Outros Jeitos de Usar a Boca

Outros Jeitos de Usar a Boca Rupi Kaur




Resenhas - Outros Jeitos De Usar A Boca


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Laryssa Rosendo 18/03/2019

E eu que considero não gostar de livros de poesias... AMEI!

Rupi kaur é uma autora indiana que foi para o Canadá ainda pequena, mas carregou consigo toda a carga dramática de se afastar de sua família ainda bebê, do genocídio do Sikhs, na sua cidade Natal, de ser uka imigrante, de ser de uma etnia que forte incidencia a violência sexual e, principalmente, de ser mulher.

O livro é dividido em quatro parte que abordam um dor diferente e o seu processo de cura. A autora revisita sua cultura, abordando, também, o mundo dos relacionamentos e o papel da mulher na sociedade.

É um livro super delicado e forte, ainda mais significativo com os desenhos que a própria autora faz. Com certeza, merece ser lido por todos.
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Camille.Pezzino 24/04/2019

TOCANDO A MULHER QUE SE TOCA
O que é ser mulher? O que é sentir como mulher? São questões que podem parecer diminutas, mas, gradualmente, dentro da poesia de Kaur, são gigantescas e vão nos consumindo ao ponto de percebermos como são perguntas que devemos fazer a nós mesmas.

Ser mulher dentro de um continente que nos vê como menos do que somos é ruim, mas ser mulher dentro de um continente que prevê você como uma figura exótica é pior ainda. Dentro da poesia de Kaur, há um reflexo constante sobre a presença da figura feminina, a presença da mulher indiana e a presença constante de uma sociedade que julga e aprisiona essa figura.

O que há de mais explícito em Rupi Kaur é o quanto essa persona feminina é consumida o tempo todo pela sociedade, pelo seu modo de se vestir, seu modo de agir, seu modo de pensar, seu modo de amar.

O tempo todo a mulher é julgada pelo que ela é e pelo o que a sociedade espera dela, mesmo dentro das relações em que deveriam existir mais amor e mais compreensão – o que geralmente não ocorre e, muito pelo contrário, vemos um desejo insano pelo cumprimento de valores sociais que não necessariamente nos pertence.

Rupi Kaur critica o mundo. Rupi Kaur critica por nós o mundo. Essa é uma das chaves para compreender a sua poesia, como também há outras que abrem cada vez mais portas. Uma das chaves é a figura feminina; a outra chave é sobre a estrangeira; tem mais uma que fala sobre sexo; mais outra que fala sobre relações amorosas; ainda mais a respeito das relações familiares.

No fundo, o que ela critica e o que é intrínseco: é como agimos, como nos obrigam a agir e como nos mutilamos por causa disso. A ideia de consumar sua poesia em letras minúsculas, a todo tempo, só dividida por pontos, também concorda com sua ideia de que cada palavra-pessoa deve ser igual, ser tratada sem uma legitimação ou pedestal. O mesmo se vale para pessoas de culturas diferentes, Kaur se apropria de sua língua materna para fazer poesia em inglês, visto que ambas as línguas – ainda que o inglês seja mais valorizado – são iguais. As letras minúsculas de sua poesia, provindas de sua origem, são como as pessoas, como as próprias regras e a própria forma de expressão linguística.

QUER SABER MAIS? ACESSE: https://gctinteiro.com.br/resenha-75-tocando-a-mulher-que-se-toca/

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delicadas.leituras 19/03/2020

Jeito de falar
Um livro de poemas simples com uma escrita sensível, apreciei cada palavra, cada frase. E não achei que gostaria, estava enganada.
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Camila 29/03/2020

Maravilhoso
Já havia visto muitas partes deste livro em diversas páginas na internet (mesmo sem saber que eram do livro). Mas mesmo sentindo que já havia lido uma boa parte por aí, o livro, a sensação de lê-lo foi muito boa. Eu amei cada poesia. Achei verdadeiras, intensas, nuas, profundas.
Com certeza é um livro que indico. Não há outra palavra para descrever além de maravilhoso.
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Jennifer 14/04/2020

Eu esperava mais. A última parte foi a melhor para mim.
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Comunista e fanfiqueiro 29/08/2020

Confesso que não curto poesia, não costumo me atrair por poucas páginas. Mas esse livro me tocou a alma de um jeito tão bonito que eu não consigo dar menos do que cinco estrelas.
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Kaydson Gustavo 23/04/2020

A primeira leitura que fiz desse livro foi no finalzinho de 2018, recomendado por Jout Jout , o li ainda em versão digital, via Kindle.

Sabe quando você olha um jogo de luz e de uma lâmpada saem vários feixes de luz?
Foi assim que me senti, como se cada parte da minha alma tivesse sendo exposta, brilhante e vívida em cada poesia descrita por Rupi.
Não é poesia simples e leve.
É dura.
Pesada.
Concreto.
Concreta como ela que devora e expõe todos os medos, os meus, os seus, os nossos.

Ela não veleja, náufraga.
Mergulha no oceano de palavras e em cada garrafa encontrada: uma carta.
A garrafa não abre.
E você tem que quebrá-la com as mãos, cortando-se e jorrando sangue. Sangue se mistura com vidro, papel e palavras e no final tudo vira Pó. Poesia.

Pó.
É como Rupi Kaur nos deixa, em pó.. as cinzas do nosso ser sendo sopradas por um vento cada vez mais forte e o barco já naufragado, não tem mais vela para ser soprada e nem rumo a ser tomado.

Não obstante é falando em vela que você vê a luz.
A luz que Rupi traz é a mesma que penetra as rachaduras do nosso ser. "...Quando quebram meu coração eu não sofro estilhaço" (pág 117) e é nesse estilhaçar, nesses cacos, pedaços de vidros espelhados que refletimos cada imagem de nós.
Cada eu que habita em nosso ser.
Nós e a górgona que nos olha no espelho.
Nós.
Nós que cruzam, que atam, desatam e também que sufocam e enforcam.

Rupi desafia tudo, ensina muitas coisas simples e inimagináveis.
Aprendo coisas, aprecio outras e vejo: Outros Jeitos de Usar a Boca.
Com uma nova visão e um novo paladar, só que agora agora em livro físico, folha.
Papel;
Marcações;
Intimidades;
Exteriores;
Interiores.

Rupi nos joga na toca do lobo, do coelho, do desejo, do erro, do acerto e do quebrado. Conquanto, somos concertos. Com C mesmo. Musicais. Que dançam conforme a música e é dançando que se conserta é dançando a poesia Rupiana que toca, tocou.
"Você me tocou sem nem precisar me tocar." (pág. 72)

1ª (Re)leitura de 2019.
Que venham mais vendavais como esses para desnortear esses mares.

Nota: O livro tornou-se tão pessoal que é quase impossível não marcá-lo todo. (Foi difícil, confesso.)
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stormazzi 11/05/2020

incrível
Sinceramente não sei muito o que dizer sobre esse livro, ele me tocou de uma forma maravilhosa, foi sensacional, me senti abraçada
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@jana450 02/06/2020

Para sentir!
você conseguiu chegar ao fim. com meu coração nas mãos. obrigada. por chegar aqui a salvo. por ter
cuidado com o que há de mais delicado em mim. sente-se. respire. deve estar cansado. me deixa beijar suas mãos. seus olhos. devem estar precisando de alguma coisa doce. te mando toda a minha doçura. eu não iria a lugar algum
e não seria nada se não fosse por você. você me ajudou a me tornar a mulher que eu queria ser. mas que tinha medo de ser. será que você tem alguma ideia do milagre que
é. do quanto foi incrível. e do quanto sempre vai ser incrível. estou de joelhos diante de você. agradecendo. estou mandando meu amor para os seus olhos. que eles sempre vejam bondade nas pessoas. e que você sempre exercite a gentileza. que vejamos uns aos outros como um. que possamos nada menos que nos apaixonar por tudo que o universo tem a oferecer. e que sempre tenhamos raízes. estrutura. nossos pés firmemente plantados na terra.
- uma carta de amor de mim para você
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Ágatha 23/06/2020

O melhor livro que já li na minha vida
Eu ainda releio todos os poemas. Ela é genial.
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Mila 24/06/2020

"eu sou água leve o bastante para gerar vida violenta o bastante para levá-la embora"
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Carolina.Souza 15/07/2020

perfeito
toda poesia é linda. não conseguiria dar menos de 5 estrelas para a rupi kaur. amo suas palavras e me vejo em sua escrita. impecável!
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Ester.Beatriz 30/07/2020

O livro é divido em 5 partes a dor,o amor,a raptura, a cura

São poesias muito boas que fala de feminismo,relação abusiva etc
Sou apaixonada por essa história
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