Lívia 10/12/2021
"Nada mais pode nos acontecer, estamos vivendo num estado de terror, numa guerra ainda não declarada; não acho que exista muita coisa pior do que isso."
O livro conta a história de Hannah Rosenthal, e Anna Rosen. Hannah é uma menina de 11 anos que tem uma vida normal e passa a maior parte do tempo como qualquer criança da sua idade, brincando com seus amigos, especialmente Leo Martin, seu melhor amigo. Contudo, no ano de 1939, a Alemanha, seu país de origem, está sofrendo uma grande alteração com a guerra que se inicia, e Hannah precisa fugir. Ela não entende os motivos da sua fuga e de sua família, e claramente não entende porquê é chamada de "impura", no país que sempre considerou seu lar. E assim, embarca em um navio na direção de um país que não tinha ouvido falar, chamado Cuba, o transatlântico St. Louis, que leva 937 refugiados judeus alemães.
Já em 2014, vamos acompanhar a vida de Anna Rosen, uma menina que estava prestes a fazer doze anos e recebe uma carta da sua tia-vó Hannah. Dessa forma, Anna e sua mãe embarcam para Cuba afim de encontrar sua tia e descobrir a história do seu falecido pai, que foi criado por Hannah.
Diante disso, é notório que o livro conta a história de Hannah e Ana, a cada capítulo. Ele também relata os sofrimentos dos judeus na segunda guerra e o que aconteceu aos 900 passageiros do St.Louis. É uma história repleta de injustiças, sofrimentos e pequenas doses de alegria, precisamos conhecer o passado para que ele não se repita, e acolher aqueles que outrora foram vítimas da maior injustiça do mundo.
"O trabalho o libertará, é o que dizem (Arbeit Macht Frei)... Colocaram essa inscrição em alemão na entrada daquele inferno. Um dia, Papa não aguentou mais e se entregou à morte