Resenhas - Dias de Despedida

Bea 16/02/2020

Melhor livro do Jeff Zentner, sem sombra de dúvidas

Thais.Batalha 14/01/2020

Sensível e tocante
Depois de ler "Juntos somos eternos" já suspeitava que Jeff iria se torna um dos meus escritores favoritos. Depois que eu Li esse livro, não tive como fugir, SIMPLESMENTE lindo.

Erika Neves.1 04/01/2020

Essa resenha pode conter SPOILERS!

Eu recebi esse livro na minha caixinha do Turista Literário e eu já sabia sobre o que era a história. A principio não me interessou muito, mas como eu me comprometi a ler todos os livros que eu recebesse do Turista, comecei a ler e me surpreendi de forma positiva.

No livro nós acompanhamos Carver, que passa por um momento muito difícil em sua vida. Ele acabou de perder os seus 3 melhores amigos, a conhecida “Trupe do Molho”, em um acidente de carro, quando o menino que estava dirigindo tenta responder uma mensagem que Carver enviou. Então além da dor da perda ele tb está se corroendo pela culpa.

Como se não bastasse, a irmã gêmea de um dos meninos está determinada a transformar a vida dele em um verdadeiro inferno. E o pai de outro, um poderoso juiz, decide responsabilizá-lo criminalmente pelo acidente.

Eu gostei do livro, mas com algumas ressalvas que irei falar mais tarde. Um ponto bastante positivo é que o livro é narrado em primeira pessoa, facilitando a conexão com o Carver. Apesar de diversas passagens tristes, não achei um livro depressivo, principalmente pq o Carver fala de uma maneira engraçada e com um humor auto-depreciativo, que quase sem perceber vc acaba rindo. Também gostei das personagem da Jeysmin, namorada de um dos meninos e da Georgia, irmã mais velha do Carver. De um modo geral, a família dele é muito equilibrada, estruturada e o apoiava incondicionalmente, mas mesmo assim, ele se sentia incrivelmente sozinho.

As minhas ressalvas são basicamente duas: a primeira é que em determinado momento do livro, Carven meio que se apaixona pela Jeysmin, só que não achei isso algo saudável, já que claramente ele estava confundindo os sentimentos pq ambos estavam passando pela mesma situação difícil. E o psicólogo que ele consulta, não faz nenhum alerta, muito pelo contrário, acha tudo muito normal.

O outro ponto é justamente sobre a “Trupe do Molho”. O livro é todo permeado de flashbacks, onde vemos Carven interagindo com os amigos, como conheceu cada um deles e sinceramente, eles eram insuportáveis. Infelizmente eu não consegui gostar de nenhum deles, muito pelo contrário , chegou um momento em que eu me irritava profundamente com os flashbacks pq eram uma sucessão de piadas sem graça contadas por um grupo de meninos chatos e nem um pouco interessantes ou divertidos. De repente é só uma impressão minha, mas eu não consegui me conectar com “Trupe do Molho”. Eu entendi perfeitamente os sentimentos de Carver e ter empatia por esses sentimentos de dor e perda, mas simplesmente não consegui gostar nem um pouco daqueles meninos de jeito nenhum.
Mas o livro é bom, a leitura flui de forma fácil e os capítulos são bem curtos o que facilita ainda mais. E apesar de triste, deixa uma importante mensagem, de que muitas vezes vc não conhece as pessoas que mais e que devemos sempre deixar claro os nossos sentimentos pq as vezes pode ser muito tarde.

laura 05/11/2019

eu amei demais esse livro!!!
Meu primeiro contato com o autor foi com "Juntos somos eternos" e apesar de ter gostado da história não me prendeu tanto. Então não estava com grandes expectativas para esse livro, mas fui surpreendida de uma maneira incrível. Senti raiva, tristeza e felicidade ao acompanhar o processo de luto do Carver e do perigo de ser preso pela morte dos seus três melhores amigos.

Tamara 11/10/2019

Há poucos meses, conheci o autor Jeff Zentner através do seu livro chamado Juntos somos eternos, um drama juvenil muito bem escrito e emocionante, que imediatamente conseguiu me fazer virar fã do autor. Assim, recentemente, a procura do que ler percebi que havia outro livro do autor já lançado no Brasil e que eu ainda não havia lido e logo tratei de mudar essa situação, escolhendo-o como minha próxima leitura. Dias de despedida me proporcionou uma experiência bastante positiva, no entanto, em boa parte da leitura fiquei comparando com o primeiro livro que li do autor, e concluí que aquele mexeu muito mais comigo e foi bem mais emocionante.
Nesse enredo, acompanhamos a saga de Carver, um rapaz que está no último ano do ensino médio e que ao mandar uma mensagem de texto para seus amigos que estavam voltando do cinema, faz com que quando o amigo vá responder bata em um caminhão, pois estava dirigindo. Assim, além do luto, Carver também se culpa, e é acusado por muitas pessoas de ser o responsável pela morte dos amigos, e corre o risco de inclusive ter uma investigação criminal aberta para investigá-lo. O enredo desse livro é muito interessante e diferente, e mais uma vez pude encontrar aqui a escrita madura, sensível e emocionante desse autor. Além disso, os temas trabalhados são muito interessantes, e além de abordar os assuntos típicos dos adolescentes, ele nos mostra um lado bem família que gosto muito de acompanhar, e fala sobre a situação fácil ou difícil que cada um enfrenta em suas vidas pessoais.
O que seria o problema do livro então? Na verdade, nem eu sei explicar direito, mas não consegui sentir aquela emoção, aquele toque no coração que certos livros trazem, e não consegui me aproximar de Carver, o protagonista de toda a história. Por outro lado, achei lindos os dias de despedida que ele fez com as famílias de seus amigos, e foi interessante ver como cada pessoa reagiu aos acidentes e as mortes. Também, posso afirmar que amei vários personagens secundários como Jesmyn, Georgia, vovó Betsy que foi a mais apaixonante e também o terapeuta, Dr. Mendez. Em suma, apesar de não ter sido o melhor do autor esse livro se mostrou muito bom e interessante, e com certeza é um livro e um autor que recomendo muito para aqueles que gostam de leituras carregadas de maturidade e reflexões.

Diane Ramos 09/09/2019

DIAS DE DESPEDIDA
Dias de Despedida é o meu primeiro contato com a escrita de Jeff Zentner e essa experiência não poderia ser melhor! Comecei a leitura achando que seria mais um young adult, porém, a cada página que avançava a leitura ia ficando cada vez melhor, mais intensa, mais tocante e, sem dúvida, foi um dos livros mais transformadores que já li na minha vida.
O livro traz a história de Carver, um jovem que desde que começou o ensino médio na Academia de Artes de Nashville, tem como seus momentos favoritos as tardes livres que passa com seus melhores amigos, tomando milk shake e fazendo piada sobre tudo. Não que o garoto não goste das aulas - seu talento para a escrita é reconhecido no colégio -, mas imaginar sua vida sem a companhia de Mars, Eli e Blake é impossível. Até as últimas férias.
Os três amigos iam buscar Carver para mais uma tarde juntos, mas morreram em um acidente de carro no caminho, logo depois de mandar uma mensagem de texto para Mars, que estava dirigindo. O celular é encontrado com uma resposta digitada pela metade, e agora as famílias dos garotos estão divididas: teria sido a mensagem o motivo do acidente?
Um novo ano letivo está prestes a começar e, além de ter de lidar com o luto, a saudade e a culpa, Carver também precisa enfrentar as ameaças do juiz Edwards, pai de Mars, que pretende investigar o caso criminalmente. O juiz tem ao seu lado Adair, a irmã gêmea de Eli, que faz questão de acabar com a reputação de Carver no colégio.
Por outro lado, o garoto conta com o apoio da própria família, especialmente sua irmã Georgia, que o convence a fazer terapia. Na escola, ele também não está sozinho: Jesmyn, que namorava Eli, é sua nova amiga - mas a proximidade entre os dois acaba por alimentar ainda mais os boatos maldosos de Adair.
Enquanto tenta conviver com tudo isso, Carver precisa decidir se vai atender a um pedido da avó de Blake. Como não teve oportunidade de dizer adeus ao neto, vovó Betsy quer promover um dia de despedida, no qual Carver a acompanharia em todas as atividades que ela gostaria de ter feito com Blake no último dia de vida dele. De repente, as famílias de Eli e Mars também embarcam nessa ideia, colocando o garoto em uma montanha russa emocional.

Dias de Despedida é narrado em primeira pessoa pelo protagonista Carver, intercalando alguns flashbacks de quando seus amigos ainda eram vivos, o que proporciona um maior entendimento da história, já que o livro já começa com seus amigos ausentes. A narrativa de Jeff Zentner é muito fluida, delicada, honesta, nos fazendo rir nos momentos nostálgicos, onde conhecemos mais sobre a “Trupe do Molho”, para logo em seguida nos fazer chorar horrores com a dor da saudade e a incongruência do futuro.
Os personagens foram muito bem construídos, são intensos e bem próximos da realidade, cada um tem sua personalidade particular e são carregados de falhas e imperfeições, o que os deixam mais vívidos. Carver é um jovem que está mergulhado nos mais variados tipos de sentimentos e durante a narrativa percebemos o contraste do quanto ele era feliz com seus amigos e família, e como uma sua vida virou o completo oposto depois do acidente. Conhecemos Mars, Eli e Blake através de flashbacks em que Carver lembra de momentos ao lado dos amigos, o que faz o leitor sentir muita pena que essas vidas tenham sido interrompidas tão abruptamente, como se fosse alguém próximo de nós.
Dias de Despedida é uma história emocionante sobre culpa, amizade, luto e a importância dos pequenos momentos ao lado das pessoas que amamos. Jeff Zentner descreveu de forma magistral as reações e comportamentos de uma pessoa que sofre um trauma tão grande quanto o de Carver, nos ensinando que existem certos aspectos da vida que estão bem longe de nosso alcance, e que se formos passar a vida nos preocupando com que consequência cada ato nosso pode gerar, estaremos para sempre com medo de viver plenamente. Além do tema principal, o autor ainda achou uma brecha para abordar outros assuntos como racismo, relações familiares e homofobia, temas que estão sempre em debate nos dias atuais.
Enfim, Dias de Despedida é uma daquelas histórias que te partem ao meio e também aquecem o coração em inúmeros momentos. Um livro honesto, intenso e difícil de ser digerido... Sem dúvida, uma das minhas melhores leituras da vida!



site: https://coisasdediane.blogspot.com/2019/09/resenha-151-dias-de-despedida.html

Maria Clara | @aclaraleu 12/07/2019

Resenha @pixelbooks
“Na maioria das vezes, a gente não guarda as pessoas que ama no coração porque elas nos salvaram de um afogamento ou nos tiraram de uma casa em chamas. Quase sempre, nós as guardamos no coração porque, em um Milhão de formas serenas e perfeitas, elas no salvaram da solidão.”
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Mensagens de texto são algo tão corriqueiro, quem nunca recebeu alguma enquanto dirigia e achou que seria “inofensivo” respondê-la rapidinho?
Talvez tenha sido isso que Mars tenha pensado quando pegou o celular para responder a mensagem de um de seus melhores amigos enquanto dirigia. O resultado? Não tão inofensivo assim. Três jovens mortos num trágico acidente de carro e um que carrega toda a culpa do mundo pelo ocorrido.
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Comecei a leitura de Dias de Despedida com uma expectativa altíssima e já crente que iria acabar me decepcionando, já que eu só havia visto resenhas incríveis sobre ele. Achei que nada poderia me surpreender.
Quão inocente eu poderia ser?
Em menos de 150 páginas eu já estava em posição fetal e chorando muito.
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Dias de Despedida vem trazer uma história sensível e arrebatadora sobre luto, solidão, culpa e muita superação, capaz de te fazer repensar muitas coisas e até mudar o seu jeito de encarar a vida. ⠀
A vida do Carver começa a mudar quando os familiares de seus amigos mortos começam a pedir para fazer “Dias de Despedida” em memória dos jovens mortos no acidente. E como essas cenas podem ser pesadas. O @jeffzentner não poupou o leitor em nenhuma dessas partes, fazendo com que a gente sinta cada momento como se fosse real.
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Um pensamento que não me abandonou durante toda a leitura foi o desejo profundo de ver esse livro adaptado para o cinema, não só como uma obra de arte, mas também como uma importante mensagem para prevenção de acidentes de trânsito envolvendo o uso do celular.
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Quem sempre acompanha o Pixel sabe que, em 2018, nenhum livro mexeu comigo a ponto de me fazer chorar, algo que Dias de Despedida conseguiu em poucas páginas, tornando esse não só um livro favorito do ano, mas da vida. E, por isso, super recomendado.

site: https://www.instagram.com/p/BtbREv2AJEB/

Nicoly Mafra 12/05/2019

#ResenhaNickMafra: DIAS DE DESPEDIDA
Carver Briggs está passando por uma situação muito difícil. Certa noite, enquanto aguardava a carona de seus amigos, Carver enviou a seguinte mensagem: “Cadê vocês? Me respondam!”; o destinatário desta mensagem era Mars Edwards, o motorista do carro, porém, Carver nunca recebeu uma resposta e seus amigos nunca chegaram e tal mensagem pode ter sido a razão de seus melhores e únicos amigos estarem mortos.

Carver se culpa muito pelo acidente, mas ele não é o único; o pai de Mars acredita que ele também é o culpado do acidente e que é preciso abrir uma investigação criminal para puní-lo. Luto, medo, culpa e dor... Carver não vê mais esperanças.

Porém, mesmo entre tanta dor, também há momentos felizes... conversas ex-namorada de Eli e com Dr. Mendez, seu terapeuta, e a avó de Blake, que pede sua ajuda para fazer um dia de despedida ao seu querido neto, para compartilhar boas lembranças. Porém, quando as outras famílias decidem que também querem um dia de despedida, Carver fica com muito medo. Medo de como irão tratá-lo, medo de ser incriminado. Os dias de despedida são oportunidades incríveis para se despedir de seus amigos e relembrar os bons momentos, mas está cada vez mais difícil conviver com tanta dor e medo. ⠀
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Este é um livro extremamente delicado e poderoso. Não consigo nem imaginar o tamanho da dor de passar por uma situação dessas, e o autor consegue passar bem esse sentimento de luto, dor e culpa de Carver, porém, para dar uma amenizada nessa carga intensa de dor, o autor também intercala o presente de Carver com flashbacks do garoto com seus amigos, adicionando leveza e risadas à história.

O que mais gostei neste livro foi a ideia do Dia de Despedida; um dia dedicado compartilhar lembranças, momentos felizes e fazer uma homenagem àqueles que se foram. É tão difícil quando uma vida acaba de uma forma tão inesperada. Existem histórias, experiências, gostos e opiniões que serão esquecidas e nunca compartilhadas, e esse livro nos lembra o quão importante é estar ligado com as pessoas que amamos, contar nossas histórias, e aproveitar a vida.

site: https://www.instagram.com/p/Bs6NucDgPHd/

Carla Cássia - @contra.capa 18/04/2019

Resenha: Dias de Despedida
Dias de Despedida é um livro sensível, que pelos olhos de Carver, Jeff Zentner vai falar sobre luto de uma forma gentil, se isso é possível.

Na sinopse sabemos que Carver acaba de perder seus melhores amigos, como encarar o mundo após perde-los? Muitos livros que eu já li, trataram uma perda, mas tantas de uma vez, em uma idade tão jovem, foram tão poucos, ainda mais com tanta culpa envolvida.

A história já começa com a morte ali, direta e certeira. Você, leitor, não espere ver unicórnios, e momentos encantados nessa leitura. Você vai ver muita luta, acusação, desespero, medos e autoconhecimento.

Para mim um dos momentos mais difíceis da leitura, são as memórias. Os fashbacks além de necessários para nós conhecermos quem era a trupe do molho de tomate, são cruéis. Eles, os flashbacks, fazem nos apegar à personagens que já estão mortos, e isso foi uma das coisas que mais impactaram durante a leitura.

Outro ponto alto da leitura para mim, foi o Dr. Mendez, muitas vezes quando um livro põe um psicólogo, a forma que eles são retratados ou mencionados não me parecem adequadas, mas Jeff Zentner não peca nesse ponto, trazendo um suporte maior para toda aquela mensagem que ele queria passar.

Acredito eu que cada pessoa que ler Dias de Despedida vai ser tocado de uma forma diferente. Sem dúvidas esse livro merece o prêmio que ganhou.

Apesar de ter terminado a leitura com uma sensação de “esperava mais da história” não posso tirar o mérito de uma narrativa que sabe falar tão bem de luto e culpa, ainda mais para jovens de uma forma tão delicada.

Gostos a parte, recomendo a todos, que em um momento bom e reflexivo, leiam o livro, e aqueles que não conseguem lidar com esse tema se respeitem e não o façam.

OBS: Na Flipop de 2018 o autor afirmou que Dr. Mendez foi inspirado em seu amigo Benjamin Alire Sáenz autor de Aristóteles e Dante descobrem os segredos do universo.

Para mais resenhas como essa link abaixo

site: http://www.blogcontracapa.com.br/

emy 09/04/2019

Trupe do Molho #Forever.
Um livro sobre luto. Tragicamente bonito. Eu senti tanta coisa lendo esse livro, a culpa de Carver, a perda dos amigos dele. Tudo foi tão... pesado. Eu sou muito próxima dos meus amigos assim como Carver e só fiquei imaginando se fosse eu no lugar dele. É fácil de se relacionar com a história. Perder alguém é uma das piores coisas da vida, especialmente se for de repente. Ter sha vida interrompida por uma tragédia é terrível.

Um livro bonito e importante.

Minha crítica negativa (mas é pequena) -> Acredito que Jeff Zentner falou muito da culpa do Carver. Eu entendo ele se culpar e eu entendo como as vezes no luto você procura culpar outros sem razão alguma mas todo aquele processo precisava? Achei muito... não sei, mandar uma mensagem de texto não é crime, afinal de contar e mal falam da "culpa" do Mars e de como ele é o real responsável pelo acidente por ter visto o celular enquanto dirigia. Enfim, é a única coisa que me incomodou.

MAS LEIAM ESSE LIVRO! É de mudar a vida. Te faz ver como as coisas são frágeis. Vivam sua vida ao máximo, amores. Não deixem pra amanhã o que podem fazer hoje.

site: https://www.youtube.com/watch?v=c-y_ISHiBHA

Erica 12/02/2019

Legalzinho!
Esse livro é daqueles que a avaliação vai depender do momento da sua vida que você iniciou a leitura porque se você está passando por um momento de luto em que perdeu alguém recentemente, ele vai ser suficiente pra te arrancar algumas lagrimas no canto do olho, caso contrário é um livro bem leve de se ler e que passa uma mensagem legal de vida que segue.

O autor ele não procurou dramatizar a perda o que para muitos pode soar como superficial mas sabemos que existe muitas formas de se canalizar um sofrimento, as vezes a morte de alguém é tão impactante que simplesmente a ficha não cai de que você nunca mais vai ver aquela pessoa, então você vive por um tempo somente de lembranças e o foda é quando o choro vem de uma vez, parece que você vai morrer de tristeza e que não tem nenhuma luz no fim do túnel (pelo menos é assim comigo).

O livro é isso, ele fala sobre um adolescente que perdeu seus três melhores amigos em um acidente de carro e o motivo que todos o acusa é porque ele enviou uma mensagem "Cadê vocês? Me respondam." para o amigo que estava dirigindo, o que fez com que o ele se distraísse e perdesse a direção, ou seja, uma fatalidade que o atormenta e que faz surgir os vários “...e se...”

A história se passa na High School então foi compreensível todas aquelas lembranças de momentos bobos (bem bobos) com os amigos na escola, pra mim foi uma leitura bem tranquila, foi legal acompanhar a trajetória do Carver pra viver um último momento especial em memória dos amigos, enfrentar o trauma da perda e as crises de pânico, enfim não foi um livro excepcional mas foi um livro que eu curti ter lido.

Se você quer algo mais profundo sobre perda e superação, acredito que tenha livros bem melhores, a escrita do autor é bem simples, o livro é quase todo feito de diálogos, tem bastante frase motivacional clichê, não me empolguei lendo mas achei uma leitura fluida e rápida.

Jéssica Spuzzillo @pintandoasletras 31/01/2019

Um YA maravilhoso, digno de cinco estrelas!!
"Nossa memória dos entes queridos é a pérola que formamos em volta do grão de luto que nos causa dor." (P. 250)

Carver Brigss está sofrendo pela perda repentina de seus três melhores amigos, Mars, Eli e Blake. Eles morreram em um terrível acidente de carro, possivelmente causado por uma mensagem de texto enviada pelo Carver.

"Cadê vocês? Me respondam."

O pesar e a tristeza de Carver são tangíveis, ele se culpa e se afasta de todo mundo facilmente já que seus amigos mais íntimos se foram. Mas não é uma história somente sobre a perda. É sobre amizades incríveis, saudáveis e bonitas entre adolescentes.

Através de flashbacks e das experiências compartilhadas com as pessoas que os conheciam, conseguimos conhecer melhor quem foi Marte, Blake e Eli. Carver começa a ter “Dias de Despedida” com cada uma das famílias e todos eles lidam com a dor de uma forma diferente. Alguns querem culpá-lo pela tragédia e outros querem apenas ouvir histórias que não conheciam sobre os seus filhos.

Essa história partiu meu coração, ao mesmo tempo em que me fez rir um pouco, mas principalmente? Chorei. Chorei por Carver e a sua dor que parecia tão real, perder seus melhores amigos foi devastador.

Fiquei absolutamente apaixonada pela escrita do Jeff Zentner e eu pretendo ler todos os livros que ele publicar. A sua narrativa é tão gostosa que eu não queria que o livro terminasse. A história foi muito bem escrita e me surpreendeu em todos os aspectos, principalmente na construção dos personagens, os secundários também são incríveis e eu chorei muito com a Vovó Betsy, vocês precisam conhecê-la!

Indico muito e espero que mais pessoas leiam esse livro e que tenham a oportunidade de receber essas lições valiosas sobre o amor, tristeza, perda, mas principalmente sobre a amizade e o perdão.

site: www.instagram.com/pintandoasletras

Hellen @Sobreumlivro 27/01/2019

Este é um livro sobre luto, perdão e a importância de dizer adeus.
"Guardamos [as pessoas] no coração, porque, em um milhão de formas serenas e perfeitas, elas nos salvaram da solidão."
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Este é um livro sobre luto, perdão e a importância de dizer adeus.
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"Cadê vocês? Me respondam." Essa foi a última mensagem que Carver mandou para seus melhores amigos. Um acidente grave fatal impede que eles respondam. Agora a trupe do molho só tem um integrante, antes eram quatro: Mars, Eli, Blake e Carver.

Um sentimento de culpa aumenta em Carver. E se ele não tivesse mandado aquela mensagem? E se foi culpa dele o acidente?
Não bastando a dor da perda e a culpa que o consome, muitas pessoas estão empenhadas em incriminá-lo pelo ocorrido.Por ser escritor, o personagem se vê sem palavras.
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"Algo se liberta no meu peito enquanto conversamos. Como se eu estivesse deitado embaixo de uma pilha de pedras e alguém as tirasse uma a uma. Um alívio surgindo muito devagarzinho."
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Dias de Despedida tem uma história linda e sensível sobre perder aqueles que amamos. É um retrato real e honesto sobre as dores, os medos, a saudade e a indisposição para seguir em frente sem a presença daqueles que eram constantes e indispensáveis.

Jeff Zentner escreve com delicadeza e honestidade, nos fazendo sorrir com os momentos nostálgicos, onde conhecemos mais sobre a Trupe do Molho, para logo em seguida nos fazer chorar horrores com a dor da saudade e a incongruência do futuro.

Ah, e se preparem para muitas lições! Os personagens secundários são tão bem desenvolvidos e trazem tantas lições importantes que fica difícil não se encantar. Vovó Betsy, que resolve fazer um dia de despedida para seu neto falecido; Georgia, que é uma irmã incrível e gentil; Dr. Mendes, que nos faz querer nos consultar com ele. Jesmine, que transmite tanta paz. E muitos outros que trazem muitos debates importantes, tais como: aceitação, racismo, feminismo, relacionamentos familiares e problemas psicológicos.

Sabemos que dizer adeus não é fácil, e se tratando de um livro cuja temática central é o luto, é interessante acompanhar os diferentes estágios do luto e como cada um reage diferente a saudade e ao dia de despedida. Um livro sensível que eu adorei demais! 💙

site: https://www.instagram.com/sobreumlivro/

Isabela | @sentencaliteraria 15/01/2019

Resenha postada no IG @livroincena
Dias de Despedida / @editoraseguinteoficial / 3,5 ⭐️’s

Carver Briggs e seus 3 melhores amigos, Mars, Eli e Blake, sonham em terminar a escola e poder descobrir o que farão com seus futuros. Só que tudo muda em um piscar de olhos. Depois de mandar uma mensagem para o celular de seu amigo, que estava dirigindo no momento, Carver comete um descuido e isso traz como consequência um acidente de carro, que tira a vida de seus amigos.

O garoto não consegue parar de se culpar pelo que aconteceu e, para piorar, o pai de Mars, que é um juiz bem poderoso, faz de tudo para que uma investigação criminal seja instaurada contra Carver. Mas o rapaz tem alguns novos aliados: a namorada de Eli, sua única amiga na escola; o Dr. Mendez, seu terapeuta; e a avó de Blake, que pede a sua ajuda para organizar um “dia de despedida”, onde ambos vão compartilhar lembranças sobre seu neto.

Quando as famílias de seus outros amigos decidem que também querem um dia de despedida, Carver não tem certeza se isso vai servir para ele se sentir mais culpado, ou se eles só querem ficar em paz com suas perdas. Será que essas despedidas também vão deixá-lo mais perto de um colapso, ou pior, da prisão?

Dias de Despedida é um livro que fala sobre muitos temas importantes, como o luto, a culpa e o perdão. Ao longo de toda a história, vemos como um erro que qualquer um de nós pode cometer, pode vir a gerar consequências desastrosas, mesmo que nunca tenhamos tido essa intenção. É doloroso ver tudo que o Carver passa, e como as memórias dos amigos dele ainda tem o poder de gerar muito sofrimento, mesmo depois de um tempo.

Além do luto, ele tem que lidar também com toda a culpa que carrega por se achar o causador do acidente, ainda havendo a possibilidade de ir para a prisão por isso. Achei que o autor descreveu bem no Carver como uma pessoa que experimenta um trauma desses pode se comportar, e vi o quanto o terapeuta dele foi de grande ajuda. Ele nos ensina que essas coisas da vida estão além do nosso alcance, e que se formos passar a vida nos preocupando com que consequências cada ato nosso pode gerar, estaremos para sempre com medo de viver plenamente.

site: https://www.instagram.com/p/BsYGVS9noFg/