H.P. Lovecraft

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Resenhas - H.P. Lovecraft: Medo Clássico, Miskatonic Edition


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SandyOlii 26/02/2023

Sem palavras!
H. P. Lovecraft, é, obviamente, um genio do terror. Me entristece saber que seus conto só ficaram conhecido como são hoje depois de sua morte.
Guilherme 26/02/2023minha estante
Lovecraft é um ótimo escritor (quando deixamos de lado as polêmicas), mas acho ele um pouco repetitivo.




Adriano 10/09/2019

É inegável a importância de Lovecraft para a literatura e para a cultura pop como um todo, mas talvez a alta expectativa com que me lancei sobre esse livro possa ter me sido um pouco negativa. Por mais que eu tenha gostado muito dos contos mais curtos presentes nessa edição, ao chegar nos maiores "Nas montanhas da loucura" e "A sombra que veio do tempo", a escrita exageradamente descritiva de Lovecraft foi cansativa, a ponto de me fazer quase desistir. Entendo que o problema talvez esteja em mim como leitor, uma vez que muitos outros elogiam tais contos justamente por sua narração detalhada, porém tais excessos, juntamente com uma sensação de que todos os textos são parecidos demais estruturalmente, me fez gostar menos do que eu esperava.
No mais a edição da Darkside é impecável, e os extras, como ilustrações e textos falando da relação entre Lovecraft e Poe e Lovecraft e a cultura Pop, bem como anotações raras do autor, enriquecem demais a obra.
Douglas.Noleto 18/01/2020minha estante
Perfeito, cara.
Lovecraft, na maior parte do tempo, me passa a impressão de que nao possui uma noção completa do que é ritmo e do que realmente causa horror.
Um exemplo muito claro disso é o conto "A Sombra Vinda do Tempo", pois a grosso modo, tem um desfecho brilhante, mas que perde totalmente o impacto devido ao ritmo irregular da narrativa.




Willouro 04/05/2018

O despertar de um pesadelo para encarar o real
Sendo um primeiro contato com literatura voltada para o terror, também um primeiro contato com o autor, posso dizer que este livro com certeza foi uma ótima introdução ao gênero e uma leitura prazerosa. Infelizmente não tenho outros autores de terror em meu repertório para poder comparar Lovecraft e afirmar o quão bom ele é, mas seus contos apresentam elementos que evidenciam seu valor como escritor.

A edição deste livro é algo encantador: capa dura; ilustrações de encher os olhos; com certeza um belo livro para se ter um exemplar físico. Embora eu tenha lido críticas sobre uma má tradução feita pela editora, acredito que as notas editoriais e material extra apresentado no volume são muito ricos, apresentam referências e inspirações de Lovecraft, da mesma forma pontuam e não amenizam o racismo latente em alguns dos contos do autor. Dessa forma, as notas abrem um leque de referências literárias e pictóricas, mas também conscientizar o leitor sobre um território nebuloso referente ao escritor norte-americano.

A seleção dos contos feita dá cargo de mostrar algumas facetas de HPL. Fica claro alguns dos temas que trabalhava em seus contos, dando uma prévia de seu panteão de criaturas, por fim, deixa palpável o amadurecimento da escrita de Lovecraft dentro de um período de quase 20 anos. Entre essa seleção, podemos identificar contos mais coesos e fechados, contos claramente moldados a uma seriação para serem publicados, e contos maduros que culminam em uma escrita mais sutil e bem estruturada, onde a imaginação e construção de mitos ultrapassam o uso do suspense, do terror e de elementos grotescos.

O lidar com o desconhecido é tido como um elemento fundamental dentro do terror lovecraftiano, tendo o terror cósmico como carro chefe ao se falar do autor, algo que acredito que qualquer um que tenha uma mínima noção sobre o trabalho de Lovecraft deva saber. De qualquer forma, a maior parte dos contos do livro não são voltados a esse terror cósmico. Identifico como tema central dos contos o medo do desconhecido/antigo/oculto, mas acima de tudo, o medo de um falso entendimento sobre a morte e sobre as limitações do ser humano .

Lovecraft trabalha de uma forma muito interessante a narração em primeira pessoa: se a escrita em primeira pessoa já funciona como forma de criação de uma empatia direta e partilhamento de ponto de vista com o narrador, por vezes somos colocados junto a narração não do agente, mas de um cúmplice. Isso significa que partilhamos uma passividade diante de coisas abomináveis em que a impotência dos narradores como agentes secundários não difere do nosso lugar como leitor, por vezes, o simples fato de saber de mais já é a causa do terror dos personagens, e nesse ponto nos damos conta que caímos na mesma maldição que eles por estar tendo acesso ( no nosso caso, indireto) sobre seja lá qual os horrores apresentado no conto que estamos lendo. O ponto alto dessa passividade se dá quando a informação chega para o narrador na forma de alguma mídia. Quando isso acontece temos um relance sobre a própria mídia que o personagem também teve. Isso faz com que os elementos daquele universo ficcional nos pareçam palpáveis. Vez ou outra isso se intensifica pela forma com que o texto é tido como uma espécie de artigo acadêmico, nos dando uma maior sensação de credibilidade ao texto (isso quando o próprio conto não vem nesse formato como um ensaio deixado para posterioridade).
Quando não acompanhamos/somos cúmplices, a narração nos coloca como exploradores. Dessa forma, a escrita dará conta de trabalhar com nossos sentidos. O personagem narrador nos dará suas íntimas impressões de cheiros, visões, sons e texturas. Para que isso seja eficaz, Lovecraft faz necessário o uso quase exagerado de adjetivos, e nesse ponto o terror vem em alguns signos: 1) Uso de elementos escatológicos [que particularmente não me comovem em nada]; 2) Uso de elementos não humanos [escamas e tentáculos, insetos, etc]; 3) Dimensões e geografias absurdas; 4) arcaísmos.
Em primeiro momento, assim como alguns posicionamentos críticos ao autor, achei toda a adjetivação de Lovecraft exagerada. Avaliei suas qualidades como escritor pela sacada de seus temas; pela forma como eles no colocava dentro do universo do conto de maneira passiva; e pela forma com que o ceticismo dos personagens (sobretudo os acadêmicos) era utilizado como breque em certos momentos, tanto para controlar a tensão quanto para aumentar a noção de realidade quando algo estava muito anormal. A própria relação de subjugar homens cultos e acadêmicos, reduzindo seus conhecimentos a nada perto dos reais segredos do oculto e do tempo é muito boa, até me ajudam reforçar a ideia de que os contos tratam sobre a falta de entendimento do ser humano sobre as coisas. Entretanto, ao refletir sobre o seu uso de adjetivos, percebi que o uso exagerado era feito principalmente nas descrições do espaço, de uma forma que nos desorienta, fazendo com que a imagem que formamos em nossa mente com as leituras fiquem confusas e poluídas. Essa utilização de adjetivos faz com que compartilhemos a sensação de estar dentro de um labirinto antigo, assim como os personagem, às vezes claustrofóbicos, as vezes imponentes.
Se Lovecraft sabia utilizar a descrição visual e sonora de uma maneira interessante para o terror, seu máximo potencial cinestésico de evocação de sensações é guardado para a ausência de visão. Assim como o cinema utiliza o fora de campo, temos momentos onde não vemos ações, mas a imaginação nos dá conta do terror. Também é na escuridão onde a descrição de texturas e sensações táteis vão nos trazer arrepios que outras mídias fora a literatura não poderiam nos trazer. Vale ressaltar que nesses momentos Lovecraft sabe ser econômico e bem direto em suas descrições.
Essa coleção de contos nos ajuda a entender a forma com que Lovecraft escreve, entender algumas “fórmulas” do autor que funcionam para se escrever um bom conto de terror, porém nada disso seria tão encantador se não fosse rodeado por temas intrigantes e que com certeza repletos de criatividade: Questionamentos sobre a sanidade e o sobrenatural; sobre nossa sensibilidade em relação a o que se passa em nosso redor e ao oculto; sobre a insignificantemente noção de tempo; sobre todo o conhecimento que possuímos. Não à toa os melhores e mais maduros contos do livro deixam de lado em algum ponto os relatos de acontecimentos e apreensões dos personagens para se dedicar exclusivamente a estruturar um mito e um universo interligado de criaturas. Criaturas além do tempo e do espaço conhecido e entendido pelo homem. Criaturas que desafiam o conceito de morte, que voltam de seus descansos apenas para atormentar e despertar todas as incertezas do ser humano.

“That is not dead which can eternal lie, And with strange aeons even death may die”
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rbrenno_ 16/01/2019

Vem lembrar sua insignificância perante a imensidão do universo...
O que dizer dessa edição? Simplesmente um trabalho fenomenal que traz ao Brasil o melhor do gênero de terror e ficção cientifica, mas precisamente em um subgênero específico: o terror cósmico. Subgênero esse que o próprio Lovecraft é o seu criador.

Pra começar é bom falar da edição em si. O projeto gráfico é muito lindo. Nessa edição Cosmic Edition que foi a que eu li traz a entidade mais famosa do Lovecraft que é o Cthulhu na capa. Detalhe: a Darkside Books (editora) possui um aplicativo de realidade aumentada que funciona com o livro. Ao utilizá-lo da capa abre-se um portal e o tentáculos do Cthulhu aparecem para pegar o leitor.

Além dos 9 contos, a edição traz vários extras como Introdução ao autor, um texto que nos mostra como o Lovecraft é influente na cultura pop, uma analise feita pelo autor de Psicose relacionando Lovecraft e Edgar Allan Poe, uma especie de guia turístico da cidade de nascença do autor e que se serviu de inspiração para diversos contos do autor, além de várias cartas e rascunhos escritos com a própria letra do autor.

Sobre os contos, a assinatura de Lovecraft é bem perceptível logo desde o primeiro conto e se repete no decorrer dos outros contos, e o fato de Lovecraft ser bastante descritivo em alguns contos faz com que se tenha uma impressão de que a história não anda ou até mesmo que tal conto é muito parecido com outro conto já lido na mesma edição.

Dagon é um dos preferidos, é o menor conto da edição e abre a edição nos mostrando já o estilo de escrita do autor. As descrições do ambiente em que o personagem se encontra são tão críveis que parece que você realmente está junto com o protagonista

A Cidade Sem Nome, não é um dos meus favoritos, mas é perceptível o horror cósmico do Lovecraft ganhando forma

Herbet West: Reanimator no começo não parece com os contos do Lovecraft, mas no decorrer da história, o conto ganha um tons tão nojentos e algumas descrições causam repulsa. Gostei bastante, principalmente pela sensação de nojo e repulsa que o conto traz. Impossível ler e não lembrar de Frankenstein.

O Depoimento de Randolph Carter é genial, simplesmente porque mesmo não mostrando a entidade, é possível sentir o medo e terror dos personagens sobre as coisas que a gente não consegue descrever

O Cão de Caça era o conto que eu tava com um pouco de curiosidade justamente por saber que ele era bastante inspirado em Poe, não sei porquê, mas não curti muito.

O Chamado de Cthulhu era o que eu mais esperava, justamente porque tanto a história quanto o monstro são os mais famosos da literatura lovecraftiana. O começo da história é um pouco confuso, mas do meio por fim, se torna uma história de proporções extraordinárias. Meu preferido

Nas Montanhas da Loucura, é o mais aclamado principalmente por juntar o terror cósmico com a ficção cientifica. Estava ansioso pela leitura, mas a minha experiência é o contrário da anterior. O conto começa muito promissor e muito bom, mas o fato dele ser enorme (são mais de 100 páginas) e ser muito descritivo (descrição essa que no começo enriquece bastante a história, mas com o passar das páginas começa a ficar confusa e deixar a leitura cansativa). Tenho vontade de relê-lo talvez eu mude de ideia.

A Sombra Vinda do Tempo é o ultimo e eu acho incrível. Queria que fosse adaptado pra um filme. Lovecraft nos traz viagem no tempo de uma forma que eu nunca tinha visto. Outro preferido.

Então meu top contos fica:

1 - O Chamado de Cthulhu
2 - A Sombra Vinda do Tempo
3 - O Depoimento de Randolph Carter
4 - Herbet West: Reanimator
5 - Dagon
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Anderson Rodrigues 28/04/2024

Dá para entender a relevância e quem não gosta da obra
Maioria já sabe, resumido, contos bons imersão incrível, mas as vezes acho que se perde sendo prolixo. Criatividade foda para criar monstros. O racismo e a xenofobia é evidente e incomoda a leitura. Se for querer ler recomendo antes pelo menos pegar alguma edição de um conto separado.
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Ari_Nay 06/01/2019

H.P. Lovecraft edição medo clássico Dark side books
Apesar de ter um ou dois contos que eu não tenha amado de todo, achei o livro muito interessante...Gostei bastante da forma como foi escrito, e a edição eu achei perfeita, amei conhecer Lovecraft através da Dark Side, comecei com uma boa opinião.
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Doug 26/12/2018

Hégira do terror cósmico
Este livro traz a essência do que tornou Lovecraft um dos autores de terror mais referenciados no mundo todo. Os principais contos estão aí, inclusive o famoso "O chamado de Cthulhu".
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Gisele296 29/03/2020

Meus medos se relacionavam mais ao passado que ao futuro.
Lovecraft não é para qualquer leitor..
Ao ler Lovecraft sua mente é desafiada a imaginar um mundo com criaturas capazes de lhe tirar o sono, criaturas que nem todas as mentes são capazes de lhes dar vida.
Criaturas essas que, eu diria, chegam a ser psicodélicas, que são capazes de se embrenhar nos confins mais profundos da sua mente e lhe proporcionar os mais diversos pesadelos.
Ao ler Lovecraft também podemos perceber que sua escrita não é apenas simples contos de terror, com uma escrita um tanto que complicada, você poderá sentir a necessidade de um dicionário. Não é à toa que o autor tem fama de usar e abusar dos adjetivos, o que, deixe-me deixar claro, não é algo ruim.
Lovecraft, além de tudo, ainda consegue ligar o mundo de seres inimagináveis com a realidade, com fatos históricos, científicos e ainda da biologia.(Esse é mais um dos fatos que me encantam na sua escrita)
Enfim, é um ótimo livro, de um autor clássico, um livro com uma estética maravilhosa (como sempre Darkside não desaponta), e que não é todo mundo que vai ler, entender e gostar.
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Cozzolindo 05/04/2020

Um monstro chamado Lovecraft
Muitos devem conhecer a história de Lovecraft, como suas obras influenciam até hoje as mais variadas formas de entretenimento e só posso dizer que ele merece ainda mais.
Considero ele um dos mestres do terror e essa edição da darkside é excelente pois nela contém alguns dos contos mais famosos dele como: Dagon, chamado de Cthulhu e montanhas da loucura, além de outros contos primorosos.
Darkside está de parabéns pela edição, conseguiu reunir bons contos e curiosidades para os veteranos e contos fáceis e introdutórios ao horror cósmico para os novatos. Se você gosta de terror, vale a pena dar uma chance pro H.P. Lovecraft, pois o cara é um monstro no assunto.
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Bruna Jéssika 12/04/2020

Essencial mas ainda não é o melhor
Entendo a importância histórica de Lovecraft para a literatura do horror. Recebendo influência de referências como Alan Poe e criando um novo cenário para o horror dentro de um novo significado para o lugar da humanidade no seu universo. Tudo isso nos abre um cenário sem precedentes.

O que pega é a escrita racista de Lovecraft que mesmo levando em consideração o contexto histórico e todas as informações levantadas por biógrafos do escritor ainda são muito difíceis de tolerar.
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niphredil 21/04/2020

Lovecraft foi um autor que eu comecei a ler no final do ano passado e me apaixonei de cara. O hype sobre o autor e suas obras ainda segue dentro de mim, então amei toda essa edição. Apesar de ter alguns contos que eu já havia lido antes, li novamente pois brabos demais. Espero ler mais contos dele esse ano ainda.
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Inaldo 26/04/2020

Agonizante,
Histórias que irão te prender de forma agonizante, querendo saber o por que de tudo!
Confesso que em alguns contos sentir um frio intenso e nauseante na barriga!
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Daironne 03/05/2020

Impressões sobre a leitura de H. P. Lovecraft: Volume I
Coletânea de contos do gênio do horror H. P. Lovecraft.

De início, acompanhamos o insano encontro de um marinheiro à deriva. No segundo conto, visitamos uma antiga cidade perdida no deserto. No próximo, excêntricos experimentos com um soro capaz de reanimar tecido morto. Segue-se ao estranho depoimento de Randolph Carter. Em seguida, acompanhamos a desventura de dois amigos afeitos ao ocultismo. Temos então a investigação sobre um antigo culto, uma expedição a Antártida e o curioso caso de amnésia de de um acadêmico. Por fim, a breve estória de um antigo livro proibido.

Imensamente imersiva, a leitura conduz um aumento de tensão progressivo, deixando o leitor perplexo com a natureza (ou não) do apresentado. A edição Darkside mantém o padrão de excelência, com ótimos material, arte e textos acessórios. O tipo de obra bonita e durável, decorativa de estantes. Os contos, no entanto, não são os melhores do autor. Montanhas da Loucura é o que menos gosto e as vezes chega a ser maçante, embora a conclusão seja recompensadora.

Edição obrigatória na estante de fãs de Lovecraft. Aguardo ansiosamente o Volume II.
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Eduardo 09/05/2018

Criativo, porém um pouco cansativo
É inegável a imaginação de H. P. Lovecraft, criando monstros terríveis como Cthulhu, Dagon e Shoggoth, ou desenvolvendo narrativas de terror cósmico como nos contos "Nas montanhas da loucura" e "A sombra vinda do tempo". O escritor de Providence tem inspirado a cultura pop em videogames, desenhos animados, filmes e músicas. Todavia, o uso excessivo e a repetição de adjetivos torna a leitura bem cansativa em determinadas passagens. De qualquer forma, vale a pena conferir a obra do autor que inspirou o filme "Alien" e algumas músicas do Metallica.
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