos contos arturianos através de uma perspectiva feminina... Mostra como as mulheres eram vistas e tratadas na história... Com certeza uma das ficções mais completas e bonitas já feitas.
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Alice126 05/07/2022

Camelot, i'm devastated.
Não tenho como colocar em palavras minha satisfação com toda a experiência de Brumas de Avalon, mas tentarei. O volume único de capa dura da Planeta contendo 4 livros do ciclo inaugural não deixou a desejar em nenhum aspecto técnico. Do início ao fim, essa história me proporcionou uma imersão gigantesca. A abordagem acerca da(s) religião(ões) foi tão profunda e tão aplicável nos dias atuais.

Aliás, essa obra é atemporal.

A trajetória de Morgana é de tirar o fôlego; assim como a de Viviane, que inspira tanta empatia até fazendo merda. Morgause e Igraine, apesar de terem presenças menos frequentes, jamais parecem distantes ao leitor. Gwenhwyfar foi uma verdadeira provação na minha vida, apenas uma vez que a remota possibilidade de abandonar essa obra fenomenal passou pela minha cabeça foi quando achei que não poderia mais suportar o chilique dessa garota! Mas até isso é uma qualidade do livro, pois percebe-se que torturar o leitor é um dos objetivos dos capítulos de Gwenhwyfar.

Os rapazes também não deixam a desejar, em especial Artur, Lancelote e Kevin. Sem capítulos de ponto de vista, os homens ainda conseguem ter suas personalidades aprofundadas sem nenhuma dificuldade pela autora, que usa suas personagens femininas para fazer leituras magistralmente detalhadas, não apenas acerca desses personagens, mas da geografia e dos lugares, assim como dos conflitos políticos e contexto histórico.

A escrita te leva e você nem vê. Instiga completamente o leitor e eleva a imaginação a cenários tão reais e envolvidos em emoção que não foram raras as vezes em que esquecia de analisar as palavras e me perdia envolta nos acontecimentos. Páginas depois, me perguntava como a autora me deixou tão absorta em sua narrativa a ponto de eu me deixar hipnotizar, de forma que quando uma personagem em específico narrava o transe que a tomava quando a Deusa lhe mandava a Visão, tão horrorizada e admirada ao mesmo tempo, queria lhe dizer que a compreendia como nunca. Compartilhei, através da escrita de Bradley, a mesmíssima sensação.

Não há nota possível para esse livro a não ser a maior.
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Camila 13/02/2023

Uma ótima leitura.
Há anos pensava em ler esse livro, mas ia deixando pra depois e, me surpreendi positivamente com a história.
O livro é sobre a trajetória do Rei Artur pela perspectiva das mulheres de sua família (mãe, irmã, tias e esposa).
Uma leituta envolvente, cheia de surpresas.
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Josimar.Nunes 03/03/2020

As lendas do Rei Artur
Uma bela visão das lendas Arturianas, contadas por fortes personagens femininas, com muitos romances, aventuras e conspirações.
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Rayssa 21/01/2024

MZB: doida, mas excelente escritora
Nessa releitura das lendas arturianas, acompanhamos a construção do Reinado do lendário Rei Artur, seus companheiros da Távola Redonda e a formação da Bretanha, sob uma perspectiva feminina representada pelas grandes e magníficas Sacerdotisas de Avalon.

Explorando um lado mais místico dessa lenda, Marion Zimmer Bradley consegue criar uma obra magnífica sobre a coragem, a humanidade, a religião e o poder feminino. Com personagens brilhantemente bem construídos, profundos e complexos, a autora nos leva por centenas de páginas bem atentos, totalmente imersos nessa linda trajetória de Avalon e da Bretanha.

Usando da primeira e terceira pessoa, a história vai se desembocando em inúmeras intrigas entre os personagens, mas sem aparentar um maniqueísmo, ou seja, não há heróis e vilões, vemos sujeitos verdadeiros, humanos, que estão dispostos a tudo para alcançar seu verdadeiro destino. Com muita sensibilidade, o protagonismo feminino torna-se um ponto de referência indispensável diante de um contexto histórico que tanto desvalorizava a mulher, sobretudo quando se pensa que são os esforços das Sacerdotisas de Avalon que levam Artur ao Reinado e é esse mesmo Rei que as despreza no final.

Me empolguei e me enfureci acompanhando essa grande narrativa, me apeguei demais aos personagens a ponto de sonhar com eles à noite. Morgana, sobretudo, creio que seja uma das melhores personagens que já tive o prazer de conhecer. Uma mulher poderosa, cuja força é mostrada de uma forma ímpar, símbolo de toda a virtude e do conhecimento feminino.
Destaco também a maestria com que Gwen foi colocada nessa história. Uma personagem tão irritante em sua obsessão religiosa e sua hipocrisia que se torna muito verdadeira.

As Brumas de Avalon merece toda a reputação que tem. Uma história brilhante que, embora se perca um pouco ali pelo final, tem uma potência arrebatadora. Para ser lida e relida por muitos e muitos anos.

Ps:. É claro que nao tenho a intenção de exaltar a autora e sua vida pessoal, mas sim o livro.
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Victor 06/03/2023

Enfim terminei, embora não queria que tivesse levado um pouco mais de um mês.

Foi incrível como pude viajar no tempo através desse livro e conhecer a lenda de Arthur por uma outra perspectiva. É um livro denso, mas não cansativo, onde você pode sentir a emoção e os detalhes de casa cena.

Muito feliz de ter acompanhado toda a vida de Morgana e companhia e como ela foi de uma criança de 4 anos a sua velhice e o quanto ela sofreu durante sua vida. Minha única revolta neste livro foi Lancelote e Gwenhwyfar não serem punidos pelo seu adultério - embora eu não me importe, mas apesar do momento que ela julga e faz da vida dos outros um inferno pelo o que ela mesmo faz e deseja é muita hipocrisia pra engolir. No mais, Arthur queria poder te odiar, e em alguns momentos, sim, odiei, mas queria que não fosse tão pau mandando dos padres e dessa mulherzinha - Gwenhwyfar.

Resumindo: gostaria de um final em que Gwenhwyfar e Lancelote sofressem por serem os escrotos que são e não saíssem TOTALMENTE impune. Os meus mais sinceros vfddd.

Morgana a maioral. Fim.
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Chelsea.Archer 20/02/2024

Sensacional!
Oieeee
Hoje concluí a leitura de O Prisioneiro da Árvore, fechando o quarto livro de As Brumas de Avalon.

Esse livro além de trazer um fechamento à todas as aventuras dos personagens, trás lições valiosíssimas de vida.

Personagens com qualidades e defeitos, uma ambientação sensacional que te transporta direto à Camelot medieval.

Eu nesse momento me pergunto: você tinha esses livros a mais de dez anos. Porque não leu antes, menina?

E eu mesma me respondo: tudo acontece de acordo com a vontade da Deusa.
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Bernardo.Mucelini 01/03/2021

O ciclo de Avalon
"Não posso ouvi-la amaldiçoar minha religião, Gwenhwyfar. Jamais amaldiçoei a sua, lembre-se disso. Deus é Deus, não importa como seja chamado, e é sempre bom. Acho que é pecado acreditar que Deus possa ser cruel ou vingativo, e você o torna mais malvado que o pior de seus padres." – Morgana Le Fay

Essa foi apenas uma das inúmeras lições filosóficas que o livro As Brumas de Avalon aborda ao leitor das obras de Marion Zimmer Bradley. A edição é o copilado dos 4 tomos da saga do Rei Artur e abrange os livros A Senhora da Magia, A Grande Rainha, o Gamo Rei e O Prisioneiro do Carvalho.

Em um contexto geral, o livro discute muito bem as questões da religiosidade e o conflito crescente causado por ela no decorrer da narrativa. O tópico em questão é a trama que move todo o contexto histórico desse universo, a datar do nascimento de Artur até o fim dramático de seu longo reinado.

Com referência a isso, é plenamente perceptível a briga por protagonismo entre a religião cristã e a pagã – uma monoteísta e a outra politeísta. No livro, os princípios dessas duas fés são muito bem apresentados, o que as tornam por ventura personagens inerentes a obra. Tão verdade é isso que, enquanto sentimos aversão a uma, criamos compaixão pela outra. Entretanto, a dinâmica do sentimento apresentado não é una, já que conseguimos fluir entre essa conexão repulsando e amando tanto uma quanto a outra ao mesmo tempo. Desse modo, as religiões abordadas se reavaliam a cada livro e culminam em um final silencioso e épico.

As crenças retratadas abarcam o Catolicismo – vertente poderosa a qual cresceu na Bretanha por volta do século XII – e a Grande Deusa – culto característico dos povos antigos daquela região. A perspectiva da história descrita é feita por personagens femininas, tendo como principais a Morgana, Igraine, Viviane, Morgause e Gwenhwyfar. Isso confere a obra um caráter intimista, carregado de uma denúncia sutil nas entrelinhas em relação a como o gênero feminino era tratado naquela época.

O interessante de se notar é que durante a aventura, os livros conseguem se fortalecer sem ter um protagonista vilanesco aparente. Essa particularidade é um dos motivos de eu considerar a obra uma das maiores já feitas, devido ao fato da dificuldade que é segurar o interesse pela narrativa de uma história sem um antagonista ostensivo. Isso se deve ao fato de entendermos as motivações de todos os personagens que nos são apresentados, e compadecer com seus julgamentos e opiniões. As Brumas de Avalon nos fazem pensar, refletir, indagar, concluir sobre pontos metafísicos e efêmeros da vida e da filosofia.

Outrossim, a magia mística que a obra nos apresenta por meio das sacerdotisas e dos druidas de Avalon é muito bonita de se imaginar, e encontra na trama uma das formas de ler e interpretar o mundo ao redor das personagens. Contudo, a única ressalva que faço em relação aos misticismos é a falta de descrição quanto ao ambiente onde Avalon se situa. Acredito que diante da obra que nos é apresentada, faltou maiores descrições sobre a ambientação de Avalon, assim como o modo de vida desses seres tão únicos e de linhagem antiquíssima.

No mais, para quem gosta de uma boa aventura carregada de trama política, amorosa, combativa e bem reflexiva, recomendo vivamente As Brumas de Avalon de Marion Zimmer Bradley. Leitura obrigatória!
raomzk 27/04/2021minha estante
Que maravilha de resenha! Traga sempre mais impressões sobre os livros que você mais amou. As Brumas de Avalon está em sequência comigo, devagar, mas estou ansioso para nosso encontro ao vivo para falarmos sobre esse livro lindíssimo! ?




Juliana 28/03/2021

Maravilhosa
A história é maravilhosa, no entanto que estou relendo, fala sobre espiritualidade e busca feminina e de plano de fundo tem a história de Artur e os cavaleiros da távola redonda. É um livro que toda mulher deve ler.
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Tori 25/10/2020

Me fez me apaixonar por contos Arturianos.
Achei o livro mágico, a escrita é envolvente e foi contada de uma forma mais realista e de certa forma, ?mística? pelas personagens femininas dos mitos do Rei Artur.
O livro tem muito conteúdo sobre a cultura celta, a autora (por mais que tenha tantas polêmicas sobre ela) conseguiu expressar bem os sentimentos que ela quis passar. É mágico, mas realista e tragicamente emocionante.
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Deza 12/06/2022

Pode dar 1000 estrelas?
Acho que nunca tive tanta certeza do meu amor por fantasia histórica quanto ao ler esse livro.
Por mais que o decorrer da narrativa seja lento, os plots não te deixam em liberdade para respirar. Você mal se recuperou de um, outro vem e te dá tanto trabalho quanto o posterior.
Morgana foi, de longe, quem mais amei, de todas as grandes mulheres que passaram por essa estória. E Gwen foi de longe a que mais odiei.
Ter a narrativa do rei Artur, contada por mulheres que o cercavam foi fantástico. Paixões, traições, egoísmo, luxúria... Tudo isso somente pois ninguém alí fazia o que queria, todos presos em fé, devoção e missões que, obviamente, são estúpidas, mas tão bem narradas que cativam. Enfim, estou maravilhada e vem ressaca por aí!
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Karol 18/07/2022

O Melhor livro que já li em toda minha vida
Não tenho palavras.
A construção de todos os personagens, a maneira que tudo se encaixa, todos são bons e maus, tem suas motivações muito compreensiveis... Mas a parte que me pega e realmente a visão da Bruxaria, da Deusa, do paganismo é profundo, real, chega na alma.

Chega dar vontade de chorar por ter chegado ao final desse mundo.

Esse é o livro da minha vida
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Marina 06/08/2020

As Brumas se Avalon - Marion Zimmer Bradley
Apesar de todo histórico controverso e polêmico da autora - que diga-se de passagem só conheci no meio da leitura - o livro e a linha narrativa são incríveis.
A forma com Marion vai tecendo as histórias e suas personagens nos levam a tempos antigos. O grande protagonismo feminino, marcado por sua enorme complexidade sentimental, só engrandecem a obra.
Tão bom que não vemos as 1000 páginas voando pelos dedos e olhares curiosos a saber os próximos eventos na vida de Morgana, Arthur e Lancelot.
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Patrícia | @lendocomapaaty 20/08/2021

Resenha postada no perfil @lendocomapaaty
Quando se trata das lendas arturianas é difícil não interessar-se, querer ler imediatamente e diversas as versões sobre Arthur; mas nenhuma se iguala a esta. De maneira inteligente e única a autora dá voz às mulheres - mulheres fortes, determinadas e que mostram não somente seu valor, mas sua importância na sociedade. Guerreiras, sacerdotisas, mães, esposas, amantes.

Nesta edição, temos os quatro primeiros livros ou Primeiro Ciclo de Avalon; onde no decorrer das quase mil páginas vamos acompanhar a chegada do cristianismo e a luta para preservar tradições - tudo isso com personagens e ambientações complexas - é uma leitura fácil e rápida? Não, eu mesma que sou apaixonada por essa obra, não consegui (re) ler de uma só vez.

Arthur, Gwenhwyfar, Lancelote, Viviane e Morgana são os protagonistas dos quatro livros e, acabei problematizando (mais uma vez) com Gwen - sua hipocrisia irritou-me, mesmo encontrando-me na situação de: entendo suas motivações, porém não concordo. Já Morgana, a qual acompanhamos sua jornada (de sua infância até a sua velhice), jornada essa cheia de altos e baixos, de erros e acertos; o que nos faz afeiçoar a ela de maneira ímpar.

No que refere-se à Ilha de Avalon, Marion nos passa a sensação de ser quase um “personagem”, afinal é aqui o ponto de partida ou encerramento de vários núcleos de conflitos.

Uma obra onde temos a chegada e o avanço do cristianismo - uma “nova e desconhecida” até então religião que outrora conviveu pacificamente com outras já existente; porém tudo muda quando a sede por poder faz-se presente, a necessidade de “extinguir” o culto a outras divindades é o objetivo e mulheres antes admiradas passam a ser tratadas como bruxas - doutrina que vai ganhando força e entra em conflito direto com aqueles que ainda acreditam em Avalon. É fascinante a maneira com que a autora trabalha o fanatismo religioso - o qual sabemos ter resistido ao tempo e estar presente até os dias atuais.

site: https://www.instagram.com/p/CSEc99hL9If/
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