O Mau Exemplo de Cameron Post

O Mau Exemplo de Cameron Post Emily M. Danforth




Resenhas -


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dani 21/04/2020

Adorável! É delicioso e doloroso de ler toda a experiência de uma adolescente dos anos 80/90 descobrindo sua homossexualidade e sendo obrigada a não aceitar a si mesma. É um livro cheio de detalhes, as vezes até mesmo desnecessários, mas se faz com isso muito próxima ao personagem da Cameron.
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Maik 24/04/2020

Um calhamaço desnecessário
'O mau exemplo de Cameron Post' era originalmente um conto, e talvez isso explique quase todos os maiores problemas do livro. A história não rende as quase 500 páginas, e muito do livro soa arrastado e desnecessário. O romance só começa pra valer lá pela página 200, e ainda assim nunca vai além de morno. As personagens são todas apáticas e vão simplesmente se deixando levar, não demonstram descontentamento com nada, não proporcionam um momento interessante de embate dentro de tantas páginas. O tema da cura gay, que é algo tão pesado na vida real e poderia render uma narrativa mais densa e contundente, aqui tem quase nenhuma importância. A protagonista parece ter sido mandada apenas para passar umas férias na fazenda. Não existe sofrimento nenhum, não existe conflito. E no final, que depois de muita enrolação se acaba nas pressas em 10 páginas, parece que não resolve simplesmente nada.
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Esther 29/04/2020

Livro/Filme
Olha, o filme só começa depois do meio do livro, se isso te interessar.
Gostei bastante do livro. Gostei de ela escrever bastante sobre a infância da menina.
Não sei se teria tantas meninas lésbicas/bi experimentabdo nos anos 80, em uma cidade pequena e de Montana ainda.
Pode ser que a vida sem internet seja assim mesmo, não sei...
O final está devendo mesmo. Parece que ela cansou de escrever, já que o livro é bem grandinho.
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Pam 04/05/2020

O desenvolvimento de Cameron durante a narrativa é rico e faz você entender cada uma das suas decisões, por mais questionáveis que sejam.
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Lu 05/02/2019

Capsula do Tempo
Sabe quando você senta pra refletir sobre seu passado e simplesmente tem vontade de voltar no tempo e mandar uma mensagem pra prevenir os próprios erros?
Bom, se eu pudesse voltar no tempo, eu daria esse livro para meu eu do passado.
O Mau Exemplo de Cameron Post retrata bem a vida de uma menina de uma cidade pequena que se descobre apaixonada por outras meninas. E você sabe o que dizem, a vida de uma pessoa gay começa depois dos 20 - quando você passa duas décadas tentando entender seus desejos e seus sentimentos. Cameron enfrenta os conflitos de qualquer adolescente ao mesmo em que ela sabe que não é qualquer adolescente que vai se sentir assim - ela é diferente. E ela não tem desejo nenhum de ser normal.
O livro foi um grande aprendizado sobre como os adultos se fecham demais pra entender como o mundo está mudando e como, às vezes, temos que fingir que concordamos com eles antes de amadurecer e encontrar força em famílias que, na verdade, nós que escolhemos: nossos amigos.
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carolina119 18/05/2020

o livro aborda muito religião, e homossexualidade. me senti muito pertubada em alguns momentos, me deu muito gatilho...
apesar de ter feito eu surtar de diversas formas diferentes, é legal e me prendeu desde o começo  (apesar de alguns capítulos ser pura enrolação e não acontecer literalmente nada) o livro é bom mas em compensação o final foi meio??? vi as resenhas por aqui, e já sabia que nao me surpreenderia com o final,porém esperei demais e acabei me decepcionando...
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John87 24/05/2020

Uma pequena boa história para um imenso livro
Antes de tudo quero deixar claro que eu gostei, sim, do livro. Contudo, devo te alertar que é um livro imenso, cheio de detalhes desnecessários - não que eu não goste de uma escrita detalhada, eu amo Tolkien, mas aqui é demasiadamente fora do comum. A história de Cameron é interessante, os personagens são legais e em algumas partes apresentam carisma, mas como um todo, era realmente necessário as 500 páginas?
Se você vai ler por conta do filme, te adianto que a adaptação pulou as duas primeiras partes do livro o que dá umas 200/300 páginas (o que, pensando bem, o próprio livro poderia excluir também sem muitos problemas).
Se você não curte capítulos muito longos, como eu, então vai sofrer com Cameron, mas é um bom livro, vale a pena tirar algumas horas do dia para lê-lo, e a protagonista é sem sombra de dúvidas sensacional, mesmo que aparente um pouco apática na maior parte da leitura.
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Emilly 24/05/2020

O descobrimento do eu
Cameron não sabe quem ela é. Essa é uma jornada de descobrimento e indignações, de compreender desejos e pessoas.
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Liachristo 04/07/2018

Forte e tocante!
Quando recebi esse livro, não tinha a menor ideia do que esperar, já que nunca tinha lido nada da autora. O livro tem uma temática LGBT, algo que não tenho o costume de ler, mas a escrita da autora é fluida e acabou por me envolver.

Cameron é mais uma jovem como tantas outras por esse mundo afora que precisa se entender e se aceitar, para assim ter uma vida melhor. Suas inseguranças quanto a sua sexualidade é algo latente neste livro, e acompanhar todas as angústias, tristezas e falta de compreensão que a acompanham foi muito intenso e por muitas vezes doloroso.

O romance é dividido em três linhas de tempo, começando com a Cameron Post aos 12 anos morando em Montana, com seus pais e sua avó e tendo uma melhor amiga, a Irene. É o começo do verão, onde ela está descobrindo coisas sobre sua própria sexualidade que a fazem se sentir estranha, e que a faz perceber, não ser igual a outras meninas de sua idade e até este momento não vê nenhum problema com isto. As outras duas linhas de tempo vai nos mostrando seu amadurecimento, a perda de seus pais, os anos difíceis com sua tia e a parte que mais me incomodou, sua internação num centro de conversão, onde ela passará por fortes experiências.

Para ler a resenha completa, visite o Instagram do Doces Letras.

site: https://www.instagram.com/docesletras
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toguedes 17/06/2020

Eu tenho mil coisas para reclamar, mas...
Eu realmente posso listar uma infinidade de coisas que poderia reclamar sobre esse livro, principalmente pela falta de final diante ao enredo apresentado.

Porém, esse livro têm duas histórias e enquanto eu estava focado em todo o processo de "cura gay" e como a protagonista venceria aquilo, percebi que a autora queria passar outra mensagem: tanto importa o resultado que aconteceria com ela, isso não vai ser de fato relevante para mudar o que ela sente.

O que a autoria quis mostrar são os problemas que a personagem têm diante suas reais dores (estas, que deveriam ser tratados com mais importância e foram completamente esquecidas por todos em sua volta).

Por isso, entendo a lentidão da história, o maior estudo de personagem, os três atos e um final vazio, mas com muito significado.

Um livro que te faz pensar, sentir raiva de certos absursos que homossexuais tiveram que passar durante sua adolescência, além de uma escrita fantástica.
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Annie Braz 20/04/2024

É um bom livro, gostei como por ser mais um livro de como foi se descobrir ao invés de ser um romance ( nada contra ). Em alguns momentos eu dei uma leve desanimada mas do meio para o final o pique voltou.
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Ketly 18/06/2020

55% feat o resto
No começo temos o romance de Irene e Cameron, depois o acidente que levou os pais dela. É ai que tudo muda. E essa mudança é uma das melhores, porque a Cameron começa a se descobrir mais até meados dos 55%. É como se antes dos 55% se tratasse de descoberta e romance, e o restante fosse abuso psicológico e religioso e amizade.

Eu estava mesmo esperando um final diferente, mas o que teve foi bom... porém eu queria que fosse melhor.

Somente três estrelas porque, embora o livro tenha 400 e poucas páginas, poderia muito bem ter 350, por aí. Muitas informações desnecessárias e cansativas, principalmente dos 45% (o resto). Não vou mentir, pulei certos parágrafos e páginas, sim. Foi uma tortura pra mim ver a forma cristã de "curar os gays". O que é bem estranho se vocês forem parar para pensar no conceito de colocarem duas lésbicas ou dois gays para dormirem no mesmo quarto. Afinal, o que eles achavam que iria acontecer?

Ps: só vou fingir que no final ela conversou com a *****, ela admitiu que nunca escreveu a carta e elas se acertaram, fugindo pelo mundo para serem felizes em paz, longe de todo mundo.
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Silvana 02/07/2018

Cameron Post não tinha ideia de como ia contar certas coisas para seus pais, por isso a primeira coisa que ela pensa quando descobre que eles faleceram em um acidente de carro, é que não vai precisar ter "A conversa" com eles. Mas logo depois ela sente muita culpa porque com certeza seus pais morreram porque ela estava fazendo coisas muito erradas. No dia que seus pais faleceram ela havia acabado de furtar dois chicletes do supermercado e o pior, ela tinha beijado sua melhor amiga Irene Klauson depois de um desafio. Mas o que começou como um desafio despertou coisas em Cam que ela nunca tinha nem pensado. Culpada pelo o que aconteceu, sua reação é se afastar de Irene, que acaba indo estudar em outra escola e elas praticamente perdem o contato.

Depois disso a vida de Cam muda radicalmente já que sua tia Ruth e sua avô Post vem morar com ela. Sua avó é de boa, mas Ruth é ultraconservadora e decide que Cam vai mudar de igreja e começar a frequentar a Portões da Glória, onde Cam vai participar de um grupo de adolescentes e Cam até ganha uma bíblia voltada para sua idade, onde é claro ela corre pesquisar o assunto homossexualidade e fica ainda mais culpada pelo que aconteceu com Irene. Dois anos depois, no verão antes de Cam começar o ensino médio, ela participa da competição de natação e sua adversária direta é Lindsey Lloyd com quem ela aprende sobre parada gay e outras coisas. Não é tão intenso como foi com Irene, mas a deixa tão culpada quanto, cada vez que ouve o pastor Crawford condenando a "homo-sexo-alidade".

O verão termina, Lindsey vai embora e começa o ensino médio e com ele vem Coley Taylor. Coley veio de uma cidadezinha que não tinha ensino médio e logo que chega chama a atenção de Cam. Mas Coley mal fala com Cam até o dia em que ela e sua mãe começam a frequentar a Portões da Glória. Junto com o namorado perfeito de Coley. Só que isso não impede Cam de se aproximar de Coley e se apaixonar por ela. Mas Cam sabe que é algo só da parte dela, até o dia em que Coley toma a iniciativa e as coisas vão um pouco além do que Cam esperava. Porém Coley se arrepende do que aconteceu e conta tudo para o pastor Crawford, que então junto com sua tia Ruth decidem que está na hora de consertar Cam e ela vai parar em um centro de conversão, Promessa de Deus, que é uma espécie de escola cristã e centro de cura para adolescentes que estão se deixando levar pelo pecado, como é o caso de Cam.

“Mesmo que nunca tivessem me dito especificamente para não beijar uma garota, ninguém precisava fazer isso. Beijos eram coisas entre meninos e meninas: na nossa turma, na TV, nos filmes, no mundo - era assim que funcionava: meninos e meninas.”

Sempre que termino um livro vou até o skoob para anotar como lido e dar minha nota para ele. Mas esse foi bem dificil de dar a nota. Mudei ela umas três vezes até me decidir. Eu gostei muito da história, mas aquele final, não me conformo. Se a autora resolver escrever uma continuação, aumento minha nota, mas se for ficar daquele jeito, aberto como ficou, só posso dar uma nota 3/5. Eu não gosto de finais abertos, mas tolero quando é coerente com o que o autor escreveu até então. Mas da forma como a autora terminou esse livro, ficou não só dúvidas sobre o que aconteceu depois, mas ficou aquela sensação de que a leitura foi a toa, que toda a luta da Cameron foi em vão.

O livro não é um romance romântico, então não espere que a personagem vai se apaixonar, sofrer alguns percalços por ter se apaixonado por alguém do mesmo sexo e tudo terminar bem ou em tragédia para nos acabarmos de chorar no final. O livro não aborda exatamente esse tipo de coisa. Acho que a intenção da autora, que aliás o livro é baseado em suas próprias experiencias, foi mostrar como era ser homossexual naquela época, a culpa que a sociedade colocava contra quem tinha coragem e assumia que não gostava e nem sentia nada pelo sexo oposto. Se você acha que hoje em dia é dificil é porque nasceu depois dos anos 90, onde AIDS e homossexualidade eram quase sinônimos. E é nessa época que é ambientado o livro, que abrange o período entre 1989 até 1993.

Eu tenho 36, caminhando para 37, e lembro bem como eram as coisas. Era raro alguém se assumir por livre e espontânea vontade. Quando acontecia, era da forma como foi com a Cam, ainda não era usada a palavra homofobia, mas acho que as coisas eram ainda piores, principalmente para a pessoa que além de não ser aceita, também não se aceitava pela enorme culpa que vinha junto com o pacote. Além das doenças e do uso de drogas que eram associados a quem tinha coragem e se assumia. Não vou negar que as coisas não aconteciam assim, mas acho que em sua grande parte foi devido ao despreparo e a falta de informações que todos tinham porque como você ia perguntar para alguém sobre algo que você tinha que manter escondido?

A história é narrada em primeira pessoa pela Cam e é impossível não se afeiçoar a personagem. Ela é divertida, sincera, ingênua e infelizmente vive ao lado de pessoas completamente despreparadas para cuidar da situação. E é impossível não sofrer com seu sentimento de culpa. Dá vontade de entrar no livro e falar para ela que seus pais terem morrido não é culpa dela, que nada do que ela tivesse feito influenciaria no que aconteceu. E também dá vontade de dar uns tapas na tia Ruth, já que ela é uma hipócrita de marca maior já que acha que Cam ser homossexual é pecado, mas ela mesma dormir com o namorado antes do casamento está de boa. Vamos ler e obedecer só algumas partes da bíblia.

E falando em bíblia, aquele centro de recuperação é uma piada já que Cam tem mais acesso as drogas quando estava lá dentro do que do lado de fora. E como assim vamos curar uma garota gay deixando ela dormir no mesmo quarto que outra garota gay. É claro que isso ai dar super certo mesmo. E ainda nesse assunto, sou evangélica desde que nasci e desconheço esse Deus apresentado no livro. O Deus que eu amo, me ama de forma incondicional, não se eu fizer só as coisas que os outros acham "certas" e acima de tudo ele me deu o livre arbítrio, a escolha é minha. Por isso nem vou entrar nessa questão. Amor e respeito acima de tudo. Mas enfim, a resenha já está enorme e só antes de terminar quero falar dessa capa que achei linda e que combina perfeitamente com a história. Dito isso fica por sua conta e risco a leitura, se você não se incomoda com finais abertos como eu, vá fundo.

site: https://blogprefacio.blogspot.com/2018/06/resenha-o-mau-exemplo-de-cameron-post.html
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skuser02844 26/06/2020

Não sei bem o que dizer sobre o livro. O início foi meio arrastado mas sem dúvidas a protagonista e sua história são coisas muito bem construídas.
Vi gente achando o final muito vago e insatisfatório mas eu achei perfeito e necessário.
Não é meu livro favorito, mas é um que vou carregar a história comigo com muito carinho.
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May 02/07/2020

Representatividade
O descobrimento da própria verdade, culpa e emoção, é o que essa leitura nos passa, contando a vida da Cameron Post que  é só uma pré adolescente de 12 anos, descobrindo sua sexualidade, quando perde os pais em um acidente. Ela carrega a culpa de estar beijando uma menina um dia antes do acidente, como se fosse um castigo ou algo assim. Quando a guarda dela fica com a tia extremamente religiosa e de mente fechada, as coisas começam a ficar pior, já que a cada ano que passa a Cameron tem mais certeza dos seus sentimentos em relação à outras mulheres. É uma leitura muito emocionante que mostra o desenvolvimento de uma pré adolescente cheia de medos e dúvidas, até ela mais velha, onde é possível enxergar que apesar de ter dificuldade e nenhum apoio, ela tem mais certeza e confiança de quem é, com uma pitada de romance que serve apenas para dar mais contexto a história cheia de preconceito e confronto interno que a personagem enfrenta. Porém, essa é uma leitura que deve ser feita sem expectativas e sem ler a sinopse antes, pois ela entrega um acontecimento que só vai acontecer depois da metade do livro, por isso o leitor fica esperando acontecer a todo momento e isso torna a leitura um pouquinho decepcionante, mas vale super a pena, pois é uma história sobre a famosa cura gay, e ao final do livro é possível enxergar uma personagem muito mais forte e consciente dos seus sentimentos, mesmo passando por momentos ruins e preconceitos vindos da própria família e amigos, além de tudo, somente no final ela enfrenta a culpa que sentia pelo acidente dos pais, e essa sem dúvidas é a mensagem mais bonita de autoconhecimento que já li. Infelizmente a realidade da personagem é a realidade de muitos LGBTQIA+ até hoje, e algumas realidades são ainda piores. Não fechem os olhos para isso. 

O livro ganhou uma adaptação em 2018 que ganhou o prêmio Sundance. Porém, para quem assistiu o filme, mais uma vez, leia o livro sem expectativas, pois o filme foca desde o início nesse acontecimento marcante, enquanto no livro só acontece depois da metade.
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