A Garota Alemã

A Garota Alemã Armando Lucas Correa




Resenhas - A garota alemã


147 encontrados | exibindo 16 a 31
2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 |


Nati Medeiros 06/04/2024

Excelente leitura, com o desenrolar da história ela vai prendendo sua atenção. Apesar de tantos livros e filmes sobre a segunda guerra e o Holocausto, o livro abordou fatos que eu desconhecia, e a forma como foi escrito nos faz "entender" aquele sentimento de impotência e desespero vivido no contexto do Nazismo. História triste, mas tem uma beleza poética por fim
comentários(0)comente



Luciana Maria 20/11/2023

Suave
Suave porque vou ficar com a parte do navio onde Hannah foi feliz. Boa leitura, fluída. Tendo a Segunda Guerra como plano de fundo não poderia ser uma história leve. Foi triste a vida de Hannah, mas ela apesar de tudo soube dar um significado e viver, dentro de todo o contexto de sua família. Me emocionei com o fim. Leia a nota do autor e tudo o que vem depois.
comentários(0)comente



Thais645 02/08/2023

Respeito muitíssimo o fato de ser uma escrita baseada no St. Luis que de fato existiu porem, sendo honesta, não foi um livro que me emocionou. Nos 70% eu já estava CANSADA da história mas continuei pois esperava o grande ápice (principalmente sobre a tal da caixa azul) mas infelizmente não aconteceu.
Correa 26/10/2023minha estante
Ela abre a caixa no final do livro no momento em que se despede da vida




Lívia 10/12/2021

"Nada mais pode nos acontecer, estamos vivendo num estado de terror, numa guerra ainda não declarada; não acho que exista muita coisa pior do que isso."

O livro conta a história de Hannah Rosenthal, e Anna Rosen. Hannah é uma menina de 11 anos que tem uma vida normal e passa a maior parte do tempo como qualquer criança da sua idade, brincando com seus amigos, especialmente Leo Martin, seu melhor amigo. Contudo, no ano de 1939, a Alemanha, seu país de origem, está sofrendo uma grande alteração com a guerra que se inicia, e Hannah precisa fugir. Ela não entende os motivos da sua fuga e de sua família, e claramente não entende porquê é chamada de "impura", no país que sempre considerou seu lar. E assim, embarca em um navio na direção de um país que não tinha ouvido falar, chamado Cuba, o transatlântico St. Louis, que leva 937 refugiados judeus alemães.

Já em 2014, vamos acompanhar a vida de Anna Rosen, uma menina que estava prestes a fazer doze anos e recebe uma carta da sua tia-vó Hannah. Dessa forma, Anna e sua mãe embarcam para Cuba afim de encontrar sua tia e descobrir a história do seu falecido pai, que foi criado por Hannah.

Diante disso, é notório que o livro conta a história de Hannah e Ana, a cada capítulo. Ele também relata os sofrimentos dos judeus na segunda guerra e o que aconteceu aos 900 passageiros do St.Louis. É uma história repleta de injustiças, sofrimentos e pequenas doses de alegria, precisamos conhecer o passado para que ele não se repita, e acolher aqueles que outrora foram vítimas da maior injustiça do mundo.

"O trabalho o libertará, é o que dizem (Arbeit Macht Frei)... Colocaram essa inscrição em alemão na entrada daquele inferno. Um dia, Papa não aguentou mais e se entregou à morte
comentários(0)comente



@diversidadeliteraria 22/07/2020

Titulo: A garota alemã
Autor: Armando L. Correa
Editora: Jangada
Edição: 2017
Genero: Ficção histórica

?
...refugiados judeus fogem da Alemanha nazista... Uma história que precisa ser contada para que nunca se repita.

A Garota alemã, obra escrita pelo autor Armando Correa, também autor de A filha esquecida, constrói mais uma obra com o cenário da segunda guerra mundial, com as problemáticas enfrentadas pelos judeus, toda a questão da perseguição, o desespero, e a falta de esperança no futuro incerto.

Nesta obra, inicialmente temos a Hannah Rosenthal, garotinha judia de 11 anos de idade, que viu a interrupção de sua vida normal com a família em Berlim, por conta do início da guerra, seus pais que antes tinham uma vida confortavel, se viram diante da perda dos bens materiais e não sendo aceitos como eram antes da sociedade, as ruas que anteriormente eram seguras e tranquilas para todos, agora estavam lotadas por soldados nazistas, impondo medo e repressão.

Diante da situação a família de Hannah juntamente com outra família amiga, embarcam no St. Louis, um transatlântico de luxo, que tinha por objetivo o desembarque em Cuba para segurança de todas as famílias judias que nele embarcaram, porém, infelizmente não ocorreu como as famílias esperavam.

O livro foi construído, baseado em uma história real, a narrativa é dividida em duas partes: passado, Berlim, 1939 e presente, Nova York, 2014. No presente temos a Anna Rosen, garotinha de 12 anos de idade, que recebe um envelope enviado por Hannah, que impulsiona a Anna e sua mãe irem até Cuba conhecer a emissora da carta e descobrirem sobre o passado...

A Garota alemã foi tão bem construído como A filha esquecida, ambas as obras têm como pano de fundo a segunda guerra mundial, porém nesse livro nós temos uma visão também sobre a Cuba.

Os personagens foram bem construídos e desenvolvidos na obra, gerando aquele apego afetivo a eles, principalmente pela situação em que estão inseridos. A escrita do Armando Correa é uma das minhas preferidas, pelos embasamentos no qual o autor constrói as suas obras e o detalhamento em que faz a construção dos enredos.
Nasser.Ayek 26/11/2020minha estante
Como ela ficou conhecida como garota alemã




Ana SPV 30/07/2023

Uma história real.
Esse livro nos trás um pouquinho dos anos de 1939 até o ano de 2014. Fala sobre a vida de personagens que sobreviveram à segunda guerra mundial, e os que não sobreviveram.
Fala do importante navio, o transatlântico St. Louis de Hamburgo - Amerika Linie. Que zarpou do porto de Hamburgo com destino a Havana, em cuba. O navio levava a bordo 900 passageiros, a grande maioria composta de refugiados alemães e judeus, e 231 tripulantes. Dois dias depois, outros 37 passageiros embarcaram no porto de Cherbourg.

O livro nos mostra histórias do passado e presente de duas personagens, que são parentes, que aprenderam a lidar com a dor da perda e da rejeição da população.

É um livro triste. Pois ao ler nos colocamos no lugar das pessoas que tiveram e foram obrigadas a abandonar o seu lar, seus trabalhos, heranças, ao qual conquistaram com muita dedicação, e de uma hora para outra, eles perderam tudo.
comentários(0)comente



Rafa @primeiroscapitulos 26/02/2020

Bom
Interessante, a fuga de judeus a Cuba
comentários(0)comente



ma.ri_ 15/12/2023

De arrepiar
A leitura dessa obra é super leve e objetiva.
Eu achei incrível a maneira que o autor intercala os capítulos da Anna e da Hannah(sem dizer, o quanto a relação entre as duas se encaixa perfeitamente).
O autor trabalhou muito bem na questão dos sentimentos da Hannah, pelo motivo de que, desde o início da história os acontecimentos não eram favoráveis para os Rosenthal. Pela primeira vez, um enredo consegue me emocionar (questão do pai da Hannah, pela a mãe da Hannah, pelo Leo e principalmente pelo testemunho da Hannah no seu desfecho) desse jeito.
Algo que me chamou atenção, e está até mencionado nas notas do autor, foi a tragédia do St. Louis, que não é tão documentada e estudada nas escolas ( um completo ABSURDO).
Esse acontecimento causou muitas fragmentações de familiares e mesmo assim, não é valorizado da forma que deveria.
Resumindo, o livro ao mesmo tempo que é fofo, ele é triste e pode mexer com o emocional.
comentários(0)comente



Thay Freitas 02/11/2018

O livro é dividido em capítulos que intercalam entre passado – 1939 e anos posteriores e presente, 2014.

No passado, temos uma narrativa em primeira pessoa sob o ponto de vista de Hannah Rosenthal, que é uma criança de 11 anos, vive em Berlim e desde muito cedo conheceu o sofrimento, crueldade e as limitações de uma Alemanha nazista, comandada por Adolf Hitler - responsável por uma guerra prestes a ser declarada. Em 1939 Hannah conheceu a consequência daquele horror de perto!

Cercada de privilégios por ser filha de professor e de uma mulher bem vista da alta sociedade, tinham uma vida confortável num prédio residencial onde seus pais eram donos. Sua infância fora saudável e harmoniosa na companhia do seu melhor amigo, Léo Martin, que era sua companhia inseparável de brincadeiras, desabafos e aventuras. Mas tudo começa a desmoronar quando Berlim é invadida por nazistas e uma grande caça aos judeus é declarada. Como eram descendentes dessa raça e ainda em meio a todos os conflitos de uma perseguição que fora iniciada sem piedade, seus pais, que antes eram vistos com bons olhos, se veem sem muitas escolhas e obrigados a deixar as pressas o lugar que sempre viveram, deixando para trás tudo que suaram para construir e conquistar.

De antemão Hannah não entende porque precisam deixar o lugar que até então era o seu lar e não entende porque agora são tão desprezados até pelos moradores do seu prédio, que os insultam e os chamam de “impuros”. Ela não entende porque passaram a ser tão desvalorizados, mas começa a entender que Berlim já não os pertence mais e que precisam fugir para tentar sobreviver.

Com a situação se agravando a cada dia, Max, seu pai, com muito esforço e gastando todas as suas economias de anos, luta para conseguir passagens e vistos para que eles possam se juntar a outras centenas de refugiados que se preparam para partir para Cuba. Hannah tem todas essas informações através de Léo, que mesmo com tão pouca idade, é um garoto inteligente, inquieto e observador. Ouve com muita astúcia a conversa dos adultos e consegue os manter informados de coisas que seus pais preferem não dividir. E assim, todos passam a ter seus vistos e passagens para embarcar no St. Louis, o maior transatlântico da história, rumo à libertação.

A partida veio com todas as incertezas. Ali estavam centenas de famílias que adentravam o mar europeu em busca de sobrevivência, indo para um país onde não faziam a menor ideia se seria fácil se adaptar ou das surpresas que poderiam encontrar por lá. Mas diante de todas as adversidades, eles sabiam, naquele momento, que a única coisa que importava era sobreviver.

Pareciam estar vivendo um sonho, a esperança vivia em cada um, a orquestra tocava, as crianças animadas, corriam pelo convés. A cada novo jantar no luxuoso salão, a expectativa se renovava. Mas como imprevistos acontecem, antes de chegar à Cuba e mesmo possuindo as autorizações de desembarque, as mensagens começavam a chegar e não traziam boas novas: Havia tido uma alteração no decreto invalidando a maioria das autorizações, impedindo assim que o navio atracasse. Somente os refugiados que possuíam as autorizações pelo Departamento de Cuba poderiam desembarcar. E isso foi suficiente para mudar a atmosfera do lugar, desestruturando centenas de famílias que possuíam o sonho de se salvar juntos. A sensação era de estar indo de encontro ao próprio calvário, numa enxurrada de despedidas que eles mal poderiam deduzir se seriam as últimas.

Hannah e sua família estavam entre essas famílias que seriam desfeitas e em meio a decisões entristecedoras, viram naquele navio, que antes parecia ser o seu ponto de salvação, o começo de um pesadelo. Naquele ano a pequena Hannah descobria, da forma mais cruel, que a vida não tem nada de mar de rosas.

Por outro lado, no presente, também narrado em primeira pessoa, o livro nos apresenta Anna Rosen, que antes do seu nascimento perdeu seu pai na tragédia de 11 de setembro em Nova York. Depois do ocorrido, sua mãe perdeu a vontade de viver e Anna enfrentava uma luta interior árdua de não deixar a mãe se abater ainda mais pela tristeza da ausência e tampouco deixar-se se contagiar também. Tudo muda quando elas recebem uma carta que uma tia-avó de Anna. E quando elas achavam que estavam sozinhas no mundo e que nunca conheceriam a história da família da menina, partem para Havana-Cuba, para conhecer Hannah, a senhora de 87 anos que tem muito a lhes contar, num encontro de duas gerações que lutam pela paz interior.

Continue lendo em: https://sankasbooks.blogspot.com/2018/11/resenha-garota-alema-armando-lucas.html
comentários(0)comente



Gabriella472 24/07/2023

Maravilhoso
O livro retrata mais uma história da Alemanha nazista, o que eu acho muito legal

Esse livro me fez chorar ?,
o romance no livro é tão bom

Nem sei como descrever o livro,apenas sei que é bom e bom e mais bom

Super recomendo
comentários(0)comente



Rodrigo.Tassini 04/03/2024

A garota alemã
Descreve a infância de uma garota judia desde o inicio do controle do poder pelo nazismo, passando pela fuga de Berlim, o crescimento em Cuba, um país onde não sentiam como seu lar, até o encontro com outra garota que é o futuro dos Rosenthal.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Rodrigo1001 25/11/2018

Uma verdade inconveniente (Sem Spoilers)
Sentimentos conflitantes.

Foi essa a vibe que ficou apos a leitura de "A Garota Alemã", best-seller internacional e livro de estreia do escritor catalão Armando Correa.

Pontuado por capítulos pequenos e frases igualmente pequenas e enxutas, o autor apoia o seu livro sobre um fato real, histórico, envolvendo o transatlântico MS St. Louis, que zarpou de Hamburgo com destino a Havana em 13 de Maio de 1939 levando a bordo 900 passageiros e 231 tripulantes, a grande maioria composta de refugiados judeus fugindo desesperadamente dos tentáculos do nazismo, que pouco tempo depois jogaria o mundo em uma nova guerra mundial.

Dividido em quatro partes, a história é contada por duas personagens principais, em capítulos que intercalam passado e presente. Para além de um enredo magnético, o livro é extremamente relevante e perigosamente atual em tempos de imigração em massa como vemos hoje em dia. Não necessariamente inovadora, a técnica de avançar e retroceder na linha do tempo deu um tempero especial à leitura. Os personagens são razoavelmente bem construídos e a trama nos pega pela agonia, pelo desespero, pela incredulidade e pela incômoda certeza de que aquilo aconteceu, embora nunca, jamais, deveria ter acontecido. A relevância de trazer à tona a história do St. Louis é o ponto alto do livro, a propósito. Eu desconhecia o fato e fiquei feliz em conhecê-lo.

Méritos à parte, faltou um pouco de força à parte ficcional do romance. Um gostinho amargo de Titanic, uma sensação de déjà vu, permaneceram no fundo da mente ao fechar a última página. O livro segue em movimento crescente, o interesse vai aumentando, é uma boa leitura, mas você percebe que ele se arrasta em determinados momentos. Gira em torno de si próprio, como um navio que atraca em portos menores por tempo demais até zarpar e seguir viagem para o destino final. O autor tenta traçar paralelos entre os dois personagens principais, mas suas vozes são tão semelhantes que às vezes é difícil distinguí-las. Além disso, há muitas passagens que simplesmente não acrescentam à história e que poderiam ter sido minimizadas.

O desfecho, embora apropriado, orbitou perigosamente entre o sentimental e o sentimentalista. Felizmente, fechou bem, sendo que as páginas finais foram as mais impactantes pra mim, com fotos reais do navio e de seus tripulantes, novamente causando aquela sensação horrível de inconveniência e vergonha extremas. Um tributo necessário e doloroso.

Enfim, se você gosta de livros sobre a 2ª Guerra Mundial e perseguição a judeus, leia sem pestanejar. No fim das contas, a viagem valerá a pena.

Leva 3 de 5 estrelas.

PS: Típico livro que daria um ótimo filme nas mãos de um diretor competente.
comentários(0)comente



Juh 07/02/2022

Muito Bom
Deixa claro que nem sempre somos livres, as vezes vivemos sob a perspectiva de outras pessoas, alem de que as diferenças sempre foram a forma de excluir certa parte da população, em busca de benefícios e privilégio, esse falso argumento é utilizado e induz a massa favorecida. Achei que o livro iria tratar mais de como estava a mente das pessoas depois do exílio, porem ele trás de maneira bem leve durante a leitura. O livro é muito bom.
comentários(0)comente



Mila Góes 15/08/2020

A garota alemã
A história do St. Louis é uma narrativa nova e me prendeu bastante. Mas o restante do livro achei mto romanceado e um pouco cansativo.
comentários(0)comente



147 encontrados | exibindo 16 a 31
2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR