iza 16/01/2019
"...Jenny chorava ao mesmo tempo que sorria para eles. Afinal, não é todo dia que uma mulher recebe um reino de sonhos."
Por deus, como a Jennifer Merrick é chata e mimada e tão sonhadora que a torna cega e idiota.
ok, ela é forte e não abaixa a cabeça pra home, só pro escroto do pai dela e daquele clã que não suporta ela, mas ela fica nessa de querer ser aceita e blá blá blá que acaba cometendo erros escrotos e falando coisas horríveis e tomando atitudes imaturas por causa disso, dela só gostei de algumas cenas e foi poucas, muito poucas. Aquela cena que ela mata, mesmo sem querer, o cavalo do Royce me subiu um ódio da imprudência dela, mas ok.
Royce é um guerreiro, todo machão, mas ele é um amor, ele acredita na jenny e por isso toma muito no c* mas ele vai evoluindo e ele é muito mais agradável que ela, ela é um pouco insuportável.
*QUOTES*
"ela era uma Merrick, e os Merrick nunca admitiam ter medo de homem algum."
"Ela não sabia o que era ter medo. Ainda não. Porém, quando ele pusesse as mãos nela, ela descobriria o significado do medo. Ela aprenderia a ter medo dele."
"De pé ali, como uma cigana muito furiosa com o cabelo solto formando chamas douradas e seus enormes olhos azuis cheios das lágrimas de ódio que não derramou, ela levantou lentamente a mão... a mão que segurava uma adaga que obviamente havia conseguido tirar da bota nela. E, nesse momento impensável, enquanto segurava a adaga no alto,
pronta para atacá-lo, Royce Westmoreland pensou que ela era a criatura mais magnífica que já havia visto; um anjo selvagem, belo e enfurecido, sedento por vingança, com o peito subindo e descendo de fúria enquanto confrontava corajosamente um inimigo mais forte."
"Nunca ouvira o som do riso de Jenny, nem o vira brilhar nos olhos magníficos da jovem. Sentada em uma pilha de peles exuberantes, rindo para ele, Jennifer Merrick era inesquecível. Ele percebeu isso com a mesma clareza com que percebia que, caso se aproximasse e se sentasse ao lado dela, era bem possível que também a considerasse irresistível."
"— Até as jovens feias têm sonhos, milorde — observou com um sorriso. — Jennifer — disse bruscamente, cheio de remorso e admiração —, você não é feia. Você... — Mais atraído por ela nesse momento, ele a examinou, imaginando o que era atraente na jovem, porém era mais do que simplesmente o rosto ou o corpo que o atraía; Jennifer Merrick tinha uma gentileza radiante que o acalentava, um espírito ardente que o desafiava e um brilho que o atraía para ela com uma força cada vez maior. — Você não é feia."
"— Algumas mulheres não precisam de joias para brilhar. Você é uma delas."
"Com os olhos fechados, os braços ainda em torno do pescoço do conde, a orelha pressionada contra a batida acelerada do coração dele, Jenny flutuava entre a paz total e uma alegria estranha e delirante. Era a segunda vez que ele a fazia sentir coisas maravilhosas, assustadoras e arrebatadoras. Porém, naquele momento, ele a fizera sentir outra coisa: sentir-se necessária, apreciada e desejada, e essas eram as três coisas que ela desejava sentir desde que se entendia por gente."
"Ela foi se dando conta de tudo o que havia se passado entre eles, e ali, na segurança dos braços de Royce, teve uma sacrifício nobre, uma vez que havia encontrado um prazer tão pagão naquilo, algo tão... celestial. Abaixo de seu rosto, sentia o forte batimento rítmico do coração de Royce e engoliu em seco um nó de dor. Ela havia encontrado outra coisa ali, algo proibido e perigoso para ela, um sentimento que não devia nem podia existir. E, apesar de todo o seu medo e culpa pelo que sentiu, tudo o que queria naquele momento era que ele a chamasse de “Jenny” novamente com aquele mesmo tom rouco e carinhoso. Ou que dissesse, com qualquer tom, “eu te amo”."
"— Havia doenças e conflitos no seu reino de sonhos? — interrompeu Royce, surpreso. — Claro! — admitiu Jenny, com um pesaroso sorriso de canto de boca. — Era preciso que houvesse um pouco dos dois, para que eu pudesse correr para o resgate e ganhar a batalha. Essa foi a verdadeira razão para eu ter inventado meu reino. — Você queria ser uma heroína para o seu povo — concluiu Royce, sorrindo para uma motivação que podia prontamente compreender. Ela fez que não com a cabeça, arrancando-lhe o sorriso do rosto com o anseio melancólico que havia em sua voz suave. — Não. Eu só queria ser amada por aqueles que amo; ser vista e não ser considerada imperfeita por aqueles que me conhecem."
"— Você não pode viver a vida tentando provar para o seu clã quem você é. — Eu posso — disse ela, com voz baixa e feroz. — Eu faria qualquer coisa para que me vissem como um membro do clã novamente. Eles são o meu povo; o sangue deles corre nas minhas veias e o meu, nas veias deles. — É melhor esquecer isso — pediu Royce. — Parece que você embarcou em uma busca na qual a vitória é, na melhor das hipóteses, impensável. — Por um momento, nos últimos dias, não foi tão impensável quanto você imagina"
"O simples fato de terem dado um maravilhoso prazer não era motivo para que se sujeitasse a uma vida de conflitos contínuos. Por outro lado, ela era a única mulher que fazia amor com ele , e não com a lenda que ele era. E ela o fazia rir como nenhuma outra mulher já havia feito; tinha coragem, sabedoria e um rosto que enfeitiçava e seduzia. Por fim, mas longe de ser menos importante, era direta e honesta, e isso o desarmava por completo."
"Por mais que tentasse, não conseguiria enviá-la para casa. Ela havia lutado contra ele como uma leoa, mas se rendera como um anjo. Tentou esfaqueá-lo, mas beijou as cicatrizes que lhe causou; o deixara cheio de desejo; tinha um sorriso que iluminava os recônditos mais sombrios de seu coração e uma risada tão contagiante que o fazia sorrir. Também era honesta, e isso ele apreciava, acima de tudo."
"— Por que — murmurou Royce, fitando os olhos inebriantes de Jenny — cada vez que você se rende de boa vontade, como agora, faz com que eu me sinta como um rei conquistado? Mas, quando eu a conquisto contra a sua vontade, faz com que eu me sinta como um mendigo derrotado?"
"— No que estava pensando agora, enquanto olhava pela janela?
— Eu... não estava pensando. — Então, o que estava fazendo? — perguntou, a curiosidade atiçada. Um sorriso pesaroso tocou os lábios convidativos dela. Ela olhou para ele antes de se virar para a janela. — Eu estava... falando com Deus — admitiu. — É um hábito que tenho. Surpreso e ligeiramente divertido, Royce perguntou: — Sério? O que Deus lhe disse?
— Acho — respondeu ela, suavemente — que disse: “De nada”. — Por que diria isso? — provocou Royce. Ao olhar para os olhos dele, Jenny respondeu solenemente: — Por você."
"Naquela manhã, sua vida lhe parecera tão sombria quanto a morte. Naquela noite, sua alegria estava em seus braços. Alguém ou algo — o destino, a sorte ou o Deus de Jenny — havia olhado para ele naquela manhã e contemplado sua angústia. E, por algum motivo, Jenny lhe fora devolvida. De olhos fechados, Royce deu um beijo leve na fronte macia de Jenny. Obrigado! , pensou ele. E poderia jurar que, no coração, ouviu uma voz responder: De nada!"
"Ao levantar a mão em um gesto reconfortante, Jennifer Merrick Westmoreland olhou para o seu povo, e nenhuma daquelas pessoas achou nela falta alguma. Gritaram ainda mais alto quando seu marido a ergueu mais e a aproximou mais de si, e era óbvio para qualquer um que observasse que a duquesa de Claymore era muito amada por todos a quem amava. Jenny chorava ao mesmo tempo que sorria para eles. Afinal, não é todo dia que uma mulher recebe um reino de sonhos."