Resenhas - A garota alemã

Monithex 28/02/2021

A garota alemã
Simplesmente de arrepiar!
Hannah e Anna, épocas diferentes, histórias que se cruzam.
É simplesmente encantador a narração de Hannah, uma garotinha geniosa e inteligente. A gente consegue enxerga-la correndo pelas ruas de Berlim, ao convés de St Louis e deseja vê-la amadurecer e viver sua história com Léo.
E tudo que acontece com Léo, é de partir o coração. O final é simplesmente encantador e de arrepiar. Aquece o coração o encontro das duas, e como Hannah se sente realizada através de Anna.
Só ficou meu desejo de que Hannah enfim encontrasse em vida sua felicidade.
Prepare-se para fortes emoções!

Mi Rubin 12/02/2024

Mais um livro que nos faz questionar como foi possível falharmos assim como humanidade.

Como foi possível países, simplesmente, virarem às costas para os refugiados. Fechando os olhos e lavando às mãos perante tanta crueldade e vindo ANOS DEPOIS pedir desculpas aos descentes que restaram das famílias que foram rejeitas, como se fosse algo corriqueiro e normal.

Mas, que por outro lado, deixa claro como os povos nativos estavam desperados de medo tbm, de perderem suas vidas para os refugiados.

Tudo tão complicado e difícil de ler.
Porém, recomendo muito!

Jaque @blogmalucadoslivros 07/05/2021

Inesquecível
A garota alemã foi meu segundo contato com a escrita do autor Armando Lucas Correa, e mais uma vez fui surpreendida por uma trama impactante com a segunda guerra de pano de fundo.

A PREMISSA:
1939. A segunda guerra mundial teve início e começou a mudar a vida de todos na Alemanha e no mundo, mas principalmente dos judeus. Hannah tinha uma vida normal para uma criança de onze anos, ela adorava brincar com seu amigo Leo Martin até que com o andamento da guerra, a família de Hannah se vê forçada a fugir do país para sobreviver.

O transatlântico St. Louis com destino á Cuba, é a única oportunidade que a família de Hannah, Leo e mais 936 refugiados têm para fugir dos horrores da guerra. Mas em um conflito militar tudo é incerto e todos naquele navio ainda serão obrigados a tomar decisões trágicas para sobreviver.

Em 2014 Anna Rosen, de repente recebe uma carta de sua tia-avó Hannah. A vida de Anna também nunca foi fácil, mas com essa carta ela e sua mãe decidem partir para Cuba, afim de descobrir mais sobre o passado da família.

O QUE EU ACHEI:
A garota alemã é um livro baseado em fatos reais, daqueles que nos marcam pra vida toda. Uma obra com um contexto histórico riquíssimo, em que fica nítido todo o trabalho de pesquisa que o autor teve para entregar essa história que sem dúvidas já se tornou uma das melhores que li este ano.

É uma trama impactante, mas escrita com muita sensibilidade, que me arrancou algumas lágrimas. Na verdade, sempre me emociono com tramas que abordam a segunda guerra e a escrita do autor me deixa ainda mais emocionada e até revoltada com tudo, mas isso é necessário em obras assim.

"O bom da música, como ele sempre diz, é que você pode levá-la junto a você, na sua cabeça. Ninguém pode rouba-lá."

A garota alemã é sem dúvidas uma leitura que todo mundo deveria fazer. Um livro simplesmente inesquecível.

site: https://www.instagram.com/p/CObUkDrDw-G/

CPF1964 30/07/2021

Opinião
Segundo livro que leio deste autor.

Simplesmente maravilhoso.

Romance histórico.

Como a estupidez humana (guerra) pode destruir a vida de uma mesma família por diversas gerações.

Segunda Guerra, Revolução Cubana e Torres Gêmeas.

Setembro, Setembro......

Melhor livro que li este ano.

A leitura valeu cada segundo.

Lilosinskas 17/08/2021

Que livro, meus amigos!

A Garota Alemã combina com perfeição a história do navio com judeus expulsos da Alemanha em tempos de pré guerra e fatos da atualidade.

Sofremos e vimos, pelos olhos de garotas de 12 anos as confusões e questionamentos sobre a guerra e os "impuros" judeus.

Além disso, conhecemos Cuba e o Caribe sem a romantização dos resorts, visão extremamente importante, ao meu ver.

Um livro de leitura NECESSÁRIA para que a história não seja esquecida e repetida.

Até a metade do livro, ele parece um pouco lento, mas são todas passagens que vão se mostrando importantes e nenhuma ponta foca solta.

Minha recomendação é não ver as páginas finais antes de ler toda a história, as últimas 10 páginas me emocionaram de verdade (nunca chorei com nenhum livro!). Leiam os agradecimentos, inclusive!

bookslynne 16/11/2020

Livro maravilhoso ?
Hannah e sua família se refugiam de Berlim no transatlântico St. Louis em 1939, o que era pra ser uma viagem de salvação pode se transformar num pesadelo.

Em 2014, Anna recebe um envelope da sua tia-avó Hannah, o conteúdo deste faz com que ela e sua mãe façam uma viagem para descobrir a verdade sobre sua família.

BArbara 20/04/2022

me destruiu...
sempre estaremos em dívida com os 907 passageiros do St. Louis que viveram o inferno em 1939, que foram obrigados a deixar seus lares e migrar para outros países, que também os negaram. não consigo descrever o que foi essa leitura, um nó na garganta do começo ao fim.

Khaolinha 29/12/2022

O livro tem um ótimo início.

O melhor personagem desse livro com certeza é o Leo.

Ouvi o audiobook e acho que a narração da Hannah contribuiu pra eu ir desgostando dessa personagem, enquanto ela era criança foi ok, mas conforme foi crescendo desapego é um eufemismo para como eu me sentia.
O começo, eles tendo que deixar tudo e fugir da Alemanha, tudo o que envolve esse processo de fuga é bastante interessante, mas depois que ela fica com a mãe (aquela mãe) em Cuba a história me perde. Sei que cada um lida com traumas de maneira distinta, mas pra mim pareceu que elas adotaram um deslocamento da realidade/da sociedade tão grande e por tanto tempo - o resto da vida - que ficou muito difícil de digerir, pessoas que fugiram para salvar sua vida, os seus e terceiros, porque tinha a família do Leo, amigo da Hannah, se tornam pessoas apáticas, entregues, que não se importam com nada, que não possuem um único sonho de vida e vivem ou moribundamente, ou uma vida de tanto faz, nada importa o suficiente pra você lutar por aquilo, um espírito que quando não é pesado, rancoroso é indiferente - está aí, achei a palavra: INDIFERENÇA.
Pra mim foi bem brochante sair da luta pela sobrevivência (do começo da história) para a indiferença (que se tornou o caminho do livro).
A postura da família em Cuba realmente deu no meu saco. Exilados sim, mas ricos, tendo condição de sair do país e que ficam se lamuriando e praguejando o lugar que os recebeu cansa, não me admira o rumo que toma o irmão que embora não nascido ali, mas um cubano.

Por outro lado eu gostei muito da Ana (inclusive a narração) toda vez que o livro ia para a história dela me pegava demais. Gostaria que tivesse muito mais da Ana.

E por fim se tem uma coisa que foi constante ao longo de toda a história é que nem todas as mulheres ficam bem no papel de mãe, aqui você tem um bingo de como ser uma mãe de merda.

Tâmise Pereira 11/03/2022

História verídica.
O livro é incrível e saber que é baseado em fatos o deixa ainda mais surreal. É angustiante ver uma família passar por tantos momentos históricos e tragédias.
Uma viagem no tempo que te leva a fuga dos judeus da Alemanha antes da 2° guerra, passa pela tomada militar de cuba e ainda pelo atentado as torres gêmeas.
Vale muito a pena a leitura.

Hadassa 05/05/2020

Esse livro me emocionou do início ao fim.

"No final, sei que, por mais que eu me lave, queime minha pele, corte meu cabelo, arranque meus olhos, fique surda, me vista ou fale de forma diferente ou adote um nome diferente, eles sempre vão me ver como alguém impuro."

"Ninguém nem acha necessário colocar uma máscara para nos ofender. Somos o delito; eles são a razão, o dever, a execução. Os Ogros nos agridem, gritam insultos e nós temos de aguentar calados, silenciosos, mudos, enquanto eles nos expulsam."

"Milhões de homens sem trabalho. Milhões de crianças sem futuro. Salvem o povo alemão!? Eu sou alemã, também. Quem vai me salvar?"

paula1033 10/02/2024

Simplesmente meu novo livro favorito.
Este é um daqueles livros que você pensa "como que eu não li isso antes".

A história é narrada por Hannah, uma garota judia que vive o período de expansão da ideologia nazista em seu país, a Alemanha. Ela então, junto com a sua família, se veem forçados fugir. Eles se juntam a embarcação St.Louis, com 937 passageiros para Cuba, um país que supostamente estava aceitando os judeus que tiverem o visto. E também é narrada no futuro, por sua neta Anna, que vive em Nova York, e mediante a morte de seu pai (sobrinho de Hannah) no ataque às Torres Gêmeas, ela fica curiosa para saber mais sobre suas ancestralidades.

O enredo flutua entre a narração de Anna no presente e a de Hannah no passado, até as duas se encontrarem na mesma linha do tempo. Mas até aí acontece muiita coisa, o livro conta a história da família da Rosenthal.

Essa obra é muito sensível. Mostra como a humanidade de fato é, mostra que a família fugiu da Alemanha nazista, que os julgavam a partir de sua aparência "impura", para anos depois sofrerem com o socialismo cubano, que julgavam pessoas que seguiam determinadas religiões. Mostra como o passado sempre se repete, seja nas tragédias, ou em como uma neta se apaixonou pela primeira vez que nem uma vez sua avó também passou pela mesma sensação. Fala sobre a perda de identidade, que a mãe de Hannah tentou tanto apagar a identidade judia de seu filho mais novo, Gustav, para poupá-lo dos sofrimentos que ela passou, para depois a sociedade embutir nele valores iguais a aqueles que ela tanto abominava, ela o deixou crescer livre, para depois ele ser escravo de uma ideologia. Fala sobre esperança, amor, família, luto, tradição, falta de humanidade, egoísmo, e, principalmente de aprender com nosso passado e deixar as gerações futuras com uma reliadade mais empatica.

É realmente uma pena que esse livro não seja tão famoso.

Adiel.Guimaraes 12/03/2021

Marcante!!!
Uma história que te leva a refletir sobre os relacionamentos humanos e as barreiras que muitas vezes são criadas em forma de ideologias politicas, religiosas etc ocasionando preconceitos, perseguições, violências...
Levando em seu desenvolvimento inúmeros inocentes !!!

Jothamon 14/02/2024

Memórias
Uma história simples, triste e profunda sobre uma família que luta para fugir dos horrores do que está se transformando na 2 Guerra Mundial.
Com relatos pessoais de duas personagens, Hannah e Anna, somos transportados por décadas na visão e vivência de cada uma.
Enquanto aquela procura sobreviver e manter seus sonhos, esta quer descobrir quem ela é. Apesar de uma ter uma história mais cruel que a outra, ambas descrevem suas angústias e sofrimentos, bem como seus desejos e emoções.
Mudança. Ordem. Busca.

Laíssa 01/05/2021

Excelente!!
Como é bom sabermos da história das pessoas durante a segunda guerra, nos faz abrir os olhos para que erros do passado não se repitam!!
Leitura super indicada!

Ana Claudia 28/08/2022

1939 - Hannah Rosenthal é uma menina alemã de 11 anos. Filha de uma família privilegiada em uma Alemanha de 1939, seu pai era tudo em sua vida e sua referência na vida. Sua mãe é uma mulher bonita e bem elegante. Tem um melhor amigo, Léo, com que brincava nos parques.

De repente, sua vida muda completamente quando ela, Léo e sua família são hostilizadas nas ruas e considerados impuros.

Quando a vida de sua família começa a sofrer perdas materiais, o pai decide ir embora da Alemanha fugindo do nazismo no navio St. Louis. O navio vai levar 900 refugiados que vão partir para Cuba.

2014 - Anna Rosen é uma menina descendente de alemão que nasceu em Nova York. Ela mora com sua mãe.

Certo dia, uma correspondência misteriosa chega em sua casa de uma tia avó que Anna não imaginava que existia dizendo que criou se pai. Anna sempre teve vontade de saber o paradeiro de seu pai que foi embora quando a mãe ainda estava grávida dela. Anna decide embarcar para Cuba com sua mãe em busca de encontrar sua tia avó para saber sobre suas origens e sua família.