A Garota Alemã

A Garota Alemã Armando Lucas Correa




Resenhas - A garota alemã


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Mi Rubin 12/02/2024

Mais um livro que nos faz questionar como foi possível falharmos assim como humanidade.

Como foi possível países, simplesmente, virarem às costas para os refugiados. Fechando os olhos e lavando às mãos perante tanta crueldade e vindo ANOS DEPOIS pedir desculpas aos descentes que restaram das famílias que foram rejeitas, como se fosse algo corriqueiro e normal.

Mas, que por outro lado, deixa claro como os povos nativos estavam desperados de medo tbm, de perderem suas vidas para os refugiados.

Tudo tão complicado e difícil de ler.
Porém, recomendo muito!
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paula1033 10/02/2024

Simplesmente meu novo livro favorito.
Este é um daqueles livros que você pensa "como que eu não li isso antes".

A história é narrada por Hannah, uma garota judia que vive o período de expansão da ideologia nazista em seu país, a Alemanha. Ela então, junto com a sua família, se veem forçados fugir. Eles se juntam a embarcação St.Louis, com 937 passageiros para Cuba, um país que supostamente estava aceitando os judeus que tiverem o visto. E também é narrada no futuro, por sua neta Anna, que vive em Nova York, e mediante a morte de seu pai (sobrinho de Hannah) no ataque às Torres Gêmeas, ela fica curiosa para saber mais sobre suas ancestralidades.

O enredo flutua entre a narração de Anna no presente e a de Hannah no passado, até as duas se encontrarem na mesma linha do tempo. Mas até aí acontece muiita coisa, o livro conta a história da família da Rosenthal.

Essa obra é muito sensível. Mostra como a humanidade de fato é, mostra que a família fugiu da Alemanha nazista, que os julgavam a partir de sua aparência "impura", para anos depois sofrerem com o socialismo cubano, que julgavam pessoas que seguiam determinadas religiões. Mostra como o passado sempre se repete, seja nas tragédias, ou em como uma neta se apaixonou pela primeira vez que nem uma vez sua avó também passou pela mesma sensação. Fala sobre a perda de identidade, que a mãe de Hannah tentou tanto apagar a identidade judia de seu filho mais novo, Gustav, para poupá-lo dos sofrimentos que ela passou, para depois a sociedade embutir nele valores iguais a aqueles que ela tanto abominava, ela o deixou crescer livre, para depois ele ser escravo de uma ideologia. Fala sobre esperança, amor, família, luto, tradição, falta de humanidade, egoísmo, e, principalmente de aprender com nosso passado e deixar as gerações futuras com uma reliadade mais empatica.

É realmente uma pena que esse livro não seja tão famoso.
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Daiana.Klauck 05/02/2024

Pobre Hanna
A história conta um pouco sobre a vida de Hanna, a "garota alemã", que na verdade é judia, e teve que fugir com a sua família dos horrores da segunda guerra.
Ao longo da história, a gente percebe que apesar de conseguir ficar longe da Alemanha nazista, os traumas da guerra atingem a todos, em diversos níveis. Perdendo entes queridos, perdendo o seu lar, perdendo até mesmo a esperança de pertencimento a algum lugar, a alguma pátria.
Os capítulos se intercalam com a história de Anna, sobrinha-neta da sobrevivente Hanna.
Sinceramente, as passagens de Hanna são um deleite, mas nos capítulos que tem Anna como protagonista, a história fica meio chata e arrastada, principalmente nas passagens de NY. Mesmo ela tendo somente 12 anos, achei ela infantil demais. Mas as passagens dela em Cuba já são mais legais.
Super recomendo a leitura, principalmente para quem gosta de ter uma visão diferente de eventos históricos.
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Ali 02/02/2024

Gostei bastante!
Gostei muito, e gostei mais ainda em saber que o livro mesmo sendo uma ficção ele tem como palco um momento real da história. O livro vai narrar judeus tentando fugir da Alemanha nazista por um navio que iria para Cuba. Mas muitas coisas acontecem. O livro vai alternar entre passado e presente através da narrativa de 2 pessoas. Gostei bastante, porém achei que em alguns momentos o livro acabou um pouco lento.
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Bia 29/01/2024

Uma história emocionante.
É triste pensar o quanto pessoas sofreram durante a Segunda Guerra Mundial, e ainda sofrem hoje por outras guerras. Esse livro serve como uma reflexão, é um história de coisas que aconteceram e não devem ser esquecidas, e sim lembradas para não serem repetidas. Mas como podemos ver nos dias de hoje, infelizmente muitos países estão a passos de criar guerra entre si.

Durante a leitura, eu só queria que eles tivessem um final feliz, mas esqueci que isso não é ficção, e sim realidade. Imaginar como eles sofreram, me fez sentir mal.

As pessoas tem que aprender, que somos todos diferentes, na nossa forma de pensar, religião e raça. E que não se deve ferir, machucar e matar o próximo, simplesmente por conta dos nossos preconceitos.

Todos deveriam ler livros como esse, acho que só assim a humanidade aprenderá.
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Lunghi 28/01/2024

Passado X futuro
As histórias que abordam mais de 1 linha do tempo me deixam muito confusa, o que me faz demorar muito a "gostar" da história.
Essa não foi diferente, mas por se tratar de uma história que envolve sobreviventes da 2° Guerra, me "forcei" focar na leitura, e posso dizer que não me arrependi.

A raiva que senti da mãe da Hanna, angústia que sentia com as situações em que a Hanna era deixada de lado, era indescritível.
E quando comecei a perceber que a vida da Anna estava tomando esse caminho, já estava ficando com mais raiva.. até que as coisas começaram a mudar.
Mesmo com todos esses sentimentos, adorei essa leitura.
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SocorroBaptista 20/01/2024

Um belo romance histórico que intercala a vida de duas garotas de duas gerações distintas da mesma família, uma narrativa que começa antes do início da segunda guerra e perpassa por 75 anos, sempre mostrando o ponto de vista de uma das duas jovens, com suas percepções de mundo e suas buscas por compreender as realidades em que se inserem. Muito bom, embora com algumas passagens muito dolorosas.
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Padfoot mood 19/01/2024

Chorei muito.
Minha nota final é 4.7 estrelas, já que no início não me prendeu tanto. Não muito tempo depois do início, veio aquela sensação boa de sempre querer mais um capítulo. E assim, eu consumi toda a história rapidamente, me deliciando com cada página. Quando chegou ao final, muitas lágrimas foram derramadas, e eu fiquei em uma situação deplorável de tanto chorar. É um livro que vale a pena cada segundo, minuto, hora e dia. St. Luis vai virar minha nova obsessão e certamente irei me lembrar desta história para o resto da vida. A Nota da autora é um ponto que melhorou ainda mais a experiência para mim, e que mostra vários detalhes importantes. Nem sabia como me sentir ao ler as páginas. Não fiz comentários sobre a leitura, já que ou estava chorando muito, ou surtando muito, ou simplesmente achei melhor para que as pessoas lessem por si próprias. Com certeza esse é um dos 10 melhores que já li em minha vida. Ah, e ser baseado em fatos reais me parte o coração. Que dor sinto... Bom, a família, infelizmente rodeada de tragédias finalmente pode ter um final feliz com uma herdeira que está no coração de Hannah ou melhor, Minha Ana com R.
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Dai Solyom 18/01/2024

Atrocidades de um passado não tão distante
Essa é a primeira vez que ouço falar de St. Louis.

Eu nunca havia pensado no que poderia ter acontecido com os outros judeus que não foram capturados e mortos durante o nazismo alemão, e saber um pedaço da história dos refugiados abriu essa janela.

O livro é magistral, capítulos curtos e concisos, além de transmitir uma emoção real em diversos arcos.

A forma relatada que diversos países negaram asilo político para esses refugiados (aliás acontece até hoje) mostra que não apenas os nazistas foram cruéis executores, mas também os Chefes de Estado de tantas outras Nações condenaram cidadãos inocentes a morte.

O arco de Hanna é lindo e devastador.

Até quando existirá em pleno século XXI essa intolerância religiosa? Étnica? Cultural?

Não importa seu sexo, a cor da sua pele, sua crença ou qualquer coisa que outra pessoa queira classificar, somos todos iguais, todos humanos (alguns nem tanto).

Me dói saber que a história é um círculo perfeito, que mais cedo ou mais tarde sempre se repete.
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Daniela 03/01/2024

Impactante
Fiquei pensando no que escrever sobre esse livro.
Tantas coisas que vem à mente depois desse livro tão impactante.
Já li alguns livros das vítimas da guerra, mas ainda não tinha lido sobre os refugiados da guerra.
O livro retrata o descaso do mundo com essas pessoas que perderam tudo por conta da guerra e tentam encontrar um país que os aceitam. A maioria desses países recusa eles.
O país que os acolhe, tem preconceito com sua origem, religião e tudo é motivo para serem perseguidos. Eles não tem paz, vivem com medo.
A leitura é linda, gostosa, escrita impecável.
E principalmente real. Em 2024 ainda existem pessoas fugindo da guerra e procuram paz.
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ma.ri_ 15/12/2023

De arrepiar
A leitura dessa obra é super leve e objetiva.
Eu achei incrível a maneira que o autor intercala os capítulos da Anna e da Hannah(sem dizer, o quanto a relação entre as duas se encaixa perfeitamente).
O autor trabalhou muito bem na questão dos sentimentos da Hannah, pelo motivo de que, desde o início da história os acontecimentos não eram favoráveis para os Rosenthal. Pela primeira vez, um enredo consegue me emocionar (questão do pai da Hannah, pela a mãe da Hannah, pelo Leo e principalmente pelo testemunho da Hannah no seu desfecho) desse jeito.
Algo que me chamou atenção, e está até mencionado nas notas do autor, foi a tragédia do St. Louis, que não é tão documentada e estudada nas escolas ( um completo ABSURDO).
Esse acontecimento causou muitas fragmentações de familiares e mesmo assim, não é valorizado da forma que deveria.
Resumindo, o livro ao mesmo tempo que é fofo, ele é triste e pode mexer com o emocional.
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Bruna.Ciesielski 12/12/2023

Hannah / Anna
As histórias da Segunda Guerra Mundial sempre me emocionam. Impossível acreditar que tal atrocidade aconteceu. Famílias sempre perseguidas, enganadas, diminuídas por conta de uma ideologia.

Em 1939 a família de Hannah precisou sair de Berlim e a bordo do St. Loius depositaram suas esperanças e boa parte de suas economias em um recomeço em Cuba. Mas a maldade é tão grande que para 937 pessoas o sonho se tornou um pesadelo: famílias separadas, sonhos ceifados.

Em 2014, prestes a completar 12 anos, Anna recebe uma carta com fotografias e seus antepassados e com o apoio da mãe, viaja ao passado para conhecer a história de sua família e sua origem.

Pra quem curte literatura do gênero, recomendo esta obra! Muito bem escrito, com detalhes ricos, me senti vivendo cada cena e compartilhando os sentimentos de Hannah.

Dezembro/2023
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Aline 25/11/2023

Tocante
Quanto mais leio histórias inspiradas pelo período do nazismo, mais me dói o coração ao enfrentar a realidade de que isso realmente aconteceu em um passado não tão distante.
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Luciana Maria 20/11/2023

Suave
Suave porque vou ficar com a parte do navio onde Hannah foi feliz. Boa leitura, fluída. Tendo a Segunda Guerra como plano de fundo não poderia ser uma história leve. Foi triste a vida de Hannah, mas ela apesar de tudo soube dar um significado e viver, dentro de todo o contexto de sua família. Me emocionei com o fim. Leia a nota do autor e tudo o que vem depois.
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Gustavim Barros 18/11/2023

O livro é bom, mas não é muito o meu estilo de leitura. A história é bonita apesar de triste. Mas achei um pouco monótono.
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